15 caças Gripen serão montados no Brasil, diz executivo da Saab
Brasil assina compra de 36 aviões de combate suecos por US$ 5,4 bilhões. Aquisição inclui transferência de tecnologia para país aprender a produzir
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Ao menos 15 dentre os 36 caças Gripen que a Força Aérea Brasileira (FAB) comprou do grupo de armamento Saab serão montados no Brasil, informou nesta segunda-feira (27) Lennart Sindahl, chefe da divisão de Aeronáutica da indústria sueca.
A assinatura do contrato para a venda de 36 aviões militares de nova geração, por US$ 5,4 bilhões (R$ 13,4 bilhões), foi divulgada também nesta segunda-feira. Um contrato de cooperação inclui ainda transferência de tecnologia à indústria nacional nos próximos 10 anos.
Segundo Sindahl, que repassou a informação à imprensa durante uma entrevista por telefone, entre as 15 aeronaves que serão montadas totalmente no Brasil estão 8 que serão de duas posições (biplace), usado para o treinamento de pilotos. O desenvolvimento e a produção deste modelo do novo Gripen com dois assentos será realizado em conjunto entre a empresa brasileira Embraer e a Saab.
O contrato assinado entre o governo brasileiro e a Saab inclui 28 unidades do Gripen NG de apenas um assento e mais 8 de duas posições. O Brasil é o primeiro comprador do Gripen NG de dois assentos. O governo da Suécia já encomendou cerca de 60 aviões do novo modelo, mas todos com apenas um banco.
Sindahl assinalou que as demais aeronaves, que serão montadas na Suécia, terão também ajuda brasileira, seja com peças, seja com mão de obra. Uma equipe de técnicos, engenheiros e mecânicos brasileiros irá à Suécia atuar conjuntamente no trabalho.
“A montagem final de ao menos 15 será feita no Brasil. Mas é claro que as peças e suprimentos da indústria brasileira estão incluídos em muito mais do que estas 15 aeronaves, o maior número que puder, certamente. O restante será montado conjuntando com equipes brasileiras e suecas na Sueca. Então, as mãos brasileiras estarão na construção de mais do que estas 15 aeronaves”, assinalou ele.
“Não vamos duplicar os fornecedores ou os suprimentos. As aeronaves que serão montadas tanto no Brasil quanto na Suécia terão as mesmas peças”, afirmou, salientando que o país possui uma base industrial de tecnologia aeronáutica de sucesso.
As entregas dos aviões estão previstas para ocorrer entre 2019 e 2024. Ele não especificou um cronograma de montagens e nem quando será finalizada a primeira aeronave no Brasil. Os aviões bipostos devem ficar para o final do plano de entrega.
“Estamos muito felizes e orgulhosos por termos sido selecionados para este contrato”, acrescentou.
Preço superior
O preço que o Brasil pagará, previsto no contrato final, é quase US$ 1 bilhão superior ao previsto em dezembro de 2013, quando o governo brasileiro escolheu o modelo sueco em uma disputa denominada “FX-2”. Na época, a proposta apresentada pela Saab era considerada a mais barata entre as concorrentes e estava em US$ 4,5 bilhões.
Conforme o executivo da Saab, a mudança no valor refere-se a “adaptações para as necessidades brasileiras” da aeronave, como modificações na parte de aviônica e exigências para a comunicação eletrônica e via rádio.
A disputa do “FX-2” incluía o caça Rafale da empresa francesa Dassault e o F/A-18 Super Hornet americano.
Atualmente, o Gripen é utilizado pela Aeronáutica da Suécia, República Tcheca, Hungria, África do Sul e Tailândia.
FONTE: G1
IMAGENS: Saab (em caráter meramente ilustrativo)
COLABOROU: Phacsantos
Boa tarde Senhores,
Inicialmente faço minhas as palavras de todos os depoentes anteriores: Excelente notícia.
Quanto a construção das 15 unidades aqui, penço que se darão após a décima unidade entregue. Somente então haverá tempo hábil para a EMBRAER normatizar-se com novo ferramental etc.
