Avião abatido coloca Putin em situação delicada
Segundo Gunther Rudzit, professor de Relações Internacionais e coordenador da pós-graduação das Faculdades Rio Branco, especialista em segurança internacional, rebeldes não teriam mísseis que alcançassem 10 mil metros. Para o professor, ou arma foi dada aos separatistas ou os próprios russos derrubaram a aeronave. ‘Em zonas de conflito, é muito comum acontecerem confusões. É fácil um míssil ser mirado em um avião militar e acertar em um civil’, explica.
Segundo Rudzit, companhias aéreas perceberam tardiamente que a situação é muito mais greve do que parecia e só agora decidiram mudar rotas que passavam sobre áreas em crise.
Ele também afirma que é preciso localizar as gravações de radares para saber de onde o projétil que derrubou o avião partiu. ‘Se partiu da Rússia, é um desastre diplomático, que pode levar a novas sanções, por pressões europeias e americanas. O mesmo vale se foi o governo ucraniano que ordenou ataque’, conclui o especialista.
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FONTE: CBN