Aeronáutica fez alerta a piloto sobre VANT próximo à Base Aérea de Santos
A possibilidade de choque entre a aeronave que conduzia o candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB), com outro veículo aéreo não tripulado, foi levantada em matéria do jornal Estado de S.Paulo como hipótese para a queda do avião em Santos, na manhã da última quarta-feira. O acidente deixou os sete ocupantes do avião mortos e outros 11 feridos em solo.
A área ativada para voos de veículos aéreos não tripulados, chamados Vant ou drone, está a aproximadamente a 19,5 km da pista de pouso na Base Aérea de Santos. A área é distante do aeroporto, mas não se pode descartar a hipótese de que um destes equipamentos possa ter se deslocado.
Segundo informações do jornal Estado de S.Paulo, o piloto do jato que conduzia o ex-governador de Pernambuco recebeu um informe com alerta antes do acidente. O documento diz que no período entre 11 e 31 de agosto havia uma área de voo de Vant nas proximidades da Base Aérea de Santos.
O Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes (Cenipa), da Aeronáutica, também estuda a possibilidade de fogo em turbina após colisão com algum pássaro e a perda de desorientação do piloto, em razão da difícil visibilidade no momento do acidente.
FAB rebate
A Força Aérea Brasileira esclarece que emitiu NOTAM (aviso aos aeronavegantes) informando que havia uma área reservada para voo de Veículo Aéreo Não Tripulado entre os dias 11 e 31 de agosto. Porém, este aviso não afirma que haveria um Vant voando no momento.
A área ativada fica a cerca de 20 quilômetros de separação da pista de pouso do aeródromo de Santos, bem distante da possível trajetória realizada pelo PR-AFA no dia 13 de agosto.
A equipe do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (CENIPA) prossegue na investigação, analisando todas as informações recebidas.
FONTE: A Tribuna
COLABOROU: Marcelo Pamplona