Satélite de comunicação e defesa brasileiro é aprovado para fabricação
Foram finalizados em dezembro os trabalhos da revisão crítica de projeto do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas (SGDC). Na avaliação foram examinados em detalhes todos os sistemas e subsistemas do artefato brasileiro e verificado se o projeto cumpre os requisitos para a fabricação. O novo satélite será o primeiro a ser 100% controlado por instituições do Brasil.
O SGDC terá 5,8 toneladas, posicionado a uma distância 35.786 km da superfície da Terra. A previsão é de que o satélite seja lançado no segundo semestre de 2016 e terá vida útil superior a 15 anos. Quando estiver em órbita, o artefato terá uma banda de uso exclusivo militar, o que vai garantir segurança total nas transmissões de informações estratégicas do País.
A revisão crítica de projeto foi realizada na cidade de Toulouse, na França, e contou com a participação de especialistas da Telebras, do Ministério da Defesa, do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), da Agência Espacial Brasileira (AEB) e da empresa VISIONA. Compareceram também o Adido de Defesa e Aeronáutico do Brasil na França, Coronel Antônio Ramirez Lorenzo, e militares do Núcleo do Centro de Operações Espaciais Principal (NUCOPE-P), da Força Aérea Brasileira.
“Esta foi a última etapa antes da fabricação do satélite que será de extrema importância para o Ministério da Defesa e para o Brasil. Em 2015, serão construídos os prédios de onde o SGDC vai ser comandado. Um ficará em Brasília, no Sexto Comando Aéreo Regional, e o outro no Rio de Janeiro, na Estação de Rádio da Marinha”, explicou o Comandante do NUCOPE-P, Coronel Hélcio Vieira Junior.
Além de atender à demanda de comunicações estratégicas do Ministério da Defesa, o satélite facilitará a execução do Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), levando comunicação de qualidade às regiões mais afastadas do Brasil, que ainda dependem da construção de rotas de fibra ótica para terem acesso à internet.
O projeto de construção e controle do satélite também prevê transferência de tecnologia, o que dará ao Brasil o domínio desse tipo de conhecimento, que poderá ser disseminado nas mais diversas áreas – em especial, no meio da indústria de defesa.
Assista abaixo ao vídeo da Telebras sobre o funcionamento do Satélite Geoestacionário de Defesa e Comunicações Estratégicas.
Que bom!!! Ficarei aguardando o final do projeto, la por 2048…
Espero que o projeto transcorra bem.
João.filho, apesar de eu entender o que você quis dizer estou com vontade de ser chato, é possível sim que vejamos o Fim do projeto na década de 40, vamos assumir um atraso de 4 anos no lançamento assim o satélite subiria em 2020, o prazo de duração dele é de mais de 15 anos, satélites normalmente superam sua validade por uma boa margem então vamos supor que este dure 1/3 a mais, ou seja chegaria aos 20 anos de uso, desta forma chegamos ao Fim do projeto em 2040 e de uma forma bem otimista, uma hora algo neste… Read more »
Acho que só deve ocorrer atraso na etapa de construção (falta de verbas) e lançamento. No mais, acredito que o programa deverá caminhar bem depois de operacional.
Não se iludam, enquanto não tivermos a capacidade de fabricar de verdade o recheio, dominarmos o kernel e as linguagens de baixo nível desse recheio não tem nada dessa Mentira ai de Domínio de Conhecimento. É um primeiro passo sim, com 25 anos de atraso no mínimo, mas é um primeiro passo e em 2020 ainda estaremos 30 anos atrasados e aki vale a máxima de quem tem Um não tem Nenhum. Dispositivos espaciais é a uma das 3 coisas que ainda vale a pena investir em projetos fechados e hardwares dedicados, pois aki, não tem escala que faça os… Read more »
Oganza 10 de janeiro de 2015 at 14:38 #
Pô Oganza, para mim que fiquei maravilhado com o INTELSAT IV, na década de 1970, que permitiu ver TV da capital lá no sítio, este aí é mais que um sonho.
Meu, atualmente, aqui em Terra Brasilis, uma possibilidade destas é para comemorar e muito.
Por falta de um post apropriado, vai aki mesmo.
Olha o que os caras estão querendo fazer.
http://www.youtube.com/watch?x-yt-ts=1422327029&x-yt-cl=84838260&v=4Ca6x4QbpoM
Cadê o Soyuz para explicar como se daria isso?
Grande Abraço.
Bom… os caras estão realmente na frente rsrsrsrs
O Conceito já foi provado a 250 m.
http://www.youtube.com/watch?x-yt-ts=1422327029&x-yt-cl=84838260&v=0UjWqQPWmsY
to be continued…
Wow !!!
e a 1.000 m, também.
http://www.youtube.com/watch?v=ZwwS4YOTbbw
Grande Abraço.
Oganza, isto é um plano bastante ousado da Space X para recuperar parte do foguete e com isto abaixar ainda mais os custos de lançamento.
Foi realizada uma tentativa de recuperação em uma missão real, o alvo era uma plataforma flutuante (para não correr o risco de um acidente próximo a plataforma principal em solo).
O resultado foi este abaixo
http://www.zenite.nu/orbita/spacex-divulga-video-do-
regresso-do-falcon-9-v1-1/
Há uns 20 anos existem projetos de recuperação do primeiro estágio de lançadores, porem este foi o que realmente chegou a linha de voo, o resto foram apenas “planos”.
Soyuz,
essa é uma das soluções “ficção científica” acontecendo na sua frente… realmente fiquei impressionado.
Eu vi primeiro a animação conceitual, mas depois fui atrás a achei os teste reais… 😀
E estou achando muito promissora, depois dos testes, essa abordagem.
Ps.: o fundador da Space X é um dos cofundadores do PayPal… rsrsrs
Vlw pelo link… e daki a 5 horas e 37 minutos terá um lançamento ao vivo… vamos lá? rs
Grande Abraço.
Grande Abraço