ETPS e Saab assinam acordo para mais quatro anos de uso do Gripen
Novo acordo com a escola de pilotos de testes do Reino Unido cobre o período 2015-18, somando-se a outros assinados desde 1999 e que permitiram formar mais de 70 pilotos em voos realizados na Suécia
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No último sábado, 12 de julho, a Saab divulgou nota sobre a assinatura de novo acordo multi-anual para operações de voo do caça Gripen D para a ETPS – Empire Test Pilots’ School – a escola de pilotos de testes do Reino Unido. O acordo-quadro para fornecimento e uso do Gripen D pelo período 2015-18 (este ano de 2014 já está coberto por contrato anterior) é o mais recente de uma série que vem desde 1999, e que permitiram realizar mais de 800 horas de voo e a formar mais de 70 pilotos de testes.
Mais cedo neste ano, houve a transição do Gripen B para o Gripen D na ETPS. Com o uso do caça, os alunos têm acesso à experiência de voo e de avaliação numa aeronave avançada, ágil e dotada de controles “fly-by-wire”. As operações de voo são realizadas no Departamento de Testes de Voo da Saab em Linköping, na Suécia, e as campanhas normalmente compreendem uma semana em maio e quatro a cinco semanas em agosto e setembro. A Saab fornece pilotos supervisores, a aeronave, logística, apoio em solo e as instalações. Além disso, jatos Saab SK 60 provêm alvos aéreos para o radar do caça Gripen.
O site da ETPS afirma que a organização, além de ser a primeira de seu tipo no mundo, é a única escola de pilotos de testes a incluir um avião de quarta geração em seu curso, o que permite treinamento vital para alunos que, em suas carreiras, deverão se envolver nos testes de modernos aviões militares em programas de aquisição. As aeronaves disponíveis para os alunos da ETPS, que é gerenciada pela empresa QinetiQ, incluem o helicóptero A109 Power, jatos regionais BAE-Systems Avro RJ70 e RJ100, além do treinador a jato Hawk.
FONTE / FOTOS: Saab e ETPS (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)
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E assim o Gripen segue sendo operado também pelo Reino Unido, formando pilotos de uma das grandes forças aéreas do mundo.
Para um País que tem os meios que já conhecemos continuar treinando uma parte de seus pilotos no Gripen, mostra que o caça vale a pena, pois sistemas parecidos são encontrados apenas em caças muito mais caros….
Ou será que é apenas uma maneira de saber os limites desse pequeno grande caça?
Joner,
Se fosse só uma maneira de conhecer os limites do caça, por que estariam fazendo isso desde 1999?
15 anos, né?
Lembrando mais uma vez que o uso do Gripen pela ETPS é para uma parte da formação de pilotos de teste britânicos, em campanhas realizadas na Suécia e sob supervisão de pessoal sueco.