Força Aérea Argentina celebra o voo de quatro novos pilotos de A-4AR

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A-4AR visto de cockpit - foto Força Aérea Argentina

Cerimônia realizada em 8 de maio, à qual compareceu a cúpula de brigadeiros da FAA, celebrou o voo solo no A-4AR de três pilotos argentinos e um espanhol

Na manhã de 8 de maio, nas instalações da V Brigada Aérea de Villa Reynolds  (província de San Luis – Argentina), foi realizada a cerimônia de voo solo em aeronaves de combate, correspondente ao curso básico operacional, para quatro novos pilotos do sistema de armas A-4AR da Força Aérea Argentina (FAA).

A cerimônia foi presidida pelo chefe do Estado Maior da Força Aérea Argentina, brigadeiro general VGM* Mario Miguel Callejo, que recebeu a escolta de dois A-4AR em sua chegada à unidade, em um Lear Jet. Também estiveram presentes o comandante de Adestramento e Alistamento, brigadeiro VGM Mario Roca, o chefe da V Brigada,  brigadeiro Andrés Bellocq, além da cúpula de brigadeiros da FAA e os comodoros chefes de unidades.

Lear Jet com chefe estado maior FAA escoltado por dois A-4AR - foto Força Aérea Argentina

Os quatro novos pilotos de A-4AR - 8 maio 2013 - foto Força Aérea Argentina

Como um dos pilotos formados é de nacionalidade espanhola, a banda de música da brigada interpretou tanto as estrofes do Hino Nacional Argentino quanto do Espanhol. Os jovens pilotos agora são considerados “halcones”. O capelão da unidade benzeu as “bolachas” do Grupo 5 de Caça e lenços recebidos pelos pilotos.

O piloto espanhol é o capitão da Força Aérea Espanhola (Ejército del Aire) Alvaro Garcia Galán, e os três pilotos argentinos são os primeiros tenentes  Gustavo Haplce, Juan Guinle e Pablo Keilis.

Um dos quatro novos pilotos de A-4AR - 8 maio 2013 - foto Força Aérea Argentina

Benção de bolachas e lenços de novos pilotos de A-4AR - 8 maio 2013 - foto Força Aérea Argentina

FONTE / FOTOS: Força Aérea Argentina (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em espanhol)

*NOTA DO EDITOR 1: VGM significa “Veterano de la Guerra de Malvinas” (Veterano da Guerra das Malvinas)

NOTA DO EDITOR 2: a imagem do alto é meramente ilustrativa. As demais são da cerimônia de 8 de maio.

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Colombelli

Esta barba está fora do padrão. Anota este elemento com um FO.

Nos estamos mal das canetas, mas este pessoal está no fundo do poço mesmo.

Guilherme Poggio

Caro Colombelli, trata-se justamente do espanhol.

Clésio Luiz

Vendo a foto do capelão (padre?) benzendo, eu lembrei dessa cerimônia de entrega dos Su-35:

http://dementievskiy.livejournal.com/298383.html

Tem uma padre benzendo o Su-35 na penúltima foto.

Na sexta foto de cima pra baixo, fica evidente o porque de o Flanker não se preocupar com uma rampa tampando a tomada de ar como o MiG-29 (ele usa uma grade vazada como proteção). Apesar da tomada de ar ventral, a altura desta para o solo é semelhante a do F-15, que tem tomada de ar lateral.

Flighting Falcon

Das 36 aeronaves, a última informação é que somente 12 estão com capacidade de operar.

Fundo do poço geral.

Claudio Calabria

Aviões velhos, a maioria parada, falta de dinheiro para manutenção e horas de voo.
Piloto barbudo e gordo.

Tá ruim pra eles, a Força Aérea deles está em extinção.

Corsario137

De uma maneira geral, o que foi que fizeram com a Argentina? Outrora “Europa” da AL, hoje vive na penúria, ruas sujas, sistema de transportes decadente, recionamento de energia, forças armadas sucateadas.

Deus Salve a Argentina!

joao.filho

“ruas sujas, sistema de transportes decadente, recionamento de energia, forças armadas sucateadas…” E o Brasil esta melhor aonde???
rsrsrs!!!

Rinaldo Nery

O que é Brigadeiro ¨VGM¨?
A Argentina é, realmente, um País bem católico. Antigamente, era religião oficial nas FFAA argentinas. Para ser oficial, tinha que ser católico.
O A-4AR é um bom avião. Pena que estão sucateado o que sobrou de bom. Tanta pompa para formar 4 pilotos, sendo um estrangeiro. Imaginem se aqui fosse assim…
Mas, de qualquer forma, parabéns à FAA!

Iväny Junior

Não é uma situação para tripudiar. Mas tá muito ruim mesmo.

Imagine treinar missões ar-ar em A4… o que a nossa Marinha vai fazer, claro, mas com intenção de desenvolver o Sea Gripen posteriormente. Los argentinos não têm perspectivas.

Rinaldo Nery

Os sucessivos governos argentinos fizeram uma limpa nos Alto Comandos das tres Forças, e, hoje, os Brigadeiros argentinos são bem jovens, comparados com os nossos.
Lembro de uma visita do Comandante da FAA à BAAN, em 2007, Brig Rhode (piloto de DAGGER nas Malvinas), que caiu logo depois que voltou a Buenos Aires, por conta de tráfico de drogas em Ezeiza. Ele não estava envolvido, mas caiu como responsável. Com ele, cairam um monte.

Colombelli

De fato os espanhóis são talvez os únicos ocidentais que usam barba. Ainda assim vai levar o um FO negativo ( fato observado). Fica muito estranho e a aparência não é das melhores. Nunão, tocou em um ponto que há muito estava bem saliente. A completa falta de informações sobre operações e treinamentos operacionais nas demais Forças Aéreas da AL. Também dava uma especulada nos sites e até mesmo a FACH sempre teve pouca coisa perto da FAB ao que me pareceu. A situação é feia mesmo lá. A marinha não tem perspectiva de renovação e esta com meios em… Read more »

Soldat

Soldados Alemães e Italianos também usam barba especialmente lá no Afeganistão.

Colombelli

Soldat, em campo vale tudo ainda mais em uma área onde uma barba pode valer a vida.

Colombelli

Mas aqui se o sujeito entra em uma OM com uma barba destas vai ter que fazer ela “a seco” como certa feita vi o aluno Rabelo (acabou desistindo co curso) fazer a comando do sargento instrutor R. Flávio. Uma experiência assaz dolorosa, tanto que lhe corriam lágrimas dos olhos.

Clésio Luiz

Lá na Rússia também se faz isso. Vejam essa cerimônia de entrega do Su-35:

http://forum.keypublishing.com/attachment.php?attachmentid=225412&d=1392248038

André Sávio Craveiro Bueno

Com relação a barba, lembre-me de uma do squadron leader Nigel Ward, piloto de Sea Harrier no conflito das Falklands/Malvinas:

http://www.aereo.jor.br/2010/04/28/combates-aereos-sobre-as-malvinas-1/

Mas, como o Colombeli disse, na guerra vale tudo.