Para relembrar: A promessa / oferta da Dassault em 2009 (ou seja, ainda precisaria ser negociada etc assim como foi o caso do Gripen após a escolha) era de que a partir da sétima aeronave a montagem seria no Brasil, com conteúdo nacional crescendo gradativamente até atingir o índice de 50% no 36º avião da encomenda. http://www.aereo.jor.br/2009/10/20/dassault-promete-produzir-rafale-no-brasil-a-partir-da-setima-aeronave/ “A última proposta apresentada ao Ministério da Defesa brasileiro pela Dassault Aviation na licitação FX-2, para renovação da frota de caças da Força Aérea Brasileira (FAB), prevê produzir 30 unidades do modelo Rafale no Brasil, a partir da sétima aeronave. (…) As informações… Read more »
As notícias deste contrato com a SAAB são de colocar o tão criticado HX-BR em outro patamar. Ao menos nos helicópteros teremos 50% de nacionalização, pelo valor contratado, com vetores montados em território nacional. É preto no branco.
Já com a SAAB, para surpresa geral, serão montados em território nacional apenas 15 unidades, com a primeira entrega somente em 2019, com acréscimo de1 bilhão de dólares no valor. Isso é que é parceria estratégica!
“Augusto em 27/10/2014 as 14:18
Ao menos nos helicópteros teremos 50% de nacionalização, pelo valor contratado, com vetores montados em território nacional.”
Augusto, isso é verdade, mas não toda a verdade. É preciso sempre relembrar que esses 50% de nacionalização no EC725 é o índice a ser atingido no 50º helicóptero entregue.
Aliás, os que tanto criticavam o Rafale, me esclareçam uma dúvida:
A SAAB não prometeu 36 caças por 4,5 bilhões de dólares, com pagamento da primeira parcela quando da entrega da última aeronave?
Então, como o contrato encareceu 1 BILHÃO DE DÓLARES, sem que o primeiro avião tenha começado a ser produzido?
“Augusto em 27/10/2014 as 14:26 Aliás, os que tanto criticavam o Rafale, me esclareçam uma dúvida: A SAAB não prometeu 36 caças por 4,5 bilhões de dólares, com pagamento da primeira parcela quando da entrega da última aeronave?” Eu não estou entre os que “tanto criticavam o Rafale”, mas posso ajudar a esclarecer sua dúvida. O que você citou não é “promessa”, é uma das possibilidades a serem negociadas no contrato (pagamento da primeira parcela quando da entrega da última aeronave). Ela depende do cliente querê-la ou não, ou negociar outra forma de pagamento, entre as opções apresentadas ou negociadas… Read more »
Nunão e os Grifos C/D, qlguma notícia de quando chegarão por aqui????
Eduardo, o que se sabe por hora é o que está em outra matéria publicada aqui hoje, com informações da FAB. Está em negociação, então não tem notícia sobre quando e se chegarão aqui.
Está no último parágrafo:
http://www.aereo.jor.br/2014/10/27/brasil-assina-contrato-para-aquisicao-de-36-cacas-gripen-ng/
pelas continhas de padaria . e a conversão do dólar médio de R$2,30 coloca o preço de cada unidade em U$ 140 a 164 milhões de dólares.
Vespão,
Em coroas suecas, na cotação do dia da assinatura do contrato (sexta-feira passada), 39.882.335.471,65 de coroas suecas equivalem a 5.499.873.767,38 de dólares.
Se você dividir na famigerada “conta de padaria” por 36 aviões, vai dar US$ 152.774.271,31 por avião.
Seria interessante um post nos seguintes termos: “Gripen para o Brasil – expectativa versus realidade”. Vamos lá: Expectativa – a primeira aeronave seria entregue no ano de 2017; realidade: a primeira unidade será entregue em 2019, com 2 (dois) anos de atraso. Expectativa – 30 aeronaves seriam montadas no Brasil; realidade – devem ser montadas no Brasil a exata metade disso, apenas 15. Expectativa – valor de 4,5 bilhões de dólares, com pagamento iniciado quando da entrega da última aeronave; realidade – a primeira aeronave nem começou a ser produzida e o valor aumentou em 1 BILHÃO DE DÓLARES, o… Read more »
“Expectativa – a primeira aeronave seria entregue no ano de 2017”
Augusto, apenas uma curiosidade (não é antagonismo nem crítica), mas onde você viu isso?
