F-35: Bogdan destaca pontos positivos do programa (e outros não tão positivos)
O site Inside Defense fez um resumo da apresentação que o gerente do programa do F-35 fez durante uma conferência patrocinada pela Aviation Week. Nós já publicamos aqui no ‘Poder Aéreo’ uma parte desta apresentação que trata dos problemas ocorridos com um motor de teste em dezembro passado.
O diretor do programa Joint Strike Fighter deu um comentário um tanto quanto misto sobre o F-35 esta semana, dizendo que os ensaios em voo, capacete e gancho tem apresentado um progresso excelente, mas o motor e a durabilidade, índices de confiabilidade e capacidades especiais estão deficientes.
O tenente-brigadeiro Christopher Bogdan também comentou sobre o recém-lançado orçamento para o ano fiscal de 2015, que reduz as taxas de aquisição do F-35 – um pouco para a Força Aérea , e de forma significativa para a Marinha – em comparação com as projeções anteriores. Bogdan reconheceu que haverá um aumento marginal do preço de todas as outras aeronaves, mas ele disse que a produção do F-35 está em boa forma com base em um número crescente da Força Aérea , a consistência do Corpo de Fuzileiros Navais , e aumento das vendas para parceiros internacionais. E, talvez mais importante, ele disse que as estimativas de custos operações e projetadas estão tendendo para baixo.
Bogdan falou no dia 4 de março, dia em que o Pentágono lançou seu orçamento FY- 15 , em uma conferência patrocinada pela Aviation Week.
Em termos de orçamento, a Força Aérea aumentou a compra do seu F-35 de 19 aeronaves em FY- 14 para 26 no próximo ano, quatro jatos aquém da sua compra planejada de 30. A Marinha fez um ajuste muito maior, adiando a compra de 33 dos 69 aviões até FY- 19. Bogdan disse que a decisão não foi uma surpresa por causa das pressões do orçamentoque as Forças Armadas estão enfrentando, e o programa espera esses cortes sejam compensados pelas primeiras compras JSF de mais nações parceiras. Ao longo dos próximos anos, 50 por cento de todos os F-35 construído pela Lockheed Martin será destinada para países aliados, disse ele.
Quantidade indiscutivelmente é importante, no entanto. De acordo com Bogdan, 80% de todas as economias no custo unitário de cada avião é atribuível a economia de escala, enquanto apenas 20% dizem respeito à melhoria da mão de obra e eficiência da Lockheed Martin e Pratt & Whitney, os contratantes principais para o avião e motor, respectivamente.
Além da aquisição simples, o brigadeiro discutiu sobre operações projetadas do programa e os custos de apoio (operations and sustainment costs – O&S), que o escritório do programa estima em cerca de 800 bilhões de dólares, mas a equipe de custo e avaliação de programas do Departamento de Defesa (CAPE, em inglês) estimaram em mais de US $ 1 trilhão em 2010. Desde então a CAPE não fez nova estimativa, enquanto o escritório do programa tem utilizando alguns dados de voo que não estavam disponíveis há quatro anos. Bogdan disse que os F-35 do próximo relatório aquisição selecionada – que deve sair em cerca de 45 dias – vai refletir os dados adicionais e ele disse: “Eu não tive que elevar a minha [estimativa]”, subentendendo que o número da CAPE deve ter baixado.
“A razão para isso é que a estimativa do CAPE e a estimativa da JPO para custos de O&S foram informados ao longo dos últimos três anos [baseado em] aeronaves em voo”, disse ele. “A última vez que a CAPE fez uma estimativa para os custos de O&S foi em 2010, quando não existiam aviões voando, possivelmente uns dois apenas. Agora você tem três anos de aeronaves realmente voando e é capaz de entender o que funciona e o que não funciona e quanto isso custa, então o que eu vou dizer a você é que os números da CAPE e do JPO estão mais próximos em termos de estimativas de custo de O&S”.
Progresso programático e obstáculos
O orçamento de desenvolvimento do programa do F-35 foi relativamente pouco afetado pelas restrições orçamentárias ao longo dos últimos três anos e Bogdan forneceu uma avaliação de várias atividades de desenvolvimento da aeronave, durante e depois de sua apresentação. Os dois marcos iminentes para o programa são o início dos testes operacionais (OT em inglês) da Força Aérea em 2015 e a declaração de capacidade operacional inicial (IOC em inglês) dos Fuzileiros Navais no mesmo ano. Bogdan definiu que o ritmo em que o programa modificará a aeronave para configurações únicas para esses dois eventos será fator determinante para se atingit o OT e o IOC no prazo. Isto se deve ao desenvolvimento simultâneo (concurrecy) à produção e à entrada em serviço da aeronave.
