Super Hornet do Fighting Black Lions - VFA 213 - em junho no CVN 77 - foto USN

Quando os militares dos EUA lançaram seus primeiros ataques aéreos sobre o Iraque depois de três anos, foram os F/A-18F Super Hornet embarcados no porta-aviões USS George HW Bush, que realizaram a missão. Isso não ocorreu por acaso, disseram funcionários e analistas de defesa. A aeronave é usada na missão FAC(A) ou “controle aéreo avançado – aero embarcado” da Marinha, o que é mais eficaz no levantamento do campo de batalha, identificação de alvos e designação dos mesmos com o emprego de lasers para guiagem de bombas.

Qual é a diferença? O modelo “F” do F/A-18 é uma aeronave biposta, onde o “caso do assento traseiro” também é capaz de entender o ambiente que eles estão sobrevoando e encontrar alvos adequados, disseram duas fontes com conhecimento das operações de voo embarcadas. Os primeiros ataques foram realizados por aviões do Strike Fighter Squadron 213 “Black Lions”, baseado em Naval Air Station Oceana, Virgínia, segundo informações da Marinha. Pessoas familiarizadas com a aviação naval disseram que é provável que a unidade irá ser convocada em outras oportunidades caso os Estados Unidos prossigam com os ataques aéreos no Iraque.

“Eu esperaria para ver os “Black Lions” com papel destacados nas ações [contra o ISIS] de vigilância do campo de batalha e ataques”, disse uma fonte. “E eu tenho certeza que é por isso que essas primeiras missões foram [feitas] com os modelos F, porque os planejadores esperam que as missões necessitem de uma grande quantidade de órbitas acima do campo de batalha confuso, tendo o cuidado de identificar alvos no solo antes do ataque de precisão”.

O George Bush possui a bordo três outros esquadrões de Hornet: o “Tomcatters” do Strike Fighter Squadron 31, os “Valions” do Strike Fighter Squadron 15 e os “Golden Warriors” do Strike Fighter Squadron 87, todos baseados em Oceana. Os Tomcatters voam o modelo monoposto F/A-18E, enquanto os “Valions” e os “Golden Warriors” voam os antigos F/A-18C, disseram autoridades da Marinha. Para outras missões, a aeronave monoposta tem algumas vantagens: o peso do segundo tripulante e do seu assento ejetável degrada o desempenho da aeronave.

A Marinha lançou dois vídeos que reforçam o uso do F/A-18F nos ataques no Iraque. O primeiro mostra a visão do cockpit a partir de um avião do Black Lions enquanto ele decolava do navio no domingo, juntamente com imagens dos Super Hornet no ar depois.

A segunda mostra marinheiros a bordo do George Bush manuseando bombas GBU-54 no sábado:

FONTE: The Washington Post (tradução e adaptação do Poder Aéreo a partir do original em inglês)

NOTA DO EDITOR: as Forças Armadas dos EUA não possuem um substituto para o Hornet/Super Hornet bipostos na função FAC(A) para o Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA e para a Marinha dos EUA respectivamente. Lembrando também que o F-35 não terá versão biposta. Para maiores informações sobre o assunto, veja matéria “Um é pouco, dois é bom?” na Revista Forças de Defesa n.6.

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Vader

R: porque SIM! 😉

(Porque o Super Hornet é hoje a aeronave mais versátil do mundo!)

🙂

eduardo pereira

E no futuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuro serão nossos Grifos biplaces navais a bordo do Nae ………?????.rs

juarezmartinez

eduardo pereira 12 de agosto de 2014 at 17:27 #

E no futuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuuro serão nossos Grifos biplaces navais a bordo do Nae ………?????.rs

Claro, lá por 2254, todos operados a bordo dos dois PAs de 60 .000 tons:

O BNS Sonhus, popular A 13 e o BNS Delirius, popular A 14.

Eduardo, não me leve a mal, andaste bebendo alguma coisa ruim????

Grande abraço

eduardo pereira

juarezmartinez12 de agosto de 2014 at 20:38#

KKKKKKKKKKK
Só um suco de abacaxi que entupiram de hortelâ(que não gosto) !!rs

Sds. Deus nos abençoe !!

