PAK FA = Flanker?
A imagem acima é uma montagem mostrando a metade inferior do Flanker e do PAK FA lado a lado. Alguns dizem que o PAK FA não passa de um Flanker modificado. Alguns autores citam que usaram as técnicas aerodinâmicas usadas no Flanker e deram um tratamento furtivo. A imagem permite notar que a estrutura teve modificações estruturais importantes que impedem usar as mesmas peças. Convém lembrar que o MiG-29 e Su-27 tem a mesma aparência pois os estudos aerodinâmicos da época mostrou que era a melhor forma que um caça deveria ter. Os estudos foram baseados nas técnicas usadas nos F-14, F-15, F-16 e F/A-18 como os motores separados (F-14), LERX (todos), cauda dupla, formato das asas (F-16 e F/A-18).
No meu entender, o PAKFA é uma evolução natural da familia Flanker, mas não é um Flanker. 🙂
O SU-27 serviu de base sem dúvidas, afinal sua estrutura tem um belo espaço entre motores que permitiu a colocação de uma weapons bay. Os motores, praticamente os mesmos.
Mas as asas são completamente diferentes. As tomadas de ar idem, apesar que guardam uma certa semelhança.
Mas o PAKFA não é um SU-27 modificado, mas sem dúvidas serviu de base ou ponto de partida para o caça furtivo.
[]’s
Luke, eu sou seu pai!
🙂
Ainda na expectativa em saber qual será o nome operacional do T-50 e qual o apelido que a OTAN vai dar pra ele.
O TsAGI é o instituto que forneceu as orientações para a MiG e Sukhoi nas décadas de 50 e 70, resultando nos MiG-21 e Su-7, e nos MiG-29 e Su-27, respectivamente. Mas acho que desde o fim da URSS eles não tem mais influencia nos projetos das novas firmas que absorveram os antigos birôs de projeto.
Vader tem razão… acho que o T-50 é descendente direto do linhagem Flanker; depois, a tecnologia decorrente dos túneis de vento, dos grandes motores, da definição das tarefas a serem cumpridas e dos projetos dos escritórios aproximam os perfís ao máximo, como no caso. Nada demais…
o Flanker é mais comprido que o T-50, rolou uma maquiagem na montagem, para ficarem com o mesmo comprimento.
Creio que a resposta pára esta questão está na segunda parte do texto: “A imagem permite notar que a estrutura teve modificações estruturais importantes que impedem usar as mesmas peças. Convém lembrar que o MiG-29 e Su-27 tem a mesma aparência pois os estudos aerodinâmicos da época mostrou que era a melhor forma que um caça deveria ter. Os estudos foram baseados nas técnicas usadas nos F-14, F-15, F-16 e F/A-18 como os motores separados (F-14), LERX (todos), cauda dupla, formato das asas (F-16 e F/A-18).” É exatamente a questão, ele possui a mesma aparência, pois segue uma linha de… Read more »
https://www.youtube.com/watch?v=_Bt80SZOcnY
O link deu errado e pus no outro comentário logo acima 😉
Na minha opinião, nada mais natural. O fabricante é o mesmo e preferiu não partir do zero e sim aproveitar um desenho já existente e de confirmada eficiência.
Considerando que o T-50 será um caça da geração 3.5, e não da quinta, então tá. Falando de aerodinâmica né.
Porque se for analisar o conteúdo, esse é mais fácil esconder da opinião pública. Portanto, digo o que penso do T-50:
– Desenho: 3.5G
– Furtividade: 4G
– Sensores: 3G
– Software: 3G
– Desempenho: 4G
– Armamento: 3G
Já digo logo aos colegas da área que não sou aviador ou engenheiro aeronáutico, mas não sou besta. Esse T-50 é mais um produto 171. O mais novo cone feito para o mercado anti-americano/capitalista/judaico-cristão
Não vejo qualquer questão técnica que qualifique o PAK-FA como uma aeronave de geração 3.5.
Reinaldo Deprera
17 de março de 2014 at 16:29
Reinaldo, não teria se equivocado na numeração? 3,5G? Se estão colocando o T-50 como um desenvolvimento do Flanker e este é pelo menos 4G, ficou estranho.
