Imagens: começam as missões de ‘permanência operacional’ do Rafale na Polônia
Na terça-feira, 6 de maio, o destacamento de quatro caças Rafale franceses desdobrados na Polônia iniciou, por demanda da OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), sua missão de permanência operacional (permanence opérationnelle – PO), para proteção do espaço aéreo dos países bálticos.
A missão de terça-feira teve duração de duas horas, e envolveu treinamento junto a outras aeronaves da OTAN. O destacamento francês é composto por 70 militares desdobrados na Base Aérea de Malbork, na Polônia, e os caças alternam missões operacionais com as de treinamento, juntamente com os poloneses.
O desdobramento do contingente para reforçar o dispositivo da OTAN na região foi decidido em 16 de abril, sendo que desde o dia 1º daquele mês a França já havia deslocado um avião-radar (AWACS) para missões de vigilância nos espaços aéreos da Polônia e Romênia.
FONTE / FOTOS: Ministério da Defesa da França (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em francês)
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A Dassault definitivamente sabe fazer aviões bonitos.
Mirage 3, Mirage 2000, Mirage F1 e o Rafale são belíssimos e fotogênicos.
Esse comentário vai especialmente pro Bosco: Acho que só eu, o Bosco, e mais uns gatos pingados temos uma certa teimosia em gostar de mísseis BVR nas estações da fuselagem, visando deixar as asas mais “limpas”. O Hornet, assim como o Super Hornet, tem estações para BVR nas laterais da fuselagem traseira. Mas, quando numa configuração de quatro mísseis, raramente vemos dois nas pontas das asas e dois na fuselagem. Preferem colocar os dois BVR em pilones subalares. O mesmo se dá com o Rafale. Nas imagens (principalmente as operacionais, não de propaganda), quando se vê mísseis BVR nas estações… Read more »
Eu vejo duas possibilidades para colocar os mísseis BVR nas asas:
1- Causa menos arrasto;
2- causa menos vibração;
A primeira e segunda não parecem ser o caso do Super Hornet, que com certeza transporta melhor os mísseis semi-embutidos na fuselagem. Mas pode não ser o caso do Rafale.
Vibração reduz a vida útil do míssil, daí todo cuidado é tomado para evitar ao máximo isso.
Outro caso de troca de posições dos mísseis BVR é o F-16, que é o único a levar o AIM-120 em estações de ponta de asa e o AIM-9 embaixo dela.