Sukhoi Superjet 100 é certificado para decolagens com potência reduzida
Aeronave recebeu certificação suplementar para decolagens com redução na potência, válida para pistas de comprimento maior que 2.000 metros, visando estender vida útil dos motores e minimizar custos de manutenção
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Na quinta-feira, 13 de novembro, a Sukhoi divulgou nota informando sobre o recebimento de uma certificação suplementar para seu jato regional Superjet 100, permitindo que este realize decolagens com potência reduzida dos motores. Esse tipo de decolagem poderá ser empregada pelo Superjet 100 em pistas de comprimento superior a 2.000 metros.
O objetivo da decolagem com potência reduzida é estender as vidas úteis dos motores, minimizando custos de manutenção. Nelas, as turbinas giram a velocidades reduzidas e com menor temperatura do gás, reduzindo a carga dos motores. Como parte do programa de desenvolvimento da aeronave, os testes foram conduzidos no protótipo 95003 no aeródromo de Ramenskoe em Zhukovsky (próximo a Moscou). No total, foram realizados 22 voos com diferentes níveis de potência, segundo a empresa.
Um programa de larga escala para certificação foi realizado em 2014 e, como resultado o IAC AR (Aviation Register of Interstate Aviation Committee) confirmou a possibilidade do Superjet 100 realizar pousos automáticos em CAT IIIa. O comitê também certificou a aeronave, de maneira suplementar, a expansão das condições de operação no que se refere ao desempenho em voos sob RNAV1 e P-RNAV, limitações de ventos cruzados em pistas com baixo “Mu-factor”, assim como operações em pistas estreitas, de 30 metros de largura.
Segundo a Sukhoi, o Superjet 100 utiliza motores SaM146, desenvolvidos pela PowerJet, uma parceria em partes iguais que soma as experiências da francesa Snecma com a russa NPO Saturn.
FONTE / FOTOS (em caráter meramente ilustrativo): Sukhoi
Tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês
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Os russos fazem proezas para deixar seus aviões feios. O que seria essa antena ou tubo no bico do nariz?
Blackhawk,
É equipamento (sensor) para ensaios de voo. É comum em protótipos, quando em testes.
Pode-se perceber que não há o mesmo na aeronave da foto do meio.
Obrigado Nunão.
Sabe dizer que sensores são esses, ou pelo menos que tipo de dados coletam, afinal os sensores “de série” já deveriam vir no próprio avião, correto?
Blackhawk,
O que já li a respeito é que, nesse caso, é um grande tubo de pitot, usado para calibrar os outros menores que ficam em outras áreas da fuselagem e que, por isso, são afetados pela corrente de ar sobre a mesma. Com os dados aferidos pelo tubo grande na ponta do nariz da aeronave, se compensam os erros dos demais (ou seja, faz-se a devida calibração) e é estabelecida a leitura correta para os de uso definitivo, menores, podendo-se depois retirar o tubo grande do nariz.
Fernando “Nunão” De Martini
14 de novembro de 2014 at 16:20 #
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It is true this is one of the prototypes, which constantly test and improve it! Mr. and thought that this serial)))))
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É verdade este é um dos protótipos, que constantemente testar e melhorá-lo! Mr. e pensei que esta série)))))
http://www.youtube.com/watch?v=8_K1NynDMbU
De fato, Рустамом Bogaudinov. Escolhi fotos do protótipo com o grande tubo de pitot (mas não necessariamente por causa desse pitot que chamou a atenção do comentarista Blackhawk), no site da Sukhoi, por representar cenas de decolagem e pouso, que são o assunto da nota. Mas esse tipo de sensor normalmente só se vê nos primeiros voos de teste. E, por isso mesmo, há a observação de que as fotos estão em caráter meramente ilustrativo. O protótipo 95003 citado na nota da Sukhoi, pelo que vi em fotos de outras fontes, é justamente o exemplar da imagem do meio da… Read more »
Vale lembrar que fabricantes de aviões comerciais costumam manter um ou outro exemplar de sua propriedade por certo tempo, para testar cada vez mais funcionalidades, modificações, configurações etc. Boa parte da imprensa que foi de São Paulo a Gavião Peixoto no último dia 21, para o “roll-out” do KC-390, voou a convite da empresa num E-175 que estava com uma configuração interna aparentemente bem nova (sem marcas de uso, com assentos bem novinhos e configuração em duas classes) mas com pintura externa descaracterizada. Seguem algumas fotos da aeronave em questão (PR-EHY), como mera curiosidade, para quem gosta dessas coisas. http://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads//2014/11/E-175-voo-São-Paulo-Gavião-Peixoto-Roll-out-KC-390-foto-Nunão-Poder-Aéreo.jpg… Read more »
Ops, no caso, pelo que entendi do link abaixo a aeronave PR-EHY em questão não serve como exemplo pois não seria um E-Jet da empresa usado para testes e coisas do gênero, e sim um que há pouco tinha deixado a linha e feito seu primeiro voo, prestes a ser entregue a um cliente. E por isso, se o link abaixo estiver correto, é que estava novinho daquele jeito por dentro. http://www.planespotters.net/Production_List/Embraer/ERJ-170/17000433,N89313-United-Express.php Provavelmente aproveitou-se a oportunidade daquele voo (que levou a imprensa) como um dos voos de teste que se faz antes da entrega ao cliente. E, de fato, comparando… Read more »
Фернандо “Nunão” Мартини
14 ноября 2014 at 17:15 #
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good foto !
Estaria a Sukhoi metendo-se no caminho da Tupolev outra vez?
eparro
15 de novembro de 2014 at 9:57 #
Estaria a Sukhoi metendo-se no caminho da Tupolev outra vez?
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I think not, SuperJet won their childhood diseases and release only increases as the export and the domestic market
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Acho que não, SuperJet ganhou suas doenças infantis e liberação só aumenta como a exportação eo mercado interno
http://www.youtube.com/watch?v=qMgEXEE84lI
“Estaria a Sukhoi metendo-se no caminho da Tupolev outra vez?”
Tupolev tem algum projeto de avião de transporte regional, além do Tu-334?
Pelo menos no momento, não.
Ao contrário da Antonov c/ os AN-148 e AN-158.