Gripen_JAS39E

Os militares dos EUA gostam de pensar que fazem os aviões de combate mais sofisticados do mundo. Pense novamente.

Bill Sweetman

vinheta-opiniao-aereo  Em 2005, a Lockheed Martin classificou o F-35 , o novo jato furtivo que estavam construindo para o Pentágono , como um caça de “quinta geração”. Ironicamente, foi um termo que eles haviam emprestado da Rússia para descrever um caça furtivo diferente, o F-22 . Mas o termo pegou. Alguns dos rivais de Lockheed caíram nessa armadilha retórica e tentaram argumentar que a “quarta geração” era tão capaz – independente de ser verdade ou não, tornando-se uma questão difícil.

Mas se “quinta geração” significa mais do que “a máquina definitiva de pilotar”, uma sexta geração emergirá. A Saab – sim, aquela Saab – pode argumentar que construiu a primeira dessas aeronaves . O avião sueco tem um bocado de nome: o Gripen JAS 39E. Mas poderia muito bem ser o futuro do combate aéreo.

O conceito por trás da “quinta geração” de caças possui quase 30 anos de idade. Ela remonta ao ponto do final da Guerra Fria, quando a administração Reagan acelerou a corrida armamentista, acreditando (corretamente) que o motor econômico soviético jogaria a toalha primeiro. O F-22 foi projetado para uma guerra difícil, mas simples: se você estivesse em um caça da OTAN e o nariz estivesse apontado para o Leste, todo mundo vindo em sua direção estaria tentando matá-lo.

Tecnologia militar comandava o setor aeroespacial naqueles dias, e ela levou a muitas outras tecnologias. Os jogos de hoje, simulações e filmes são descendentes do simuladores militares da década de 1980.

O mundo mudou um bocado. A Operação Allied Force, em 1999, mostrou como seriam as campanhas aéreas da década de 2000, onde os alvos eram frágeis, mas difíceis de encontrar, e mais difícil ainda de buscá-lo fora do ambiente civil. Temos poucas certezas sobre a natureza dos conflitos futuros, exceto que ele será comandado por, e girará em torno de, inteligência, vigilância e reconhecimento (ISR) . Para o piloto, marinheiro ou soldado, isto significa que ter melhor noção da zona de conflito é fundamental.

Demografia e economia estão espremendo o tamanho das forças armadas – são poucas as nações do mundo com mais de 100 aviões de combate e elas estão diminuindo. Não há cheques em branco para gastos extras.

Grande parte da tecnologia do ano de 1995 , muito menos de 1985 , possui um olhar de antiguidade do ponto de vista de hoje. (Meu computador de 1985 ostentava 310 KB de armazenamento e velocidade de 300 bits por segundo). Software já não é o que faz as máquinas funcionarem; um iPhone é um hardware valorizado por causa dos aplicativos que ele suporta. Esta tecnologia é caracterizada por ciclos de desenvolvimento e implantação medido em meses. Na indústria aeroespacial, a liderança na fabricação de materiais seguiu para o lado comercial.

O dilema que se apresenta para os planejadores de combate é que, por mais inteligente seja a sua engenharia, essas aeronaves são caras para projetar e construir, e são um produto cuja vida, da concepção à morte, está muito além de qualquer horizonte político ou tecnológico.

A razão para que o JAS 39E possa ganhar o título de “sexta geração” é que ele foi projetado com essas questões em mente. O software vem primeiro: o novo hardware é executado no software Mission System 21, o mais recente lançamento de uma série que se atualiza, grosso modo, a cada dois anos e que começou com os modelos anteriores, A e B da aeronave.

Vida longa requer adaptabilidade, tanto através de missões como através da vida. O Gripen foi projetado como um pequeno avião com uma carga útil relativamente grande. E por portar a maior parte do software para a nova versão, a ideia é que todas as armas e as capacidades dos modelos C e D estejam prontos para embarcar no E.

