Primeiro F-35A da Austrália a pousar na Base Aérea de Luke, nos EUA

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 Primeiro F-35A australiano pousa em Luke - foto USAF

Avião também é o primeiro de um parceiro internacional do programa do caça F-35, de quinta geração, a chegar a Luke para treinamento

Na última quinta-feira, 18 de dezembro, a Base Aérea de Luke (no Arizona, EUA) recebeu o primeiro caça F-35A da Força Aérea Real Australiana (RAAF), marcando também a chegada do primeiro F-35 de um parceiro internacional do programa naquela base. Outras nove nações, juntamente com os Estados Unidos, treinarão seus pilotos de F-35 em Luke, tanto parceiras do programa como Turquia, Itália, Noruega e Holanda quanto as que adquiriram a aeronave pelo sistema de Vendas Militares ao Estrangeiro (FMS – Foreign Military Sales),  como Japão, Coreia do Sul e Israel.

A aeronave que traz o característico cocar da RAAF, que ostenta um canguru, foi acompanhada do 17º caça F-35A recebido pela base, este com o cocar da USAF (Força Aérea dos EUA), visto na foto abaixo abrindo as portas de seu trem de pouso.

décimo sétimo F-35A de Luke acompanha primeiro F-35A australiano - foto USAF

Os treinamentos de pilotos australianos no F-35, em Luke, começarão no ano que vem. A base tradicionalmente abriga pessoal estrangeiro em treinamento, como é o caso de pilotos e mecânicos de F-16 de Cingapura e Taiwan. Os treinamentos dos pilotos australianos no caça de quinta geração serão conduzidos com o 61º Esquadrão de Caça (61st Fighter Squadron) e é esperado para setembro do ano que vem o início das operações de voo de outro esquadrão, o 62º, ao qual se juntarão pilotos da Itália e Noruega.

FONTE / FOTOS: USAF (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)

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18 Comentários
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Marcos

Quando a produção do F-35 entrar em cadência acelerada, os preços irão despencar. Enquanto isso os custos do Gripen irão subir. E irão subir, como já estão subindo, por conta da baixa cadência.

Wagner

Eu considero esse projeto um desastre, mas, enfim, critica-lo aqui deve ser sacrilegio…

Independente disso…

FELIZ NATAL A TODOS ! PARABÉNS AOS EDITORES PELO ANO DE TRABALHO !!

SUCESSO E FELICIDADES !!

Joner

É um belo jato de caça, mas ainda vai precisar mostrar do que é capaz, por que seus preços já são conhecidos. Para países menos favorecidos economicamente, uma defesa aérea composta por boas baterias terra-ar são mais baratas de que esses caças novos. E não adianta ser de quinta geração, pois no momento em que abrir a baia de armamentos, acenderá como árvore de natal nos radares, e quando seu míssil der ignição ao propulsor então, já era. Em resumo, nunca vão entrar com caças em um teatro bem protegido, pois nenhum caça sobreviveria. Se um dia isso acontecer, como… Read more »

Nick

Eu sou um dos críticos. 🙂

Em relação:
-Design (pato voador);
-Filosofia do 3 em 1;
-Custos de desenvolvimento;
-Atrasos;
-Filosofia de manutenção;

Mas é claro tem suas qualidades, como seu DAS/EOTS/AESA/JHMS(quando funcionar :))

[]’s

joseboscojr

Joner, As baias ficam abertas por 2 ou 3 segundos, e suas bordas são facetadas. Não se abre as portas e se ejeta o míssil. É ato contínuo. Faz-se só um movimento, o de lançar o míssil, que faz com que a porta se abra, o míssil ser ejetado e a porta se fechar. Quanto aos “quando os mísseis derem a ignição”, eles não darão. Todos os armamentos ar-sup integrados ao F-35 são não propulsados. São bombas guiadas de queda livre ou de planeio. Futuramente poderá ser integrado mísseis cruise, que são ejetados e só ignitam bem abaixo do caça,… Read more »

joseboscojr

Um radar para detectar algo precisa de tempo para varrer o espaço e processar todos os contatos. Radares de varredura eletrônica conseguem fazê-lo mais rápido, mas ainda assim precisam de tempo para varrer uma grande área. Quanto mais longe, mais tempo o radar precisa. Quanto menor o RCS, idem. Os poucos segundos que as baias de uma aeronave furtiva ficam abertas podem não ser suficientes para que um radar a detecte, mesmo porque, duvido muito que ela quando aberta se comporte como uma árvore de Natal. Gastaram bilhões com o caça e será que simplesmente esqueceram de deixar essas portas… Read more »

joseboscojr

Um F-35 a 10.000 m de altitude pode atacar uma bateria S-400 a 100 km de distância usando as bombas planadoras SDB. Mesmo supondo que a abertura das baias sejam detectadas (seria muita sorte) no curto espaço de tempo do lançamento das 8 bombas, um míssil 48N6, a Mach 5, levaria um minuto pra chegar. O F-35 já estaria a 20 km de distância. Conta de padaria!!! A bateria S-400 é protegida por Pantsir, que em tese podem interceptar as bombas SDBs em voo. Inclusive, quatro ao mesmo tempo. Tudo bem! Concordo! O problema é que o F-35 não irá… Read more »

