Mais quinze anos de MiG-31 na Rússia
Caças de interceptação MiG-31 da Força Aérea da Rússia serão modernizados para permanecerem em atividade por mais 15 anos, disse o vice-premiê russo, Dmitry Rogozin,,depois de visitar várias empresas de defesa em Nizhny Novgorod.
“A aeronave está sendo modernizada, e é feita aqui, em Nizhny Novgorod, na fábrica de aviões Sokol.”
Rogozin disse a aeronave única “não pode ser comparada com qualquer outro avião”.
O avião supersônico é promissor e sua produção deve ser retomada, disse ele.
“Este ponto de vista foi discutido em audiências parlamentares na Duma (Parlamento Russo), e mais adiante foi apoiado pelo Ministério da Defesa, pela Comissão Militar Industrial, pelas indústrias e deputados”, disse Rogozin.
O Mikoyan MiG-31 (nome do relatório da OTAN: Foxhound) é um interceptador supersônico de longo alcance todo tempo. Um grupo de quatro aeronaves do tipo podem controlar o espaço aéreo ao longo de uma frente de 800-900 km.
A produção do MiG-31 começou em 1979. Desde então, a aeronave foi sendo melhorada, modificada e adaptada às novas tarefas de combate.
A partir do início de 1992, as unidades de defesa aérea da CEI tiveram mais de 200 aviões da classe. A China comprou 24 aeronaves.
A Sokol é uma das mais antigas fábricas de aviões na Rússia, com experiência de mais de 80 anos “. A fábrica repara e moderniza a frota de MiG-31, desenhado pelo birô Mikoyan Gurevich-(MiG). Sokol e MiG são partes da United Aircraft Corporation.
FONTE: ITAR TASS (tradução e adaptação do Poder Aéreo a partir do original em inglês)
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Eles deveriam investir seu tempo e dinheiro no desenvolvimento do T-50, e não ressucitar um dinossauro da guerra fria…
A filosofia desse avião ainda está válida hoje em dia, principalmente onde e como ele age.
Talvez não o avião em si, mas é uma ave de rapina caçadora de águias das mais eficientes.
Para a realidade Russa, ainda é um vetor muito importante e o T-50 não o substituíra. São filosofias e empregos totalmente diferentes.
Para o cenário do Brasil é um avião que não possui uma aplicação prática, no entanto, é um avião ideal para um país continental.
No cenário de Gerra Fria então… Um excelente INTERCEPTADOR. Não é um caça para o dogfigth.
ST
Esse avião pode ser usado para uma invasão rápida em antigos países da URSS, tipo como ataque surpresa com quantidade e armamentos para fazer estrago?
Eu acho um avião fantástico !!
Mas em épocas de tecnologia stealth, misseis com radar ativo de ultíssima geração (aim-120D e Meteor) e potentes aeronaves AWACS, o que um Mig-31 interceptaria ?
Que alvo ele enxergaria e engajaria antes de ser enxergado e engajado ?
Eu acho o conceito do Mig-31 obsoleto… um foguete com asas interceptador de bombardeiros de altas altitudes e velocidades.
Só deixando claro q estou deixando a minha opnião… e não cagando regras =D
Saudações CorsarioDF
“Um excelente INTERCEPTADOR. Não é um caça para o dogfigth.”?????
Pode explicar a diferença?
Please……
Para o tamanho dele, é extremamente manobrável. Nenhum caça tem condições de combatê-lo em climas extremos, como na Sibéria. Robusto. O radar original era absurdamente potente e capaz de mandar seus “pequenos” mísseis de encontro a qualquer avião a mais de 100km de distancia. É ingenuidade pensar que ele não foi devidamente atualizado. Porém, o RCS dele é enorme e isso é um problema atualmente. Mas adotando o design de RCS reduzido (tal qual Gripen, Typhoon, Rafale e super lobby utilizam) pode-se produzir um vetor igualmente capaz com a mesma filosofia, ou gambiarrizar um stealthamento como fizeram com o Silent… Read more »
Soldat
Vou te responder essa
Esse avião foi feito para interceptar principalmente bombardeiros a altíssima altitude. Nesse ponto não precisa ser muito manobrável, mas sim bem robusto e veloz, e com o radar mais potente antes da era pulso-doppler. Dado a isso, pelas próprias dimensões do monstro, ele não manobra bem, perde velocidade com rapidez e tem duas tubeiras enormes que atraem sidewinders, IRIS-T, mica e demais mísseis IR como imãs.
Soldat, Dogfight seria o combate a curta distância. Geralmente, esse tipo de combate envolve manobras para posicionar o avião as 6 horas do inimigo para que o disparo das armas diminuam as chances de erro. Com os modernos mísses “off-boresight” e miras acopladas ao capacete, esse tipo de procedimento não é mais tão necessário. Quando o Corsário diz que o Mig-31 não é um avião para dogfigth, é pq ele não é manobrável o suficiente. Ele foi projetado com pensamento em um tipo de missão… a interceptação. Basicamente, interceptação é uma missão de defesa. Interceptação consiste na resposta á invasão… Read more »
Iväny Junior 13 de agosto de 2014 at 10:02 Acho que você descreveu o MiG-25. O MiG-31 já tinha radar pulso doppler capaz de detectar aeronaves e mísseis voando a baixa altitude e inclusive foi o primeiro e único com antena PESA até a introdução do Rafale 20 anos depois. Aliás, as últimas versões do MiG-25 já tinham capacidade de detectar alvos voando baixo, mas de forma precária. ——————————————- Muitos esquecem que a principal razão de existir do MiG-25 foi o B-58 Hustler, que era, junto com o muito menor Mirage IV, os únicos bombardeiros supersônicos do Ocidente na década… Read more »
E o F-111 também.
Clésio,
Lembra do North American XB-70 Valkyrie?
Sds.,
Ivan.
Iväny Junior e Alfredo Araujo.
Valeu… eu não sabia a diferença!!!
thank you very much.
Sim Ivan, mas quem estava operacional ao tempo do primeiro voo do Ye-166 era o Hustler. Muitas fontes gostam de ligar a história do Foxbat com o Valkyrie, mas pelo menos para mim a necessidade de um interceptador mach 3 surgiu antes, com os planos dos americanos para o B-58 e dos Franceses com o Mirage IV. Fora a tentativa dos ingleses com o BAC TSR-2. Interceptar qualquer um desses nunca corrida sobre o alvo com um MiG-21 ou com o Su-9 seria um grande problema. Sem falar nos mais lentos Yak-25 e Tu-128.
É verdade Clésio. Só alguns Migs-31 em testes voaram com o monstro radioativo do Mig-25. Ele já entrou em operação com o “Zaslon”, realmente o primeiro radar PESA (e portanto, já Pulso-Doppler) aerotransportado. Porém o primeiro pulso-doppler mecânico, ainda que com muitas limitações de ângulo, ainda que fantástico para a época era o radar do Phantom. Agora o radar do rafale não foi o primeiro PESA ocidental. Várias versões do do AN/APG, se não me engano, utilizaram as três variantes no pulso doppler (mecanica, passiva e ativa). B-1 e B-2, a família Bars de Mig-29 e Su-27. Alias, aqueles F-4G… Read more »
Num momento em que o mundo todo, inclusive a boa doutrina russa, busca caças menores, com menor RCS e multifunção, os russos resolvem ressuscitar seu interceptador soviético dos anos 70…
Falar o que? Deixa eles…
Uma pena para os pilotos dele, se encontrarem um Python, um Meteor ou um AMRAAM pela frente… 😉