Punho do rotor do EC725 já é produzido no Brasil
Fornecedora Toyo Matic entregou a primeira peça 100% nacionalizada após validação da Helibras
Uma comitiva da Helibras visitou a sede da Toyo Matic, em Bragança Paulista (SP), no último dia 16, para validar a produção do primeiro punho do rotor do EC725 feito pela fornecedora brasileira. Na ocasião, foi realizada uma cerimônia para marcar o envio da peça para a matriz Airbus Helicopters, em Marignane (França), a fim de receber a FAI – First Article Inspection, documento que certifica o fornecedor para iniciar a fabricação em série do artefato. Agora, a peça será integrada ao mastro do rotor principal na Airbus Helicopters.
Participaram dela o vice-presidente Industrial da Helibras, Richard Marelli; o diretor de Logística, Carlos Marques; os engenheiros Nelson Silva e Alex Santana; além de Tatiana Sakuyama, engenheira da Toyo Matic.
A fabricação do punho no país foi realizada pela Toyo Matic, desde a usinagem do forjado até a equipagem e a pintura do subconjunto e faz parte do projeto de cooperação industrial inserido no escopo de transferência tecnológica do Programa H-XBR. O principal desafio era obter a geometria complexa e extremamente precisa do punho, para que a peça se encaixasse com exatidão em outros componentes do helicóptero. Para isso, a fabricante utilizou máquinas importadas, de altíssimo nível de tecnologia e indispensáveis para a obtenção da precisão, característica de componentes mecânicos da indústria aeroespacial.
Para a manufatura dos punhos, foi necessário qualificar cinco processos especiais: passivação ácida (eliminação de impurezas superficiais e melhoramento da resistência à corrosão), cobreamento, inspeção por partículas magnéticas, colagem, encalcamento de buchas (montagem com interferência) e pintura. Vale ressaltar que os processos especiais são aqueles que exigem a qualificação da atividade para assegurar a qualidade do produto. Essas características traduzem a complexidade de uma peça aeronáutica classificada ‘crítica’, que demanda uma robusta transferência de tecnologia.
O resultado final foi obtido graças à combinação dos domínios de usinagem da Toyo Matic e ao conhecimento transferido pela Airbus Helicopters para a fabricação inédita dessa peça no país, que é um componente dinâmico nunca antes feito para a indústria de helicópteros nacional.
Assim como a produção do punho, o programa H-XBR prevê ainda mais atividades industriais qualificadas, como fabricação e montagem de composto e montagem de conjuntos dinâmicos, por exemplo. “O objetivo deste projeto é transferir a tecnologia de fabricação de partes e peças do helicóptero para o Brasil e não somente para a Helibras. Ao final do processo, a Toyo Matic será uma fornecedora direta da Airbus Helicopters, recebendo a mesma tratativa de outras empresas da cadeia mantida pelo Grupo”, diz Richard Marelli.
“É com grande orgulho e satisfação que entregamos a primeira peça, que materializa todo o empenho e dedicação despendidos para participar deste projeto. Tal processo de nacionalização da produção nos ofereceu a possibilidade de abrir novos horizontes e fazer parte de um momento histórico, que esperamos ser o primeiro de muitos outros nesta importante parceria”, disse Edvaldo Rosa, presidente da Toyo Matic.
Este é o primeiro dos 50 punhos que deverão ser produzidos localmente. Há ainda a possibilidade de parcerias para mais unidades, a depender das necessidades da Airbus Helicopters.
DIVULGAÇÃO: Carlos Battesti / Natascha Ariceto
Essa não é uma das peças que quebra e ainda não teve nenhuma previsão de recall? Ou é o bloco? Juarez, quais são as peças mesmo? Rsrsrsrs
Ivany, o que quebra “atualmente” porque o futuro nos reserva algumas surpresas ainda é a MGB, na verdade é a engrenagem cônica da caixa de redução.
Só para enriquecer o debate como eu já falei, na minha modesta opinião,a solução encontrada pode transferir o problema de lugar, mas vamos ver, deixa rodar.
Grande abraço
Opiniões pessoais à parte:
Se isso não é ToT, é o quê???????
Obs: Tá bonito o novo logo lá em cima da página!
Pronto.
O punho está nacionalizado.
“Há ainda a possibilidade de parcerias para mais unidades, a depender das necessidades da Airbus Helicopters.”
Poderemos exportar punhetas …… ops ….. punhos ….. (rs).
A engrenagem de redução quebra e não tem recall nem solução do problema? Amigo Juarez, não duvido de ti. Mas isso sendo verdade, qualquer repuxo ou vôo de paragem mais brusco e KABOOOM!
Pows…..
De novo esta conversa de “punho do rotor principal” ???
A Convergência Comunicação Estratégica.já tinha feito esta comunicação em fevereiro de 2012.
Não achei o link aqui do Aéreo… mas vai de baixo mesmo:
http://www.pilotopolicial.com.br/primeira-peca-para-helicopteros-ec725-produzida-no-brasil/
De lá para cá só isto ???
Deste jeito, com esta velocidade, os 50% de peças e partes nacionais serão atingidos no ano de 3.840 DC !!
Mas marketing é marketing….
Sds.
Phacsantos 25 de setembro de 2014 at 8:56 #
Opiniões pessoais à parte:
Se isso não é ToT, é o quê???????
É mentira, empulhação, faz de contex e marketing, agora se tu vive no mundo encantado da da lua, a culpa não é nossa, quando tu tiveres vontade de acordar, avisa que a gente te dá uma sacudida, ao contrário da extorsão da lixocopter, a nossa cutuca não vai te custar nada.
Grande abraço