Por causa da lentidão russa, frota indiana de Sukhois está em apuros

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VISHAL THAPAR

A chocante marca de 50% da frota de caças Sukhoi Su-30MKI da Força Aérea da Índia (IAF) está no chão, devido a problemas de manutenção não resolvidos com os fabricantes russos da aeronave. Isso também tem corroído a capacidade de combate de aeronaves de ataque de longo alcance da linha de frente da Índia e compromete, mesmo a parte da frota que é capaz de voar.

A IAF e a Hindustan Aeronautics Limited (HAL) tocaram o alarme sobre as repetidas falhas em pleno voo do computador de missão do Su-30 e o apagamento de todas as telas do cockpit. Os russos não responderam ao SOS repetido dos indianos por mais de um ano.

Estas divulgações foram feitas em comunicações que vazaram entre HAL e as agências russas. Estas estão em posse exclusiva de The Sunday Guardian.

O diretor-gerente do complexo Nasik da HAL, que é encarregado da montagem e reparação dos Sukhois da IAF, avisou desesperadamente em vão “vários casos de falhas do computador de missão – 1, o apagamento do HUD e de todos os displays multifunção em voo” aos representantes da Rosboronexport – agência de exportação do governo russo, e da Irkut, fabricante original do Sukhoi Su-30.

“Como o apagamento das telas em voo é um problema sério e crítico que afeta o emprego das aeronaves, isso precisa de ação corretiva/medidas corretivas em prioridade”, defende, em carta datada de 28 de fevereiro deste ano, lembrando aos russos que ele está levantando a questão desde 7 de março de 2013, mas sem sucesso.

Falhas dos computadores de missão e nos displays do cockpit são críticos. Toda a surtida é programada no computador de missão, que é vital para o gerenciamento de requisitos de combate aéreo. O apagamento dos displays da cabine distrai os pilotos e desvia a atenção da missão. A IAF está preocupada com a ponta de lança de sua frota de caça ser atingida por esses senões irritantes. A IAF tem planejada uma frota Sukhoi Su-30 de 272 aeronaves, das quais cerca de 200 foram entregues.

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O Marechal do Ar Denzil Keelor​​, um dos pilotos de caça mais condecorados da IAF, se espanta. “Falhas em voo, como as que estão sendo relatadas tornam um avião de caça vulnerável. Quando um caça está sendo voado abaixo da capacidade ideal, torna-se mais vulnerável a um adversário. Nenhuma aeronave deve voar, a menos que tenha capacidade de execução de 100%”, ele adverte.

O que parece ainda mais preocupante é a lentidão russa, que atingiu severamente a manutenção e disponibilidade da frota de caças. Mesmo após cinco anos da assinatura do contrato para a criação de instalações de reparação e revisão geral de Su-30 na Índia pela HAL, não há nenhum progresso, apesar de “acordos” e garantias, mesmo ao nível dos ministros da Defesa dos dois países.

“Devido à falta de disponibilidade de instalações para a revisão de agregados (peças de aeronaves), a facilidade de manutenção (disponibilidade para voar) do Su-30MKI está diminuindo lentamente e a demanda por itens para aeronaves em solo (AOG) em ascensão,” reclama a divisão Nasik da HAL com a Rosboronexport da Rússia, em uma carta reveladora de 24 de dezembro de 2013. Mesmo os prazos revisados ​​com os russos para configurar a instalação de reparo e revisão na HAL até dezembro de 2013, e revisar a primeira aeronave em junho de 2014, parecem longe do horizonte.

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Pior, a Rússia tem colocado em espera o envio de seus especialistas da Sukhoi para a Índia para ajudar na capacitação de reparação e manutenção. Documentos disponíveis com o The Sunday Guardian sugerem que os dois lados estão discutindo sobre preço. Isso vai contra um acordo que definia que o envio de especialistas russos não seria interrompido, mesmo que as negociações de preço não fossem concluídas. Na ausência desses especialistas, a HAL foi forçada a se defender por conta própria, com os aviões em solo (AOG) se acumulando.

“Enormes quantidades de agregados inservíveis (partes) estão esperando por revisão, em várias bases de IAF”, afirma a HAL, revelando que o número de Su-30 que está sendo aterrado por falta de reparos está aumentando rápido. Os russos foram informados de que cinco caças Su-30MKI já estão estacionados na HAL para extensa revisão, e outros 15 serão enviados para a revisão no ano em curso. Este número é equivalente a um esquadrão inteiro.

