Fotos do caça JF-17 (FC-1) com algumas armas que podem ser carregadas em diferentes configurações. Destaque para o míssil antirradiação brasileiro Mectron MAR-1, em azul, além de bombas de 500lb de baixo e alto arrasto, bombas de 1.000lbs, mísseis ar-ar PL-5 e bomba anti-pista Durandal.
Sabia que voltaríamos a ‘falar’ sobre caças leves, mas não contava com tamanha rapidez do amigo em retomar o assunto.
Aos demais amigos,
O principal oponente do Thunder nas fronteiras do Paquistão será, no futuro próximo, o HAL Tejas que é fruto do programa Light Combat Aircraft (LCA) da Índia.
Hermanos listos, bolivarianos o no ….. ya veremos …..
joseboscojr
Visitante
10 anos atrás
Ao meu ver característica negativa do MAR-1 é ter baixa velocidade. É interessante que mísseis antirradiação sejam bem rápidos tanto para dificultarem ser interceptados quanto para reduzir a possibilidade de desligamento do radar inimigo.
Lembro da cópia de um documento, o qual vi, do Departamento de Estado norte americano, proibindo o acesso do Brasil a algumas tecnologias para a fabricação do MAR-1. Explicitava que ao Brasil era negado o acesso às tecnologias necessárias para a fabricação de mísseis antiradiação.
Mauricio Silva
Visitante
10 anos atrás
Olá Ivan.
Esse pode ser um possível candidato a ser o supersônico “pé de boi”. Resta saber se tem um custo baixo e atendimento pós venda…
SDS.
Considero a motorização do FC-1 o maior dos problemas do avião. Não no sentido do motor ser problemático, mas na questão Geopolítica. Não dá para dizer que é um avião 100% sino-paquistanês.
ci_pin_ha
Visitante
10 anos atrás
Não entendo porquê o motor russo do JF-17 representa um problema, é como qualquer caça ocidental que usa motores de origem diversa. O próprio Tejas e FA-50 não usam propulsores nacionais.
Representa problema pela logística russa ser especificamente ruim, e, este motor estar fora de linha. Eles estão verrendo a europa pegando ferramental e motores de quem já operou Mig-29, então, pode ser que alguem compre um caça “novo” com motor dos anos 70.
O RD-33 em si é um ótimo motor.
ci_pin_ha
Visitante
10 anos atrás
O RD-93 é um derivado do RD-33, motor que ainda é usado nos MiG-35 e 29k. Não está fora linha
O RD-93 é como voce mesmo disse, para Mig-35 e Mig-29k, provavelmente adaptado também ao JF-17. O problema é a logística russa em fornecer estes motores e seus ferramentais.
O risco de receber JF-17 com motores fabricados nos anos 70 também é grande, pela limpa que eles estão fazendo na Europa…
Não adianta ter um caça e ele não ter condições de operar.
Almeida
Visitante
10 anos atrás
Enquanto uns torram 60 milhões modernizando vetor da década de 80, outros compram dois caças com o mesmo valor. O tempo dirá quem estava certo.
Rinaldo Nery
Visitante
10 anos atrás
Renato B., eu não sei. Tenho um amigo engenheiro, Jorge Corban, que trabalhou no MAR-1. Vou perguntar a ele.
Mauricio Silva
Visitante
10 anos atrás
Olá Renato.
Que eu saiba, tudo haver. O MAR-1 foi criado a partir do Strike capturado, pelo menos é essa a informação que tenho.
SDS.
joseboscojr
Visitante
10 anos atrás
Eu não levo muito a sério essa história. Duvido muito que o Brasil tenha ficada com o tal míssil Shrike e se ficou, foi por tempo limitado.
Se levamos 20 anos pra fazer um simples míssil antitanque não seria em alguns dias ou meses que iríamos aprender a fazer um míssil antirradiação.
Ficamos anos com os Roland e fomos acusados de fazer engenharia reversa com eles e até hoje não temos nada parecido. Pra mim é mais uma lenda da internet.
