Boeing ainda vê futuro para F-15 e F/A-18 e aposta no T-X com a Saab
Presidente da divisão de defesa, espaço e segurança da Boeing confia na capacidade de venda de seus caças, num mercado de defesa mais austero
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Reportagem assinada por Greg Waldron e publicada pelo site Flightglobal na quinta-feira, 5 de junho, traz algumas considerações da norte-americana Boeing sobre o futuro de seus caças F-15E, F/A-18 Super Hornet no mercado mundial, além do treinador que desenvolve em parceria com a sueca Saab para o programa T-X da USAF (Força Aérea dos EUA).
A empresa está otimista quanto ao futuro de sua área de negócio de caças, e acredita que a diversidade do seu portfólio de aeronaves e capacidades confere uma boa posição no atual ambiente austero do mercado de defesa. Chris Chadwick, presidente e chefe executivo da divisão de defesa, espaço e segurança da Boeing, declarou que “há um reequilíbrio entre necessidades sociais e de defesa no mundo, e isso tem pressionado quase todos os governos com os quais tratamos.”
O executivo falou nos bastidores de um recente encontro de negócios em Cingapura, no qual liderou a delegação da Boeing em contatos com líderes de defesa da região da Ásia e do Pacífico. Para Chadwick, é crucial que as empresas do setor quebrem o ciclo de escalada de custos, ao mesmo tempo que entregam as capacidades que os clientes exigem para as necessidades do século XXI.
Futuro das linhas de montagem do F/A-18 e F-15E
Ele expressou otimismo quanto ao futuro dos dois caças da empresa, o F/A-18 E/F Super Hornet e o F-15E, lembrando que a Marinha dos EUA (USN) tem um requerimento ainda não coberto por verbas para 22 jatos de ataque eletrônico EA-18G Growler. Se a encomenda for assegurada, a linha de montagem final da família Super Hornet, em St Louis, poderá se manter aberta além do atual prazo para fechamento, que é o terceiro trimestre de 2016. “Sentimos fortemente que eles (a Marinha) encomendarão jatos Super Hornet adicionais e que isso permitirá estender o funcionamento da linha de produção”, disse Chadwick, que também vê oportunidades no mercado internacional, na medida em que países como Canadá e Dinamarca parecem dispostos a reconsiderar seus comprometimentos com o programa do F-35 da Lockheed Martin.
Além disso, o executivo afirma que poderiam ser oferecidos alguns elementos do “International Roadmap” do Super Hornet (programa de melhorias apresentado em 2010 que inclui tanques conformais, pod furtivos de armas, motores mais potentes, sensor IRST integrado e novo painel com tela única “touch screen”), conforme os requerimentos dos clientes. Pode-se ver alguns dos itens do também chamado “Advanced Super Hornet” na imagem acima.
Um pacote similar de melhorias é oferecido pela empresa no caça F-15 Silent Eagle, que perdeu para o F-35 na recente competição F-X III da Coreia do Sul. Chadwick destacou que “a linha de produção do F-15 segue firme até 2018, devido à encomenda da Arábia Saudita feita há alguns anos.” Uma das características do Silent Eagle é a baia conformal de armamentos, vista em detalhe na foto abaixo.
Ainda segundo Chadwick, “há alguns países do Oriente Médio que buscam caças, e atualmente se percebe que nem todo mundo precisa de caças com capacidades furtivas em todos os ângulos (all aspect). Hoje em dia, as tecnologias de um caça, seus sensores e sua consciência situacional trabalham juntas, e nossos caças proporciona uma capacidade de ponta que é mais do que adequada para os requerimentos de muitos clientes diferentes.”
Parceria com a Saab para o programa T-X da USAF
O presidente da divisão de defesa, espaço e segurança da Boeing também expressou confiança na parceria da empresa com a sueca Saab, na qual trabalham num projeto para a concorrência T-X da USAF, que visa um substituto para o Northrop T-38.
Chadwick afirmou que “a Saab traz uma capacidade única de projeto e desenvolvimento. Trata-se de uma empresa de um pequeno país, que teve que sobreviver por um bom tempo e que tem conseguido muito sucesso. Eles sabem projetar, desenvolver e construir uma capacidade a custos baixos e de uma maneira mais condensada. E, do outro lado, nós temos a Boeing, a segunda maior empresa de defesa do mundo. O choque dessas duas culturas realmente é um fator que motiva a inovação, dentro do nosso projeto.