Lamentando o atraso da Rússia, a HAL expressa ainda mais desamparo: “Parece que a Rosboronexport e a Irkut Corporation (as principais partes do contrato) tem controle limitado sobre outras empresas russas (que fornecem partes vitais, como motores).” Suprimentos e delegação de especialistas de outras empresas são ainda mais erráticos.

Embora alertando que operar os caças sem conclusivamente solucionar as dificuldades recorrentes poderia afetar a confiança dos pilotos, o Marechal do Ar PS Ahluwalia, que recentemente dirigiu o Comando Ocidental da IAF, também questiona o Ministério da Defesa e a HAL pelo o triste estado de coisas. “É um problema de má gestão dos acordos de manutenção. O Departamento de Produção de Defesa do Ministério da Defesa é responsável. Eles não conseguiram resolver os problemas”, diz ele.

Como comandante-em-chefe do Comando Aéreo Ocidental, Ahluwalia não hesitou em aterrar a frota de MiG-29 por três meses após suspeitas de sua aeronavegabilidade após um acidente. Ele colocou a frota novamente para voar somente após o problema de manutenção ser resolvido.

Números revelam o quão sério é o problema da disponibilidade da frota de Su-30MKI da IAF. Contra o número de apenas 50% dos Sukhoi para voo operacional, as estatísticas revelam o quanto o solo está descoberto. Os índices de disponibilidade dos caças franceses Mirage 2000 da IAF e até mesmo os de origem russa MiG-29 é de cerca de 75%. Enquanto a Índia discute com a Rússia sobre os acordos de manutenção, a questão maior é: quão boa é uma arma se ela não pode ser usada?

FONTE: The Sunday Guardian / Tradução e adaptação do Poder Aéreo

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Lyw

“…a questão maior é: quão boa é uma arma se ela não pode ser usada?”

Eis o “X” da questão!

Carcará 01

E parece que a situação da India vai piorar mais ainda. O caldo entornou de vez na Ucrânia:

http://ne10.uol.com.br/canal/cotidiano/internacional/noticia/2014/03/18/conflito-por-crimeia-entra-em-fase-militar-apos-morte-de-soldado-476832.php

E agora, o ocidente irá socorrer militarmente a Ucrânia ou ficarão passivos diante da agressão Russa??

Baschera

O que eu falava dos Sukhoi da Venezuela ??

Se na Índia, parceiro tradicional russo é assim…. imagina para quem além de enfrentar a falta escala de repostos russos, ainda enfrenta o problema de falta de recursos para aquisição.

Sds.

jairo boppre sobrinho

Srs
E ainda tem gente que defende que o Brasil trabalhe com vetores russos!
Abs

Alfredo Araujo

Não é querendo defender, mas o interessante é q EU nunca li algo semelhante vindo da Argélia, China, Indonésia, Vietnã, Venezuela, Malásia, etc…

Será que o problema não está no lado indiano ?

Vader

E ainda tinha gente que defendia este LIXO para a nossa já depauperada Força Aérea Brasileira! Ahhhh, mas o tempo é mesmo o senhor da verdade… Lembram quando o finado José Alencar resumiu a VÁRZEA que é a linha de produção e logística russa com a famosa frase “aqui nessa planta eu não fabricaria um parafuso”??? Pois é: os “iluminados” da antiamericanalha chamaram o cabra de gagá, disseram que ele “não sabia nada de avião” (muito embora o cara soubesse um monte de empresa, já que era um baita empresário de sucesso), e outras PeTralhices mais… Simples minha gente: se… Read more »

Vader

Alfredo Araujo
18 de março de 2014 at 18:24 #

Alfredo, o caça é bom e, ao contrário da sua versão chinesa, não solta as pecinhas…

Só “apaga” o cockpit em vôo… 🙂

Só isso…

Reinaldo Deprera

Como se diz por aí, nada de novo no Front.

Eu não preciso de diploma no ITA para formar opinião sobre os produtos russos. O noticiário, as referências e os comentários – sobretudo dos especialistas de verdade que aqui não faltam – já são suficientes.

Tosco, muito tosco.

Se fosse anti-americano, começaria a usar os produtos europeus e, cada vez mais, os produtos japoneses e coreanos, como “contraponto” tecnológico.

Mauricio Silva

Olá Vader.

As características operacionais do aparelho Su-30 podem depender da manutenção e do pós venda do aparelho, mas isso não tem nada haver com o projeto. De outra forma, se bem construído, com peças de qualidade, bons padrões de construção e manutenção adequada, o desempenho seria significativamente melhorado.
Os aparelhos Sukhoi podem ser “um lixo” na montagem e na manutenção. Mas não parecem ter “um lixo” de projeto.
SDS.