Até prova em contrário o MAR-1 é mérito puro dos engenheiros brasileiros.
Almeida
Visitante
10 anos atrás
joseboscojr em 3 de junho de 2014 at 23:21:
+1
Lyw
Visitante
10 anos atrás
O Piranha 1-B coloca esse PL5E-Ⅱno bolso (em desempenho, em preço duvido).
Mais um detalhe, a compra de míseis Piranha 1-B pelo Paquistão é inverídica, o que existe até então é o interesse por parte da PAF.
Mauricio Silva
Visitante
10 anos atrás
Olá Bosco.
O missil Shrike, creio, foi devolvido desmontado à Inglaterra. Lembro-me que na época foi alegado que o míssil não seria devolvido antes do final do conflito, pois a posição do Brasil era contrária a guerra, com viés de apoio a Argentina, nos termos do pacto de cooperação pan-americano. Lembro-me que o avião foi liberado, mas o míssil não foi devolvido.
Não tenho dúvidas que houve um trabalho de engenharia reversa no míssil. E, se esse estudo foi aproveitado, o MAR-1 é o seu resultado.
SDS.
Pohh!
Até Durandal ele ainda usam.
Alexandre Galante,
Sabia que voltaríamos a ‘falar’ sobre caças leves, mas não contava com tamanha rapidez do amigo em retomar o assunto.
Aos demais amigos,
O principal oponente do Thunder nas fronteiras do Paquistão será, no futuro próximo, o HAL Tejas que é fruto do programa Light Combat Aircraft (LCA) da Índia.
Para os novatos por aqui, ou aqueles que desejem revisitar as matérias do AEREO, segue o link:
http://www.aereo.jor.br/tag/hal-tejas/
Forte abraço,
Ivan, o Antigo.
O link para as matérias do Thunder:
http://www.aereo.jor.br/?s=JF-17+Thunder
O mapa do subcontinente indiano:
http://www.mapsofindia.com/neighbouring-countries-maps/indian-subcontinent-map.html
Hermanos listos, bolivarianos o no ….. ya veremos …..
Ao meu ver característica negativa do MAR-1 é ter baixa velocidade. É interessante que mísseis antirradiação sejam bem rápidos tanto para dificultarem ser interceptados quanto para reduzir a possibilidade de desligamento do radar inimigo.
Vendo este post eu me lembrei de um história sobre a integração do MAR com os Mirage paquistaneses.
Foi muito mais simples que o esperado. Era só ter a tal da “caixinha” que simulava o avião e a integração estava pronta.
Achei! A história toda está no link abaixo
http://www.aereo.jor.br/2013/12/11/mectron-lanca-livro-dos-seus-primeiros-20-anos-de-vida-e-revela-detalhes-do-seus-programas-de-desenvolvimento/
E o poster do link abaixo diz tudo sobre a integração
http://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads//2013/12/Mectron-Integra%C3%A7%C3%A3o-de-sistemas-avi%C3%B4nicos.jpg
Lembro da cópia de um documento, o qual vi, do Departamento de Estado norte americano, proibindo o acesso do Brasil a algumas tecnologias para a fabricação do MAR-1. Explicitava que ao Brasil era negado o acesso às tecnologias necessárias para a fabricação de mísseis antiradiação.
Olá Ivan.
Esse pode ser um possível candidato a ser o supersônico “pé de boi”. Resta saber se tem um custo baixo e atendimento pós venda…
SDS.
Aparenta muito um F-16. Mas os chineses não dominam a fabricação do RD-33. Bomba.
Realmente caro Iväny Junior.
Considero a motorização do FC-1 o maior dos problemas do avião. Não no sentido do motor ser problemático, mas na questão Geopolítica. Não dá para dizer que é um avião 100% sino-paquistanês.
Não entendo porquê o motor russo do JF-17 representa um problema, é como qualquer caça ocidental que usa motores de origem diversa. O próprio Tejas e FA-50 não usam propulsores nacionais.
