Cinco terríveis alternativas ao programa F-35
Na foto acima, uma formatura de cinco caças F-22, aeronave que é uma das cinco melhores – dentre as piores – alternativas ao F-35, segundo reportagem
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Parece que as más ideias nunca morrem em Washington. Quer sejam elevações de impostos, maior regulação governamental, ou renascimento de programas de defesa há muito encerrados, há sempre alguém por perto para defender más ideias.
Recentemente, por exemplo, o Subcomitê de Dotações de Defesa do Senado, em resposta a um incêndio ocorrido com um motor de um F-35, publicou um relatório pedindo ao Pentágono que reavaliasse sua decisão de cancelar o programa de desenvolvimento de um segundo motor para o Joint Strike Fighter.
O então secretário de Defesa, Robert Gates – que não é amigo de desperdícios de gastos de defesa – cancelou este programa de motor alternativo em 2011, alegando que o custo para desenvolver um segundo motor e manter as cadeias de fornecimento separadas, estoques de peças e treinamento para os mantenedores excederiam qualquer economia que poderia advir da concorrência entre o fabricante atual do motor e uma segunda fonte.
O incêndio ocorrido no dia 23 de junho atiçou os opositores do F-35, que passaram a defender as mesmas e cansativas alternativas erradas para este que deve ser programa de modernização para a Força Aérea, a Marinha e o Corpo de Fuzileiros Navais. Abaixo segue um conjunto das melhores, dentre as piores alternativas (recentemente apresentadas por Robert Farley da National Interest).
Construir mais F-22
Nada poderia ser mais emblemático para o problema em questão do que discutir a ideia de se construir mais F-22. Uma razão pela qual a Força Aérea agora necessita de tantos F-35 é que lhe foi negada a capacidade de substituir toda a sua frota de caça de superioridade aérea pelo F-22. O programa foi cancelado exatamente no momento em que ele estava começando a experimentar redução de custos devido à curva de aprendizagem e estabelecimento de preços mais econômicos de produção. A linha se foi, o ferramental está desaparecido, e a força de trabalho se espalhou. No ambiente atual, o primeiro F-22 de uma nova série não poderia sair da linha de produção em menos dez anos, se sair. Poderia muito bem esperar pelo surgimento de um caça de sexta geração.
Construir UAV ao invés de aeronaves pilotadas
Eu sempre fui um fã de ficção científica. A proposta de construir UAV para fazer as missões designadas ao F-35 é apenas isso. Como um romance de Júlio Verne que descreve a ideia de uma aeronave ou de um submarino, os defensores desta abordagem podem descrever como será plataforma, mas não têm a menor ideia de como fazer com que isso aconteça tecnicamente. A Marinha dos EUA não tem ainda uma ideia formada do que o seu primeiro veículo aéreo não tripulado (UAV) deve fazer e, portanto, o que ele deve ser. Nós não podemos, neste momento, construir um sistema de comunicação ininterrupta para permitir o controle seguro através de um controle humano ou ter um sistema totalmente autônomo quanto à guiagem, controle e aquisição de alvos como um UAV armado. Além disso, desde que a porção esmagadora do custo de qualquer aeronave está na plataforma, motores e sistemas eletrônicos, e não em equipamentos associados com o piloto, não está claro que um UAV de combate custaria menos de um F-35tripulado .
Manter a frota de caças de combate atual
Qualquer pessoa que já tenha tido o trabalho de manter um carro velho sabe o quão ruim esta ideia é [NT: a FAB que o diga]. O custo de manter velhas aeronaves no ar sobe dramaticamente ao longo do tempo. Enquanto o custo de manutenção da frota de F-35 por mais de cinquenta anos está estimado em um pouco menos de US$ um trilhão, para manter a frota atual pelo mesmo tempo estima-se que o gasto alcançaria US$ quatro trilhões. Além disso, o F-15, F-16 e Harrier baseiam-se em tecnologia da década de 1960. Mesmo com sistemas atualizados, estes são aviões obsoletos. Qualquer outro poder aéreo no mundo, incluindo a Rússia, a China, e os nossos aliados europeus, já introduziu em operação aeronaves mais modernas do que a maioria das que estão voando hoje. Fomos lembrados apenas uma semana atrás que a Rússia enviou sistemas avançados e altamente letais de mísseis superfície-ar que representam uma ameaça direta para nossa antiga frota de aviões de combate não furtivos. Manter a frota atual é seguramente o caminho mais rápido para os EUA perderem a vantagem assimétrica no ar, mantida nas últimas seis décadas.
