Esquadrão Jaguar celebra 35 anos e vive a expectativa de receber os novos caças Gripen

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Jaguares sobre Brasília - Reprodução de pintura de Bryan Withams - 1979

Jaguares sobre Brasília - Reprodução de pintura de Bryan Withams - 1979
Jaguares sobre Brasília – Reprodução de pintura de Bryan Withams – 1979

 

Ao longo de 35 anos, a unidade cumpriu a responsabilidade de defesa aérea do país e operou diversas aeronaves de caça da FAB

O 1º Grupo de Defesa Aérea, também conhecido como Esquadrão Jaguar, comemorou na última sexta-feira (11/04) seu 35º aniversário. Para marcar a data, foi realizada uma cerimônia militar na Base Aérea de Anápolis (BAAN), onde foram entregues distintivos de condição especial pelos serviços prestados em unidades de caça por 15, 10 e 5 anos.

O 1° GDA é uma unidade da Força Aérea Brasileira subordinada à Terceira Força Aérea (III FAE), que tem a responsabilidade de realizar a defesa aérea do país por meio da utilização das aeronaves de caça. Com o anúncio da escolha do Gripen NG, o 1º GDA tem agora que se adaptar a nova doutrina e capacitar seus militares para atender as demandas da nova aeronave, o que para o Comandante do 1º GDA, Major Aviador Cláucio Oliveira Marques, será um diferencial. “A aquisição dos Gripens deve representar um salto tecnológico e doutrinário não só para o esquadrão, mas também para a Força Aérea”, ressalta o Major. Ele também mencionou que os pilotos do Esquadrão estão fazendo cursos da aeronave F-5M e se preparando para receber os novos caças.

Histórico

MirageIII-foto-FAB

Original do antigo Núcleo da Primeira Ala de Defesa Aérea (NUALADA), criado em 09 de fevereiro de 1972, que mais tarde passaria a se chamar 1ª Ala de Defesa Aérea (ALADA); o 1º GDA teve como primeira aeronave o F-103 Mirage III, escolha que teve o objetivo de criar a primeira unidade de interceptação da América Latina.

Após a ativação da 1ª ALADA, foi criado o Grupo Planalto composto pelos quatro Esquadrões Operacionais: São Francisco, Amazonas, Paraná e Tocantins. Todos eles batizados com nomes de rios brasileiros, visando proporcionar identidade nacional aos grupos. Para efeito de código rádio, coube a cada grupo uma cor, sendo azul a do Esquadrão São Francisco e “JAGUAR” o código dos pilotos.

A primeira aeronave, já ostentando as cores e as estrelas da FAB, realizou o seu primeiro voo em 06 de março de 1972. A pista de pouso do NUALADA foi inaugurada também em 1972, e no dia 1º de outubro, chegou a primeira aeronave Mirage III brasileira a bordo do C-130 Hércules 2456. Já o primeiro voo de F-103 Mirage no Brasil, foi realizado no dia 27 de março de 1973 pelo piloto de provas francês, Pierre Varraut. No dia 6 de abril, foi realizada a 1ª missão militar com seis aeronaves fazendo um voo comemorativo em Brasília, sob o comando do Coronel Antônio Henrique, primeiro piloto brasileiro a voar o Mirage III operacionalmente.

A essa altura era necessária a criação de um grupo e de uma Base Aérea em Anápolis, o que veio a acontecer no dia 11 de abril de 1979, através de uma portaria ministerial que desativou a Primeira Ala de Defesa Aérea, criando assim a Base Aérea de Anápolis e o Primeiro Grupo de Defesa Aérea (1°GDA).

Em dezembro de 2005, ocorreu o último voo operacional do Mirage III, e a partir de setembro de 2006 chegaram os primeiros Mirage 2000 ao 1º GDA. Entre dezembro de 2005 e setembro de 2006, operaram em Anápolis o AT-26 Xavante, o T-27 Tucano, além de aeronaves F-5 Tiger, que cumpriram escalas de alerta. Em 2008, chegaram as últimas aeronaves Mirage 2000, que fizeram seu último voo em 31 de dezembro de 2013.

FONTE: FAB

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Marcos

Os velhos caças Gripen, você quis dizer, já que os novos somente em 2018… e olha lá, porque contrato mesmo, até agora nada.

Reinaldo Deprera

Estar nesse esquadrão é o sonho de 5 em cada 10 meninos que nascem nesse país. Cada um dos que lá estão também sonharam, e estão lá.

Logo mais vão tá de T-50 Killer 😀

https://www.youtube.com/watch?v=zCTJmXrgsFg

Iväny Junior

Fico triste de ver a bela imagem dos mirage III e saber que eles foram deixados ao relento para apodrecer. O mesmo sentirei em relação aos m-2000. E olha que os últimos ainda têm um fôlego considerável hoje em dia. É só esperar a dassault ser incorporada pela Airbus e comprar o código fonte baratinho…

Jean-Marc Jardino
Justin Case

Caçadores, a la chasse!

Abraços,

Justin