FONTE: Flightglobal (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)
IMAGENS: Boeing
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Se a boeing perder a provável encomenda belga, seja com F-15 ou super lobby, vai ficar difícil fazer uma projeção mais longa.
O melhor avião da linha é dos anos 70 e projeto da McDonnel Douglas (eagle). Perder o JSF que resultou na orquinha complicou a vida de caças da boeing, ao passo que também está perdendo terreno nos transportadores, onde reinava absoluta. A Lockheed vai dando uma aula de defesa na boeing.
A fé cega e a aposta fechada no JSF, o fim da produção do F-22 e a falta de recursos no orçamento americano para financiar um plano B de uma nova aeronave militar americana 4ª geração ++ combinam fatores para uma encruzilhada.
Se após todo o atraso o JSF não for TUDO o que promete, teremos uma enrascada COLOSSAL no Pentágono….
A Boeing faz o certo ao mirar no multibilionário T-X, que irá substituir os Talon. Ao unir a inovação e tecnologia Boeing ao “cost-affordable” e pós-venda SAAB em um produto NOVO que simule/emule as aeronaves de 5a geração que a USAF vai ter para combater na próxima metade de século, enquanto as outras só tem treinadores que simulam aeronaves de 4a geração, o consórcio Boeing/SAAB parte de uma vantagem ENORME. A USAF não irá querer um “novo Talon”. Ela irá querer um treinador que já jogue o novo piloto quase dentro da cabine da dupla F-22/F-35. Quem viver verá os… Read more »
A Boeing parece estar caminhando para ser somente uma fabricante de aeronaves civis.
C-17 fechando, F-15 fechando, F-18E fechando, e se perder o T-X não vai sobrar nada.
[]’s
Nick
9 de junho de 2014 at 7:38
A Boeing parece estar caminhando para ser somente uma fabricante de aeronaves civis.
C-17 fechando, F-15 fechando, F-18E fechando, e se perder o T-X não vai sobrar nada.
Não será por muito tempo. Tem o F/A-XX.
Boa tarde a todos! Bem, acho que a Boeing fez bem em buscar parceria com a SAAB, no caso do programa T-X, vez que esta última tem a expertise necessária que a gigante precisa em tal área. Os F-18 e F-15 estão chegando no fatídico momento de “canto de cisne” em suas gloriosas carreiras, mesmo SE (hipotético) o primeiro ainda venha a ter encomendas da US Navy, apenas será o adiamento do inevitável. Vejamos quais serão os desdobramentos do contrato do FX-2 e se nossa indústria aeronáutica será convidada a participar deste outro programa. Torço para que sim, mas só… Read more »
São muitos assuntos em uma só matéria. O que não está escrito, mas é curioso, é que a Boeing foi mais arrojada que a Lockheed Martin tanto no F-23 versus F-22 como no F-32 versus F-35. Agora, sem as verbas perdidas, tem que trabalhar com o que o que restou, juntando o antigo com soluções diferentes. Esta sendo arrojada novamente, mas conservadora nos custos, o ponto franco da concorrência. Mas vamos por partes. O Super Hornet é menor e mais econômico que o grande e poderoso Strike Eagle. Também com airframe mais moderno, com fly by wire e instabilidade controlada… Read more »
Quanto ao T-X penso que a Boeing foi muito hábil em trazer a SAAB e sua expertise para o programa. Deve sair algo interessante desta joint “aventura”. Mas uma coisa posso garantir, será propulsado por uma nova versão do turbofan General Eletric F414; 🙂 Mas que ninguém se iluda com a Lockheed Martin. Este gigante participou do desenvolvimento do KAI T-50 Golden Eagle e pode revisar o projeto em conjunto com os coreanos para apresentar uma versão mais atual e enquadrada aos requisitos da US Air Force. Mas ‘aposto’ que o motor será o General Eletric F414… … de novo.… Read more »
Acho que muitos aqui deveriam dar uma séria e boa olhada na história antes de tecer certos comentários que dão uma impressão completamente equivocada de que uma ou outra companhia estará ou ficará de um jeito ou de outro. Não podemos deixar de entender as forças políticas/econômicas/tecnológicas/industriais que agiram/agem na industria de defesa (principalmente a Norte Americana) a partir dos anos 80. Só para traçar um rápido cenário: NENHUM caça do poderio aéreo americano até 1990 era da LM ou Boeing. A espinha dorsal do poderio aéreo americano desde o fim dos anos 60 até hoje possui sua gênesis nas… Read more »
O sucesso tecnológico/militar/comercial do futuro FA-XX está intrinsecamente ligado ao sucesso do projeto tecnológico/militar/comercial do T-X.