Pular uma Geração
Esta é a variação da alternativa acima uma vez que o Pentágono ficaria preso com a sua frota de caças atuais pelo tempo que durar o desenvolvimento de um avião de sexta geração (pelo menos vinte anos), incluindo projetos e ensaios. Assim, a frota existente, onde muitos dos quais voaram pela primeira vez na década de 1970, teria que durar até a década de 2050, pelo menos. Isto seria como ter uma Força Aérea combatendo na Guerra do Vietnã com uma frota de biplanos Wright.
Ignorar uma geração é uma tática bem-vestida de derrota em Washington: cancelar o programa atual, e que agora está funcionando, em favor da promessa de algo espetacularmente melhor no futuro.
Comprar caças de outros Países
Esta pode ser a pior ideia de todas. Mesmo os nossos aliados, o Reino Unido e a Itália, parceiros industriais no programa Eurofighter, estão comprando F-35 porque eles sabem que é uma aeronave de quinta geração superior e irá melhorar o desempenho de seus caças de quarta geração. Turquia, Canadá, Noruega, Holanda, Dinamarca, Austrália, Japão, Coreia do Sul e Israel também tem a opção de comprar um número de aeronaves diferentes para substituir seus caças antigos. Todos escolheram o F-35, indicando que eles sabiam algo que alguns dos críticos do programa, aparentemente não.
FONTE: Real Clear Defense (tradução e adaptação do Poder Aéreo a partir do original em inglês)
FOTOS: USAF
NOTA DO EDITOR: o texto acima é um resumo do texto original, que pode ser lido clicando-se aqui
Humm… Aguns bons argumentos, outros nem tanto assim. – Construir mais F-22: será que o ferramental e as pessoas envolvidas na construção do modelo estão tão inacessíveis como faz crer o articulista? E seria assim tão complexo reiniciar a construção do modelo, que ainda é moderno? Para mim, as agumentações estão um pouco “forçadas”… – Construir UAV ao invés de aeronaves pilotadas: Concordo. É uma tecnologia que ainda tem muito a ser desenvolvido. – Manter a frota de caças de combate atual: Concordo parcialmente. Se estiver falando das mesmas células, perfeito. Mas muitos dos atuais modelos ainda estão em produção.… Read more »
Sobre o F-22
Me parece que a decisão do Pentágono foi de se desfazer do ferramental, então…
Outro ponto é o custo de cada F-22 e sua manutenção.
Ressucitar a linha de montagem do F-22 seria algo custoso de tempo e dinheiro, a cadeia de fornecedores, que talvez nem existam mais, é grande. Peças que não são fabricadas pois foram feitas exclusivamente para atender um programa que foi encerrado. Ou seja ressucitar o programa do F-22 é piada de mau gosto!
“Ou seja ressucitar o programa do F-22 é piada de mau gosto!”
Apesar de não estar mais em produção seriada, as células necessitam e vão necessitar por vários anos (acredito que ainda não há “canibalismo”) de peças de manutenção. A cadeia de fornecedores não pode ter sido desfeita, pois o modelo ainda está operacional. Afinal, o modelo não foi “aposentado”/retirado do serviço ativo. Além do que é uma tecnologia/técnica já dominada. Ressucitar a produção do modelo pode até ser trabalhosa, mas não creio que seja inviável e custosa.
SDS.