Desde o anúncio da seleção do caça sueco, até a longa audiência no Senado poucos meses depois, o ano que se falou foi 2018 (ou 48 meses após a assinatura do contrato, que tinha prazo previsto até dezembro deste ano), e não 2017.
http://www.aereo.jor.br/2013/12/18/fx-2-amorim-anuncia-vencedor-de-programa-para-compra-de-novos-cacas/
http://www.aereo.jor.br/2014/02/27/em-detalhes-a-audiencia-na-cre-sobre-f-x2-e-aescolha-do-gripen/
Fernando “Nunão” De Martini 27 de outubro de 2014 at 15:57 # Nunão, o gripenblogs.com divulgou, por meio de um artigo que discutia a aquisição para o Canadá, que: “(…) the “NG” model that is currently in development and scheduled to be introduced in 2017”. De fato, não se pode falar com certeza em entrega ao Brasil em 2017, apenas que o modelo seria introduzido nesse ano. Mas, para não sair do tópico “expectativa versus realidade”, vou dar mais uma contribuição: Expectativa – peso vazio da aeronave de 7.100 kg e capacidade de carga externa de 5.900kg; realidade – aumento… Read more »
Sem dúvida alguma o Gripen é um salto enorme para um país que guarda a 5º maior área territorial do mundo com aviões usados no Vietnã, mas eu já dizia que não há como comparar com Rafale.
O tempo passa e a realidade vai se impondo.
Amigos,
Tenho certeza absoluta que o objeto do contrato não é apenas o conteúdo da oferta da SAAB. Os requisitos da FAB devem ter evoluído muito desde a emissão do RFP, há mais de seis anos.
Sem saber qual o fornecimento que está previsto nos contratos, não há como julgar preços e prazos.
Tive a oportunidade de conhecer o trabalho da COPAC e daquele que está hoje com a caneta na mão. Confio que teremos um excelente projeto.
Abraços,
Justin
Agora a presidente poderia autorizar a MB a divulgar o fornecedor do Prosuper.
Augusto, moun cherie, je suit desolé pour tout! Le pleurer es gratuit! Le rêve est fini!
🙂
Vader, as coisas são assim… ce est la vie. Tome o dia de ontem como exemplo: também foi uma escolha ruim, mas… ce est fini.
Amigos,
Vocês esqueceram que essa adição de mais 1 Bi foi por causa dos equipamentos e acessórios que a FAB selecionou para o avião brasileiro?
Acredito que até aqui no P.A foi falado em matéria que no Avião Brasileiro terá painel panoramico parecido com o F35… se começar por ai já dar para ter uma idéia do motivo que levou ao aumento do valor do contrato.
Ademais, adicionem tambem a contação do dolar !
A FAB fez uma serie de exigências, entre elas um novo painel em uma peça só, entre outras coisas.
Obviamente eu não gostei da notícia.
Mas dado o atraso na definição do programa, obviamente correções contratuais, seja no valor e escopo, tiveram de ser feitas.
Duvido que a FAB tenha mantido os mesmos requisitos de praticamente uma década atrás.
Mrcos e Diegolatm! A definição clara sobre o painél ainda não estava definida. Este valor pode ser sim em função de integrações, porém o comentário geral de corredores é de que quem faria isto seria a AEL, o que pode gerar um contrato a parte se for este o caso. Ainda sobre o painel e aviônica de vôo, sou favoravel a Collins, porque já está funcionado, não necessitará de tantos gastos com ensaio e homologação, bem como a bendita escala de produção. Na minha opinião, quanto mais customizar, mais difícil e complicado ficará de tocar as coisas adiante. Pragmatismo esta… Read more »
Dava para comprar uns 70/80 F 16 0K. completão, LXL, banco de couro e mais todo suporte de solo.
E já teríamos uns 12 para chegar.
Pelo tema a EMBRAER vai ficar com o couver.
Veremos …………… 2022 está ai.
E sou EMBRAER de Carteirinha heim ……. mas ………..