Baschera

Alfredo Araujo
18 de março de 2014 at 18:24 #

A resposta a vossa indagação está em se responder que tipo de liberdade de imprensa há nos países que você citou…..

Sds.

Vader

De todos os países da lista do Alfredo o único que se pode chamar de verdadeiramente democrático é a Malásia.

Mas lá eles “manjam” tanto do riscado que conseguem “perder” de vista até avião de passageiro…

Vader

Aliás, pensando melhor, onde se lê “verdadeiramente”, leia-se “minimamente”….

Vader

Maurício, o que você quer dizer é:

O Su-27 seria um ótimo avião, não fosse… russo!

Concordo… Mas não há como separar uma coisa de outra. A única versão não-russa do Su-27 é a chinesa, e é ainda pior, além de usar “só” os motores russos…

Não amigo. Não dá…

Reinaldo Deprera

Esse problema eterno dos russos no acabamento industrial e no controle de qualidade tem uma causa. Megalomania. Fazem de tudo, e não sobra dinheiro para fazer direito.
Tem quem diga que isso é doutrina 🙁

Reinaldo Deprera

Baschera
18 de março de 2014 at 19:45

Alfredo Araujo
18 de março de 2014 at 18:24

Soma-se o fato da India ter material de várias procedências, de ser o cliente mais potencial que há e de não estar dependente da boa vontade russa em nenhum programa de “transferência tecnologica”. Nesse último caso, a Rússia depende do dinheiro Indu para tocar os programas.

Mauricio Silva

Olá Vader. É, quase isso. Diria: o Su-27 (e família) poderia ter um desempenho melhor se não fosse fabricado na Rússia. Um exemplo (pobre): eu tive um Lada Niva. O carro tinha soluções e acessórios que somente foram se tronar comuns nos modelos fabricados dez anos depois no Brasil. O aço da carroceria era de excelente qualidade (dito por funileiros). O escapamento durava a vida toda do carro, sem sequer apresentar ferrugem (nem em carro japonês, que eu também tive, isso acontecia). A suspensão conseguia ser robusta no off road e macia no asfalto. Tinha um aproveitamento do espaço interno… Read more »

Leonardo

É está cheio de engenheiro aeronáutico por aqui, lixo russo!!!

Somente a Índia reclama, o que tem haver qualidade de manutenção com qualidade da aeronave?

Só queria que algum expert explicasse!!!!!

Mauricio Silva

Prezado Leonardo.

“…o que tem haver qualidade de manutenção com qualidade da aeronave?”

Se for com o projeto da aeronave, “nada”. Se for com relação ao modelo construído e com a disponibilidade em operação, “tudo”.
SDS.

Reinaldo Deprera

Pra falar mal do Gripão T-50 Killer e do F-35 não precisa de diploma do ITA e não deixa ninguém afetadoexclaim 😥 É só a opinião de um cristão ocidental

Mauricio Silva

Olá “Ferris”.

Pode falar mal, falar bem, falar o que você quiser de qualquer avião. Se a crítica for pertinente e embasada, melhor ainda. Agora se for somente “…a opinião de um cristão ocidental”, vai ter gente “caindo de pau” (não cristãos, orientais…).
Sacou?
SDS.

Corsario137

Aproveitando a oportunidade trazida pelo tema de debate, agradeço aos editores por terem criado e mantido este ambiente tão livre e apolítico que é o fórum da trilogia de defesa. Esse é, ao menos do meu conhecimento, o único reduto de livre opinião sobre assuntos de defesa na imprensa brasileira. Aqui podemos afirmar o óbvio num país onde se afirmar o óbvio soa como heresia. Os russos são péssimos de pós venda, são, foram e continuarão sendo por um bom tempo. É uma questão cultural, nada tem com tecnologia. Os caras passaram quase um século produzindo para si, sem marketing,… Read more »

Corsario137

E não, não ê necessário ser engenheiro para chegar a tais conclusões. Leitura especializada e sobretudo experiência de mercado já são mais que suficientes.

Quer um exemplo prático? Veja que nações livres de embargo decidiram por operar material russo ao invés de ocidental nos últimos 15 anos. Após achá-las, se conseguir, veja quantas dessas estiveram sob suspeita de corrupção. E por ultimo, quantas dessas não tiveram problemas de recebimento de material ou pós venda. Garanto a qualquer um que aplicar esses filtros que o resultado no final será ZERO! Não existe.