Que eu saiba todo o ferramental do F-22 está estocado. E desenvolver uma versão “C” não seria descabido. uma versão com mais capacidades para ataque, com RAM atualizado, com sistemas atuais, mas sem ser as 8 milhões de linhas do F-35.
A USAF poderia ter uma frota de F-22 “C” complementados por F-18 E Silent ou o F-15 SE. E não se esquecer do X-47B que o autor despreza, mas cada que passa aumenta suas capacidades e utilização.
Acredito que com essa composição teriam a mesma capacidade que terão com os F-35, talvez até mais.
[]’s
A melhor alternativa para o F-35 seria projetar primeiro apenas uma versão (a versão embarcada) depois adaptá-la para uso terrestre (como o F-4 e F-18), já que converter um caça naval em caça terrestre é possível embora o oposto nem sempre seja possível. A versão V/STOL deveria ser um bônus final do programa e não um ônus, ela é mais importante para o Reino Unido, Itália ou Espanha do que para os EUA em ultima analise. Quem quer um caça V/STOL que pague uma conta maior. (A USAF e USN respiram aliviadas). Concentrar no que é revolucionário (célula furtiva) e… Read more »
Olá Soyuz.
Tirando o a colocação da “célula revolucionária”, concordo com tudo que você escreveu sobre o F-16.
Acredito que a principal virtude do F-16 era de ser um caça leve, barato e com vistas a atender múltiplos mercados. Quardadas as devidas proporções, ele deveria ocupar o lugar do F-104 e do F-5, sendo um “meio termo” entre os dois.
Bem projetado, com as novas atualizações ganhou uma “sobrevida” que originalmente não se esperava dele.
Vida longa ao “Falcão Guerreiro”. A USAF ainda vai precisar (e muito) de você.
SDS.
Soyuz colocou com muita lucidez o que poderia ter sido o programa F-35, que por megalomania política e/ou militar transformou-se no mamute de custos atual [Por onde anda Dr Cockroach?]. Talvez alguém tenha querido que fosse assim mas não parece ser o melhor para a defesa americana e de outros países. Irá se converter em ótima aeronave? Provavelmente sim, mas o bonde pode ter passado. A questão de novos mercados para o F-35 dependerá em grande parte de seu custo de aquisição e manutenção, algo difícil de afirmar por agora
Maurício,
Provavelmente o Soyuz está se referindo à “estabilidade relaxada”, que é inerente à célula e do qual o F-16 foi pioneiro.
Soyus…
Nessa lista de forças q agradeceriam uma postergação dos gastos na versão V/STOL, eu incluiria o próprio USMC também !!
Por conta dos gastos no F-35, eles postergaram os planos de substituição do AAV, do desenvolvimento de um CC mais leve q o M1A1 e etc…
Olá Bosco.
Isso é verdade.
Um projeto (estudo) do final dos anos 70 foi bem interessante no que se refere a instabilidade dinâmica para gerar um aparelho com maior manobrabilidade: Rockwell HiMAT.
Da mesma forma, o Mirage F-2000 usou a instabilidade dinâmica para melhorar a manobrabilidade (ele foi o primeiro caça europeu “de linha” a voar com o sistema fly by ware, se eu não estiver enganado).
O aprendizado adquirido permite hoje que os aparelhos Stealth sejam manobráveis também.
SDS.
O autor do texto é um tanto pessimista em relação ao f-35, mas impressionantemente à 4ª geração também. Um coisa certa: os EUA pararam na 4ª geração (ten fighters) por volta de 1999 (quando saiu o super lobby) e investiram tudo no F-22 que já estava atrasado quando debutou em 2006, para ser abandonado um pouco adiante, porque o suposto sucessor seria mais capaz. O que está se vendo é isso aí; O caça operacional mais avançado e com linha de produção viável é o super lobby, atrasado dinamicamente em 1/2 geração ao Typhoon e rafale, embora tenha armamentos e… Read more »
F 22
“A linha se foi, o ferramental está desaparecido, e a força de trabalho se espalhou.”
