KC-390 na FAB: vídeo da inauguração da linha de montagem e da assinatura da encomenda
Vídeo divulgado no canal do youtube da Força Aérea Brasileira (FAB) na quarta-feira, 21 de maio, mostrando a cerimônia de inauguração da linha de montagem do KC-390 nas instalações da Embraer em Gavião Peixoto – SP, no dia anterior, quando também ocorreu a assinatura da encomenda de 28 exemplares do jato de transporte militar para a FAB.
Trechos de discursos da presidente da República e do diretor presidente da Embraer, imagens do novo galpão da linha de produção, apresentação das características, de partes do projeto em 3D, cenas em computação gráfica e imagens reais do protótipo em montagem, além de declaração do presidente da COPAC, brigadeiro do ar Augusto Crepaldi.
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Como eu já tinha dito em outro tópico a este respeito, seria cômico, se não fosse trágico, alguém que foi franca e abertamente contra as privatizações, a da Embraer inclusive, tirar proveito do sucesso de uma empresa que só existe graças justamente ao programa de privatizações que literalmente a salvou da falência iminente.
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Há umas coisas bem mais legais do que política para se discutir sobre algumas cenas do vídeo que mostram o projeto em 3D. Em especial, aproximadamente aos 2 minutos há uma cena com muitos detalhes do projeto da cabine, incluindo as partes atrás dos postos do piloto e copiloto. Vendo em tela inteira e pausando a imagem, dá para apreciar muitos detalhes interessantes. Também dá pra ver a simulação de uma viatura, que parece ser do sistema Astros, no compartimento de carga. Na imagem abaixo, para quem não se lembra, um teste de veículo na maquete em tamanho real do… Read more »
Aliás, podemos comparar a foto que coloquei no link acima com uma imagem do protótipo, no link abaixo: http://www.aereo.jor.br/wp-content/uploads//2014/05/KC-390-1.jpg Creio que dá para se perceber o porquê do mesmo ser visto com uma parte do “teto” da fuselagem faltando, assim como se vê um recorte também na maquete em tamanho real (link do comentário anterior). Creio que é ali na área daquele “vazio” que se encaixa a provavelmente volumosa estrutura central (caixão) da asa, que deve também ser planejada para manter o certo aumento no teto que há daquela área para trás (mais pra frente, o teto abaixa um pouco),… Read more »
Fly-by-wire certamente colocará limites.
sergiocintra
Com o sistema de autoproteção do fbw acionado, sem dúvida, haverá limites operacionais. Mas existe o comando para liberar esses limites.
No Flanker e o F-16 eu sei que é possível. Naquele livro Viper Semper Fi até descreve o procedimento. O Su-27 só faz a Cobra se desligar a proteção.
Imagino que as demonstrações do F-22 também se desligue a proteção em algumas manobras.
Acho que essa pergunta será respondida pelo Nunão… Rsrsrs
Embora não esteja (nem de perto) na missão desta aeronave ou na doutrina da FAB, seria um sonho distante e de aplicabilidade duvidosa esperar que o KC-130 possua uma versão gunship, similar ao AC-130?
O nome do livro é Semper Viper:
http://www.codeonemagazine.com/images/C1_SemperViper_1_1271449318_9999.pdf
Eu já tinha postado o link aqui antes, mas para os novatos vale a pena dar uma olhada. O livro é uma coletânea de artigos publicados na revista oficial da (então General Dynamics/divisão Fort Worth) Lockheed-Martin pelo então (falecido) piloto de testes Joe “Bill” Dryden. É material de piloto para piloto e algo raro em que um entusiasta possa botar as mãos.
Leonardo, acho que você quis dizer KC-390 e não KC-130, certo? Acreditando que sejja isso, digo que não sei responder. No máximo, posso opinar. Minha opinião é que sim: seria um sonho distante e de aplicabilidade duvidosa! A pergunta que precisa ser feita, antes de tudo, é: pra quê exatamente? Na Colômbia, país efetivamente em guerra há décadas, contra as FARC, faz todo sentido aviões “gunship”. Para países que esperam participar de conflitos (internos ou externos) onde essa aeronave seja demandada, eu vejo pleno sentido. Basta ver quem opera “gunships” hoje, ou espera operá-los, e por quais motivos. Mas será… Read more »
Não está na lista de prioridades do COMGAR.
“A pergunta que precisa ser feita, antes de tudo, é: pra quê exatamente?”
Proposta de MV-22 gunship, em 2002:
(http://snafu-solomon.blogspot.com.br/2014/05/mv-22-gunship.html)
MC-295(???) gunship, há interesse da Jordânia:
(http://snafu-solomon.blogspot.com.br/2014/05/the-mv-22-modest-proposal-for-adding.html)
A Alenia desenvolveu uma versão “gunship” do C-27J, mas sem um cliente conhecido bancando.
Pois é, corrobora o que escrevi. A resposta mais ou menos coerente do “pra quê” é: KC-390 “gunship” serviria para exportação a países que tenham necessidade deles e não tenham “gunships” de sua própria indústria (o que é quase um “truísmo” para qualquer aeronave…). Aí eu faço outras perguntas. Quando? Qual a prioridade, frente às outras versões da aeronave? Há viabilidade no mercado? Porque a FAB eu não vejo como potencial cliente (pensando com o pé na realidade, e não como entusiasta) de uma versão “gunship”. E se olharmos as versões “gunship” dos outros exemplos citados, veremos que só foram… Read more »
Pois a pergunta a ser feita está correta: Para quê?
Se a FAB não quer, para que desenvolver se o mercado externo para esta versão pode ser mínimo. Gastar dinheiro próprio para não ter retorno… não é o perfil da Embraer (graças a Deus).
Se ela identificar mercado, ou se algum cliente externo se interessar por esta versão e bancar seu desenvolvimento, aí sim teremos a versão.
Aliás, alguém sabe me dizer quantos “Gunships’ existem em operação, com exceção dos pertencentes as forças armadas americanas? Acho que são bem poucos.