Embraer vende seis jatos Legacy 500 para FAB

21

Legacy 500 Embraer 1

Virgínia Silveira

ClippingNEWS-PAA Força Aérea Brasileira (FAB) comprou seis jatos executivos Legacy-500 da Embraer. O contrato foi assinado em abril e divulgado no Diário Oficial da União (DOU) no mesmo mês. A Embraer não divulgou nada a respeito desse contrato, que está avaliado em mais de R$ 662 milhões. Procurada na sexta-feira, a empresa não comentou sobre o assunto.

Os aviões, segundo o Valor apurou, serão entregues a partir de 2016 e utilizados pelo Grupo Especial de Inspeção em Voo (GEIV) da FAB para transporte de autoridades. A FAB informou que assinou um contrato de offset (transferência de tecnologia) com a norueguesa Norwegian Special Mission, responsável pelo fornecimento e integração de seis sistemas de inspeção em voo para as aeronaves Legacy-500. O valor do acordo de compensação, segundo consta no DOU de 18 de junho deste ano, é de US$ 30,2 milhões. O acordo é válido até 31 de dezembro de 2018.

O Legacy 500 é o mais novo jato da Embraer e recebeu a certificação da Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) em meados de agosto. A aeronave, com preço estimado em US$ 20 milhões, é o primeiro da categoria de jatos médios a ter tecnologia de controle de voo eletrônico “fly-by-wire”, utilizada apenas em jatos executivos com valor acima de US$ 50 milhões.

A produção da aeronave já foi iniciada e a primeira entrega, prevista para o este mês, será feita para um operador brasileiro, cujo nome não foi divulgado. A Embraer tem uma previsão de produção de até seis aeronaves Legacy 500 ainda este ano.

O processo de certificação do novo jato Legacy 500, desenvolvido pela Embraer para o mercado midsize (de oito a 12 passageiros e alcance de 3 mil milhas náuticas), exigiu a análise de mais de 5.800 itens durante um período de cinco anos. A aeronave também realizou um total de 1800 horas de voo e 20 mil horas de testes em laboratórios.

FONTE: Valor Econômico

FOTO (em caráter meramente ilustrativo): Embraer

VEJA TAMBÉM:

Subscribe
Notify of
guest

21 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Ozawa

O GEIV não realiza o famigerado transporte de autoridades.

Sua missão é muito mais nobre, relacionada à segurança de vôo.

Em que pese desejasse que o GTE (esse sim transportador de peso morto) desaparecesse da estrutura da FAB, nesse caso, o VALOR ECONÔMICO excedeu-se no denuncismo…

juarezmartinez

Ozawa! Quatro realmente vão para o GEIV e dois para “Queen squadron”…….

Grande abraço

Ozawa

Salve, Juarez !

Putz ! O GTE recebe sempre uma ‘rebarba’… Se bobear algum do 36 Gripen, 34 vão para o GDA e 2 biplaces vão pro GTE…, só pra as “autoridades” passearem de caça…

Mas do jeito que o V.E. postou dá a enteder que serão todos por GTE…

Vassili

Será que a FAB vai sentir saudades dos HS-125??????

Mudo meu nome para Bismark se alguem falar que o GEIV estará mal equipado com o Legacy 500 ou que devemos adquirir um modelo similar no mercado internacional……..

Abraços.

juarezmartinez

Vassili não estamos questionado a compra do jato da Embraer, apenas o momento da compra e a prioridade.
A FAB tem varias células de 145 e 135 poderia fazer esta conversão de forma mais econômica, pois este $$$vai faltar ali na frente.
Agora, é óbvio que este negócio é “oportuno”, pois acontece poucos dias antes da eleições, lembram do EC 725, do Prosub, do Mi 35….simples coicidência…simples coicidência, agora, se se a Tia da Floresta levar, a Embraer vai ter que rebolar para explicar algumas coisas…..

Grande abraço

PS A propósito¹ Quanta custa um legacy 500 no mercado…ahhh privado????

Corsario137

E se o atual governo cair, e as chances parecem bem reais, preparem-se para todo tipo de programa ou despesa sendo aprovado/a até 31/12, é o famoso raspo do tacho!

rommelqe

Caros, Se bem entendi, cada Legacy 500 custará R$110.000.000,00, algo em torno dos U$50,000,000.00. Claro que a eletrônica embarcada necessaria à missão GEIV representa um elevado custo, talvez até mesmo superior ao valor da propria aeronave. Se o programa de compensações assinado com a norwegian special mission é de U$30,2 milhões e representa algo em torno de 50%do respectivo sub-contrato, teríamos uns U$10,000,000.00 pagos por avião a esse sub-fornecedor ( ou U$15,000,000.00, no caso de somente 4 unidades forem destinadas ao GEIV). Creio também que a verba liberada deve ser utilizada em cursos e treinamentos, bem como equipamentos em terra… Read more »

thomas_dw

com o corte de verbas que vem ai. o GTE deve encolher – e muito.