Para mim essa afirmação significa:
O autor da matéria conhece de aviação militar menos do que eu, olha eu sou um dinossauro perto de alguns poucos colegas deste espaço que realmente conhecem o assunto.
F 22 com ferramental desaparecido ?
Nem a pau Juvenal.
Mais generalista impossível, nem eu ! (rskk)
O artigo original me parece bem tendencioso, e eu concordo com o Carlos Alberto: o ferramental e tudo mais necessário para voltar a produzir o F-22 tá muito bem vivo: vejam o artigo em http://www.flightglobal.com/news/articles/lockheed-would-support-restarting-f-22-production-line-if-romney-wins-376428/, onde se vê que (à parte dos aspectos políticos, também parciais), “o ferramental e a tecnologia para produção do Raptor estão preservados no Sierra Army Depot na California”.
Duvido muito mesmo que fossem simplesmente deixar desaparecer o investimento todo…
Olá.
Provavelmente o F-35 está sendo mais lucrativo para LM do que uma possível retomada da construção do F-22.
SDS.
Sabios cometarios do Soyus, como de costume. Eu nao acredito que hje seja possivel substituir p F35, n exidtem alternativas, alem do mais, muito dinheiro ja foi embolcado pela LM e sua imensa cadeia de fornecedores, sem falar que muito pior que o aspecto moral perante aos inumeros compradores internacionais, aliados de longa data, que foram ludibriados, talvez ate enganados pelo faz de tudo por muito menos das promessas do JSF (que na verdade hje vemos que eh o faz de conta), é o aspecto financeiro, principalmente dos aliados, como italia, uk e australia, que pular de cabeca no programa… Read more »
“O programa vai seguir custe o que custar” mesmo canibalizando muitos outros programas importantes, assim como tbm se auto canibalizando como naqueles diversos casos em que os aliados foram forcados a reduzir suas encomendas.
Li muitas verdades e muitas viagens aqui, tanto na matéria quanto nos comentários. Fica até difícil defender tudo! Uma coisa é certa: o autor recebe lobby do programa F-35. Ele forçou a barra em diversos momentos, como afirmar que reabrir a linha de produção do F-22A levaria 10 anos porque tudo se perdeu, incluindo ferramental e pessoal. Ferramental amigo, na própria resolução de cancelar o programa ficou estabelecido que todo o ferramental da linha de produção seria mantido estocado, caso fosse necessário reabrí-la. Quanto ao pessoal, eles continuam nas mesmas empresas, seja trabalhando na manutenção da cadeia logística dos Raptors… Read more »
Soyuz, Bosco, Alfredo Araújo e Blind Man’s Bluff, disseram muito bem, estou 100% de acordo com seus comentários. Ivany, a Rússia não dispõe de uma bomba de 57Mt, a Tsar Bomba nunca foi operacional, apenas um teste. Ela é inviável de ser “entregada” operacionalmente dadas suas dimensões e peso. Seu maior e mais perigoso artefato até hoje é o R-36 (SS-18 Satan), que chegou a ter uma versão com uma warhead de 20Mt mais decoys, a mais temida de todos os tempos. Mauricio Silva, o F-16 foi revolucionário por: “The Fighting Falcon has key features including a frameless bubble canopy… Read more »
Para mim…. o problema da industria militar norte-americana e os escritórios e órgãos governamentais que os controlam é que não sabem trabalhar com um limite ou uma imposição severa de recursos financeiros. Eles tem sempre a meta de superar limitações tecnológicas, de avançar, de estar no topo … no limite do que é possível criar e de ser útil para se manter o limiar da tecnologia militar. Eles são e sempre serão assim. Depois são outros quinhentos ! Mesmo tendo dúvidas sobre a real eficiência e eficácia do F-35…. devido aos novos tipos de radar de outros dispositivos como o… Read more »
Quando chamei a célula do F-16 de revolucionaria foi pelo emprego de uma série de tecnologias novas para o contexto da época em um avião operacional. Estabilidade relaxada, sidestick, assento inclinado, canopy bolha e também por ter sido um caça cujo desenho aerodinâmico levou ao extremo as qualidades das junções asa fuselagem – leading-edge extension – algo que já era conhecido na época mas que foi muito bem empregado no F-16. Ao mesmo tempo que tinha novas tecnologias, o F-16 aproveitava sistemas já existentes, tornando um caça com inovação e ao mesmo tempo com preços competitivos. (Algo que o F-35… Read more »
Almeida
Eu vi em um programa especializado que a Tsar havia sido aperfeiçoada no fim dos anos 70, a ponto de utilizar a mesma capacidade em menos tamanho e peso (10 toneladas) acopláveis nos mísseis-foguetes balísticos intercontinentais da classe Soviet. Estariam operacionais até a década de 90.