Carlos,
1- Não daria pra comprar 70 F-16 completos e com suporte.
2- Não teríamos ToT alguma.
3- O Gripen será MUITO melhor que qualquer Forma-16.
O Gripen irá representar para a FAB, o mesmo que o AMX. Ao invés de irmos de F-16, fomos de AMX, pagando o dobro. Agora vamos de Gripen ao invés de F-35, afinal este é muito para nós, também pagando mais.
…qualquer F-16.
Lá vem o chororo do F-35….
ToT
Tonterias organizadas por Tontos.
Esse troço vai ficar caro para baralho.
Tava bom demais para ser verdade;
F 16 de OK Made in Usa e ponto.
Vê se tem alguém infeliz.
03/4 KC 767 IAI
https://www.youtube.com/watch?v=h7jAC3UBQ9Q
LM ou Boeing estaríamos melhor, novos capítulos surgirão.
“3- O Gripen será MUITO melhor que qualquer Forma-16.”
Phacsantos
http://www.lockheedmartin.com/us/products/f16.html
Será ?
Será!
Caros, boa noite.
Nada pessoal, mas alguns comentários estão dignos de torcida de futebol…
SDS.
Caro Phac! Quando leres a expressão” tot” de aeronave militar de alto desempenho, estarás lendo a mesma coisa num livro do Mikey Mouse, ninguém transfere este tipo de conhecimento, aprende-se com P&D, erros e muito $$$$$$. E ainda quando leres em contratos no Brasil o termo “Tot” ele seguramente virá de “abre alas” de uma gorjeta,sempre a “cabresto” de uma suposta empresa “nacional” que via de regra é o agente repassador ou seja, ele é a forma encontrada de aumentar valôres, confundir o TCU e beneficiar malandros. Na minha modesta opinião, eu penso que a FAB e a nação estariam… Read more »
Não posso deixar de reconhecer que 15 é pouco. Esperava no mínimo 30, sendo 6 montados na Suécia. Por outro lado seria bom esclarecer se os 60 Gripen E suecos terão grande parte estrutural feita por aqui, o que de certa forma, compensaria esses menos caças montados aqui. Sobre o comentário do Augusto, só uma pequena observação: O EC-725 produzido é produzido por aqui por uma filial 100% EADS/Airbus. E eles não gastaram 1 centavo na construção da fábrica, que custou algumas centenas de milhões de dólares. No caso do Gripen, apesar de tudo, o mesmo será montado pela Embraer,… Read more »
En “Tots” yo no creo, pelo que las hay, las hay….soy de la ribera del Uruguai y desprevenidoha caminar tanto joven huérfano.
Saludos desde rio Grande
Deixa eu falar um pouco para vocês poderem visualizar esta história de “Tots” por outro ângulo e tirarem suas próprias conclusões Quando falamos em transferência de tecnologia temos que pensar em quem irá receber esta, se há material humano qualificado, se será possível manter este material humano que absorveu este conhecimento motivado para dar continuidade e rapassar isto. Bueno, disto isto vamos a fatos recentes e mais dentro do nosso raio de visão e de nossas experiências com o assunto. Todos sabem que a Elbit é uma empresa muito competente na área de sistemas e integrações e que Embraer tem… Read more »
Prezado Juarez, boa noite.
Você diz que não temos pessoal capacitado para “aprender” com a ToT? Ou seja, não temos engenheiros nem técnicos suficentemente capacitados para apender com o que nos for passado/ensinado?
É isso ou entendi mal?
SDS.
Tem sim. Senão a EMBRAER não seria a terceira fabricante mundial de aeronaves.
Os E/R-99 funcionam perfeitamente bem. Assim como os E190/195.
“aprender”
SDS.
O exemplo que o Juarez citou é um bom caso para se refletir. Resumindo seria assim: “os engenheiros brasileiros se depararam com problemas que eles não conseguiram resolver. Eventualmente os problemas seriam resolvidos pelos engenheiros, mas levaria tempo, trariam riscos e teria um custo elevado. Para evitar isso, chamaram quem entende do assunto para solucionarem os problemas.”