Os suecos têm investido em sensores no estado da arte, incluindo o que pode ser o primeiro sistema de guerra eletrônica em serviço usando a tecnologia de nitreto de gálio. É significativo que boa parte do espaço está dedicado ao sistema usado para selecionar aeronaves amigas ou hostis; um bom sistema IFF (“identificação amigo ou inimigo”) é o mais importante em uma situação confusa , onde civil, simpático, neutro, questionável e os atores hostis estão compartilhando o mesmo espaço aéreo.

A capacidade da Suécia para desenvolver os seus próprios caças no estado da arte há muito possui uma dependência mista de tecnologia produzida em casa com tecnologia importada. O aproveitamento de tecnologia já existente em vez de inventá-la torna-se mais importante na medida em que a tecnologia comercial tem um papel de liderança e se torna mais global. O motor do JAS 39E é de os EUA, o radar é da Grã-Bretanha e o sensor IRST (busca e rastreamento infra-vermelho) é da Itália. Grande parte da estrutura do avião poderá ser construída no Brasil.

Gripen E operational cost

No entanto, o que deve qualificar o JAS 39E com o título “sexta geração” é o que mais lhe convém para um ambiente pós-Guerra Fria. Não é o caça mais rápido, mais ágil ou mais furtivo do mundo. Isso não é um “bug”, é uma característica. Os requisitos foram deliberadamente limitados porque o JAS 39E se destina a custar menos para desenvolver, construir e operar do que o JAS 39C, apesar de fazer quase tudo melhor. Como um engenheiro disse ” a Real Força Aérea Sueca não podia se dar ao luxo de fazer isso da maneira tradicional”, e os outros também não podem.

É uma meta ambiciosa, e é a primeira vez que a Suécia realizou um projeto como este no centro das atenções internacionais. Mas, se for bem sucedida, vai ensinar lições que ninguém poderá deixar de aprender.

FONTE: The Daily Beast (tradução e edição do Poder Aéreo a partir do original em inglês)

NOTA DO EDITOR: recomendo a leitura do primeiro link da lista abaixo logo após ler a texto acima.

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Corsario137

Sambou na cara dos caríssimos programas europeus, vide Le Jaca.

a.cancado

Bill Sweetman sempre foi o melhor, e exatamente por este motivo, meu analista de assuntos aeronáuticos favorito. Acompanho seu trabalho desde 1980, quando comprei minha primeira edição da Air International, que ele criou e por anos editou em conjunto com Gordon Swanborough, seu parceiro de sempre, com um SU-24 numa capa de fundo (como sempre) azul. O que ele diz, pra mim, se torna verdade absoluta e indiscutível. E o que ele diz do Gripen E não é diferente, e me deixa tranqüilo por saber que aprendi a pensar como ele, e a enxergar LÁÁÁÁÁÁ na frente, também exatamente como… Read more »

Renato.B

Essa característica da SAAB em aproveitar tecnologia já existente em vez de produzi tudo me lembrou muito uma certa companhia de sucesso daqui do sul do Equador. E ainda reclamam dela não ter feito o caça 100% nacional.

Pessoalmente achei essa idéia de considerar o Gripen como membro de uma imprevista 6a. geração um tanto ousada demais.

Mauricio R.

“E ainda reclamam dela não ter feito o caça 100% nacional.”

A falta de inter$$e, foi sempre dela.
E agora está aí em campanha, mandando recadinhos pela mídia (Valor Econômico; Defesanet), queremdo se apropriar do F x-2 e do produto da Saab.

Abre os olhos Saab!!!

Qnto ao off topic:

Só pode se for Elbit, outros produtos melhor posicionados no mercado; nem pensar.

Edgar

Uma vez que o Gripen E ganhe operacionalidade alguns km acima de nossas cabeças, ficará evidente ao Mundo que é o futuro da aviação de caças para a maioria esmagadora das Forças Aéreas. Poucos países terão condições de comprar/operar o F-35, nenhum de comprar/operar o Rafale, e quem tiver o interesse de investir no que há de mais moderno em tecnologia de sensores, integração de armas e data links, a um custo não proibitivo, irá de Gripen. Nesta lista de países eu arriscaria colocar, além dos três atuais compradores, Colômbia, Chile, Noruega, Portugal, países dos Balcãs, Polônia, Indonésia, Taiwan, Singapura,… Read more »

Edgar

Sobre o off-topic, o Mauricio tem razão. Há anos tem ficado claro que a filial da Elbit vem aplicando os preços que bem entende e as “licitações” tem sido vencidas por eles mesmo com melhores opções (e por vezes mais baratas) no mercado internacional. Lamentável.

