Gripen E em detalhes - legendas em inglês - ilustração Saab

Ilustração da Saab, mostrando algumas das partes em “raio-x” (cutaway) do novo Gripen E, com legendas em inglês. Inclui detalhes recentemente divulgados como a tomada de ar extra na base do leme. Clique na imagem para ampliar.

Se quiser acessar o arquivo com o mesmo tamanho, mas com melhor resolução (300dpi) clique aqui. Se preferir ver o mesmo arquivo optando por legendas em alemão, italiano ou francês, basta clicar aqui para acessar a página de detalhes técnicos da campanha do Gripen para a Suíça. As opções de linguagem estão no canto superior direito da página.

COLABOROU: Roberto Bozzo.

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Nick

Visualmente parece que os trilhos das pontas das asas sofreram mais mudanças, pelo menos é o que chama mais a atenção.

De resto não vejo grandes mudanças, com o objetivo obvio de o desenvolvimento dessa versão não ficar muito caro.

Agora é aguardar o roll-out do 1º protótipo. 🙂

[]’s

Corsario137

Falando em roll out do primeiro protótipo…

Os rapazes e moça da trilogia estarão presentes no voo inaugural do KC 390 este ano?

Mauricio R.

E nenhuma menção de que no “fin pod” e no ” wing tip station” estão as antenas da suíte de guerra eletrônica desta aeronave.

Vader

Realmente a estação de ponta de asa ficou parecendo um tip tank.

Vader

Pra mim o erro maior desse projeto é não prever nenhuma baia interna de armamentos. Na minha opinião a SAAB deveria dar um passo além e prever, ainda que fosse como opcional, baias internas de armas, nem que fosse apenas para carregar um par de mísseis WVRs.

Jean-Marc Jardino

Como é uma evolução do modelo anterior, ou seja, o corpo central sera praticamente igual e sendo um avião de dimensões pequenas e corpo estreito, seria impossível ter baias internas para levar alguns tipos de misseis. Quem sabe qdo a SAAB projetar um 5 geração, totalmente novo consiga implantar no projeto baias internas.

Vader

O Gripen já tem um RCS muito baixo; muito provavelmente o Gripen NG terá um RCS ainda mais baixo, por conta da evolução das técnicas de forma e da “popularização” dos materiais “radar absorvent”. Com todos seus avanços em eletrônica, integração de sistemas e consciência situacional aumentada, faltaria bem pouco para ser um 5a geração legítima: justamente as baias internas de armamento. Bastava uma baia de cada lado, que comportasse ao menos um míssil de curto alcance cada e voilá! Estaria feita a mágica: a SAAB poderia dizer que havia fabricado um caça de 5a geração, embora, nesta configuração, carregasse… Read more »

Observador

Vader
4 de maio de 2014 at 18:25

Uma baia interna eu não digo, mas faria muito bem incorporar ao Gripen algumas das tecnologias propostas para o “Super Hornet International Roadmap”, tais como tanques conformais e casulo central para armas.

Assim, seria possível reduzir o RCS do aparelho mantendo-o armado e ao mesmo tempo dando-lhe mais autonomia sem o uso de tanques sub-alares.

Isto sim, levaria o avião a um novo limite.

Ozawa

A alteração de baia interna no Gripen-E não surtiria o efeito desejado de um legítimo 5ª geração e prejudicaria sua excelência na 4ª geração.

No exemplo em tela, atrevo-me a fazer uso das palavras do Franco Ferreira, que por sua vez parafraseou seu pai, retiradas de trecho de seu livro reproduzido na última RFD – 10ª Edição: “Melhor ser cabeça de sardinha que rabo de baleia”.

Ozawa

Nunão, off topic na esteira da sua pergunta:

Não esperei chegar… Quando a vi na banca literalmente “na porta do meu trabalho”, reluzente…, adquiri na hora.

MInha matéria preferida, se é que se pode falar de uma em detrimento de outra, foi a das “Inhaúmas”.

A RFD com “itens conformais” está espetacular !

Vader

Nunão, entendi plenamente o que vc quis dizer e concordo que a proposta do Gripen NG seja realmente esta; mas ainda acho que a SAAB poderia ter ousado mais.

A idéia da “cobertura stealth” nas estações ventrais é boa. Também a título de idéia, talves fosse possível colocar o aumento de combustível proporcionado pela realocação do trem de pouso como como baia interna configurável, ou seja: tanques internos de combustível que poderiam ser retirados para se substituir por bais de armamentos, podendo ser configurado conforme a missão.

Enfim, não sei. Mas impossível com certeza não era.

Abraço.

juarezmartinez

Quero ver como vai ficar a equação combustívelx armamentoxraio de combatex mtow.
Estou muito curioso n a solução da SAAB.