“Se eu pudesse hoje pegar 10 do aviões Corpo de Fuzileiros Navais e 18 aviões OT e mantê-los em um parque de materal (“depot”), eu poderia fazer tudo em seis ou oito meses , e estaria tudo pronto”, disse ele. “Mas, então, o Corpo de Fuzileiros Navais não teria aviões para voar para treinar pilotos e a comunidade OT não teria pilotos … de treinamento para se preparar para a OT , então é preciso equilibrar a disponibilidade de aeronaves”.
Os software, geralmente citado como o maior risco para o cumprimento do cronograma do programa, aparece em um “pouco distante segundo lugar” no caminho crítico para se atingir a IOC, disse ele, sendo que a preocupação número 1 está relacionada com o desenvolvimento de capacidades mais avançadas.
O programa está no momento testando o software Bloco 2B em voo e uma nova câmera de visão noturna no capacete. Bogdan expressou sua confiança em ambos e disse que a versão Bloco 2B em uso hoje contém todos os recursos que ela deveria ter, e iniciou os testes com apenas dois dias de atraso em relação ao cronograma lançado em 2011, quando o programa foi reestruturado.
A nova câmera, chamada de ISIE-11, foi testada em um jato Learjet no outono do ano passado e em um F-35 algumas semanas atrás. O brigadeiro disse que os resultados foram extremamente positivos e muito superiores ao da câmera anterior, a ISIE-10.
” Colocamos em um capacete protótipo, voamos com aquele capacete em um Learjet e tivemos pilotos operacionais que fizeram os testes”, disse ele. “A coisa mais importante para mim sobre esse teste foi o que a câmera ISIE-10 não conseguiu detectar um designador laser no solo em altitudes operacionalmente representativas. É muito difícil de fazer missões CAS (close-air-support – apoio aéreo aproximado) ou ar-superfície em geral se você não pode ver um designador a laser no alvo. A ISIE-11 capacete : . . primo foi possível ver designadores de todas as cores diferentes , então para mim, soube de imediato que este era um avanço significativo”.
O reprojeto do gancho de cauda para a versão da Marinha está mostrando melhorias similares. Bogdan disse que os ensaios em Nova Jersey, e posteriormente os ensaios mais complexos em Maryland, demonstraram uma taxa de sucesso de 100% para a nova peça. Ensaios embarcados estão programados para o final deste ano.
Apesar desses pontos positivos, o Joint Strike Fighter está lutando com sua logística e recursos de prognósticos de manutenção, que são executados através do Sistema de Informação Logística Autônomo (ALIS) . Bogdan foi perguntado se os pilotos da Marinha, que voaram um avião monomotor sobre o oceano aberto, devem se sentir confortáveis com a capacidade da aeronave de prever falhas. Ele respondeu que o programa é bem atrasadoem relação a esta capacidade [nota do editor: para mais informações sobre a situação do ALIS, que o link abaixo no “VEJA MAIS”]. A Marinha geralmente voa aviões de combate bimotores, como o F/A-18 Super Hornet.
Este sistema de gestão e prognóstico deveria possuir uma capacidade moderada em 2017, antes da data projetada para o IOC da Marinha, mas Bogdan deixou claro que os atrasos e os desafios do software limitaram o crescimento das capacidades de fornecer prognósticos sobre o caça.
“Partimos do pressuposto de que o avião ia ser muito, muito inteligente”, disse ele. “Nós também assumimos que o ALIS ia ser muito, muito inteligente, o sistema que extrai a informação do avião e faz todos os prognósticos. Como se vê, nenhum dos dois é muito inteligente hoje”.
FONTE: Inside Defense (tradução e adaptação do Poder Aéreo a partir do original em inglês)
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Pelo menos não começaram a operar a aeronave assim.
Se fosse um EC-35 fabricado pela Eurobrais, entregariam primeiro aos clientes e depois…
Essa câmera no capacete na verdade não é uma câmera no capacete e sim um sistema que permite ao piloto ver o que o DAS vê.
Diferente de outros caças que pra combaterem à noite os pilotos precisam usar óculos de visão noturna montados no capacete, o F-35 poderá combater usando o DAS que fornecerá uma imagem sintética ao piloto diretamente a partir do HMD.
