‘Da próxima vez eu vou de Tu-160’
Avião que levava o vice-primeiro ministro russo para a Moldávia foi impedido de sobrevoar a Romênia e a Ucrânia. Outro avião transportando o ministro da Cultura russo foi obrigado a regressar à capital da Moldávia após ser impedido por caças MiG-29 ucranianos de entrar no espaço aéreo da Ucrânia.
O aparelho, que transportava o ministro da Cultura russo, Vladimir Medinski e vários deputados, fazia a ligação entre a Moldávia e a Rússia
A Ucrânia proibiu hoje que dois aviões que transportavam membros do governo de Moscovo e deputados russos sobrevoassem o espaço aéreo do país, informam agências de notícias da Rússia.
O aparelho, que transportava o ministro da Cultura russo, Vladimir Medinski e vários deputados, fazia a ligação entre a Moldávia e a Rússia mas foi obrigado a voltar para trás depois de ter tentado cruzar o espaço aéreo ucraniano.
Poucas horas antes, o avião que transportava o vice-primeiro-ministro russo, Dmitri Rogozin, foi também proibido de sobrevoar a Ucrânia quando fazia a ligação entre a Moldávia e a Rússia.
Rogozin, através das redes sociais na internet informou que tinha chegado a Moscovo tendo difundido uma fotografia em que se pode ver o governante no momento em que desembarcava no aeroporto Domodedovo, na capital russa.
O vice-primeiro-ministro escreveu também que além da Ucrânia também foi impedido de utilizar o espaço aéreo da Roménia, devido a “ordens dos Estados Unidos”.
“Da próxima vez vou voar a bordo de um TU-160” escreveu ironicamente o vice-primeiro ministro, referindo-se aos bombardeiros pesados russos.
Por seu lado, o ministro da Cultura escreveu na conta da rede social Twitter que o avião em que viajava foi obrigado a regressar a Chisinau, a capital da Moldávia, depois de caças Mig-29 da Força Aérea ucraniana terem impedido o aparelho de entrar no espaço aéreo da Ucrânia.
“A Ucrânia tinha permitido o voo da delegação russa mas depois mudou de opinião. Obrigaram-nos a regressar. Terá sido um telefonema de Washington?”, escreveu o ministro.
FONTE: Jornal i
O outro lado da notícia – Diário da Rússia Delegação russa volta para Moscou após viagem problemática para a Moldávia Avião da Rússia voltou à Transnístria após fechamento do espaço aéreo romeno e ucraniano 12/05/2014 9h46 A delegação russa que foi à Moldávia na sexta-feira, 9, para participar das comemorações dos 69 anos da vitória da União Soviética sobre a Alemanha nazista, conseguiu retornar à Moscou após uma atribulada viagem até Chisinau. O grupo voltou no sábado, 10, depois de permanecer retida na cidade moldava conforme registrou um dos seus membros, o deputado Serguey Zhikharaev. Liderada pelo Vice-Primeiro-Ministro Dmitri Rogozin,… Read more »
“pressões realizadas pelo governo dos Estados Unidos junto a estes dois países.”
Com certeza!!!!!!
‘Da próxima vez eu vou de Tu-160′
E isso aii……..
A equipe de Governo já está acostumada:
É isso aí. Se a Rússia Neo-Czarista quiser prosseguir com seu expansionismo, tem que saber que terá consequências.
Os seus vizinhos já estão em pé de guerra.
Depois de tudo que aconteceu acha que a porteira ficará aberta?
Ir de Tu-160 não lhe garante passagem, vc pode ser abatido, tal qual aquele Tu-22 foi na Geórgia.
A Ucrânia não tem obrigação alguma em permitir a passagem, se isto lhe contraria os próprios interesses.
Mauricio, pode não garantir, mas reduziria o tempo em espaço aéreo contestado para 8 minutos (a Mach 2.05, saindo da fronteira leste da Moldávia e voando à Criméia ~ 300 km).
Tudo bem que invadir um espaço aéreo contestado com um bombardeiro estratégico, em minha opinião, seria uma declaração formal de guerra, e habilitaria o “Weapons Free” da Força Aérea Ucraniana.
Aí sim não seria legal estar dentro do Tu-160. Muito menos abaixo dele e sua carga “ativa”.
Edgar
13 de maio de 2014 at 13:42
“Mauricio, pode não garantir, mas reduziria o tempo em espaço aéreo contestado para 8 minutos (a Mach 2.05, saindo da fronteira leste da Moldávia e voando à Criméia ~ 300 km).”
Periga dele chegar na Criméia com um SA-10 introduzido na sua retaguarda (sendo bem educado).
Corrigindo:
Edgar
13 de maio de 2014 at 13:42
“Mauricio, pode não garantir, mas reduziria o tempo em espaço aéreo contestado para 8 minutos (a Mach 2.05, saindo da fronteira leste da Moldávia e voando à Criméia ~ 300 km).”
Periga dele chegar na Criméia com um SA-10 introduzido na sua retaguarda (sendo bem educado).
Edgar,
“Tudo bem que invadir um espaço aéreo contestado com um bombardeiro estratégico, em minha opinião, seria uma declaração formal de guerra, e habilitaria o “Weapons Free” da Força Aérea Ucraniana.”
Pode ser mas Ucrânia tem peito pra agir “free”? Se tiver, tem “weapons” em qualidade e quantidade suficiente?
Ter a Russia como vizinha deve ser uma patcha dor de cabeça!
Muito simples… Dependendo do grau de envolvimento de certo aliado para com a causa, nao importa se o ministrim do putim estará de TU-160 ou qq outro teco-teco consumido pela ferrugem, a ordem de retorno partirá de Moscou mesmo rs
Mayuan, deixe-me ver aqui em meus registros… 😀 :
14 Su-27
24 MiG
35 Su-24
45 Mi-24
Com essa Ala Aérea não daria mesmo… mas pensando pelo lado da Ucrânia “Ocidental”…:
1 Nimitz-class USS George H.W. Bush
Com essa Ala Aérea 😀 se eu fosse do governo russo, eu não invadiria o espaço aéreo contestado da Ucrânia.
Edgar, Ainda com a ala aérea dos EUA, não é o suficiente pra garantir nada contra a Russia, principalmente por existirem sérias dúvidas sobre a disposição ocidental em se envolver em outro conflito. Em especial nesse conflito… A Russia não é mais o que já foi e com o Putin governando, ainda bem que não é. Ainda assim, está muito além dos integrantes mais recentes da lista dos que sofreram intervenções, ataques ou o que seja, em termos de capacidade bélica e importância geopolítica. Abandonar a diplomacia e partir pro pau é uma aposta muito arriscada e que ninguém quer… Read more »