E o mundo vai agradecer MUITO se existir um segundo player efetivamente consistente e de credibilidade mundial no mercado de ACs.
Sds.
Oganza 10 de junho de 2014 at 4:50 Interessante análise histórica. Mostra algo comum ao mercado bélico global e em particular ao mercado de modo geral nos EUA. Só que o pragmatismo também pode ser usado para contra argumentar quando diz que a Boeing nunca projetou um caça do zero. Se formos pragmáticos, sim a própria Boeing – como marca – nunca o fez, mas a McDonnel Douglas continua lá dentro. A marca desapareceu, mas o seu núcleo continua lá, foi incorporado. Se formos realistas, os técnicos que criaram os grandes projetos citados, podem ainda estar na Boeing. A marca… Read more »
Grievous, seu raciocínio está correto, mas de novo, a história e os fatos mostraram que não foi o que aconteceu quando ocorreu a disputa do JSF. Na quele momento (e estou cortando muuuuita coisa), vc tinha engenheiros “da área militar” mas sendo liderados pelos da área civil, rolaram 31 cabeças naquele episódio, inclusive a do Philip Condit. Esse ultimo (antes que pensem que ele é um zé-ruela) por sua vez teve um papel importantíssimo na “digitalização” da Boeing por assim dizer, o cara é considerado o Pai do 777 e podemos dizer que ele é o Tio do 757, mas… Read more »
Pois é. Ainda acho que devido a provaveis atrasos da orquinha, o Silent Eagle pode equipar alguns esquadrões da USAF.
A Lockheed está contratada para fazer os upgrades da linha de f-15SA da Arabia Saudita.
O f-15 mesmo sendo bem mais antigo deixa os pilotos muito mais confiantes. Já vi na série “dogfights” relatos de pilotos que puxaram 12g em manobras. O que falam do super lobby… ninguém puxa mais de 9g com medo dele soltar asinha…
Oganza A concorrência JSF era um jogo de cartas marcadas. O atual F-35 já vinha sendo desenvolvido desde o início dos anos 90 com verbas públicas (DARPA e outros). Quando a concorrência chegou, o modelo da LM estava mais maduro que o da Boeing (que como o Grievous disse, tem DNA da McDonnell Douglas). Não tinha como a Boeing levar essa. Agora dizer que a Boeing só entrou no mercado de caças depois da fusão com a MDD não é verdade. Sei que você não disse isso Oganza, mas é apenas para deixar claro para os demais leitores que eventualmente… Read more »
Poggio, Sim… certíssimo, mas levantei a questão do X-32 e do JSF pelo fato da Boeing ter virado piada dentro do programa, o produto apresentado era ruim de verdade, a verba liberada para os protótipos foi muuuuito mal empregada. Pois é nesse momento, quando vc se torna finalista de licitações multibilhonárias, é que você retira o seu P&D do papel e coloca a prova no mundo real, e isso não aconteceu, pois a gênesis do projeto já era ruim. É possível sentir a insegurança no projeto quando assistimos as entrevistas dos pilotos de teste. Nos bastidores do Pentágono e dos… Read more »
Ivany, também sou fã do F-15, mas achei estranha essa história dos 12 G. Era F-15C ou F-15E?
Todas as vitórias de F-15 no Golfo foram empregando mísseis BVR. Nesse cenário não se puxa muito G. Não sou caçador, mas participei da introdução do combate BVR na FAB, como comandante do Guardião. E voei de F-2000 numa missão 4 contra 2 no cenário BVR. Ninguém puxou mais de 7 G, e foi nas curvas das órbitas.
O inimigo não entra no alcance do míssil, ou seja, abaixo de 28 NM, no caso do MATRA e do DERBY.
Iväny Junior 10 de junho de 2014 at 13:08 # Caro Ivany, o fly-by-wire do Super Hornet limita os Gs que o piloto pode utilizar por três motivos: 1- O dano estrutural em altos níveis de Gs é muito maior que na operação até 9 Gs: um avião que “puxa” mais que isso tem sua vida útil diminuida em escala geométrica; 2- O “ganho” prático em termos de manobrabilidade em combate acima de 9 Gs é mínimo em relação ao obtido até este limite: um combate não é nem de longe definido pelo tanto de Gs que o piloto pode… Read more »
Boa Noite
A partir dos 4min desse vídeo o coronel Larry Pitts explica sua manobra de 12g. Um loop invertido para sair atrás de um Mig-25 iraquiano.
http://youtu.be/fwIEClh4hwU
Rinaldo Nery
No começo do vídeo falam que é um modelo C. No meu caso não se trata de ser fan, mas dos números em combate e na lógica: se um super lobby custa quase a metade que o F-15, porque o eagle vende mais?