É impressão minha ou o gerente de projeto estava falando de “dois caças” diferentes: um já estaria pronto, necessitando de alguns ajustes “normais”; outro ainda estaria em desenvolvimento, com sistemas vitais (como o capacete de realidade/visão aumentada) ainda em testes e previsão de OT e IOC futuras. Que “doidura”! Se o aparelho não está ainda operacional, como é que já conta com mais de 100 unidades entregues e outras tantas a entregar (ou seja “já compradas”)? Como é que ele fala que não dá para retirar todo um esquadrão (que não é operacional, uma vez que os caças não o… Read more »
Mauricio Silva escreveu: Se o aparelho não está ainda operacional, como é que já conta com mais de 100 unidades entregues e outras tantas a entregar Pois é. Isso se chama “concurency” ou “vai comprando que eu vou desenvolvendo”. Tem gente que vê vantagem nisso. O pior é que não há nada de novo na ideia. Fizeram a mesma coisa com o programa do F-111. Deu no que deu. A Marinha pulou fora, a USAF gastou rios de dinheiro para arrumar o avião (que só ficou bom uma década depois) e os australianos levaram dez anos (isso mesmo, eu disse… Read more »
Sejam boas ou más, o melhor de tudo é ter acesso a alguma informação. Não deve ser nada fácil vir a público admitir que um programa dessa envergadura orçamentária tem uma série de problemas, alguns bem graves.
Corsario137 escreveu:
Não deve ser nada fácil vir a público admitir que um programa dessa envergadura orçamentária tem uma série de problemas, alguns bem graves.
Melhor ele falar do que a imprensa descobrir e gerar mais um escândalo. Ser gerente do programa F-35 no Pentágono deve ser um dos piores empregos do planeta.
Mauricio Silva 9 de março de 2014 at 22:43 # Maurício, mas ele está MESMO a falar de caças diferentes: um é o caça do USMC, o F-35B STOVL, que terá IOC declarado em 2015; outro(s) são as versões A e C, pra USAF e USMC que, por conta de suas missões, precisam de maiores avanços até serem declarados operacionais. “Concurrency” é coisa de quem pode pagar por ela. Os EUA poderiam esperar até 2020 e apenas aí começar a produzir as unidades; mas eles preferiram produzir e testar/evoluir os caças (e lembro que SÃO três) ao mesmo tempo, ganhando… Read more »
Enquanto isso…
https://medium.com/war-is-boring/d89b9ce721de
http://www.business-standard.com/article/economy-policy/russia-can-t-deliver-on-fifth-generation-fighter-aircraft-iaf-114012100059_1.html
Caro Poggio,
The man is in a hot spot. You don’t want to be in his shoes..neither do I.
Everything that goes wrong with this program is on his shoulders.
He will get a pat on the back if the program reaches its objectives, otherwise he will be dead in the water, if the program fails.
Caro Vader,
Tem muita gente que nao gosta do nosso F-35.
So nao sei se, e por despeito, ou se que e porque o programa e transparente a galera gosta de baixar o porrete.
Aqui nao se fala dos problemas do T-50, e nem daquela porcaria chinesa…..mas como o brinquedo e do Tio Sam….a galera deita e rola. kkkkkk…..
Tadeu, transparência ou despeito, é inegável que o programa apresenta falhas.
O fato do programa do T-50 não ser transparente como o JSF não elimina o fato dos erros de projeto do segundo.
Obviamente será um belo avião, mas, como disse o Vader, é bom pra quem pode pagar.
Quem não tem grana suficiente pra rasgar dinheiro, já tá começando a repensar… vide cortes.
Olá. “Maurício, mas ele está MESMO a falar de caças diferentes: um é o caça do USMC, o F-35B STOVL, que terá IOC declarado em 2015; outro(s) são as versões A e C, pra USAF e USMC que, por conta de suas missões, precisam de maiores avanços até serem declarados operacionais.” Sei disso. Minha colocação não se refere as diferentes versões, mas ao fato de colocar a mesma versão do caça em diferentes estágios de desenvolvimento. O nome disso é “concurrency”? Para mim é “nonsense” puro. Como você mesmo disse, é uma estratégia, uma escolha de condução do projeto. Mas… Read more »
Ola Srs,
Desde logo me desculpem o off-off-off topic!
Mas alguem tem alguma noticia dos Super Tucanos dos USA/Afeganistao? nao sai nada na midia! sera que terminaram as instalacoes por la, ja fizeram a primeira peca, etc.
Outro fato que estou curioso e o KC 390 a Embraer nao divulga nadaaaaaaaaa!
sds
GC
“Galeão Cumbica em 10/03/2014 as 19:35 Desde logo me desculpem o off-off-off topic! Mas alguem tem alguma noticia dos Super Tucanos dos USA/Afeganistao? nao sai nada na midia! sera que terminaram as instalacoes por la, ja fizeram a primeira peca, etc.” Galeão, apenas uma sugestão até para facilitar obter a resposta: você poderia ter colocado o “off topic” pelo menos na matéria sobre os 10 anos dos E-Jets da Embraer – ainda seria off-topic, mas teria pelo menos uma conexão com o assunto Embraer, e ficaria mais fácil o pessoal ver e responder, ao invés da pergunta ficar aqui perdida… Read more »
Olá.
