Departamento de Defesa da Suíça nega notícias sobre venda de F-5 ao Uruguai

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 F-5 - foto 3 Força Aérea Suíça

Decisões sobre a retirada de serviço e destino dos jatos, além de outros equipamentos militares, terão que ser tomadas antes pelo Parlamento Suíço

Segundo nota divulgada pelo Departamento de Defesa da Suíça na terça-feira, 28 de outubro, o Conselho Nacional decidiu suspender o descomissionamento de vários equipamentos militares (especialmente o caça F-5, mas também carros de combate Leopard e obuseiros autopropulsados M109), deixando a decisão para o Parlamento do país. Também foram negadas notícias veiculadas na mídia sobre vendas de aeronaves do inventário atual de 54 caças F-5 a outros países, como o Uruguai.

O Parlamento Suíço deverá seguir os trâmites legais para decidir sobre o assunto, como esperar que entre em vigor a revisão do ato sobre armamentos (LAAM), que foca no desenvolvimento das Forças Armadas e aplicar a moção relativa ao descomissionamento de propriedade militar. Assim, uma nova mensagem sobre a retirada de serviço do F-5 poderá ser submetida ao Parlamento. Enquanto a decisão final não for tomada, os 54 caças F-5 do inventário suíço continuarão a ser operados e a receber a manutenção adequada.

F-5 - foto 2  Força Aérea Suíça

A nota também afirmou que artigos em jornais, noticiando que alguns dos jatos já estariam vendidos são falsos e sem fundamento. Segundo o Departamento de Defesa da Suíça, nenhum F-5 suíço foi vendido ao Uruguai e não há negociações em andamento a esse respeito. Eventuais vendas de caças F-5 são responsabilidade da Armasuisse (órgão do governo responsável por aquisições militares e assuntos relacionados), mas esta não pode realizar negócios do tipo antes da aprovação parlamentar sobre a baixa do equipamento.

F-5 - foto Força Aérea Suíça

FONTE / FOTOS: Departamento de Defesa da Suíça e Força Aérea Suíça

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Almeida

Belíssima foto!

ci_pin_ha

Ainda devem existir alguns F-5 jordanianos dando sopa, os uruguaios podem adquirir e modernizar aqui.
Eu acho que o Uruguai tem condições de comprar F-16, Gripen ou no mínimo FA-50.

Anderson Petronio

Quem em sã consciencia atacaria o Uruguay? Tomar o quê ovelhas, vacas e vinhedos?Esse belíssimo país é pacífico e sem nada que cause a cobiça

Supersonicos pra coibir contrabandista e traficante? Pega uns 12 A29 zerinhos e um E99 e tá de bom tamanho… vai pegar até mosquito da dengue dando rasante…

Rinaldo Nery

É isso mesmo, Nunão.
Perdemos a oportunidade de comprar alguns desses F-5, e compramos o lixo jordaniano.
Juarez, se pudéssemos contar o que nos falaram….

Justin Case

Pode não…

Rinaldo Nery

Coronel, não posso porque é óbvio que não posso provar. Seria processado. Foi conversa de bar com quem foi avaliar as aeronaves no local.

Justin Case

Pois é, Nery. Eu era o gerente do projeto de aquisição de aeronaves F-5 adicionais no início dos anos 2000, conduzi o time que avaliou aeronaves e opções disponíveis em vários países. Elaborei o estudo que levou à escolha da opção pelos aviões suíços. Fui responsavel pela negociação e elaboração do contrato governo a governo com a Suíça, que chegou a ser completado e siglado pelas partes, mas que não chegou a ser assinado devido à mudança de governo em 2003. Tudo está registrado e protocolado (incluindo as iniciativas de influências espúrias). Isso agora faz parte do passado, mas continua… Read more »

Rinaldo Nery

Certamente. Aqui é um site aberto. Como disse, as informações que tenho, além de serem parciais, são fruto de ¨papo de cerveja¨ com aquele amigo do PAMASP. No Bródio ano que vem o senhor me conta o resto.
A la chasse!

André Sávio Craveiro Bueno

Prezados Cel. “Justin” e Nery. Fico imaginando o asco e enjoo sentido em situações em que se procura, com base na competência das pessoas envolvidas e interesse maior da nação, dirigir um processo de aquisição, como o mencionado, ou qualquer outro projeto de vulto, e esse ser abatido por interesses mais do que escusos. O pior é que isso permeia o país!