Em tempo, se eles conseguiram colocar 20mt na Satan que tem apenas 200kg, imagine em 10 ton…
O grande pepino mesmo está na mão da USAF, um a força que vive para voar e voa para viver. O programa do F-22 parou antes do esperado e o programa do F-35 não decola como o esperado. Com isso os caças “legacy” continuam carregando o piano. Já na Marinha a situação não é tão desesperadora. Quando eles viram que um “gap” seria criado e que o F-22 naval era muito pesado para os porta-aviões, partiram rapidamente para a solução Super Hornet. Colocando o problema em números temos: – A USAF precisa substituir 300 A-10, 400 F-15 e 800 F-16… Read more »
Ivany, A Rússia é signatária de tratados internacionais. Os armamentos nucleares que ela tem são conhecidos e contabilizados. A época das ogivas gigantescas com megatoneladas de potência já passou. Hoje a miniaturização e a precisão são as palavras de ordem. Só como exemplo, os EUA não tem nada operacional com mais de 1/2 megaton (500 Kt). Há ainda algo na faixa de 1,2 Mt (bomba B-83) em estoque, que ainda não foram desmantelados, mas jamais devem voltar à prontidão um dia. Bombas com dezenas de megatoneladas eram usadas quando as cidades eram alvos preferenciais, já que a precisão era questionável… Read more »
Quanto ao Satan (SS-18), como você sabe ele pesa mais de 200 t e tem uma capacidade de carga útil de 8 t que o permite (permitia?) mesmo levar uma carga unitária de 20 Mt, ou 10 ogivas (MIRV) de menos de 1 Mt cada.
Mas a tecnologia russa ainda não chegou ao ponto de fazer uma bomba de 20 Mt pesando menos de 200 kg. rrsss
O mais provável é que a ogiva de 20 Mt tenha algo próximo à carga máxima. Como também há os decoys, eu diria que essa ogiva deve pesar pelo menos umas 5 t.
Quanto ao F-35, pra mim é só mais do mesmo. Reclamam, reclamam, e o programa vai adiante.
Esses americanos…
Ao que se sabe a arma nuclear de maior rendimento em operação hoje é dos chineses, que usam uma ogiva de 5 megatons em seus mísseis DF-5.
E isso é compreensível tendo em vista que o ICBM usa um sistema de guia inercial denominado “Mister Magoo”. rsrsss
Também os chineses ainda não operam MIRVs.
Sim, Bosco. 200 toneladas com o foguete balístico.
Mesmo depois de tantos anos e mais de uma centena de aviões construídos o programa do F-35 continua muito imaturo. Só como comparação, depois que foram construídos os 12 protótipos do F-15, veio a primeira pré-série do F-15A/B. Eram aeronaves “peladas” e que passariam por uma série de ensaios (uma delas até foi usada sem pintura para bater recordes). Mas os israelenses precisavam de F-15 urgentemente e do primeiro lote de pré-serie (oito células aprovadas em 1972) selecionaram quatro deles. Mandaram instalar os equipamentos eletrônicos (radar, ECM, RWR, etc) e despacharam para o Oriente Médio. Alguns anos depois, além de… Read more »
Depois de toda leitura que fiz dos “post acima” …. todos heim ….