Mauricio Silva

Olá Corsário.

Muito bem colocado.
SDS.

Baschera

Corsario137 18 de março de 2014 at 21:30 # Corsário… não li a RFA n.86… e nem pretendo. Mas sobre o Sistema Pantsir vamos avisar de novo; O lobby é grande e poderoso…. tem uma grande parte disto que é uma baita PF…. tão descarado que não tem oficial do EB que queira assinar este troço. Mas eles vão dar um jeito…. e vamos ser entubados de novo…. Dentro em pouco a dupla “falta de verbas” e “qualidade dos produtos russos” vai atacar aqui também…. e vai ter muito MI-35M2 “na chon”… como diria o Juarez ! E tem muito… Read more »

Alfredo Araujo

Convenhamos… A India que me perdoe, mais o modelo de negócio deles é UM LIXO !! Independente do vetor comprado, e independente do país fornecedor… A China, comprou um número parecido de Su27, e hj ninguém ouve falar sobre problemas de manutenção dos Su chineses, pq (a imprenssa não revelaria devido ao controle estatal rsrs) mas o principal ponto é que eles nacionalizaram grande parte dos componentes estratégicos… A India tem um investimento em devesa parecido com os chineses e não faz nem a metade !!! A HAL tem dificuldades em conseguir fornecedores locais para componentes de tecnologia para os… Read more »

Vader

Leonardo
18 de março de 2014 at 20:45 #

Precisa de diploma do ITA pra ler notícia? 😉

juarezmartinez

Alfredo! a dferença é que a China literamente fez reegenharia invesa e praticamente conseguiu “nacionalizar” quase tudo do SU 27, com excessão de motores e alguma coisa de controles de vôo, já os Indianos montarma uma planta de produção a lá Helibras, ou seja, compente vital que deixa aeronave na “chon” via de regra tem que olhar a página 2 do Tecnical ordem do SU 30 MKI, parágrafo primeiro, que diz: Horário dos vôos de Delhi para Irkut, ou seja, fude…… Some-se a isto a dificuldade de logística destas fabricas pequenas espalhadas por diversas republicas russas e o pior de… Read more »

Lyw

Corsario137 18 de março de 2014 at 21:30

Corsario tu resumistes doutra forma o que estava pronto pra escrever… Ótima argumentação… Sem tremular a bandeira de ninguém nem pisar na de ninguém!

Corsario137

Baschera 19 de março de 2014 at 0:53 # Meu amigo esse negócio será (se acontecer) o mais escandaloso de todos. Naquela mudança dos ROCs de absolutos para desejáveis e depois para “nonekziste”, o mais gritante sem dúvida é o relativo ao transporte da bateria. Copiando o “modelo caracal” o MD brasileiro distribuirá uma bateria P-S1 para cada força. Assim, só faz sentido adquirir essa joça se ela puder ser aerotransportada. Veja abaixo a transcrição ipsi-literis que faço de um trecho da matéria: “…E o que mais impressionou foi a conversão de “absoluto” em “desejável” o item que regulava o… Read more »

Mauricio Silva

Olá Corsário e Baschera.

Eu comprei a revista e li a matéria. Só consigo imaginar que o motivo da compra do sistema Pantsir-S1 é uma “compensação” financeira à Russia pela compra de carne brasileira.
Política internacional na veia.
SDS.

G-LOC

Continuando alguns temas citados, os afegãos preferem usar os equipamentos toscos russos ao invés de manter o que receberam grátis dos americanos pois são bem mais simples de manter e operar. Os poucos afegãos letrados que poderiam manter equipamentos mais sofisticados tem oportunidades de salários maiores na área civil. Então o contexto onde a arma seria usada também conta. Um Gripen no Afeganistão provavelmente teria uma disponibilidade muito mais baixa que uma aeronave russa, mas não por falha do Gripen. Lembro do caso dos Mig=29 alemães. A disponibilidade lá era o mesmo de outras aeronaves, mas lá não falta grana… Read more »

Leonardo

Vader expert do ITA Vc e ninguém respondeu a pergunta, qualificar um produto como ruim devido a qualidade do pós venda é diferente de desqualificar o produto e o projeto em si. Mas como aqui nesse blog está repleto de seus seguidores, a resposta serão quase sempre as mesmas, então eu relaxo, pois sou entusiasta como todos que aqui participam, no entanto, já estou acostumado com algumas celeumas, por isso, ultimamente quase sempre leio apenas as reportagens evito até de abrir os comentários, sempre com esse ranço ideológico. No entanto, não devo generalizar, pois ainda há alguns colegas que mesmo… Read more »

Corsario137

G-LOC,

Quem disse que os afegãos preferem armamento russo foi ninguém menos que o Serguei Ivanov, a época (+ de 10 anos) ministro da defesa russo, ou seja, fonte nada imparcial.