Caro Rinaldo,
já ouvi dizer que o governo brasileiro ficou com o AGM-45 Shrike daquele Vulcan britânico que atacou Port Stanley.
Se foi verdade, essa “lembrancinha” teve algo haver com o desenvolvimento do MAR-1?
ci_pin_ha
Representa problema pela logística russa ser especificamente ruim, e, este motor estar fora de linha. Eles estão verrendo a europa pegando ferramental e motores de quem já operou Mig-29, então, pode ser que alguem compre um caça “novo” com motor dos anos 70.
O RD-33 em si é um ótimo motor.
O RD-93 é um derivado do RD-33, motor que ainda é usado nos MiG-35 e 29k. Não está fora linha
E o RD-93 é uma opção para os novos compradores ou ainda teria que investir alguns milhõezinhos para adaptar?
Poggio, boa tarde!
Na matéria de dezembro de 2013, a qual discorre sobre a história da Mectron, há a afirmação de que a DF Vasconcelos faliu.
Entretanto, tal informação não procede. A mesma continua em atividade, ainda que em outro nicho de mercado:
http://www.dfv.com.br/
Espero ter ajudado.
Sds.
Entretanto, tal informação não procede. A mesma continua em atividade, ainda que em outro nicho de mercado:
http://www.dfv.com.br/
Prezado Marcelo Pamplona, muito bem observado.
Adam Foerster
o RD-93 é uma versão do RD-33 própria para o JF-17, é o que diz o site da Klimov.
O RD-93 é como voce mesmo disse, para Mig-35 e Mig-29k, provavelmente adaptado também ao JF-17. O problema é a logística russa em fornecer estes motores e seus ferramentais.
O risco de receber JF-17 com motores fabricados nos anos 70 também é grande, pela limpa que eles estão fazendo na Europa…
Não adianta ter um caça e ele não ter condições de operar.
Enquanto uns torram 60 milhões modernizando vetor da década de 80, outros compram dois caças com o mesmo valor. O tempo dirá quem estava certo.
Renato B., eu não sei. Tenho um amigo engenheiro, Jorge Corban, que trabalhou no MAR-1. Vou perguntar a ele.
Olá Renato.
Que eu saiba, tudo haver. O MAR-1 foi criado a partir do Strike capturado, pelo menos é essa a informação que tenho.
SDS.
Eu não levo muito a sério essa história. Duvido muito que o Brasil tenha ficada com o tal míssil Shrike e se ficou, foi por tempo limitado.
Se levamos 20 anos pra fazer um simples míssil antitanque não seria em alguns dias ou meses que iríamos aprender a fazer um míssil antirradiação.
Ficamos anos com os Roland e fomos acusados de fazer engenharia reversa com eles e até hoje não temos nada parecido. Pra mim é mais uma lenda da internet.
Até prova em contrário o MAR-1 é mérito puro dos engenheiros brasileiros.
joseboscojr em 3 de junho de 2014 at 23:21:
+1
O Piranha 1-B coloca esse PL5E-Ⅱno bolso (em desempenho, em preço duvido).
Mais um detalhe, a compra de míseis Piranha 1-B pelo Paquistão é inverídica, o que existe até então é o interesse por parte da PAF.
Olá Bosco.
O missil Shrike, creio, foi devolvido desmontado à Inglaterra. Lembro-me que na época foi alegado que o míssil não seria devolvido antes do final do conflito, pois a posição do Brasil era contrária a guerra, com viés de apoio a Argentina, nos termos do pacto de cooperação pan-americano. Lembro-me que o avião foi liberado, mas o míssil não foi devolvido.
Não tenho dúvidas que houve um trabalho de engenharia reversa no míssil. E, se esse estudo foi aproveitado, o MAR-1 é o seu resultado.
SDS.
http://www.users.zetnet.co.uk/mongsoft/black_buck_page.htm