Fernando "Nunão" De Martini

Vassili, Os HS-125 foram desativados há um bom tempo. Aproveitando, relembro a todos que o assunto dessa compra dos Legacy 500 destinados a “dotar a Força Aérea Brasileira com uma aeronave de inspeção em voo com capacidade de homologar os auxílios à navegação” já foi publicado aqui. Abaixo, o extrato de inexigibilidade de licitação que está no segundo link da lista ao final da matéria: “EXTRATO DE INEXIGIBILIDADE DE LICITAÇÃO Nº 8/2014 – UASG 1200006 Nº Processo: 67701027048201361 . Objeto: Aquisição de 6 aeronaves de Inspeção em Voo Total de Itens Licitados: 00003. Fundamento Legal: Art. 25º, Caput da Lei… Read more »

Aproveitando também: Os atuais Hawker 800XP do GEIV não deverão parar de voar, pelo jeito. Dois extratos de contratos foram publicados no Diário Oficial da União no último dia 9 referentes a suporte logístico para quatro aeronaves (e seus sistemas) e para 10 motores. XTRATO DE CONTRATO Nº 5/2014 – UASG 120026 Nº Processo: 67113002133201428. CONCORRÊNCIA SISPP Nº 1/2014. Contratante: COMANDO DA AERONAUTICA -CNPJ Contratado: 04146040000105. Contratado : LIDER SIGNATURE S.A. -Objeto: Provimento de suporte logístico para as aeronaves Hawker 800-XP (IU-93A), prefixos FAB6050, 6051, 6052 e 6053, seus sistemas, componentes e equipamentos (Lote 1), pertencentes ao acervo da FAB,… Read more »

Soyuz

O “pulo do gato” para este contrato me parece ser a customização da aeronave para a aplicação. Ao final do processo o fabricante de SJC terá uma célula capacitada para este tipo de missão e cujo custo de adaptação terá sido pago pelo seu cliente (FAB). Até ai não há mal nenhum nisto, o processo de adaptação do ERJ-145 para missões AEW e ISR foi realizado com dinheiro da FAB no projeto SIVAM e com as suas 8 células encomendadas e permitiu à Embraer vender outras 8 para México, Grécia e Índia. Porem me parece serem necessárias algumas ressalvas; Este… Read more »

Vassili

Nunão,

Sim, me lembro que os HS-125 foram desativados faz +- 10 anos, e que foram substituidos pelos Hawker 800XP.

Tentei apenas fazer uma ironia com o fato de que já não sou mais uma pessoa com 20 e poucos anos de vida.

Algo do tipo………………. “como o tempo passa………….. as vezes nem vemos como ele é rápido e implacável com tudo e com todos”…………

Abraços.

Ivan

Soyuz, Vc tem razão. Mas existem mais problemas ‘por baixo’ da incapacidde nacional de desenvolver projetos inovadores… Simplesmente não é interessante empreender no Brasil. E não venham com argumentos sobre incentivo do governo ou políticas públicas voltadas a inovação e toda esta coversa fiada. Falta estabilidade no mercado de compras (as forças armadas em muitos países é um indutor de novas tecnologias), falta um mercado de capitais sério, falta financiadores que entendam a necessidade de suportar novos negócios, falta interesse dos jovens em correr riscos… este último é terrível. Israel tem inúmeras indústrias inovadoras, para não falar dos americanos que… Read more »

juarezmartinez

Ivan! Some-se a tudo isto que tu falaste a reforma trabalhista e fiscal, pois do jeito que está, em breve nem pás de construção vamos conseguir fabricar.

Grande abraço

Carlos

Comprei 3 kg de filé de peixe (pangasius ? q porr@ é essa), ao ver o selo do CIF etc …. SURPRESA …. Made in China.

Detalhe, a gerente falou-me que antes era Made in Vietnam, mas ai os Ham foram lá e óóóóó …..

As pás de construção já estão vindo da China, entre na ML ou FG e verás ….

Estamos f#d7d0$ e mal pago$ …..

Carlos

Han …. é o correto …

Ivan

Amigos, É ‘off-topic’ mas lá vai. Tenho um amigo que é pequeno empresário, com uma pequena indústria de móveis planejados para refeitórios, praças de alimentação (malls) e outros tantos. Chegou a ter quase 30 (trinta) empregados, todos devidamente registrados pois ele gosta dos seus negócios absolutamente dentro da lei. Mas, de repente, começou a ter dificuldade de vender as cadeiras de metal que compunham o conjunto para as mesas. Seus clientes estavam consultando apenas pelas mesas, balcões e montagem de tudo isso. Ele então foi pesquisar nos atacados da cidade, como Ferreira Costa, Atacado da Construção, Tupan e outros como… Read more »

Rinaldo Nery

Thomas, o GTE não vai encolher nunca.
Não tem dinheiro pro A-1M, mas tem pra comprar Legacy pra FAC (Força Aérea Carioca) e pro GTE.
Se bem que a demanda do GEIV em homologar procedimentos RNAV tá grande…

bmbahia

Só uma observação.
A FAB ainda opera HS125 sim.
Na verdade ela só mudou o modelo de HS.
O HS teve um HS 125-400, que a FAB operou, o HS 125-600, o -800, o -800XP e o -900. O nome no mercado virou HS800XP por estratégia de marketing, mas ainda é a mesma fuselagem e asa ainda é quase a mesma.

juarezmartinez

Pois é, e como eles estão descontinuidade construtiva(os da FAB) e está sobrando dinheiro, uma mente “iluminada” resolveu pegar toda aquela grana que REPITO: Vai fazer muiiiita falta em 2015 e 2016.
Max ox meirrrrrmão são oxxx mei irrrmão…..fod…-se a operacionalidade, o negócio e faturar……
e tem célula de 145 a rodo no inventário da FAB que poderia ser convertida, mas está sobrando dinheiro.

Grande abraço

juarezmartinez

Off topic:

Carlos, se te referes a um peixe conhecido pelo nome de Panga, ele invadiu os mercados aqui no sul, porém sumiu depois que testes foram realizados e apareceram índices de contaminação por metal pesado altíssimos. Aqui, a origem dele era o Vietnã.
Recomendo a todos os amigos cuidado ao comprar este produto.

Grande abraço