O que faltou aos engenheiros: qualificação ou experiência?
O que os engenheiros aprenderam: pedir ajuda ou resolverem os problemas?
A pergunta de 1 milhão.
Até que ponto a Embraer é capaz de absorver as tecnologias da SAAB?
Amigos, já discutimos tanto essa questão da ToT do FX2, há tantos anos, que penso que já poderíamos superar isso né? É CLARO que ToT irrestrita “nom ecxiste”. Seja porque ninguém transfere tudo de uma avançadíssima arma, seja porque ainda que o fizessem (e repito, NINGUÉM O FAZ, motivo pelo qual a proposta francesa era simplesmente MENTIROSA), não teríamos capacidade de absorver tudo, seja porque ainda que absorvêssemos não teríamos onde utilizar tal tecnologia, porque nosso mercado interno é minúsculo e nem toda a tecnologia MILITAR apreendida conseguiríamos utilizar na aviação civil. No final do Programa FX2 o Brasil/Embraer (e… Read more »
Mauricio Silva 27 de outubro de 2014 at 23:01 # Prezado Juarez, boa noite. Mom dia Mauricio, vou dividir, com a tua permissão post e responder. Você diz que não temos pessoal capacitado para “aprender” com a ToT? Sim, em determinadas áreas de conhecimento com a militar. Ou seja, não temos engenheiros nem técnicos suficentemente capacitados para apender com o que nos for passado/ensinado? Sim não temos pessoal qualificado fruto do tipo de profdissional que as universidades estão despejando no mercado, na sua maioria anafabetos funcionais. Os poucos “gênios” que temos não ficam, vão embora para fora atraídos pelas perpectivas… Read more »
Rinaldo Nery 27 de outubro de 2014 at 23:12 # Tem sim. Senão a EMBRAER não seria a terceira fabricante mundial de aeronaves. Os E/R-99 funcionam perfeitamente bem. Assim como os E190/195. Bom dia Cel. Aonde mesmo que foi feita a integração dos E/R 99 Cel???? A Embraer é uam excelente fabricante de aeronaves comerciais, mas não é uma integradora, se fosse o Mike teria atrasado tres anos, não teriam explodido um canopy por naõ terem colocado a v´lvula load sensing, não teriam esqucido de colocar o sistema de refrigeração no painel traseiro do FOX, em fim posso trazer de… Read more »
Prezado Juarez,
Não vou discutir os exemplos que levantou por falta de competência de minha parte, mas a Embraer é uma integradora sim! Vide KC-390.
Eu sei, nem voou ainda, mas é um Frankenstein (porém lindo) global.
A propósito do Gripen, hoje foi publicado o extrato do acordo de compensação no valor de US$ 9.118.170.000,00.
Isso mesmo, US$ 9 bilhões!
http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=3&pagina=16&data=28/10/2014
Esse acordo é cerca de 170% o valor do Contrato!
E compreende, entre outras coisas, a ToT…
Havia a perspectiva que fosse superior a 100%, mas esse valor alcançado é impressionante!
Phacsantos,
Já havia sido noticiado que seria de 170% do valor do contrato, e publicamos aqui há algum tempo.
http://www.aereo.jor.br/2014/02/27/em-detalhes-a-audiencia-na-cre-sobre-f-x2-e-aescolha-do-gripen/ (está num dos últimos parágrafos)
“Por fim, o senador Ferraço levantou a questão das compensações (off sets) oferecidos pela Saab, recebendo do comandante Saito a resposta de que, dentro do que pode falar, há compensações que representam 170% do valor do contrato.”
Obrigado pelo link do DOU, vou publicar post agora a respeito.
Phacsantos.
O acordo de compensação tem esse valor justamente em razão de incluir a ToT.
E esse também é seu problema.
A SAAB irá, por exemplo, ensinar alguma coisa sobre a fabricação de materiais compostos e dizer que isso vale US$ 200 milhões (o exemplo é um mero palpite meu, tanto sobre o material quanto ao preço; existem “regras” sobre isso, mas elas não são lá essas coisas).
