Helibras: eixo de transmissão já foi substituído num dos EC725 entregues e em cinco da linha de produção
Já do modelo civil EC225 em operação no Brasil, três já receberam o novo eixo, segundo a empresa. Cadência do chamado ‘retrofit’ deverá ser de três unidades por mês, conforme coordenação com os clientes
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Segundo informe da Helibras divulgado neste mês, dentre os helicópteros EC725 contratados para as três Forças Armadas do Brasil há cinco na linha de produção que já receberam o “retrofit” (retrofitagem, ou instalação posterior à realizada com modelo anterior da peça) das caixas de transmissão principal com eixo vertical redesenhado. Das aeronaves encomendadas e já entregues, uma também já recebeu o novo eixo.
Quanto à versão civil EC225, da qual há quatorze exemplares operando no Brasil, três já receberam o novo eixo. A Helibras também informou que sua previsão é realizar o trabalho em três unidades por mês. A realização do retrofit envolve a troca do módulo da caixa de transmissão principal, o que pode ser feito durante uma atividade de manutenção padrão (ou seja, numa das paradas programadas para manutenção) ou de forma proativa, organizada entre a empresa e os clientes. Assim, a cadência para o retrofit envolve essa coordenação para aproveitar a disponibilidade dos helicópteros para realização do serviço.
A empresa é um dos três Centros de Serviço no mundo capacitados para realizar esse trabalho, e além da frota em operação / encomendada do Brasil, atenderá a 15 aeronaves que operam no México, Venezuela e Chile.
FONTE: Helibras
FOTOS em caráter meramente ilustrativo.
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A cada dia que passa esta empresa me surpreende mais. Vão trocar as MGB sem testes dinâmicos, sem realizar ensaios reais e ainda sem resultados definitvos destas avaliações.
O mundo plug and play da Airbus a cada dia nos tras novidades.
Vamos aguardar para ver no que vai dar, eu acho que só trocaram o problema de lugar, mais isto so eu achando, te gente que “acha” muito melhor do que por aí.
Grande abraço
Ótimo que a substituição esteja a caminho, mas… quem pagou a conta?
Parece que vão mandar para Jesuixxxxxxxxxxxx
Grande abraço
Já descobriram que o tal Jesuixxxxx é brasileiro!
Quem pagou a conta foi a Helibrás.
Esses testes dinâmicos, ensaios etc.já não foram feitos na Europa? Os helicópteros retrofitados não estão voando na Escócia, nas plataformas do Mar do Norte? Acho que já faz algum tempo.
Rinaldo,
Segundo a Airbus Helicopter, no início deste mês já se contavam 50 aeronaves da frota mundial com o novo eixo vertical, e que acumularam em conjunto cerca de 5.000 horas de voo desde a troca.
Momento sonoplasta.
Novos eixos (desejáveis):
Vuf. vuf, vuf, vuf…. vruuuummmm!
Eixos atuais (não desejáveis):
Vuf. vuf, vuf, vuf…. vruuuummmm… cof, cof, cof…. ióóóónnn… catapimba!
Isso resolve os problemas? Se sim, ótimo. Agora não sei como vão fazer pra que ele dispare exocet… Também não sei se tem algum sonar que dê pra ele usar, e com quantos torpedos ele pode operar.
Mas se depois de todas as versões prontas ele funcionar bem, terá sido um bom passo dado.
“Iväny Junior em 21/11/2014 as 23:13 …não sei como vão fazer pra que ele dispare exocet… Também não sei se tem algum sonar que dê pra ele usar, e com quantos torpedos ele pode operar.” Iväny, Ué, vão instalar mísseis com propulsão ativa no par de suportes já apresentados e apertar o botão de disparo, e espera-se que, ao fazer isso, o míssil seja lançado do mesmo suporte mostrado com a aeronave de testes que voou recentemente com versões inertes da arma. E se for um exemplar do míssil com cabeça de busca ativa, vão travar o alvo no radar… Read more »
Rinaldo Nery 21 de novembro de 2014 at 19:35 # Bom dia Cel. Quem pagou a conta foi a Helibrás. Esses testes dinâmicos, ensaios etc.já não foram feitos na Europa? Não senhor, foram feitos ensaios em computador simulando a resistência dinãmica do componente. No meu tempo Cel, se fazaim ensaios de voo duranmuito tempo para levar o ítem ao stress másximo para ralmente se ter certeza que funcionada corretamente, mas os Franceses……. Os helicópteros retrofitados não estão voando na Escócia, nas plataformas do Mar do Norte? Acho que já faz algum tempo. Não sei, não li nada a respeito disto,… Read more »
Nunão
Pelo que eu sei alguns Lynx estarão dando baixa logo, então, pelo numero de super cougar comprados, imaginei que eles deveriam substituir os e lynx mais velhos na arena ASW, justamente pela experiência chilena.
