Coreia do Sul oferece turboélice KT-1 ao Paraguai, com produção local

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KT-1P - foto KAI

Segundo reportagem veiculada pelo site Jane’s na terça-feira, 2 de dezembro, o Paraguai recebeu uma oferta de representantes da empresa aeroespacial sul-coreana KAI (Korea Aerospace Industries) e do governo da Coreia do Sul para a compra de turboélices de treinamento KT-1, oferta que inclui o estabelecimento de uma parceria publico-privada e transferência de tecnologias para a co-produção do KT-1 no Paraguai.

As informações foram dadas no dia 1º de dezembro pelo vice-ministro das Forças Armadas Paraguaias, Rubén Carmelo Valdez.

A Força Aérea Paraguaia busca, há bastante tempo, aprimorar suas capacidades de vigilância aérea e treinamento com a aquisição de seis novos aviões turboélice que reforçariam sua frota existente de treinadores armados EMB-312 Tucano, fabricados pela brasileira Embraer. Em 2009, chegou a ser anunciado como modelo preferido o EMB-314 Super Tucano, mas o Congresso Paraguaio negou a verba de 105 milhões de dólares necessária para o contrato.

 

KT-1 - imagem KAIKA-1 - imagem KAI

FONTE: Jane’s (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)

IMAGENS: KAI (em caráter meramente ilustrativo)

COLABOROU: Zampol

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Corsario137

Off-Topic: Airbus começa a se desfazer da Dassault

http://pt.euronews.com/2014/12/01/airbus-vende-participacao-na-dassault-aviation/

Oganza

Corsario137,

interessantíssima essa notícia.

Isso se chama “faxina corporativa” rsrsrs. São os Alemães retirando aos pouquinhos os franceses do escritório.

A pergunta é? Qual a posição corporativa dos ingleses e espanhóis na questão?

Grande Abraço.

Oganza

Putz, é uma pena o Paraguai “não poder” ficar com os STs. É a vetor com maior valor agregado dessa classe do mundo e ao contrário do que muita gente pensa e diz, 70% desse mérito não é da EMB, mas sim da FAB que elaborou requerimentos extremamente exigentes e conduziu todo o processo de desenvolvimento com a EMB. Mas essa ToT ai pode ser boa, vai que tenha alguns Paraguaios mais white flyers e possa até vir para as empresas brasileiras… 🙂 Pq essa produção ai para o Paraguai é com muita sorte 10 anos de linha aberta no… Read more »

Justin Case

Amigos,

Quem assumiu as ações da Dassault disponibilizadas pela Airbus foi a própria Dassault.
A mim não parece uma manobra para a Airbus diminuir a participação francesa, mas parte de restruturação do grupo, também aproveitando para reduzir o conflito de interesses entre Rafale e Typhoon.
Outro aspecto é que, sendo a Dassault estratégica para a França, não faria sentido disponibilizar essa participação no mercado aberto.
Abraços,

Justin

Victor Matheus

Verdade Oganza. Espero que o KC-390 também se torne uma ótima aeronave seguindo o exemplo dos STs. Além de que a FAB deve ter feito requerimentos beeem mais exigentes que os do ST.
Abraços.

Oganza

Justin Case, “Quem assumiu as ações da Dassault disponibilizadas pela Airbus foi a própria Dassault.” – Mas isso é o mais óbvio que a Dassault tinha que fazer. Puro instinto de sobrevivência. “A mim não parece uma manobra para a Airbus diminuir a participação francesa, mas parte de restruturação do grupo, também aproveitando para reduzir o conflito de interesses entre Rafale e Typhoon.” – Vc está correto no conflito Rafale/Typhoon mas o resto é no mínimo duvidoso… explico: Se a Dassault comprou “todas as ações no mercado”, ela não poderia ou deveria saber antecipadamente da venda, mesmo sendo ela “dona”… Read more »

Justin Case

Oganza, Aqui tem mais detalhes, em um link para o site da Airbus: http://www.airbusgroup.com/int/en/news-media/press-releases/Airbus-Group/Financial_Communication/2014/11/20141128_airbus_group_dassault.html “Airbus Group (stock exchange symbol: AIR) in an off-market block trade has sold to Dassault Aviation a total of 810,072 Dassault Aviation shares at a price of € 980 per share, representing a total amount of around € 794 million pre transaction costs. The French State has agreed to waive its rights under the shareholder agreement with Airbus Group, which provides in particular a right of first offer to its benefit, for this block trade, which represents approximately 8 percent of Dassault Aviation’s share capital. After… Read more »

Justin Case
Oganza

Justin, tiveram que fazer uma comunicado/solicitação ao órgão regulador para o “right of first offer” beneficiando a Dassault e garantindo uma “exemption to the requirement to launch a public offer.” Tudo isso para não ocorrer alguma irregularidade que mencionei acima e sem falar na tentativa de garantir um percentual majoritário de capital francês dentro da Dassault. Mas tem 2 poréns interessantes o qual bate com o que falei sobre decisões para uma “faxina corporativa”. 1 – No acordo, “the French State has agreed to waive its rights under the shareholder agreement with Airbus Group”, ou seja, menos pitaco político e… Read more »

Oganza

Justin,

desculpa e não sei se é o caso, mas eu usei a palavra Capital para designar o termo Ativos, o que tecnicamente é incorreto, para tentar facilitar o entendimento do que eu li nas entrelinhas do seu link, bastante esclarecedor por sinal.

Já o link da Dassault é para torcida, mas isso é normal.

De qualquer forma, minhas desculpas por alguma falta de didática. 🙁

Grande Abraço.

Nautilus

Muitas vezes penso que a Embraer cometeu um erro de marketing ao encerrar o desenvolvimento do Tucaninho e focar somente o Super Tucano. Existem muitas situações em que ela poderia oferecer uma versão mais avançada do Tucano, com glass cockpit e outros itens modernizados.