T-Xc: ministro da Defesa recebe Novaer em Brasília
Em nota sobre a visita, a empresa também divulgou imagens de algumas das possibilidades de emprego civil e militar da aeronave
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A Novaer divulgou nota na segunda-feira, 29 de setembro, informando que o ministro da Defesa do Brasil, exmo. sr. Celso Amorim, recebeu executivos da Novaer e representantes do Estado de Santa Catarina. O ministro se informou sobre o status do programa T-Xc, que conta com o apoio do Governo Federal, via FINEP, Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação e do Estado de Santa Catarina, por meio da SC Parcerias e Participações S.A.
Na oportunidade, a Novaer informou sobre os excelentes resultados obtidos nos testes da campanha de ensaio em voo que estão sendo realizados junto ao Departamento de Ciência e Tecnologia Aeroespacial – DCTA, em São José dos Campos, SP e sobre o contrato firmado com FINEP-ITA – Instituto Tecnológico de Aeronáutica – onde serão realizados os ensaios estruturais durante a campanha de certificação.
A empresa demonstrou também a variedade de produtos oriundos da mesma plataforma, como uma versão de transporte aeromédico para resgate em regiões hostis e de captação de órgãos para transplante, versão de transporte de pequenas cargas e aeronave de ligação, a ser utilizada por forças armadas e uma versão de treinamento militar com motor turboélice e assentos ejetáveis (T-Xc MTP), além das já conhecidas versões de transporte civil (com paraquedas balístico opcional) e de treinamento militar primário-básico, que a Novaer pretende oferecer à Força Aérea Brasileira e demais forças aéreas do continente e do mundo.
Estiveram presentes o titular da Secretaria de Produtos de Defesa do MD, Sr. Murilo Marques Barboza, o Diretor do Departamento de Produtos de Defesa do MD, Major Brig. José Euclides da Silva Gonçalves, a Secretária de Articulação Nacional do Estado de Santa Catarina, Sra. Lourdes Martini, o Presidente do Conselho de Administração da NOVAER, Paulo Junqueira, o Diretor Presidente da empresa, Graciliano Campos, e o Diretor para o Setor de Defesa, Geraldo Ferreira da Silva.
FONTE / IMAGENS: Novaer
NOTA DO EDITOR: reparar nas diferenças do canopi entre a versão de treinamento militar, mostrada no alto, e as demais concepções de emprego militar e civil divulgadas pela empresa juntamente com a nota sobre a visita ao ministro.
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Estou começando a gostar desse projeto.
Se bobear daqui a pouco a USAF começa a gostar também!rs
Com o canopi “militarizado”, abre-se a possibilidade de assentos ejetores. Ainda que uma das imagens apresente o pára-quedas, esse, penso eu, apresenta um envelope de utilização bem mais restrito do que assentos ejetores, ainda mais em aeronaves acrobáticas e em voo militar.
Sobre assentos ejetores no T-Xc, não sei não.
Muita coisa teria que ser modificada no projeto. Do jeito que está, incluir o peso de dois assentos na aeronave vai fazer muuita diferença na performance.
Sou adepto do paraquedas para aeronaves muito leves.
E o ganso preto da UNASUL ?
Errei, o ganso é branco com listas azuis.
Coisas dos bolivarianos, de lá e de cá. (rs)
http://www.aereo.jor.br/2013/12/02/maquete-11-do-unasul-i/
Achei interessante essas variantes que eles criaram. É interessante notar que na primeira imagem a aeronave está equipada com motor turbo-hélice e assento ejetor. Já na última, com paraquedas balístico, trata-se da versão civil. Um comparativo: a diferença de peso entre as versões do Grob 120A (motor a pistão) e o 120TP (turbo-hélice e assento ejetor) é de 100 kg. Evidente que há ganhos e perdas de peso, o que deve ter obrigado os engenheiros a recorrerem a alterações no projeto para evitar que o CG se deslocasse para trás. O Grob utiliza assento ejetor da Martin Baker, com peso… Read more »
https://www.youtube.com/watch?v=pAzFSr52f68
https://www.youtube.com/watch?v=CAwET3Q9Og4
Bons vídeos Marcos.
Não gostei da ejeção. Não parece que o “piloto” pousou em direção. Seria ele zero-zero?
Já havia visto a liberação de pára-quedas do Cirrus. É impressionante de qualquer forma.
Correto: Não gostei da ejeção. Não parece que o “piloto” pousou em segurança. Seria ele zero-zero?
Não, se fosse zero-zero (zero de altitude e zero de velocidade), o teste seria parado, e não sobre um caminhão em movimento.
Segundo o fabricante, o Mk17 mostrado no vídeo postado pelo Marcos é seguro para ejeções na pista quando a aeronave estiver na corrida a 60 nós.
http://www.martin-baker.com/products/ejection-seats/mk17
Reparando no vídeo com atenção, dá para perceber uma boa desaceleração imediatamente antes do toque do “piloto” no solo.
Tem toda razão Nunão.
¨60 nós é pouco mais de 100km/h, velocidade e tanto
Isso. Ou cerca de 4/5 da velocidade em que um Grob 120 TP deixou o solo num teste do site Flightglobal (a 75 nós, cerca de 135km/h). http://www.flightglobal.com/news/articles/flight-test-grob-aircraft-g120tp-pocket-rocket-352414/ Acredito eu que, um pouco mais próximo de 75 nós, seria ainda mais claro de se perceber a efetividade do paraquedas após a ejeção, ainda na corrida de decolagem. Para ser zero-zero ou atuar bem a velocidades inferiores a 60 nós no solo, creio que o assento teria que ser proibitivamente mais pesado e volumoso (para a categoria de peso e tamanho da aeronave) para ejetar o piloto mais alto e depender… Read more »
Sobre a ejeção:
No teste, a aeronave está sem o canopy, o que ajuda bastante. Numa situação real… Pois é! De qualquer modo, em altitude, é uma boa solução.
É interessante que não se nota a emissão de fogo durante o procedimento. Seria o assento ejetado por ar comprimido?
Marcos,
Segundo o link do teste do site Flightglobal que postei acima e informações do arquivo pdf abaixo (com mais dados sobre o desenvolvimento do assento), o lançamento do contêiner do paraquedas quebra o canopi.
http://www.safeeurope.co.uk/media/1015/j-pearse-martin-baker-mk17-ultra-lightweight-escape-system.pdf
E segundo o link da Martin Baker que postei um pouco mais acima, o dispositivo de ejeção é pirotécnico, com 50% da carga de outros assentos como o Mk 16, que é o zero-zero utilizado no Texan II. Mas, diferentemente deste, não tem motor foguete sob o assento.
E por falar em iniciativa nacional de aeronave,
Alguém sabe a quantas anda aquele projeto de transporte bimotor lá do Paraná? Acho que é IPE-014 se não me engano. Nunca mais ouvi falar.
Ah, prá que se provar no mercado civil, se podem aporrinhar as ffaa c/ suas idéias toscas e sem noção…
Acho que cabem algumas observações: 1 –ninguém sabe como vai abrir o canopy. Estão especulando; 2 – na instrução básica/primária na AFA o cadete voa, também, manobras, acrobacias e voo em formação dois aviões. A idéia do paraquedas balístico é interessante. Não há nenhuma relação com sair do parafuso ou não. O Cirrus possui paraquedas porque não passou na certificação de voo de planeio. Informação passada por um engenheiro aeronáuti co da turma que trabalhou no IFI; 3 – o T-25 e o T-27 saem sozinhos do parafuso, bastando soltar os comandos. E um deles possui assento ejetável. Também não… Read more »