Obs: Está aparecendo aqui que o proprietário do vídeo vetou a incorporação, mas basta clicar no título ou no pequeno ícone do youtube no lado direito inferior que ele abre em outra aba ou janela.
“Porque o Eagle vende mais” (que o Super Hornet)?
Sem falar que a comparação é pobre, porque um é um caça pesado e o outro médio, sem falar que um tem 40 anos de operação e outro 10, sem falar que o Eagle é provavelmente a melhor aeronave de 4a geração do mundo?
Muito provavelmente porque USAF, Israel, Japão, Coréia do Sul, Cingapura, etc., não possuem porta-aviões, não precisando assim de um caça naval.
MiLord Vader, No “etc.” é prudente incluir a Royal Saudi Air Force – RSAF, um dos maiores operadores de Eagles e Strike Eagles. Os números: * F-15 C Eagle … … … … … … … … … 65; * F-15 D Eagle … … … … … … … … … 18; * F-15 S Strike Eagle … … … … … … 70 adquiridos, com 2 perdas e os 68 restantes serão elevados ao padrão SA; * F-15 SA Strike Eagle … … … … … 84 encomendados, é talvez o mais poderoso caça-bombardeiro da atualidade, com recursos… Read more »
Vader
O que você fala é que o super lobby é melhor que o eagle. Então, porque a comparação é pobre? O lobby não leva 10 mísseis?
Manobra controlada por FBW, também passou. O eagle é fbw e puxou g em situação de combate que faria o super lobby soltar asinha.
Iväny, Acredito que apenas os mais modernos F-15 SA vendidos agora para a RSAF são full fly by wire. As versões anteriores do Strike Eagle possuem sistemas eletrônicos e mecânicos combinados. Já a série Hornet – Super Hornet é fly by wire desde a origem, nos menores e ágeis YF-17 da Northrop. Realmente as asas dos Eagles ‘qualquerletra’ aparentam ser mais robustas que dos Hornets ‘quarquerletra’, mas é uma ousadia imaginar que um caça que SEMPRE operou a partir de porta aviões pode ter “asinha”, ou mesmo soltar peça no tranco. Afinal CATOBAR é uma atividade violenta para aeronaves e… Read more »
Em tempo.
Os Eagles ainda são mais antigos que os Strike Eagles.
Sim Ivan, bem mais antigos. Estou procurando o vídeo da entrevista de um piloto de super lobby da USNavy dizendo que teme puxar manobras de mais de 9g no avião.
Another shrewd Navy ploy was to lower the bar for performance standards. When the Navy brass debated whether the E/F should be required to turn, climb, accelerate, and maneuver better than the C/D version, Vice Admiral Dennis V. McGinn, then the head of naval air warfare, rejected all but acceleration. A good thing, too, because the E/F doesn’t perform so well in the other areas. In a Jan. 19, 1999, memo, Phillip E. Coyle, a top Defense Dept. weapon systems evaluator, says such Russian fighters as the Su-27 and MiG-29 “can accelerate faster and out-turn all variants of the F/A-18… Read more »
Iväny,
Voar o Super Hornet de forma menos agressiva que o Hornet é uma coisa. Escrever que “quebra asinha” é outra.
A propósito do Legacy Hornet, acredito que é bastante ágil, com uma interessante capacidade de apontar o nariz rapidamente, recurso importante com os mísseis WVR-IR de 3ª e 4ª geração.
A propósito dos mísseis WVR-IR, o que se sabe é que possuem uma maior capacidade off boresight, sendo a maioria apontado por HMD – Helmet Mounted Display (seria LOAL), que deixa a questão agilidade (quantos Gs) menos importante no combate à distâncias visuais.
Abç.,
Ivan.