Grande abraço

joseboscojr

Pessoal,
A SAAB sequer colocou reentrâncias sob a fuselagem para mísseis ar-ar de modo a levá-los de forma conformal, o que os obriga a serem lançados de pilones. Compartimento interno então, nem com reza brava.

joseboscojr

Como todos os caças de 4,5ªG o Gripen E terá um RCS entre 0,1 e 1 m², limpo.
Não há porque reduzir mais o RCS de um caça que não tem compartimento interno já que as armas “dependuradas” irão de qualquer forma deixá-lo com RCS acima de 1 m².

Ivan

Nunão, Concordo com vc. Mas uma carenagem stealth sob a fuselagem poderia criar problemas de arrasto aerodinâmico, deixando o pequeno Gripen “Gordinho”, ou pelo menos “barrigudo”. Talvez uma solução no estilo Boeing como o Enclosed Weapons Pod (EWP) montado na estação ventral. Mas o conceito por trás do Gripen é diferente do adotado pelo JSF ou PAKFA. A idéia é ser competitivo, moderno e linkado, mas em uma plataforma com baixo custo de produçção e operação, o que leva a necessidade de ser pequeno. Sim, ser pequeno era essencial, como vc sabe melhor que eu, sendo que a escolha dos… Read more »

Justin Case

Amigos, Mísseis de curto alcance, que têm grande possibilidade de uso em dogfight , normalmente são lançados de trilhos. O motivo é que a arena de combate “gira” muitos graus por segundo até que o míssil seja ejetado, aceso e liberado para manobrar. Nesse momento, pode ser que o alvo desejado já esteja fora do ângulo de visada do sensor do míssil, ou ele tenha que manobrar muito forte (atrasando e perdendo energia) para sua perseguição ao alvo. Em termos de arrasto e RCS, um trilho na ponta da asa ou apenas um pilone na fuselagem/asa devem ter resultado semelhante.… Read more »

joseboscojr

Mas vocês estão discutindo a possibilidade teórica de ser instalado baias internas de armas ou portas recobrindo os lançadores ventrais de mísseis, e o que espanta é a minha colocação absolutamente pertinente de que o Gripen E sequer tem capacidade de levar mísseis de forma conformal? Armas conformais não precisam ficar embutidas, bastando que fiquem semi-embutidas ou apenas bem justapostas à aeronave numa dada reentrância, sem que haja nenhum dispositivo intermediário. Sinceramente não vejo o que o tamanho do caça tenha a ver com o conceito. Mesmo um caça pequeno como o Gripen E, que inclusive deverá ser capaz de… Read more »

Nick

No meu entender a solução para o Gripen não é baias internas, mas um EWP semelhante ao do SH.

[]’s

Ivan

Justin, Acredito que é por aí! Outro ponto que nosso amigo Bosco deve considerar são as exigências de projeto do Gripen NG e do Rafale, como caças originalmente multirole. Penso que “reentrâncias” cabem aos caças prioritariamente pensados para superioridade aérea, como Tornado ADV, Typhoons e mesmo os veneráveis Phantoms. (Mas ressalvando que os especialistas em superioridade aérea normalmente se saíram bem em missões ar-solo, como interdição, SEAD e outras). O Gripen NG com 3 (três) reentrâncias na parte inferior da fuselagem ficaria ótimo para missões ar-ar. Mas o que fazer quando precisar trocar para ar-terra e decolar com um par… Read more »

Ivan

Bosco, Vc e Nunão já andaram debatendo este assunto por aqui: http://www.aereo.jor.br/2014/05/02/crise-na-ucrania-reforca-necessidade-suica-de-comprar-o-gripen/ Acredito que solução proposta separadamente por Nunão e pelo Justin do uso de pilones sem trilho (se é que entedi corretamente) pode ser mais viável do que comprometer dois ou mais pontos de armas ar-terra com reentrâncias específicas para mísseis ar-ar. O Gripen é discreto por sua pequena dimensão, como os A1 Ghibli italianos no Kosovo. Não cabe pretender ser furtivo como os especialistas. Terá que usar outros recursos, inclusive a cortina de confusão que toda batalha levanta, inclusive eletrônica. Furtividade é mais caro e exige aeronaves maiores.… Read more »

Mauricio R.

Creio que a célula seja por demais estreita, p/ poder receber recessos p/ AAM BVR “a la F-4 Phantom”, e ainda acomodar cargas nos 3 ptos duros da fuselagem central.
Lembrando ainda que há uma “station” dedicado ao “targeting pod”, em oposição ao canhão Mauser.
No link abaixo, do site da T&D, detalhe da nova estrutura central, p/ o Gripen E:

( http://www.tecnodefesa.com.br/admin/public/files//Foto3GripenNGnewinfo.jpg )

Não há espaço sobrando, de jeito e maneira.