Quanto a facilidade, sem dúvida, se tratando basicamente de AKs-47, que era o armamento russo principal na região. Bem diferente de manter aeronaves.

Não vejo em que cenário um Gripen no Afeganistão poderia ter menor disponibilidade que uma aeronave russa. Se o Gripen fosse comprado pelo governo afegão este seria oferecido com um pacote completo de suporte e manutenção garantida, coisa que os russos não conseguem fazer.

Mauricio Silva

Olá Leonardo. Numa mensagem anterior, eu tentei responder ao seu questionamento. Concordo que a manutenção/atenção pós venda não devem (e nem podem) desmerecer um produto (seja qual for) como um todo. Da mesma forma, sua origem/procedência não podem ser tomadas como justificativas para qualidade ou falta dela (“se é Bayer, é bom”). Também considero que há uma certa “patrulha ideológica” feita por alguns colegas aqui do fórum, coisa que me irrita. Mas não acho justo generalizar. Não concordo que o blog tenha perdido sua essência, embora alguns comentários sejam dignos de discussões políticas de diretórios acadêmicos dos anos 80. Pessoas… Read more »

Corsario137

Leonardo 19 de março de 2014 at 13:01 # “Vc e ninguém respondeu a pergunta, qualificar um produto como ruim devido a qualidade do pós venda é diferente de desqualificar o produto e o projeto em si.” Eu respondi. Produto de origem russa é ótimo, desde que operado por russos. Porque se tratando de aeronave, não de carro ou fuzil, não basta ser ótimo no t0 e ficar inoperante depois de 500 ou 3000h. Afinal aeronave é pra voar e não pra fazer constar em lista da wikipedia ou no baralho do Super Trunfo. Um exemplo prático é Angola. Tem… Read more »

Leonardo

Valeu Maurício Não estou com raiva de ninguém, não há motivo para isso, mas realmente fiz um desabafo sim e como havia dito, não generalizei, apenas citei de alguns colegas e infelizmente não me recordei de todos. Sds Corsário, Me desculpe se não li de maneira adequada seu comentário, mas de certa forma não concordo com tudo que disse, no entanto, não vejo chineses, por exemplo, reclamarem de seus caças de origem russa, quanto a Angola, se eles tivessem F-35 estariam parados por falta de peças, ou seja, não creio que sirva de parâmetro, por ser um país extremamente pobre,… Read more »

Rustam Bogaudinov

Corsario137 19 de março de 2014 at 13:43 Um exemplo prático é Angola. Tem Su-27, não sei quantos. Nenhum deles decola faz quase 10 anos!!! __________ Angola -hmm , working with Russian systems since the late 70s and they behave perfectly Su -27 is not Aegole . recently Rosoboronexport signed a $ 1 billion to supply a large package of weapons helicopters , armored vehicles , 18 units of SU- 30K India and the article itself , you do not say that the articles are customized as per the Indian market struggling America , France and Russia why not problemma… Read more »

Corsario137

Leonardo 19 de março de 2014 at 14:03 # Na China não há reclamação de nada, não existe essa opção. Se você achar alguma notícia de alguma autoridade chinesa reclamando de alguma coisa você posta aqui pra gente. Se eles tivesses um F-35 não estariam parados por falta de peças. Talvez estivessem sem capacidade operacional visto que o F-35, por uma série inquestionável de atrasos e problemas, ainda não está pronto. E comparar o Su-30 com o F-35 é no mínimo leviano. Um é um projeto consagrado, o outro nem está pronto. Quanto a dita pobreza de Angola, só se… Read more »

cristiano.gr

O F-22 apresentou grave problema no fornecimento de oxigênio aos pilotos. O Osprey é outro caso de produto que demorou a “encaixar”. E o F-35 já coleciona problemas e erros de projeto. Então é natural os russos também terem seus problemas.

O que não pode é acontecer a falta de compromisso, assistência e pós-venda. E é isso que está mantendo os aviões pousados, pois se os técnicos ou empresas russas consertassem os aviões, todos estariam voando.

