Ataques aéreos ao EI estão surtindo efeito, segundo canadenses

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CF-188 Hornet - Operação Impacto - foto 3 Forças Armadas do Canadá

Combatentes do Estado Islâmico estão sendo forçados a operar na defensiva e perdendo liberdade de movimentos, conforme avaliação divulgada pelas Forças Armadas do Canadá

Em informe divulgado pelas Forças Armadas do Canadá na última quinta-feira, 13 de novembro, foi expressa a opinião de que os ataques aéreos da coalizão que atua contra o Estado Islâmico (EI, também chamado de ISIL) no Iraque estão surtindo efeito. Segundo o coronel Dan Constable, comandante da Força Tarefa Conjunta – Iraque, há sinais definitivos de que as operações aéreas da coalizão estão surtindo o efeito desejado. O coronel afirmou que os combatentes do EI estão “mudando suas táticas para evitar detecção pelo ar” e “perdendo sua liberdade de movimento”, sendo forçados a operar na defensiva e mostrando-se “muito mais cautelosos em como manobram no Iraque.”

Hornet do Canadá em missão sobre o Iraque - foto 2 Força Aérea Real Canadense

As linhas de apoio logístico do Estado Islâmico tiveram que ser estendidas, para itens como armas e reforços, e estão em constante ameaça de detecção e ataque pelo poder aéreo da coalizão. Esta tem atacado todos os tipos de alvo, como veículos, posições de comando e controle, carros de combate, peças de artilharia como a que foi destruída por bombas a laser lançadas por aviões da Força Aérea Real Canadense no último dia 11, pequenos sistemas de armas e até grandes equipamentos civis de engenharia, como o que foi atacado em 2 de novembro*.

CF-188 Hornet - Operação Impacto - foto 2 Forças Armadas do Canadá

As forças da coalizão estão, segundo o informe, aplicando todas as capacidades do poder aéreo, desde a detecção e vigilância até o ataque, monitorando os movimentos do EI, identificando alvos e eliminando a capacidade adversária de montar ofensivas, gerando assim condições favoráveis às forças de segurança iraquianas no solo.

Na chamada “Operação Impacto”, seis caças CF-188, um avião-tanque CC-150T Polaris e dois aviões de vigilância aérea CP-140 Aurora estão voando regularmente a partir do Kuwait, contribuindo para a coalizão. Para manter essas aeronaves e pessoal, foi estabelecida uma “ponte aérea” de 10.000km desde o Canadá.

Atualização sobre as operações canadenses divulgada na segunda-feira, 17 de novembro, informou que foram realizadas 80 surtidas, 52 delas pelos caças CF-188 Hornet, 13 pelo CC-150T Polaris (que transferiu cerca de 616.000 libras de combustível a aeronaves da coalizão) e 15 surtidas de reconhecimento pelos CP-140 Aurora (incluindo avaliação de danos aos alvos).

CP-140 Aurora - foto Forças Armadas do Canadá

FONTE / FOTOS: Forças Armadas do Canadá (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)

*NOTA DO EDITOR: informe anterior sobre o ataque do dia 2 de novembro detalhou a destruição de equipamento pesado de engenharia que estava sendo usado para desviar água do rio Eufrates. O objetivo do EI seria alagar e desalojar populações da província de Anbar, ao mesmo tempo em que deixaria sem água outras localidades rio abaixo, forçando também, pelos alagamentos, desvios de civis e militares iraquianos para áreas onde combatentes do EI haviam escondido dispositivos explosivos improvisados.

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