Até tu Phantom?
Caças McDonnell Douglas F-4 Phantom II da IRIAF (Islamic Republic of Iran Air Force) atacaram forças militares do Estado islâmico na região de Diyala, parte Oriental do Iraque. Pelo menos, é o que o Departamento de Defesa dos EUA informou no final da semana passada.
Os ataques iranianos não fazem parte da Operação “Inherent Resolve”, liderada pelos Estados Unidos, pois o governo de Teerã e Washington não são amigos. Se for verdade, os ataques iranianos foram realizados, tecnicamente, em alvos localizados em outro país, e que pode ser parte da razão pela qual a liderança iraniana negou seu envolvimento para à agência Reuters. Mais tarde, o jornal britânico The Guardian citou outro funcionário iraniano que confirmou as ações.
Mesmo que não houvesse conversações entre o Irã e os EUA, militares norte-americanos não se importariam em ver jatos iranianos agindo contra as forças do ISIS/ISIL. “Nós coordenamos os nossos ataques aéreos contra ISIS com o governo iraquiano e cabe ao governo daquele país gerenciar o que acontece dentro do espaço aéreo deles”, disse o porta-voz do Pentágono, John Kirby.
Su-24
Os ataques dos Phantom iranianos, e pelo menos cinco Sukhoi Su-24MK segundo fontes, não foram os primeiros ordenados por Teerã contra ISIS. No início deste ano os meios aéreos iranianos se envolveram em uma grande escala de operações aéreas.
“Made in USA”
A então Imperial Força Aérea Iraniana (IIAF) recebeu 225 F-4D, F-4E e RF-4E durante as décadas de 1960 e 1970, antes da revolução que derrubou o então xá Mohammad Reza Pahlavi. Acredita-se que a atual IRIAF opere entre 35 a 70 caças Phantom, com muitas modificações realizadas no próprio país.
O Iraque provocou uma guerra contra o Irã em 1980, e quando os dois países finalmente assinaram um cessar-fogo em 1988, muitos aviões tinha sido perdidos, muitas tropas e dezenas de civis foram mortos.
FONTE: AIRheadsfly (tradução e edição do Poder Aéreo a partir do original em inglês)
O velho Phantom de muitas guerras.
Pois é! Equipamento de fabricação americana, sem apoio dos fabricantes, mas a aeronave continua voando.
O mais surpreendente é conseguir imaginar como os iranianos continuam a fazer este avião voar sem nenhum tipo de assistência ou reposição de peças há tantos anos.
Um dos meus favoritos de todos os tempos.
Apollo 8 de dezembro de 2014 at 8:14 #
Não é bem assim…já ouviu falar do caso Irã-Contras? E hoje em dia ainda existe um mercado negro ativo.
Abraços.
É
Dia desses pegaram um certo traficante de armas com várias peças de F-4 e F-5 pro Iran. Até míssil tinha no bolo… Agora onde ele conseguiu é que eu não ouvi falar.
A resposta para o suprimento está no filme com o Nicolas Cage, Senhor das Armas. Mas acredito que pela necessidade eles ,por engenharia reversa, fabricam suas peças localmente.
Agora o F-4 com uma bela suite de eletronicos no estado da arte ainda dá um caldão viu e poe muita moral.
Falando em Ataque..
http://www.foxnews.com/world/2014/12/07/israeli-airstrikes-hit-near-damascus-syria-state-news-agency-says/
Rapaaaa, dizem que até os F-14 deles ainda estão voando. Os Tomcats deles fizeram a festa abatendo os MiGs e Mirages dos Iraquianos nos anos 80. Teve até um caso de 3 MiG 23 abatidos com um único AIM-54 Phoenix… eles estavam em formação de 4 aeronaves muito cerrada quando um Phoenix os atingiu. O MiG que era o alvo sumiu instantaneamente… seu Ala se assustou com os estilhaços atingindo sua fuselagem e no susto jogou seu caça para o lado atingindo seu próprio companheiro o Nº 3 da esquadrilha. Os danos no Ala foram muito graves e ele caiu… Read more »
Junto a aquisição dessas aeronaves, foi adquirido um pacote de suporte logístico, que comtemplava 10 anos de peças de reposição.
No início da guerra Irã-Iraque, os israelenses venderam sobretudo pneus aos iranianos.
E houve ainda o que foi transferido sob o arranjo Irã-Contras.
Com menos da metade da frota original disponível, boa parte da manutenção é feita por canibalização.
Panthom só é F-5 em propaganda de iogurte e a indústria aeronáutica local não é exatamente uma Embraer.