Corsario137

cristiano.gr
19 de março de 2014 at 16:00 #

“O que não pode é acontecer a falta de compromisso, assistência e pós-venda. E é isso que está mantendo os aviões pousados, pois se os técnicos ou empresas russas consertassem os aviões, todos estariam voando.”

Exatamente!

Leonardo

Corsário, Não é essa a diferença da China a diferença é que eles procuram suas próprias soluções, mas tenho certeza que se tivessem problemas de alguma forma iríamos saber. E comparar o Su-30 com o F-35 é no mínimo leviano. Um é um projeto consagrado, o outro nem está pronto. Eu não quis comparar nenhuma aeronave apenas citei um exemplar americano que me venho a cabeça, mas vc mesmo já se adiantou e expôs as dificuldades no que diz respeito a Angola. Mas aí entra no filtro: a) País tem embargo? não (aprovado). b) Venda sem licitação sob suspeita de… Read more »

Corsario137

Rustam Bogaudinov
19 de março de 2014 at 14:46 #

Rustam,
Cite a fonte dessa pérola mal escrita e pior traduzida que você postou.

E sim, Angola sua material bélico de origem russa desde a década de 70 porque o MPLA era alinhado a URSS. Embargado, não tinha condições de comprar outro que não fosse de origem russa (até que compraram uns gazelle da frança mas isso é uma linha história).

Corsario137

Leonardo,

Quem estabeleceu a relação “país pobre x equiparo militar” foi você.

Sds.

Corsario137

Sem sair muito do assunto:

Outra tunga voadora que está vindo por ai é o negócio: Governo Federal x Atlas Taxi Aéreo x Petrobras x Kamov.
Querem empurrar o tal Kamov que parece um AW na Petrobras. Negócio totalmente direcionado. O russo só ganha no tapetão e na negociata, por que licitação não leva uma. Onde já se viu o GF se meter na aquisição de uma aeronave civil feita por uma empresa privada com o objetivo de prestar serviço par uma empresa majoritariamente pública?

Rustam Bogaudinov

Corsario137 Cite a fonte dessa pérola mal escrita e pior traduzida que você postou. _______ The source of what? I told dohotčivo about India, the same article was about the British training aircraft that they are faulty I’m not saying that there is no problem with the Su-30 MKI, the problem is-but 50% of defective-me funny in Malaysia and Algeria, why not people? from another plant US from Vietnam, China, Uganda, Venezuela, there are problems, Yes to Venezuela have questions but there all flies It depends on the country and training of personnel __ __ __ __ __ A fonte… Read more »

Leonardo

Quem estabeleceu a relação “país pobre x equiparo militar” foi você.

Veja o que vc mesmo escreveu:

Quanto a dita pobreza de Angola, só se for da população civil, porque em equipamento de ponta eles tem aos montes, inclusive de Sukhois.

Sds.

Vader

Quanto mimimi e chororô ahahaha, quase chorei de dó (ou de riso, rsrs) das viuvetes ofendidinhas kkkkkkk… 🙂 Amigos, aeronave de caça voa com peças e manutenção. Pode ser o Tie Fighter ou o X Wing, se a cadeia logística falha, a aeronave fica NO CHÃO. E aeronave no chão tem tanta serventia quanto mamilos numa armadura! Aeronave no chão, sem peças, sem assistência, é LIXO! E por falar em lixo, estou me lichando pros dodóis de uns e outros. No que me diz respeito, tá cheio de blogs de russófilas por aí, não gostam, piquem a mula e divirtam-se.… Read more »

Vader

Leonardo
19 de março de 2014 at 13:01 #

Respondi sim, você é que não está preocupado com a resposta, mas sim em ficar se passando de “vitiminha”.

NOTA DOS EDITORES: VADER E LEONARDO, ESSA DISCUSSÃO INFANTIL DE VOCÊS PRA DECIDIR QUAL DOS DOIS SE VITIMIZA MAIS JÁ PASSOU DOS LIMITES.

MANTENHAM-SE NO TÓPICO AO INVÉS DE FICAREM SE ATACANDO DESSA MANEIRA BOBA.

Corsario137

Sem tempo pra trolagem.
Sds.

juarezmartinez

Gurizada! Cheguei a seguinte conclusão; “Tamo” encomodando muito, porque até o mega troll russo “Rustan, o plug and play” apareceu por aqui, meu Deus do céu.

Jseuixxxxxxx, eu te suplico não há necessidade de castiga-los tanto com tantas verdades…..

Grande abraço