A LP do SH creio que não encerra tão cedo ou a Boeing receberá uma ordem do tipo: “Deixa em stand by e se conseguirem mais avanços e melhorias …. serão bem vindas.”
SH ….
A diferença de preço entre as versões do F-35 é significativa…
How Much Does an F-35 Actually Cost?
https://medium.com/war-is-boring/how-much-does-an-f-35-actually-cost-21f95d239398
A single Air Force F-35A costs a whopping $148 million. One Marine Corps F-35B costs an unbelievable $251 million. A lone Navy F-35C costs a mind-boggling $337 million. Average the three models together, and a “generic” F-35 costs $178 million.
Caro Penguin
Estes valores não são oficiais. Eles são fruto de um estudo feito pelo analista Winslow Wheeler, um grande crítico do programa, mas também uma das pessoas que mais entende sobre o assunto. Já publicamos aqui no Poder Aéreo algumas opiniões dele.
http://www.filmesonlinegratis.net/assistir-wall-street-2-o-dinheiro-nunca-dorme-dublado-online.html
EDITORES:
http://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2014/08/01/brasil-pode-ser-1-a-explorar-biocombustivel-de-aviao-dizem-executivos.htm
Não vi nenhuma alternativa VIÁVEL no texto do post. Quem vislumbrou A SOLUÇÃO foi o Poggio mas ele só viu a solução da Marnha, Poggio a solução da USN é a solução dos EUA !!! E os Marines vão ser FORÇADOS a desistir do STOVL ou vão sentar com os ingleses, pedir um milhão de desculpas pelas MENTIRAS QUE ATOCHARAM, e partir para desenvolver um AV Harrier III supersônico usando o mesmo esquema do motor RR Olimpus com meta-materias cristalinos nas tubeiras capazes de performances supersônicas a altíssimas temperaturas e pressões. A única alternativa VIÁVEL está para os EUA, ou… Read more »
Alguns parece que não entenderam o artigo. As Forças Armadas Americanas não estão querendo alternativa nenhuma. Até onde eu sei ela está satisfeita em ter o F-35 em desenvolvimento e em franca produção e em rápido processo de aquisição e integração. Não são os usuários (Governo Americano de modo geral e USAF/USN/USMC em particualar e mais as forças armadas de cerca de 12 países) que querem uma alternativa ao F-35. Essas “alternativas” foram propostas pelos “OPOSITORES” do programa F-35. Agora deu pra entender? São os “OPOSITORES” do programa. Os “OPOSITORES”!!! O + PO + SI + TO+ RES. OPOSITORES =… Read more »
E mesmo que os usuários estivessem preocupados, a solução é simples.
Pra mim bastaria cancelar os F-35 A e C, e adquirir no lugar mais F-15, F-16 e F-18SH, que eles ainda são fabricados e são formidáveis. Melhores que os “concorrentes”.
Continuava só com o desenvolvimento do F-35B, com capacidade STOVL, pra substituir o AV-8B.
Estão fazendo tempestade em copo d’água e alguns que seguem a agenda antiimperialista oficial, chegam a ter orgasmos de satisfação só com a simples menção da possibilidade dos americanos se darem mal. rrssss
Se virar realidade então irão explodir em purpurina, de puro prazer.
Continuava só com o desenvolvimento do F-35B, com capacidade STOVL, pra substituir o AV-8B.
Bosco, também pensei nessa hipótese. Mas dessa maneira o projeto não se paga. Mesmo forçando a barra não chegaria a 200 exemplares de produção.
Na verdade o F-35 só é o que é porque a versão VTOL colocou sérias limitações ao projeto.
E todas as cinco alternativas estão recheadas de erros. Verdadeiras pérolas da desinformação.
