encontro dos terceiros  - foto FAB

Esquadrões de caça participam de treinamento conjunto no Sul do Pará. Ao todo estão reunidos no Campo de Provas Brigadeiro Velloso 25 aeronaves A-29 e quase 300 militares.

Os Esquadrões Escorpião (1°/3° GAV), Grifo (2°/3° GAV) e Flecha (3°/3° GAV) participam até o dia 15 de agosto de uma operação conjunta no Campo de Provas Brigadeiro Velloso (CPBV), localizado na Serra de Cachimbo, Sul do Pará. O objetivo é realizar o emprego armado das aeronaves A-29 Super Tucano operadas pelos três esquadrões, além do treinamento dos pilotos para capacitação operacional e liderança de esquadrilha. Ao todo estão reunidos no CPBV, 25 aeronaves Super Tucano e quase 300 militares.

Essa é a segunda vez que a operação reúne os três esquadrões do Terceiro Grupo de Aviação, sediados nas Bases Aéreas de Boa Vista, Porto Velho e Campo Grande. Segundo o Comandante do 3°/3° GAV, Tenente-Coronel Aviador Henrique Do Espírito Santo, o ganho está na troca de conhecimento e na logística. “Cada unidade aérea traz uma bagagem de conhecimento. A troca é muito positiva”, afirmou.

Produzido no Brasil, o A-29 Super Tucano é uma aeronave de caça leve que atinge uma velocidade de até 320 nós e tem a capacidade de empregar bombas, foguetes e metralhadora.

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O emprego do lançamento ar-solo é realizado principalmente em situações de ataque, ao contrário do lançamento ar-ar que é indicado para situações de policiamento e interceptação. No exercício, os pilotos põem em prática diversos cenários possíveis, como lançamentos a grande altitude que simula o ataque a um alvo sendo defendido por artilharia antiaérea ou o lançamento a baixa altitude que simula um alvo sem defesa.

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Cada esquadrão opera em um turno do dia. Durante a fase noturna é realizado o lançamento de bombas com auxílio de iluminação especial no estande de tiro e dos óculos de visão noturna (NVG – da sigla em inglês de Night Vision Goggles). Segundo um dos pilotos do Esquadrão Escorpião, o NVG é um tubo intensificador de luz, utilizado para se ter uma maior diferenciação do terreno e dos objetos. “Nesse tipo de missão com o emprego ar-solo, nós conseguimos definir o melhor local para o lançamento e aumentar assim as chances de sucesso. Nós já vamos para a missão sabendo exatamente o que temos que atacar e com o NVG nós conseguimos fazer a correta diferenciação do alvo”, afirmou.

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Um dos objetivos dos Esquadrões do Terceiro Grupo de Aviação é formar o líder de esquadrilha: um piloto que gerencia uma missão com outras aeronaves. No comando dele, existem três ou mais aeronaves que fazem o que o líder determina. Durante a operação em Cachimbo, o treinamento tem também o objetivo de capacitar o piloto para coordenar uma esquadrilha no emprego ar-solo, com bombas e foguetes.

Inicialmente, o piloto da aviação de caça começa sua formação no Esquadrão Joker (2°/5° GAV) em Natal, onde realiza a especialização como piloto de caça. Após essa formação, ele está pronto para ser empregado como ala operacional, ou seja, o piloto que segue as ordens do líder de esquadrilha. “A partir desse momento, ele segue para Boa Vista, Campo Grande ou Porto Velho, podendo assim evoluir em sua carreira operacional, se tornando líder de esquadrilha e podendo coordenar uma missão mais complexa”, explica o Capitão Antônio Augusto Silva Ramalho do Esquadrão Escorpião.

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FONTE: FAB

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