Rinaldo Nery

Taí o vídeo mostrando o REVO no KC-135, como eu imaginava.
Não tinha sentido fazer o REVO buddy buddy com FA-18, tão perto de bases de desdobramento norte americanas. Bahrein, por exemplo.

rommelqe

Um elemento dotado com dois F-35 (monopostos, é claro), voando próximos possuirá uma imagem no radar do inimigo menos furtiva do que um F-18 isolado?
Eu creio que a formação dos F-35 em voo deverá ser bem diferente do que é hoje.

joseboscojr

Alguns dados interessantes do primeiro vídeo:
1- Além de bombas LJDAM foi usado também o Maverick;
2- Não deu pra ver nenhum com o ATFLIR;
3- Não recolheram o gancho de parada;
4- O caça voltou com pelo menos uma JDAM.

joseboscojr

Se os caças mostrados com o gancho em posição estão em processo de pouso, então eles não lançaram suas armas ar-sup.

Intruder

Do jeito que eu sou, se fosse eu montando as bombas, já tinha ido tudo pros ares!

joseboscojr

De modo geral o piloto do F-35 disporá de uma visão sintética projetada no visor de seu HMD e pouco fará uso da tela ou da visão direta. Creio que o segundo tripulante é dispensável por isso.
E voando alto e impunemente, o piloto do F-35 terá mais tempo e liberdade para analisar as imagens.
No SH o segundo tripulante ajuda tanto na visão direta quanto na observação da tela, identificando alvos nas imagens geradas pelo ATFLIR, principalmente nesse tipo de missão, onde é difícil distinguir o inimigo, e onde se voa em geral a média altitude.

Carlos Alberto Soares

“Vader
12 de agosto de 2014 at 17:17 #
R: porque SIM! 😉

(Porque o Super Hornet é hoje a aeronave mais versátil do mundo!)

:)”

Aonde assino ??

Carlos Alberto Soares

No inicio do primeiro vídeo, ao fundo é um Tracker AWC ?

joseboscojr

Poggio, Se não for através de seu próprio sistema de designação, a marcação do alvo teria que vir de equipes em terra ou de um UAV. Mas o mais provável é que tenha pelo menos um dos SH com um pod. Os Maverick provavelmente são do modelo E, guiadas a laser, e aí precisam também do laser pra designar. Se forem do modelo G (IIR) ou K (TV), podem operar de forma autônoma, usando o próprio seeker do míssil pra travar, e aí não precisam do ATFLIR. Mas é quase certeza absoluta que são do modelo E. Também parece que… Read more »

Gilberto Rezende

Agora no post certo… Para mim o mais interessante deste post é a argumentação militar e tática americana do porque usar uma aeronave biplace nos ataques a terra originados de um porta-aviões mesmo tendo disponível aeronaves monoplace. Esta argumentação vai ao encontro do que eu costumo defender sobre o desenvolvimento do Gripen F no Brasil deveria ser um projeto OBRIGATORIAMENTE de parceria da FAB com a MB. Dado ao imbróglio de que a SAAB não ter desenvolvido o projeto das 8 aeronaves biplace que TEM de fornecer no FX-2 e sequer a força aérea da Suécia tem interesse no Gripen… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Bom, então eu também repito aqui uma resposta que dei no “post errado” (embora ambos sirvam, pois um trata de Gripen, outro de F-18F, e sua argumentação envolve ambos): Gilberto, De fato, isso foge bastante do “perfil iminentemente conservador e gradualista” que você cita. Até onde sei, a função primordial para um caça embarcado, na visão da MB, é garantir a defesa aérea da frota, vindo em seguida o ataque a outros navios e só depois a projeção de poder sobre terra. Nesse sentido, um modelo biposto foge do padrão que se esperaria para uma priorização da missão de interceptação… Read more »

Iväny Junior

Bela manobra de REVO. De lado, relativamente bem inclinado.
Queria ter visto os pousos. O cara filma bem, mas deixou de mostrar o outro avião pousando, e, na hora do pouso do dele, resolveu mostrar a própria cara entubada. O pouso é o clímax das manobras em NAes.