“Tem muita gente que nao gosta do nosso F-35.”
Hummm…
Fala a verdade Tadeu: você trabalha na LM, né???
Hehehehehe.
SDS.
Caros amigos Roberto Santana e Mauricio Silva, Eu so me expressei desta forma porque o F-35 se tornou uma bandeira a ser defendida. Existem os simpatizantes do projeto e da aeronave aqui no blog, e existem os advogados, que nesse sao sao Eu e o Vader. Parte do meu entusiasmo e porque este sera o ultimo jetfighter a ser operado nos EUA…o futuro pertence aos UCAVS. mas nao excluo a continuidade das unidades da Guarda Aerea Nacional, que seguirao operando os classicos modelos pilotados pela mao humana. E uma forma carinhosa de expressar apego ao projeto. Se bem que, parte… Read more »
Maurício, a vantagem consiste em acelerar a entrada em operação, mediante a criação de doutrinas de emprego mais cedo do que seria se esta apenas começasse a ser criada após terem resolvido todos os problemas. Tão importante quanto fazer as aeronaves é aprendr a usá-las, tanto no aspecto operacional puro quanto na parte de manutenção e logística. Os americanos estão pagando caro com a concurrency para queimarem o que for possível destas etapas. Lembrando que americanos não fazem caças para desfiles aéreos, para ficar dando piruletinha em Le Bourget, ou para brincar de exercícios no Dubai. Americanos fazem caças para… Read more »
Tadeu Mendes 10 de março de 2014 at 21:29 # Tadeu, não me considero advogado de avião nenhum não, até porque eu SOU advogado e normalmente COBRO pra isso, hehehe. 😉 De mais a mais ao contrário do amigo eu não pago imposto pro Tio Sam (antes fosse…) e não são os meus bucks que pagam o F-35. Há várias críticas pertinentes ao JSF como um todo, e estou sempre aberto a ouví-las, ainda que algumas delas sejam desinformadas ou ingênuas. O que me irrita são as críticas maldosas e sem nenhum fundamento de algumas pessoas que mal conseguem esconder… Read more »
Aliás caros editores, porque que qualquer notinha ridícula sobre o F-35 é publicada com todo o estardalhaço e o HOMÉRICO fiasco do FGFA na Índia, como postado pelo Pentuim (acima) simplesmente não é publicado?
Fica a respeitosa crítica. Me parece que o blog anda “selecionando” notícias ruins do F-35, e ignorando as pouquíssimas (porque há poucas, e não porque não haja problemas) notícias do fiasco do trambolho russo.
Sds.
Fica a respeitosa crítica. Me parece que o blog anda “selecionando” notícias ruins do F-35, e ignorando as pouquíssimas (porque há poucas, e não porque não haja problemas) notícias do fiasco do trambolho russo. Prezado Vader Críticas aceitas, porém injustificadas. Primeiramente ninguém pauta o blog a não ser os próprios editores. Em segundo lugar a dica do colega Penguim (que, por sinal, sempre são ótimas) de ontem já foi traduzida e publicada há mais de um mês (IAF: a Rússia não pode entregar um caça de quinta geração ). E ainda há muito mais sobre o tema aqui no Poder… Read more »
Caro Roberto Santana,
Nao tem problema meu, pode brincar a vontade.