E quanto aos disparos, vamos ver. Mas é esse disparo mesmo que me preocupa…
Só lembrando que os nossos “Seahawks” não são Seahawks puro sangue de verdade, eles são Blackhawks navalizados, suas capacidades embarcadas são inferiores aos da USN e de alguns de seus aliados mais “chegados”… mas ainda sim nunca tivemos tanta coisa disponível em em um heli naval. Quanto a kombi, tô com o Juarez… isso ai é um posso de gambiarras como tudo que vem da Airbus. Daqui a dez anos vamos ver como anda essa disponibilidade e rezemos para que não exista mais nenhum recall, coisa que tb é recorrente* na industria francesa. *Peugeot e Citroen são as campeãs mundiais… Read more »
“Iväny Junior 22 de novembro de 2014 at 13:18 Nunão Pelo que eu sei alguns Lynx estarão dando baixa logo, então, pelo numero de super cougar comprados, imaginei que eles deveriam substituir os e lynx mais velhos na arena ASW” Iväny, Eventualmente alguns Lynx mais voados darão baixa mais cedo, mas para outros ainda há modernização em curso e em vista. Super Cougar e Lynx são de categorias muito diferentes de peso, e para os primeiros não é possível, nem com reza braba, o emprego em convoos de fragatas e corvetas atuais (e, no caso das futuras, a aeronave mais… Read more »
“Oganza 22 de novembro de 2014 at 14:18 Só lembrando que os nossos “Seahawks” não são Seahawks puro sangue de verdade, eles são Blackhawks navalizados, suas capacidades embarcadas são inferiores aos da USN e de alguns de seus aliados mais “chegados”…” Oganza, acho que isso é lenda por causa de designações específicas dadas a aeronaves para a USN e para exportação. Até onde sei a linha de montagem é a mesma, só muda a designação, e os “recheios” variam conforme o cliente. Não faz sentido algum, industrialmente, separar na linha células “puro sangue navais” de “navalizadas”. Posso estar enganado, é… Read more »
Nunão,
sim, são a mesmas linhas de montagens, mas a aviônica, sistema de combate, sistemas de comunicação e o hardware são classificação COTS III pelo DoD, ou seja um nível abaixo ao ofertado/disponibilizado para FFAA americanas (USN) e aliados mais chegados, como a Austrália.
Inclusive os Seahawks australianos tem a mesma desiguinação de fábrica que os nossos S-70B, mas uma olhada mais atenta no recheio, o nosso tempero é, digamos, menos refinado.
Grande Abraço.
Então, Oganza: como escrevi, sempre há diferenças nos “recheios” conforme cada cliente, mas quando li o trecho em que você escreveu “são Blackhawks navalizados, suas capacidades embarcadas são inferiores aos da USN” imaginei que você estivesse falando das células e outros itens “básicos”, porque navalização não significa só colocar equipamentos, sistemas e armas para emprego naval, mas um monte de detalhes na célula e outros itens para operação no ambiente marinho. Foi o que entendi ao ler sua menção a “capacidades embarcadas inferiores”, e desconheço qualquer capacidade inferior do Seahawk da MB operar embarcado em relação ao Seakawk da USN.
Sim Nunão, mas as coisas vão um pouco mais além no que tange a “capacidade naval”. Ela é ligeiramente inferior tb, com os elementos críticos de exposição ao ambiente marinho tendo por exemplo um percentual de tratamento por magnésio 25% menor, demandando alguns “cuidados”/procedimentos que a USN por exemplo faz com hiatos maiores. O que foi feito em nossos e outros Seahawks foi uma preparação das estruturas de “Blackhawks” para operação em ambiente marinho e claro a instalação pontual necessária para tal operação, como a cauda dobrável… são sutilezas denominadas como SCANSI IV (os nossos) e SCANSI VII (o deles).… Read more »
Entendi. Desconhecia essa informação que você está trazendo, sobre a citada diferença de tratamento da célula para a exposição ao ambiente marinho. Como já escrevi, não pesquisei a respeito.
Abraços igualmente.
Isso aí me lembra a história do carro da Virgin lançado a alguns anos na Fórmula 1: totalmente desenhado em computador, independente de testes de túnel de vento, a propaganda dizia que seria o carro mais moderno da história, uma revolução no modo de construir carros, porque o processo fora barateado 1000 vezes, por conta da ausência dos testes.
Resultado: o carro foi um retumbante fiasco, e rodava em média um segundo mais lento que todos os outros do grid.
Espero estar errado. Mas trm certas coisas que só os testes reais de emprego podem validar.
Sds.
Nunão,
é como vc mesmo sempre procura nos mostrar: “Cada caso é um caso.”
E isso com certeza vale para relações bilaterais tb.
Grande Abraço.
Vader, isso me lembra a velha questão da “informática”: – A xícara caiu sobre a mesa e os cacos espalharam-se. Se tem cacos é pq algo quebrou, então, quem quebrou? Foi a xícara ou a mesa? Foi a xícara, “provavelmente”. Mas a xícara poderia ser de aço e a mesa de vidro, sendo os cacos da mesa nesse caso. As atuais AI não tem tal discernimento semântico. Mas o pior é o engenheiro, que por obrigação, tem que saber disso, e checar se tais resultados são corroborados em campo. A vida operacional da Kombi por aki vai ser um trip… Read more »