joseboscojr

continuará = continuarão

Joner

Quem sou eu para discordar de suas tão bem colocadas idias Joseboscojr, mas deixa eu tentar expor alguns detalhes: Onça morta = Inimigo que sabe que haverá F-35 na área, então este protegerá suas baterias antiaéreas com sistemas adequados, como canhões rotativos de alta cadência e com radares independentes/integrados, três desses conseguem cobrir 360 graus e suportam um ataque bem interessante. Ao perceber o ataque, precisa-se de caças para defender a área, pois um esquadrão de F-35 não voaria tranquilo em um ambiente desses. Não disse que o F-35 não presta, isso seria inadequado, é um projeto fascinante, mas seus… Read more »

Vader

E como é, meu caro Joner, que uma força defensiva vai saber de antemão que sofrerá ataques de F-35, e não de misseis cruise, ou de B-2, ou de F-16, ou de artilharia naval, ou de A-10, ou de Rafale, ou de Super Hornet, ou de Typhoon, ou de F-15E, ou de Tornado, ou de B-1, ou de B-52? Como que o defensor terá a exata informação de com qual arma e com qual tática será atacado, e isso tudo, essa enormidade, não com alguns minutos, mas com semanas de antecedência para que ele possa preparar sua defesa precisamente para… Read more »

joseboscojr

Joner, Sem dúvidas as Tomahawks irão participar dos movimentos iniciais, mas eu chuto que também os B-2, os B-1B com mísseis JASSM-ER e não duvido da participação dos F-22 e F-35. A discrição de um F-35 é pelo menos 100 x menor que a do Tomahawk, em que pese este voar rente ao solo e não ser tripulado. Vale salientar que os primeiros tiros na Primeira Guerra do Golfo foram disparados por helicópteros Apache, que destruíram uma estação de radar. Ou seja, os caras são criativos. rsrsss Voltando ao nosso cenário de alta intensidade pós 2025, rsrsrsss, no primeiro dia… Read more »

Blackhawk

Bosco, não me canso de ler tuas análises sobre o F-35.
Creio que concordo com a maioria, quando digo que este caça será uma bela arma.
No entanto, gostaria de saber de ti os pontos negativos do F-35, se na tua opinião eles existem.

joseboscojr

Black, Claro que todo caça é uma solução de compromisso. Não tem como um caça ter tudo do que há de melhor disponível e não deixar nenhum furo em relação a um possível adversário. Além dele ficar um monstro de grande, ele ficaria financeiramente inviável. Nem mesmo o F-22 teve tudo que queria, por exemplo, era pra ter mais dois painéis de antenas AESA e um IRST, mas foi cancelado. Mesmo hoje, ele está incorporando algumas características de modo gradual. O F-35 não é diferente, mas se fosse pra fazer um caça de 5ªG médio, ele é o modelo ideal.… Read more »

Blackhawk

Obrigado Bosco, pela resposta.
Interessante essa informação que tu passou. Pelo que entendi, a USAF então abriu mão de melhoramentos do F-35 que podem ser cobertos pela doutrina e/ou treinamento. Não tinha pensado nisso ainda, mas faz sentido quando não se tem meios/recursos inesgotáveis.
Mas de fato, falta alguém que entenda mais a fundo a tecnologia russa (tenho muita curiosidade), senão a discussão invariavelmente acaba nas críticas de “soltar pecinha” daqui e dali.
abração

joseboscojr

Black, Havia um rapaz de nome Wellington que comentava por essas bandas e tinha um bom conhecimento sobre a tecnologia russa e gostava de pesquisar sobre o tema. Iguais a ele é uma raridade. Tem muito é fanático e rebelde sem causa, mas que não entende nada de nada. Ele sumiu ou pelo menos não frequenta os blogs que eu vejo, que são poucos. E só comento em dois, aqui na Trilogia e no Defesaaereaenaval. A maioria dos entusiastas de equipamentos russos não entende patavinas e gostam mesmo é de ser do contra, e levam para o banheiro a “Voz… Read more »

Joner

Não imaginei que eu precisasse dar certos detalhes, mas tudo bem: – Vader “E como é, meu caro Joner, que uma força defensiva vai saber de antemão que sofrerá ataques de F-35, e não de misseis cruise, ou de B-2, ou de F-16, ou de artilharia naval, ou de A-10, ou de Rafale, ou de Super Hornet, ou de Typhoon, ou de F-15E, ou de Tornado, ou de B-1, ou de B-52?”. Vader, com exceção de países como o nosso, e indo direto a grandes potências militares, todos eles mantém um rede de inteligência que monitora seus potenciais adversários, ou… Read more »

Joner

É muito importante lembrar que em dez anos, quase todos os caças de quarta geração terão radares AESA disponíveis para serem instados, bem como os atuais em desenvolvimento estarão prontos e em serviço em caças como F-15, F16, F-18SH, SU30…. Então, a troca de dados por datalink será quase tão comum como um UHF hoje.

Boas festas pessoal.