Caro Vader, Quanto voce cobraria para defender o F-35 em tribunal latino americano influenciado pela inveja. Cara…voce tocou numa ferida profunda e nao cicratizada em minha mente. Voce citou algo que me incomodava tanto, que a mentalidade vigente no Brasil, contribuiu para que eu acabsse de arrumar as malas e emigrace para os EUA. Voce acertou na mosca, quando voce se refere a idade dos dois paises….EUA e Brasil. Dois paises enormes..frutos da colonizacao europeia. Dois paises etnica e racialmente diversificados. Brasil e os EUA sao como dois irmaos…filhos da mesma Europa….mas um prosperou e outro luta para sair da… Read more »
Olá. “Eu so me expressei desta forma porque o F-35 se tornou uma bandeira a ser defendida.” Ôooo Tadeu!!! Brincadeirinha, só para descontrair. Mas falando sério, não entendi a sua colocação de “bandeira a ser defendida”… “Maurício, a vantagem consiste em acelerar a entrada em operação, mediante a criação de doutrinas de emprego mais cedo do que seria se esta apenas começasse a ser criada após terem resolvido todos os problemas.” Mas será que o concurrency é efetivo nesse propósito, Vader? Se não veja, o aprendizado e formação de doutrina estão sendo feitos em cima de aparelhos que não atingiram… Read more »
Eu sou daqueles que torço para que o F-35 dê certo e seja um sucesso por motivos ideológicos sim. O sistema democrático/capitalista/cristão/ocidental é uma “B—-” com “B” maiúsculo, uma verdadeira porcaria, desumano, nojento, infame, mas é nele que eu vivo e é bem melhor que outras alternativas, que podem vir a engolir o nosso mundo caso o F-35 fracasse. Pelo menos nesse mundo nojento eu já sei sobreviver. Do meu ponto de vista melhor que fiquemos nele do que ele ser substituído por outro mundo nojento, mas diferente, já que se houver anjos, não os encontraremos nesse mundo. Quem quiser… Read more »
Caro Joseboscojr. Eu tambem prefiro meu sistema democratico, capitalista, cristao, ocidental…porque eu sou produto nele, e penso que nasci no melhor sistema ..nao e perfeito..mas e o melhor entre os piores. E parece que estou sendo corente, porque, existem literalmente, milhoes de seres humanos querendo viver viver aqui nos EUA, ou no Brasil, que apesar dos pesares, e o melhor pais do terceiro mundo. Antes de provocar resentimentos, o que quero dizer quando digo pais do terceiro mundo, significa um pais nao alinhado nem com os EUA/OTAN. e nem com os paises do antigo pacto de Varsovia, China e Cuba… Read more »
Mauricio Silva 10 de março de 2014 at 23:30 # Caro Maurício, só pra constar, quando me referi a comentários maldosos, invejosos e sem conteúdo não me referi ao amigo ok? Mas eis que surge em seu novo comentário mais uma crítica ingênua: a de que não se pode construir doutrina no atual F-35. Amigo, criar doutrina não é só aprender a pilotar um equipamento. Há toda uma imensa gama de procedimentos e de manuais que tem de ser estabelecidos antes da plena operacionalidade, alguns tão simples como “reabastecer a aeronave” ou “trocar um pneu”, ou “extrair e analisar as… Read more »
Olá Vader.
“Mas eis que surge em seu novo comentário mais uma crítica ingênua: a de que não se pode construir doutrina no atual F-35.”
Mas Vader, eu não disse isso. Escrevi questionando a relação “custo x benefício” da doutrina e aprendizado quando se faz uma gestão “concurrecy”. Não tenho dúvida que haverá um aprendizado e formação de doutrina no processo. Questiono se estes são justificados pelo que se está gastando. Tudo bem, eles que são donos do projeto (ah, devo incluir ai o Tadeu Mendes? … BRINCADEIRINHA, BRINCADEIRINHA!)
Meu computador está me boicotando… Segue a mensagem… Sei que as opções dos EUA são exclusivamente de responsabilidade deles mesmos. Mas aqui no fórum discutimos estratégias e soluções na área de defesa. O F-35 é, no papel, o melhor caça do mundo. Porém seu desenvolvimento tem apresentado problemas de várias ordens (técnica/tecnológica, como de gestão). Isso é normal, no meu entender. O que não acho normal é o fato de se estar vendendo centenas de aparelhos que, sabidamente, terão de ser modificados/atualizados. Ok, estratégia “concurrency”. Mas é necessária tal quantidade, principalmente se for levado em conta que outras áreas da… Read more »
Eu como torcedor declarado, tanto por ser entusiasta (sem dúvida é uma máquina fantástica) quanto por ver no F-35 um defensor do hediondo modo de vida ocidental, quero que ele tenha sucesso. Que sejam produzidos milhares de exemplares. Que seu desenvolvimento sirva de lição (no chamado Ocidente, em geral, é possível a autocrítica e a autocorreção) para que nunca mais se repitam os desmandos e a falta de profissionalismo, e porque não dizer, as irresponsabilidades e safadezas, aparentes nesse programa. E que, se houver irregularidades, que os responsáveis sejam punidos conforme a lei, e de forma exemplar, e que devolvam… Read more »
Vale salientar que embora eu torça pelo sucesso do programa F-35, em relação ao F-X2 eu não TORCIA pela Super Hornet, eu só o achava o mais adequado para a FAB.
Nunao,
obrigado pela resposta, vou acompanhar se sai mais noticias neste jornal, vc tem razao, deveria ter postado em outro post, mas escolhi aqui por falar de assuntos dos USA.
sds
GC