Vídeo publicado em 6 de junho no canal da Força Aérea Francesa no youtube, em homenagem ao caça Dassault Mirage F1, cuja saída de serviço na França estava programada para esta sexta-feira, 13 de junho de 2014. Clique nos links a seguir para ver algumas das diversas matérias já publicadas no Poder Aéreo sobre o Mirage F1.

COLABOROU: Clésio Luiz

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Almeida

Sábado não foi dia 14? 😛

Rogério

Que vídeo hein!!!!! Cadê as fotos de alta resolução dessa homenagem??

Rogério
Rogério
Clésio Luiz

Esse F.1 biposto iraniano está carregando os tanques de 1.000L do F-5E.

Mauricio R.

Meu Mirage, au revoir, snif, snif, snif!!!

Rogério

Pois é nesse

http://www.defense.gouv.fr/air/technologies/aeronefs/chasse/chasse

da vel max do Rafale como

Vitesse maximale : Mach 1,8

Pangloss

Rogério, já que você levantou a questão, eu tenho essa mesma dúvida.

A Dassault informa a velocidade máxima de mach 2 para o Rafale, sem maior detalhamento quanto às versões.

A Armée de L’Air informa mach 1,8.

A Marine Nationale (por que não Armée de La Mer?) informa mach 1,6 para o Rafale M.

Então, há alguma diferença nos critérios de cada um?

Pangloss

Nunão, desculpe a referência errada. A Dassault realmente informa mach 1,8. Quem atribui mach 2 é a Wikipédia, de confiabilidade bem menor.

Clésio Luiz

Talvez mach 2 fosse o valor alcançado pelo Rafale A, que era maior e usava duas GE F404.

Mauricio Silva

Olá.

Pena que a Dassault não tenha “evoluído” o modelo, como fez com o Mirage III (para Mirage 2000).
Bom, se eu não estiver enganado, a empresa queria mesmo era vender o Super Mirage 4000. O 2000 era um “plano B”.
Uma modernização dos F-1 nos moldes do que fora feito no 2000 poderia ter resultado num aparelho bem interessante…
SDS.

Pangloss

Maurício Silva, a Dassault inicialmente propôs o Mirage F2, maior que o F1, com dois assentos.

A Armée de L’Air, entretanto, preferiu a opção mais em conta.

No caso do Mirage 2000, a mesma cena foi repetida, com outros atores: a Dassault propôs o Super Mirage 4000, mas os militares ficaram satisfeitos em optar pelo Mirage 2000.

Justin Case

Amigos, boa noite. A maioria dos caças modernos têm um limite estabelecido de velocidade supersônica. Esse limite não é obrigatoriamente um limite de potência versus arrasto. O mais provável é que tenha sido estabelecido para proteger o material RAM e outros revestimentos (principalmente de sensores). O voo supersônico aquece a estrutura, e esse aquecimento se acumula com o tempo. Ir a Mach 2 pode não aquecer muito, mas voar estabilizado nessa velocidade é outra coisa. Outro fator é que a maioria dos caças atuais é otimizada para uma operação multitarefa. Os aviões não são mais interceptadores puros, nem voltados especificamente… Read more »

Mauricio Silva

Olá Nunão. Parece que, inclusive, parte dessa atualização do F1 foi usada na modernização de algumas células marroquinas. Mas a minha questão é: por que a armée de l´air escolheu o Mirage 2000 em vez do F1 atualizado (questão de timing, pois o Mirage 2000 “chegou antes”?). Não seria um F1 “melhorado” mais capaz que um M-2000? Provavelmente nunca saberemos, de verdade… Justin, embora seja uma tendência mundial, a idéia de um aparelho multifunção, me parece mais uma “saída comercial” que uma escolha tática. Principalmente porque mesmo um aparelho multifunção somente será capaz de desempenhar uma de cada vez (mesmo… Read more »

Iväny Junior

Justin

O Gripen voa a mach 2, e o Typhoon, reconhecidamente melhor que o rafale, também voa mach 2, e, ambos têm supercruise, coisa que o rafale não tem.

Rinaldo Nery

As Forças Aéreas têm optado pelo multi role por conta de redução de custos. Ninguém está podendo esbanjar. Talvez a China… O GDA sempre quis fazer ar-solo, também. Só que o combinado não foi isso. Mesmo dedicado à missão ar-ar, nunca fizeram uma campanha de tiro aéreo. Os únicos Jaguares que fizeram tiro aéreo no F-2000 (lá na Córsega), foram o Mioni e o Grolla, os dois instrutores formados em Orange. Os aviões passaram por aqui sem nunca ter disparado um tiro sequer. Mas, em compensação, introduziram o combate BVR na FAB. Os Esquadrões de F-5M aprenderam a forma correta… Read more »

Justin Case

Iväny, boa noite.