“- Desenho: 3.5G
– Furtividade: 4G
– Sensores: 3G
– Software: 3G
– Desempenho: 4G
– Armamento: 3G”
Como a furtividade pode estar enquadrada na 4G?
Como um radar AESA pode ser considerado de 3G (sensores)?
Como dizer que os softwares do T-50 tem tecnologia de 3G, ou seja, equivalentes às de um MIG-23?
Como o armamento do T-50 pode ser considerado de 3G?
Isto sem falar no “desempenho” e o que chamas de “desenho”.
Está tudo errado meu caro.
Russians Go Slow, Sukhoi Fleet In Trouble (excerpt)
(Source: The Sunday Guardian; published March 15, 2014)
http://www.defense-aerospace.com/article-view/release/152464/half-of-india%E2%80%99s-su_30s-grounded-by-technical-faults.html
Lyw, de fato não foi um comentário técnico. Mas isso eu também já sabia 😛 Grievous, eu acho isso mesmo. Sem equívocos. Lyw, vamos lá. Peço que ignore toda a propaganda russa. Faça um exercício de abstração mental e analise pelos seus conhecimentos de entusias ou, se for o caso – não é o meu -, profissionais. “Como a furtividade pode estar enquadrada na 4G?” – Armamentos externos; do tamanho de um b-25; entradas de ar gigantescas .. Somado ao fato da russia nunca ter colocado um produto desse tipo em combate e pior, não tem nenhuma experiência com materiais… Read more »
Bosco e Dalton, me salvem. Juro que não consigo entender o porque de acharem que o T-50 será um caça de quinta geração. Nem no projeto, e nem na propaganda. Muito menos operacional.
Uma análise técnica corroborando comigo ou não seria bem vinda.
Mas minha opinião, ainda não mudou.
Deprera – O Pak Fa tem compartimento interno de armas – entrada de ar gigantesca – a do F-22 também é gigante. Pelo menos dá para ver que desvia ondas de radar para baixo e para o lado igual ao F-22. Dentro do tubo só falta um bloqueador como a do Super Hornet. – os russos tem muita experiência com material RAM. Isso já é tecnologia antiga – experiência com aeronave furtiva – o formato do Pak Fa mostra que isso não é problema. – um caça de 4G é um caça 3G com aviônicos atuais. – os computadores do… Read more »
Sei não em. Boa parte do que você falou eu não concordo: “os russos tem muita experiência com material RAM. Isso já é tecnologia antiga” – Nenhuma experiência “experiência com aeronave furtiva – o formato do Pak Fa mostra que isso não é problema.” – 1 cadista especialista em quadrado retângulo (ref. mode on) e um mockup. Pronto, temos um caça furtivo! “um caça de 4G é um caça 3G com aviônicos atuais.” “os computadores do Pak FA pode ser um 286, mas ainda tem F-16 voando com 286 até hoje sem problema. Os softwares são bem simples e não… Read more »
Tirando o que o G-LOC já falou, F-15, F-16 e F/A-18 são aeronaves de quarta geração sim! Aliás, foram as simplesmente as primeiras aeronaves de quarta geração do ocidente (junto com o Mirage 2000 e Tornado) Dizer que um radar aesa, mesmo russo, é um sensor de terceira geração é erro grotesco. Os mísseis ar-ar russos atuais são avançados e eficientes. O próprio ocidente o admite (não estou falando que é melhor ou pior que os ocidentais) e os muitos armamentos guiados, hoje produzidos na Rússia não pode ser considerado de terceira geração. Além disto, as armas são transportadas em… Read more »
Bom, o projeto ainda está na fase de protótipo. A análise da fotografia (no que permite), não mostra a presença de pontos externos de fixação de armamentos/tanques de combustível. Talvez na linha central, mas não dá para ter certeza. De qualquer forma, como foi destacado acima pelo colega Lyw, são semelhanças somente (o que já seria esperado, o próprio texto mostra isso). Mas, como bem destacou o colega Reinaldo, o aparelho não é um caça de 5ª geração; é, ainda, um protótipo. Como será a “versão operacional”, não se pode precisar (provavelmente, haverá a troca de motorização/exaustão em relação aos… Read more »
tradução da frase “é uma incógnita” = não tenho mais nada de ruim para falar então vou especular.