Enfim, a Suécia não irá comprar US$ 9 bilhões em produtos e serviços brasileiros.
juarezmartinez 27 de outubro de 2014 at 22:09# Gostaria de saber do dileto colega, juarezmartinez, qual o caminho para o aprendizado? Partir do ZERO? e gastar muito mais tempo e muito mais dinheiro? Lembro bem, de alguns bons anos atrás, o senhor Mauricio Botelho em uma entrevista no programa Roda Vida da TV cultura falando justamente do AMX, e ele claramente falava dos ERROS e ACERTOS desta investida do Brasil nesta parceria. Ele foi enfático em dizer que, o atual sucesso da EMBRAER com seus jatos regionais só se deu em função daquele projeto que capacitou a empresa a produzir… Read more »
Rafael,
eu sei que inclui ToT. Contudo não vejo isso como problema.
Os valores “preços” de cada item do programa de offset são definidos pelo Brasil.
A ToT será, indubitavelmente, a parte mais cara dessa compensação.
Vejam esse estudo de caso sobre Offsets que foi feito com base num estudo de caso sobre a Saab:
http://publications.lib.chalmers.se/records/fulltext/167509.pdf
É longo e está em inglês, mas vale a pena a leitura.
Senhores,
Já há matéria publicada sobre o assunto das compensações trazido pelo Phacsantos.
Pedimos que a discussão a respeito prossiga lá.
Amigos, Os Gripens serao montados, no Brasil, 16 deles. Montados…significa “montados” como um kit da Revell. A tal ToT, que o governo _______________ queria da Boeing, nao existe, nem mesmo com a SAAB. Para mim, a oferta da Boeing ainda e muito superior a qualquer outro concorrente. Teriamos um jato de combate absolutamente mais sofisticado e tecnologicamente superior que os Gripen. Mas o governo ______________de Brasiia, e seus _______________ nao se interesam pela defesa nacional. COMENTÁRIO EDITADO. LEIA AS REGRAS DO BLOG, NA COLUNA DIREITA DA PÁGINA. QUANTAS VEZES AINDA VAMOS TER QUE DAR ESSE TIPO DE ADVERTÊNCIA PARA COMENTARISTAS… Read more »
“Tadeu Mendes em 28/10/2014 as 10:28” Tadeu, independentemente da sua preferência no F-X2, e cada um tem (ou teve) a sua e todos são absolutamente livres para expressar isso, assim como expressar e defender a opinião de que este ou aquele seria superior ao que foi selecionado, ao ler seu comentário tive a impressão de que você só leu o título da matéria. Todo caça de produção passa por uma linha de montagem, ou seja, é montado, seja aqui, na Suécia, nos EUA etc. Mas a matéria deixa claro, no texto, que isso não tem nada a ver com um… Read more »
wfeitosa 28 de outubro de 2014 at 8:43 # juarezmartinez 27 de outubro de 2014 at 22:09# Gostaria de saber do dileto colega, juarezmartinez, qual o caminho para o aprendizado? Partir do ZERO? e gastar muito mais tempo e muito mais dinheiro? O caminho é o que eu já citei antes, mudar as bases da educação no Brasil para que um engenheiro não sai da faculdade sem saber fazer um cáculo de raiz quadrada, sem qeu um adolecente no úçltimo ano do ensino médio aponte a localização de Brasilia na vertical de curtibia em fim para paremos de ler pérolas… Read more »
Mais uma vez eu só gostaria de salientar que nada tenho contra o projeto NG, apenas discordo dos rumos que está tomando, pois o grande argumento para a sua compra seria o custo de aquisição e de operação,mas com as customizações, que como nós não tivemos acesso ao contrato não sabemos os pormenores e que ainda podem exxstir mais custos a serem elencados no projeto., isto pode acabar atrasando e criando problemas como nós bem sabemos na experiência com o A 1 Ressalto isto coma permissão dos colegas e também respeitando as opiniões contrárias porque fui citado em outro blog… Read more »
Estratégia de Estado e não política de interesses e partidos.
Por isso fazemos parte do lixo do mundo.
Temos um país bem menor em tudo que o nosso, mas em Estratégia de Estado é o único da AL, Chile.
ToT
Tonterias organizadas por Tontos.