Exemplo: “Qualquer outro poder aéreo no mundo, incluindo a Rússia, a China, e os nossos aliados europeus, já introduziu em operação aeronaves mais modernas do que a maioria das que estão voando hoje”
Ora! Tenha paciência! Às duas da matina nem compensa comentar essa “pérola”.
Não consegui entender como o F-35C está mais caro que a versão B…. estranho….
Caro Bosco,
Eu interpretei o contrário. Esse artigo é nitidamente pró-F-35. 🙂
Os erros no meu entender são propositais para dar a entender por exemplo, que é inviável a volta da produção do F-22, quando uma das condições para interromper a produção do F-22 foi manter todo o ferramental necessário para a retomada.
[]’s
O outro lado da história. Blog pró-F-35: http://elementsofpower.blogspot.com
Ivany, o Bosco já respondeu com louvor a questão da suposta bomba russa operacional de 57Mt.
Non ecsiste nem nunca ecsistiu amigo! 😉
E nem precisou existir, diga-se de passagem. Os russos fizeram certo de só fazer um teste pra botar medo e redirecionarem seus recursos pra fazer ICBMs com CEP reduzido, MIRVS e decoys.
Hoje nem mesmo o Satan de 20Mt está operacional, foi retirado de serviço em 2009. Tá lá no site do START. A maior ogiva operacional é a chinesa de 5Mt.
Pois é. Mas já houve uma série falando das armas da guerra fria, do history ou discovery que trazia oficiais e ex-oficiais da URSS falando da operacionalidade da Tsar. Não estou encontrando no youtube, depois vou pesquisar meus arquivos.
A fragmentação foi a chave mais eficiente que eles acharam, a satan nova tem 10 cabeças de 800kt, ainda uma capacidade temerosa, principalmente, da gestão desse material.
O cara levantou bons pontos, gostei especialmente da argumentação explicando porque abandonar um F-35 para investir num 6a. geração agora vai criar um problema monumental. Eu só discordo da questão sobre a produção de F-22. Os americanos são bons demais em gestão do conhecimento e administração_ o inventor da Administração Científica, Taylor, era americano_ que eu divido que levasse 10 anos para eles recomeçarem a construção. Não é algo barato, não é algo trivial, mas pode ser feito. Até porque muito do aprendizado com a produção do F-35 poderia ser aproveitado. E aí seria questão de colocar na ponta do… Read more »
Maurício Silva, vendo as fotos do Rockwell HiMAT que tu citou, não pude deixar de notar a semelhança no design com o Sukhoi 30 MKI. Alguém concorda ou viajei?
Ops, no segundo parágrafo quis dizer, eu DUVIDO.
Outro bom argumento do sujeito foi sobre o problema do VANT’s, além de bom humor o cara foi realista.
Olá.
“…não pude deixar de notar a semelhança no design com o Sukhoi 30 MKI. Alguém concorda ou viajei?”
Humm… é, realmente, dependendo do ângulo de observação, os dois modelos guardam algumas semelhanças. Mas são propostas bem distintas. Acho que é uma questão de casualidade.
Um outro aparelho muito interessante, que também foi testado pela NASA, é o F-16 XL. Pena que não passou da fase de protótipos.
SDS.
Um outro aparelho muito interessante, que também foi testado pela NASA, é o F-16 XL. Pena que não passou da fase de protótipos.
Caro Mauricio Silva
O F-16XL não passou da fase de prototipo porque foi derrotado pelo F-15E Strike Eagle. Para conhecer mais sobre a historia do F-16XL segue o link
http://www.aereo.jor.br/destaques/perfis-aeronauticos/f-16xl-o-falcon-que-foi-abatido-pelo-strike-eagle/
Olá Poggio.
Sim, sei disso. Mas independentemente de ter perdido a concorrência para SE na USAF, a versão provavelmente teria mercado em outros países, principalmente para aqueles que já contavam com o F-16 em seu inventário.
Além disso, houve uma última tentativa de levar o modelo a produção em 2007. Um aparelho interessante, que mostra a versatilidade da célula básica do caça.
SDS.