Veja o exemplo do F-35. Passou pela fase de projeto, depois fase de protótipo, depois fase de desenvolvimento, entrou em operação, reclamam de aumento de custos, atrasos e defeitos diversos.
Troque o F-34 por qualquer outra e não vai mudar nada. Futuramente o PAK FA vai encaixar na frase. É o mesmo que discutir sobre a cor do céu.
Pessoas curiosas, com ou sem conhecimento algum de engenharia tentando desmoralizar um caça que nem esta operacional ainda!
Se a Russia não tivesse tecnologia para fazer frente a OTAN a mesma ja teria invadido a Russia a muito tempo, sempre sera assim o ocidente cria armas para destruir as armas do oriente e vice versa, acredito muito nesse caça, sei que ele não sera um F22 muito menos um F35, porem estando em 3 lugar já sera um grande problema lá naquelas bandas!
costamarques, ninguém disse que a Rússia não tem tecnologia para frente a OTAN. Apenas, está sob discussão se de fato é um caça de quinta geração.
Eu subestimo os produtos russo e tenho razões para isso.
Não sou engenheiro aeronáutico amigo, por isso achei que seu comentário foi direto. Mas, o assunto vai além dessa especialidade da engenharia, dentre as quais uma em que me apresento como especialista.
Save Ferris 😛
“tradução da frase “é uma incógnita” = não tenho mais nada de ruim para falar então vou especular.”
Não sei de onde o colega G-LOC chegou a essa conclusão. Pelo menos tenho certeza que não foi da minha mensagem, pois não escrevi nada que sequer permita chegar perto de uma conclusão destas.
SDS.
Quanto ao que o G-LOC falou, só não concordo com a semelhança entre 4g e 3g, sobre o 4g ser apenas um caça 3g com aviônica avançada.
O que foi introduzido na 4g, em termos de nanocomputação, Fly by wire e estabilidade relaxada jamais poderá ser alcançado pelos nossos mikes (que são hidráulicos). Em termos de sensores e armamentos, podem ser instalados, porém, a capacidade de combate não será como um efetivamente projetado em estabilidade relaxada.
Ivany, novo Mike é 2G. A diferença do 2G e 3G é a manobrabilidade e inclui relação peso potencia 1/1 ou próximo.
Pessoal, Se a gente ficar comparando caças de geração X que foi modernizado com equipamento da Y aí ninguém se entende e não vai ter classificação que se sustente. A classificação dos caças a jato em gerações leva em conta a versão inicial do dito cujo. Qualquer outra é por conta e mérito da criatividade de quem escreve. Por exemplo, por mais que se coloque um radar AESA (típico equipamento de um caça de 5ªG) num F-15, ele será sempre um caça de 4ªG, assim como não adianta colocar um compartimento furtivo de armas dependurado num caça de 4,5ªG que… Read more »
Se as gerações de caças fossem definidas só pelo sua característica mais relevante eu diria que: A primeira geração foi pela introdução do motor a jato. A segunda geração foi pelo rompimento da barreira do som. A terceira geração foi pela introdução da eletrônica analógica, o que solidificou o conceito de caça supersônico. A quarta geração pela introdução da eletrônica digital em larga escala. A quarta e meia geração pela introdução das células semi-furtivas (com RCS abaixo de 1 m²) A quinta geração pela furtividade em larga escala, o que demanda dentre outras coisas, a obrigatoriedade de ter compartimentos internos… Read more »
E se formos colocar um representante pra cada geração fica assim:
Primeira: Me 262
Segunda: F-100
Terceira: F-4
Quarta: F-16
Quarta e meia: Rafale
Quinta: F-22
Então, da minha parte fica as desculpas aos colegas. Vou respeitar mais a opinião de russófilos ou não sobre o T-50.
Mas fica aqui o slogan: Gripão T-50 Killer
Save Ferris!
O F-22 também possui uma configuração geral bastante parecida com a do F-15.