‘Roll Out’ do Novaer T-Xc
Na próxima segunda-feira, 31/3, a empresa aeroespacial brasileira Novaer apresentará em São José dos Campos, principal polo aeronáutico do Brasil, o primeiro protótipo do T-Xc. O T-Xc é um avião monomotor, asa baixa com trem de pouso tipo triciclo e retrátil que será produzido em duas versões:
• Versão Treinador – acrobática de 2 lugares. Esta versão visa atender às necessidades de forças aéreas para o treinamento elementar, primário ou básico de seus pilotos.
• Versão Utilitária – não acrobática de 4 lugares: Esta versão visa atender ao transporte de passageiros e pequenas cargas (também designada “U-Xc”). O U-Xc destina-se a pilotos, empresas ou pessoas físicas interessadas no transporte de médias distâncias e recreação. Também serão clientes dessa versão aeroclubes, empresas de táxi-aéreo e de transporte de pequenas cargas.
A Novaer transferiu suas atividades no mês de agosto do ano passado para o Condomínio Empresarial Avibrás, em um local com o espaço para a engenharia e administração, associado a um hangar que permitiu a fabricação e a montagem do protótipo.
No entanto, a empresa deve permanecer neste local somente até que se complete o processo de transferência das atividades para a cidade de Lages, em Santa Catarina, o que ocorrerá somente após a conclusão do processo de certificação do avião.
Segue abaixo a transcrição do e-mail encaminhado ao Poder Aéreo.
Caros companheiros do Poder Aéreo,
É com satisfação que os convidamos para a cerimônia de apresentação (“Roll Out”) da aeronave NOVAER T-Xc, que se dará às 14h do dia 31.3.14 em nossas instalações.
Será um prazer recepcioná-los nesta oportunidade, e esperamos poder contar com a presença de vocês.
Atenciosamente,Equipe NOVAER
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Excelente notícia!
Espero que o Poder Aéreo compareça ao evento e que nos ofereça uma matéria com a qualidade que lhe é peculiar.
Seria bom se a FAB fizesse uma concorrência entre ele e o UNASUL I (que está longe de fazer um roll-out) e escolhesse o melhor para ela.
Primeiramente, gostaria de parabenizar NOVAER pela excelente notícia!
Em segundo lugar queria também reiterar ao pessoal aqui do portal forças de defesa pelo seu empenho em prestigiar as empresas brasileiras, disponibilizando esse espaço virtual.
Analisando a sequencia de fotos desta materia, fica esclarecido o conceito estrutural basico da ligação das asas à fuselagem. Muito obrigado, como vcs sabem essa era uma antiga dúvida minha.
Se der estarei la no Roll Out dia 31-03-14. So cuidado com argentinos presentes: certamente eles irão tentar copiar (novamente) para revender ao unasur….
Rafael Oliveira, bom dia!
UNASUL?! Um aeromodelão?
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E, SE PERDERMOS?!
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Bom dia, Aldo!
Se o Unasul for um aeromodelão pior que o T-Xc, o último ganhará a concorrência.
Tenha em mente que eu estou defendendo uma concorrência séria, sob a responsabilidade da COPAC, para determinar o que é melhor para a FAB e não o que é melhor para as empresas ou para os governos.
Aliás, deveria contar com todos os fabricantes interessados. E que vença o melhor para a FAB.
Abraço.
Nossa que evolução!!!
Antes os cometários eram de que a FAB teria a obrigação de adquiri-lo, somente pq é de uma empresa nacional.
Hoje já se fala em fazer uma concorrencia…
Qnta melhoria!!!
Seria efeito do LAS???
Vai saber.
Prezados, A genética do T-Xc o qualifica por si só. Ou um dos criadores dos tucanos precisa demonstrar mais algo a vcs? Essa tal de unasul quer fazer a FAB engulir a magnifica astronave argentina pelo seu esplendoroso projeto ou pelo futuro e inesquecível roll out eminente ou porque é um projeto somente politiqueiro da pior espécie (só para dizer pouco, pouquíssimo)? A industria bélica israelense foi uma consequencia da autodeterminação deles voltada para a sua propria sobrevivencia e liberdade, e não por mero nacionalismo inconsequente. A Russia, os EUA, a Alemanha, a India, o Pàquistão, o Japão (do inesqucível… Read more »
Minha opinião é que comprar por ser projetado e desenvolvido no país é um ponto de partida. Se o cliente, a FAB, estiver satisfeita com as características e desempenho projetado e haverem instrumentos que mantenham os custos dentro do aceitável, então tudo bem.
No caso do T-Xc há ainda uma outra questão, o U-Xc. Caso o primeiro vingue e receba uma encomenda substancial (dentro do que explicitei acima), então haverá dinheiro para o desenvolvimento do segundo, que eventualmente poderá ter representatividade no mercado, caso possua qualidades para tanto.
Correção:
“…desempenho projetado e HOUVEREM instrumentos…”
Explicando melhor o que penso a respeito e que não tem a ver com o caso LAS, pois é anterior. – A concorrência deve ser a regra. Eventualmente, em razão de uma política de offset, seja necessário adquirir algo sem licitação para compensar parte de uma venda realizada. – O escolhido deve atender os requisitos operacionais das FAs. Sempre. – É desejável que o produto seja nacional, em razão dos impostos, empregos e de certa e limitada independência tecnológica que ele garante. Dessa forma, na avaliação, a COPAC poderia “dar alguns pontos” em razão desse fato. – O preço do… Read more »
Rafael Oliveira
27 de março de 2014 at 10:45
Ideia muito bem posta Rafael. Concordo.
Procurar no mercado a demanda pelo seu produto, ninguém quer dá mto trabalho, melhor se encostar no governo.