Baschera

Poggio,

Não sei se esta matéria do Biil, na Aviation Week (de 24 próximo passado) já foi colocada aqui.

http://www.aviationweek.com/Article.aspx?id=/article-xml/AW_03_24_2014_p15-673319.xml&p=1

E sobre os novos Hermes 900 da FAB….. vixe…. foram adquiridos tantos, mais tantos que ….. caberiam no banheiro de um An-225…. rsss !

Sds.

G-LOC

Também sou fã do Bill, mas essa matéria está mais para marketing do que questão técnica. Tô desconfiado que o Bill virou garoto propaganda da bombril.

Mauricio Silva

Olá. Vamos com calma… As colocações do Bill Sweetman são muito boas mas precisam ser vistas de forma abrangente. Primeiramente, é dito que novas tecnologias não são necessariamente as mais caras. Depois, a evolução de um produto deve ser pensada de forma sustentada, onde cada geração agrega valor a anterior. Uma “evolução” de um produto não precisa necessariamente “romper” com a geração passada. Bons produtos são produtos equilibrados, envolvendo tecnologia, desempenho e preço final/mantenimento. Os novos TO exigem versatilidade e capacidade de identificação de “amigos/inimigos”. Em tempos pós Guerra Fria, ter preço baixo (custo e manutenção) é uma virtude que… Read more »

joseboscojr

“Não é o caça mais rápido, mais ágil ou mais furtivo do mundo. Isso não é um “bug”, é uma característica. Os requisitos foram deliberadamente limitados”

Interessante que quando esta mesma frase é dita em relação ao F-35 não é considerada, já em relação ao Gripen …

Mauricio Silva

Olá Bosco.

“Interessante que quando esta mesma frase é dita em relação ao F-35 não é considerada, já em relação ao Gripen …”

Mas o F-35 não foi projetado/anunciado como o caça mais poderoso do mundo (salvo, talvez, o F-22)? Pelo que vejo, o Gripen nunca teve tal pretenção. Já o F-35, sim.

SDS.

joseboscojr

Quanto ao uso de componentes de nitreto de gálio para sistemas de interferência, lamento informar ao Bill que o EA-18G vai sair na frente com o novo pod de alta potência NGJ (next generation jammer) em 2018.

Justin Case

Amigos,

Discordo completamente.
Segundo notícias mais recentes, o caça de sexta geração será este;

http://www.ainonline.com/sites/default/files/galleries/_dsc1718_0.jpg

Abraços,

Justin

joseboscojr

Maurício, Mas quem disse que pra ser o caça mais poderoso do mundo (palavras suas) precisa ser o mais veloz, o mais manobrável, o mais furtivo? Na tentativa de desqualificarem o F-35, não raro, fazem esse tipo de associação, que é, ao meu ver, equivocada, tendo em vista a mudança de paradigma que algumas tecnologias impuseram ao campo de batalha aéreo, nos últimos 15 anos. Não há mais como avaliar um caça única e exclusivamente pelo raio de curva sustentada (só pra citar um exemplo) quando há outras variáveis, tais como, uso de HMS, mísseis all-aspect, mísseis de curto alcance… Read more »

joseboscojr

Aquela velha ideia da década de 90 de que um único tipo de caça iria conseguir fazer tudo em uma força aérea já se mostrou irreal há muito tempo.
Mesmo o Gripen E terá que ter um “Super Tucano” pra COIN, porque, por mais barato que seja, ainda assim terá custo proibitivo se a missão for destruir choupanas de pastores de cabras nas montanhas.
Alguns países ainda poderão se dar ao luxo de ter uma composição hi-low, outros ainda terão UAVs armados, outros mais terão canhoneiras e bombardeiros e alguns UCAVs furtivos.
Cada qual no seu quadrado.