Iväny Junior 11 de junho de 2014 at 13:11 # JAMAIS disse que o Super Hornet é “melhor” que o Eagle amigo, não seja mentiroso, e não coloque em meu nome coisas que não disse (não faça como seus amiguxos de Cvk, ok?). A começar pelo fato que “melhor” é uma generalização tão tosca que jamais sairia de minha boca: “melhor” pra que? Pra quem? Para qual missão? Oras… O que digo e reafirmo é que ele é muito mais MODERNO que o Eagle, tanto em concepção, inclusive logística (o que se reflete em CUSTOS muito mais baixos) quanto em… Read more »
Amigos, o bagulho é complicado…
Vocês vejam como discutir com quem não sabe nada é difícil:
Eu aqui esperando uma arma de destruição em massa contra o Super Hornet e o cabra me vem com uma “notícia” de…
1999 !!!! 😉
16 anos atrás!!!
Ora meu caro Ivany, de lá pra cá a US Navy já recebeu uns 500 Super Hornets, que atuaram em DUAS GUERRAS, e ele hoje é a espinha dorsal da Navy tá? 😉
E ao que consta nenhum deles foi devolvido à fábrica por “inaptidão para o combate”…
Ora, recicle seus conceitos e suas fontes companheiro…
Vader, sempre engraçado Eu, diferentemente de você, que psicografa coisas de sua própria mente procuro fontes de pilotos e engenheiros sobre o assunto. Não disse que ele era inapto ao combate, só disse que o F-15 é melhor. Quanto a você dizer que o super lobby é melhor, foi em um dos trocentos posts sobre o fechamento da linha, salvo engano. E quanto ao FBW, ao que me consta, era característica imprescindível ao se classificar um caça como 4ª geração. Lembre-se sempre que essa conversa surgiu quando eu falei antes do fx-2 ser concluido, que a boeing não ofereceu o… Read more »
Vader, sem negar as qualidades do Super Hornet, nem o fato de ele merecer toda a confiança da USN, essas duas guerras de que ele participou foram só para chutar cachorro morto.
Não houve qualquer resistência aérea.
É o mesmo argumento utilizado para minimizar a experiência em combate do Rafale, nas campanhas de que este participou até hoje.
São equipamentos soberbos, que felizmente não precisaram mostrar toda a sua capacidade, até o momento.
Eu realmente e cada vez mais tenho certeza que devemos avaliar fatos, acontecimentos e junto a dados mais técnicos, coloca-los em uma perspectiva histórica. No mínimo em uma time line, para entender melhor certos cenários antes de dizer certas coisas. E definitivamente devemos parar de olhar para um equipamento e simplesmente não gostar dele por motivos subjetivos como empresa, país, estético, etc. Como um colega já colocou: É melhor para quê? Vende mais para quem? Por que alguém o compra/comprou? E falando apenas das exportações, os primeiros Eagles foram vendidos para países que não podiam relegar sua superioridade/defesa aérea, ou… Read more »
Caro Pangloss, sei que não foi para mim, mas se me permiti, vou meter a colher… 🙂 Acontece que o OODA loop da forma em que foi desenhada para operações combinadas, praticamente tirou ou não deu a oportunidade para a US Navy entrar em combate nas ultimas guerras (tiveram algumas, mas poucas). estou contando desde a primeira guerra do Golfo, passando por Balcãs e até os dias de hoje. Mas historicamente, desde a Guerra do Vietnã, a US Navy sempre ficou bem atrás da USAF em kills. Na 1ªGG os Eagles limparam os céus para a coalizão… procure ai quais… Read more »
Oganza, eu concordo contigo, e minha mensagem não procurou abrir qualquer contencioso com o Vader (não seria louco a esse ponto…). E, de todo modo, o fato de o Super Hornet não ter ainda entrado em combate aéreo real resulta da esmagadora hegemonia militar – e tecnológica, econômica, política etc. – que os EUA exercem incontrastavelmente desde a queda da URSS (sendo generoso com os soviéticos, pois seu declínio já se fazia notar antes da queda em si). O próprio Super Hornet, com todos os seus méritos, é um indicador dessa supremacia. Portanto, não há guerra simétrica com os EUA,… Read more »
Pangloss, “(não seria louco a esse ponto…)” Tô com vc … rsrsrsrsrs Eu costumo brincar que se vc é um fabricante de caças, vc deveria tentar vender seu produto para Israel, é onde ele terá a maior chance de ser posto a prova. 🙂 O que é mais engraçado, é que o maior best seller da era supersônica europeu é o Mirage III e o americano é o F-16. Mas ambos os caças foram expostos lá na vitrine israelense, com o primeiro tendo grande sucesso nas campanhas mais por mérito dos pilotos judeus do que por suas qualidades como caça.… Read more »