Não tenho dúvidas de que o Gripen, o Typhoon, o Mirage 2000, e até o Mirage III “correm mais” do que o Rafale, mas no que isso invalida o que eu disse? Aliás, meu comentário foi generalizado. Não citei qualquer avião.
Além disso, muitos aviões da década de 60 já eram mais rápidos que o atual Typhoon, que foi concebido com foco prioritário no ar-ar.
Abraço,

Justin

Rogério

Eu jurava que o Rafale era mach 2

Iväny Junior

Sim Justin

Mas a premissa do seu comentário não foi que novos e melhores caças não utilizarão a mach 2?

Claro que estou falando ainda da 4ª geração, mas o Gripen E fará supercruise e atingirá a referida velocidade, sendo um avião cogitado por todos os RFI’s atualmente. Então um multirole pode se dar ao luxo de não ter supercruise e mach 2 para enfrentar vetores que operem a mesma qualidade de aviônicos e armamentos controlando a entrada e saída na zona de combate?

Abraço

Clésio Luiz

A diferença de velocidade final de um Rafale C (e um F-18) para um Gripen ou Typhoon não passa de 200 km/h. E sabe quantas vezes todos eles poderão operar à essas velocidades em combate? Quase nenhuma. Atingir velocidades máximas leva MINUTOS usando pós-combustão. Coisa que não é nada boa do ponto de vista da autonomia, em caças de peso leve e médio como os citados. E leva mais tempo ainda se eles estiverem operando com mais que 2 Sidewinders nas asas. Os únicos caças atualmente em operação que tem alguma chance de empregar mach 2 em combate é o… Read more »

Mauricio Silva

Olá. No caso brasileiro, o caça “carregador de piano” já foi escolhido: é o Gripen. Antes dele, era (é) o F-5, com apoio do A1. O Gripen deverá substituir F-5 e A1. Mas os Mirage (III e 2000) do GDA serviam como interceptadores, numa missão especializada porém compatível com a estratégia de defesa (uma primeira linha com F-5 e A1 e a última com os Mirage, para interceptar aparelhos que “escaparam” da primeira linha). Assim, creio que ainda vamos necessitar de um aparelho de elevada velocidade (próxima a Mach 2, pois permite rápido deslocamento no nosso país de grandes dimensões)… Read more »

Mauricio Silva

Olá Nunão. Vamos por partes: Mirage 2000 x Mirage F1 “modernizado”. O Mirage III era um caça com asas em delta. O Mirage F1 usou asas enfechadas numa configuração geral muito semelhante ao Mirage III e conseguiu um desempenho geral melhor. Então, por que a Dassault voltou para a configuração de asas delta no seu novo (para época) avião (o Mirage 2000)? Ok, a história não é tão simples assim, reconheço. Mas não teria sido mais lógico “evoluir” o F1? Tudo bem, você já escreveu que houve sim uma evolução do aparelho. Porém, o tal modelo se destinou a uma… Read more »

Oganza

Só para clarear mais um pouco, o “fim” do Mirage 4000 não foi só o seu auto custo em relação ao seu irmão, o 2000, o que faltou foi um financiador externo. Esse possível patrocinador na época era a Arabia Saudita que preferiu ficar com o F-15 ao invés de embarcar no 4000. A Dassault o projetou em paralelo com o Mirage 2000, mas ele possuía alguns refinamentos que influenciariam o projeto do Rafale uma década depois. Eu gostaria de ver dois esquadrões (nos dias de hoje mesmo), de 18 aeronaves cada, dessa beleza em um hipotético 1º e 2º… Read more »

Mauricio Silva

Olá Nunão.

“Isso é coisa de meados para o fim dos anos 80, pós-governo militar, e eram a versão chinesa do MiG-21. Não se cogitava caças do bloco soviético nos anos 60 / 70 para a FAB, em plena ditadura militar bastante alinhada, especialmente no início da década de 1970, com o bloco ocidental na Guerra Fria.”

Correto. O que eu queria enfatizar no texto era a necessidade de um número de vetores compatível com a necessidade do país. E na época (década de 80) vários F-5 já haviam sido perdidos, necessecitando de substituição ou de um novo aparelho.
SDS.

Rogério

Vlw Nunão, uma hora aparece alguma coisa nos flicks da vida 😀