Renato.B

Maurício, estamos falando de uma empresa, elas funcionam por intere$$e mesmo.

Agora que ele saiu estão correndo atrás de uma nova oportunidade lucro, antes ele era só risco. É isso que uma empresa deve fazer mesmo.

Mauricio Silva

Olá Bosco.

Meu comentário anterior sobre o F-35 tinha um pouco de ironia. Concordo que o caça “mais eficiente” não precisa necessariamente ser o melhor em todos os aspectos. Mas convenhamenos que a “propaganda” da LM apregoava tal superioridade “in all ragens”. Certo, puro marketing, como bem observou o colega Renato.

“Aquela velha ideia da década de 90 de que um único tipo de caça iria conseguir fazer tudo em uma força aérea já se mostrou irreal há muito tempo.”

Perfeito! Nada acrescentar.

SDS.

eduardo pereira

Justin Case este aviao é aquele do filme (animaçao) AVIÕES após vencer a corrida !!rs

Sds. Que venhão os Grifos !!

Vader

Infelizmente Bill Sweatman se junta ao prof. (?) Carlo Kopp quando é para falar mal do F-35 e diz um monte de absurdos. Como esse, de que o Gripen NG é um caça de 6a geração… O Gripen NG será um excelente caça, que vencerá de longe seus colegas de geração, especialmente os outros deltas europeus e o lixo russo, em termos de custo-benefício. Até acredito que será o último caça de 4a geração ocidental, assim como o F-35 será o último de 5a (a 6a geração já está definida, e não será tripulada). Daí a sequer comparar ele com… Read more »

joseboscojr

Vader, E há tanta contra-informação do Carlo Kopp que é nítida a birra que ele tem com o F-35. Por exemplo: ele em regra coloca o F-35 armado com mísseis Amraam versão “C” enquanto os Su-30 ele os coloca armados com mísseis R-77M1 (propulsados por ramjet), que nunca passaram de “intenção”. Moral de história: 80 a 100 km vs 180 km, pró Rússia. Ou seja, todo cidadão do contra e “antiocidente” que entra lá fica com a firme convicção que o F-35 é uma droga. Os russos nunca desenvolveram o R-77M1 e o F-35 será compatível com o Amraam “D”.… Read more »

Santana Denis

A analise que faço do texto do Bill Sweetman é que quando ele fala em “6ª Geração” para descrever o Gripen E, ele quer dizer que por possuir algumas características próprias e levando em conta que é um projeto mais novo a Saab poderia explorar isso como fez os EUA para impor que fabrica um caça de 5ª geração e que o que “DEFINE” um caça assim não esta muito claro e que velocidade, manobridade e furtividade podem ser características desse caça mas não apenas isso, pensando dessa forma e fazendo uma relação com os caças em questão, o F-35… Read more »

Nautilus

A questão é simples:
Para os suecos, o Gripen E é um caça de sexta-geração. A sexta geração de caças a jato suecos. Vejam:
1ª geração – Saab Tunnan
2ª geração – Saab Lansen
3ª geração – Saab Draken
4ª geração – Saab Viggen
5ª geração – Saab Gripen C
6ª geração – Saab Gripen E.
Satisfeitos? 🙂

Vader

joseboscojr
27 de março de 2014 at 19:58 #

Pois é Boscão. Infelizmente, com essa perseguição insana do Sweetman ao F-35 ele corre o risco de perder a credibilidade. Como aconteceu com o Carlo Kopp, guardadas as proporções (o Bill Sweetman é mil vezes mais comentarista do que o Kopp).

Pra um jornalista, credibilidade é tudo. O Bill Sweetman está rapidamente queimando a dele…

Nick

No meu entender o Gripen E/F será o melhor caça da geração 4.5++.

Se tudo o que estiver no papel for entregado, com mais alguns recursos, seria capaz de engajar o F-35 com boas chances.

