Boeing realiza o primeiro voo do helicóptero de ataque leve AH-6i na configuração de produção
Programa fica um passo mais próximo da produção em escala total
MESA, Arizona, 2 de maio de 2014 – O helicóptero de ataque leve e reconhecimento AH-6i da Boeing voou pela vez com a configuração de produção na unidade de Elevação Vertical da Boeing, em Mesa, no Arizona. O voo realizado em 18 de abril deixou o programa um passo mais próximo da produção em escala total e provou as capacidades do helicóptero para apoio aéreo aproximado e ataque.
Os pilotos de teste da Boeing voaram com a aeronave por menos de 20 minutos, em baixa velocidade, operando-a para frente, trás e lateral, em baixas elevações. Futuros testes expandirão o envelope de voo nos próximos meses.
“Este primeiro voo do AH-6i na configuração de produção nos deixa mais próximos de entregar um helicóptero de ataque leve e reconhecimento compatível com as necessidades das forças de defesa ao redor do mundo”, disse Scott Rudy, diretor do Programa AH-6 da Boeing.
O AH-6i é um helicóptero monomotor baseado no OH-6A Cayuse, já comprovado em combate. Trata-se de uma variação avançada do AH-6M, helicóptero operado pelas forças de operações especiais do exército dos Estados Unidos. O modelo incorpora tecnologias avançadas do helicóptero de ataque multifuncional Boeing AH-64E Apache, o que lhe permite ter um desempenho superior ao de outras aeronaves em sua categoria. O helicóptero tem por objetivo oferecer apoio aéreo aproximado para forças baseadas em terra, e servir de plataforma de ataque para a destruição de tanques, veículos blindados e fortificações.
A Boeing é a maior companhia aeroespacial do mundo e líder na fabricação de aeronaves comerciais e sistemas de defesa, espaciais e de segurança. A empresa emprega mais de 170 mil pessoas nos Estados Unidos e em 70 países. No Brasil, a Boeing está presente por meio de dois escritórios, em São Paulo e em Brasília, abertos em outubro de 2011. Para mais informações, visite www.boeing.com.br. Siga-nos no twitter: @BoeingBrasil.
DIVULGAÇÃO: Ketchum
Eu não sei de vocês, mas eu não gostaria de ir para a frente de batalha num bichinho desses. Tudo bem que ele não cumpre as missões do mesmo modo que um Apache mas me parece vulnerável demais, mais até que outros modelos com função semelhante, como o Gazelle e o Bo105.
Concordo! Quase como ir nú à guerra…
🙂
Os americanos foram a guerra c/ esse helicóptero e ele se mostrou mais resistente e robusto que o Gazelle, que os britânicos voavam na Irlanda do Norte e voaram depois nas Falklands ou o alemão BO-105 que os peruanos moeram em confrontos c/ o Sendero Luminoso.
E é bem mais dificíl de ser abatido por RPG; do que o Black Hawk.
Esse helicóptero é pequeno, silencioso é extremamente ágil.
Quantos mísseis antitanque será que ele leva? O antigo MD 500 levava 4 tows.
Exatamente Groo !!
A grande “blindagem” do Ah-6i é sua extrema agilidade…
Esse helicoptero tem capacidade para levar misseis Hellfire anti tanques, se for necessario.
Mas eu penso que as caracteristicas deste Helo, e para ser empregado juntos a forcas do tipo comandos, operando atras das linhas enemigas.
E Rapido, agilidade no pitch and roll, e bem mais silencioso que os helicopteros de ataque mas robutos como Super Cobra e o Apache.
Amigos,
Este helicoptero tem uma forma aerodinamica semelhante ao Hughes 500.
http://www.youtube.com/watch?v=x-FHEQc09Os
Sim, me fez lembrar perfeitamente o helicóptero do TC, no seriado Magnum…
http://www.oldmodelkits.com/jpegs/Revell%204416%20Magnum%20PI.JPG
Aliás, bela música…
http://www.youtube.com/watch?v=zvjzSu9RIcI
“Este helicoptero tem uma forma aerodinamica semelhante ao Hughes 500.”
Sim, que por sua vez é derivado do Hughes 369, que deu origem ao OH-6A Cayuse empregado na Guerra do Vietnam.
A Boeing adquiriu os direitos de fabricação dos helicópteros Hughes. Quanto a quantos mísseis o AH-6 pode levar, parece que são 4 Hellfires, mas podendo trocar por um lançador quádruplo de foguetes guiados de 70 mm no lugar de cada míssil. As armas disponíveis são: Mísseis Hellfire – máximo de 4; Lançador quádruplo de foguetes guiados – máximo de 4 (total: 16 foguetes); Lançador de foguetes Hidra não guiados com 7 unidades – máximo de 2 (total de 14 foguetes); Duas metralhadoras Minigun. Uma configuração que parece ser corrente consta de 1 Hellfire, 4 foguetes DAGR (?), 1 lançador M260… Read more »
Qual é mesmo o motivo dos helis operados pelos EUA nessa função terem as portas retiradas?
Clésio,
Eu acho que é só um detalhe sem importância. Em operação creio que seja opcional.
O AH-6M é muito usado numa configuração de assalto, onde a equipe (de 6) é transportada do lado de fora, daí não ter lógica ter porta pros tripulantes.
Mudando de pato pra ganso, uma outra opção de armamento é o lançador M261 com 19 foguetes e a metralhadora Gecal, gatling ponto 50, com 3 canos.
Exatamente Bosco: o embarque e desembarque fica muito facilitado sem as portas. Como este é predominantemente um heli de assalto, que faz vôos curtos e baixos, com grupos pequenos de homens que fazem operacões curtas, e com armas operando das laterais, as portas seriam apenas um estorvo.
Nunão,
Passou atestado da idade agora heim? Nem posso falar porque assistia muito também, sempre esperando pelas cenas aéreas.
Meu HD ainda é consideravelmente mais novo que o do Ivan…
Bosco,
O DAGR (Direct Attack Guided Rocket) são foguetes de 70mm, desenvolvidos pela Lockheed, compatíveis com lançadores de Hellfire e com lock-on antes do lançamento. O objetivo é ser uma solução de foguetes guiados de baixo custo.