Fighting Falcon

Que assinem logo o contrato e os C/D chegue logo ao Brasil como tampões

nadimchaachaa

Prezados,

Uma dúvida: A supermanobrabilidade não exige a instalação de empuxo vetorado? Se é assim e o motor americano no Gripem não tem esse mecanismo, ele tem supermanobrabilidade como mencionado em um dos comentários?

joseboscojr

Beleza Ivan e Nunão. Vale salientar que eu não estou cobrando que haja reentrâncias (ou mais corretamente, como citou o Maurício: recessos) no Gripen E de modo a transportar mísseis BVR de forma conformal ou semi-conformal. Minha colocação foi no sentido que se ele não tem esse detalhe, que considero simples, e que ajuda de algum modo a reduzir o arrasto, o peso e o RCS, mais complicado seria dotá-lo de baias internas. Mas sem querer insistir, não é porque o Gripen E será capaz de levar 3 pilones para mísseis BVR que os recessos para esses mísseis precisariam ser… Read more »

Vader

nadimchaachaa 5 de maio de 2014 at 8:19 # Defina supermanobrabilidade, em primeiro lugar. O fato: o Gripen realiza sem vetoramento de empuxo as mesmas manobras que o Su-30 MKI, por exemplo, realiza com seus bocais direcionáveis. Exemplo: a manobra conhecida como “Pugachev Cobra”. Vetoramento de empuxo acrescenta peso e custos a um projeto. Compensa? Bem, o Gripen só com seus canards faz a mesma ou quase a mesma coisa. Os americanos colocaram vetoramento de empuxo no F-22 (2D). Mas desistiram no F-35. Porque será? 😉 O vetoramento de empuxo, como só é relevante em manobras de baixa velocidade, ajuda… Read more »

nadimchaachaa

Beleza Vader, entendi. Não sabia que o Gripen era TÃO manobrável assim. Mais um ponto a favor do danado…

Obrigado.

Carcará 01

Que pena, retiraram umas das coisas que mais gostava nele: a bequilha dupla. Mas continua bonito, com aquele aspecto de “caça espacial”…

Roberto Bozzo

Mauricio R. 5 de maio de 2014 at 0:48 # Creio que a célula seja por demais estreita, p/ poder receber recessos p/ AAM BVR “a la F-4 Phantom”, e ainda acomodar cargas nos 3 ptos duros da fuselagem central. Lembrando ainda que há uma “station” dedicado ao “targeting pod”, em oposição ao canhão Mauser. No link abaixo, do site da T&D, detalhe da nova estrutura central, p/ o Gripen E: ( http://www.tecnodefesa.com.br/admin/public/files//Foto3GripenNGnewinfo.jpg ) Não há espaço sobrando, de jeito e maneira. Maurício, tem certeza que é uma estação para “targeting pod” próximo ao trem de pouso dianteiro ? É… Read more »

joseboscojr

A moda do TVC deve voltar com os caças de 6ªG, mas não para prover supermanobrabilidade, e sim, manobrabilidade básica, tendo em vista que algumas superfícies de controle podem não ser utilizadas, tais como os estabilizadores verticais e lemes, e o controle dos gases de exaustão dos motores se fará necessário. Também o TVC será útil para prover capacidade SSTOL (pouso e decolagem supercurto). Mesmo no caso de serem “não tripulados” não vejo os caças de 6ªG com supermanobrabilidade. Ela não fará falta nem para o ataque e nem para a defesa. Sem falar que estamos a ver o nascedouro… Read more »

Roberto Bozzo

Putz Nunão, você tá certo (de novo kkkkkk), estava analizando a imagem que o Maurício colocou e aí percebi meu engano….
Mas ainda vou descobrir o que é aquela peça com certeza.

Clésio Luiz

Vader 5 de maio de 2014 at 13:21 Vader, é muito comum as pessoas associarem o vetoramento de empuxo com manobras à baixa velocidade, que os russos popularizaram em shows aéreos, mas a sua utilidade vai além disso. Veja essa interessante entrevista do Paul Metz, o principal piloto de testes do F-22 na fase de desenvolvimento (pós YF-22): http://www.ausairpower.net/API-Metz-Interview.html Lá ele fala sobre alguns mitos do empuxo vetorado e cita exemplos da sua utilidade, como por exemplo o baixo arrasto em manobras à velocidades supersônicas (com o supercruise do F-22). Imagino que os motivos que deixaram o F-35 sem bocais… Read more »