Sobre as gerações de caças, o futuro aponta para um caça ainda mais furtivo, capaz de vôo sub-orbital, com armas de energia dirigida, e velocidade de cruzeiro hipersônica, além de um AI capaz de atuar como um co-piloto e eventualmente assumir a aeronave quando necessário. 🙂

[]’s

weber_eng

Interessante o Bill Sweetman classificar o Gripen NG como “sexta geração”!
Outro dia eu pensei a mesma coisa, sério… Não tive coragem de dizer para ninguém, pensei que iria ser ridicularizado.
Pensando bem, é isso mesmo!
As características do Gripen NG são as ideais para o século XXI, é a melhor combinação de tecnologia, versatilidade, capacidades e custos.

joseboscojr

Se a FAB com uns F-5 usados já ia lá nos States e derrubava toda a USAF em exercícios, agora então com alguns caça de 6ªG novinhos em folha vamos dominar o mundo.

joseboscojr

Pessoal, Não vamos nos empolgar muito não. Devagar com o andor que o santo é de barro. Daqui um pouco vamos começar a falar que o Gripen NG é de 6ªG e não foi isso aí que o Billinho quis dizer de verdade. Ele só tá passando por um período difícil da vida. Provavelmente a Boeing e a Dassault não renovaram com a revista dele e deixou o coitado com um problema de caixa e ele resolver dar o troco. Vamos entender o contexto dessas elucubrações Billidekidianas. Ele disse que o Gripen NG é um caça de 6ªG, mas não… Read more »

Max

Se o Gripen E é de sexta geração, então uma eventual versão stealth do mesmo será de Sétima geração…raciocínio meio ilógico né?

eduardo pereira

Bom dia a todos !! Santana Denis 27 de março de 2014 at 21:25 Pra mim entre tantas explicaçoes ,tanto técnicas quanto de opinioes este comentário do Santana Denis foi o mais neutro e acertivo o qual assino embaixo. Cada caça é projetado tendo em vista algo ( melhorias futuras, esperimentos de novas tecnologias, base pra futuras versoes ou adaptaçoes ), cada um é desenvolvido para executar uma missão distinta e mesmo os “”multimissões”” teem um perfil melhor ajustado p/ uma distinta missão em detrimento das outras mesmo que as execute também com bom desempenho. O Gripen E será (creio… Read more »

Renato.B

Excelente análise Bosco, ele só teria escolhido uma perspectiva diversa da tecnológica que usualmente adotamos para dividir as gerações.

Lyw

O título da matéria já complica a vida do Bill, quem lê o título parte pra o texto a espera dos argumentos que ponham em cheque a dianteira da sofisticação dos caças americanos e no texto ele vem falar de aspectos de viabilidade econômica…

Bill Sweetman… Sabe de naada Inocente!!! Hahahahaha…

Reinaldo Deprera

Mudando de assunto. Será que existem alguém que ainda não se convenceu de que a FAB escolheu o melhor caça?

Save Ferris!

Grievous

Não vamos crucificar o homem só por causa dessa classificação maluca. Com um pouco (muito) de interpretação, dá pra tirar de conclusão que ele quis dizer que… Uma vez que o custo do F-35 está lá nas alturas, que ele está cheio de problemas ainda por resolver, sem um prazo definido para que fique 100% pronto e que, com outros países ainda engatinhando na mesma direção, ele pode estar sinalizando que a 5ª geração não pegou/não pegará, que a geração seguinte deverá ser de caças menos espetaculares, que possam ser ao mesmo tempo bons e baratos. Vendo por essa ótica,… Read more »

Control

Srs O jovem Bill está argumentando apenas contra a tendência dos planejadores militares norte americanos, que tendem a buscar soluções complexas e caras, de elevado tempo de desenvolvimento e de difícil evolução ao contrário de pensarem na adaptabilidade e na facilidade de implementação de mudanças. Abordagem que pode comprometer a capacidade de combate e adaptação das forças armadas norte americanas a novos desafios. A sexta geração atribuída ao Gripen é apenas a ferramenta que permite ao Bill argumentar contra esta tendência e mostrar as vantagens de caças com capacidade de evolução mais rápida e menor custo de desenvolvimento e operação.… Read more »