roll out do primeiro Eurofighter Tranche 3 italiano - foto Eurofighter

Nesta terça-feira, 4 de março, o consórcio Eurofighter divulgou nota sobre o “roll out” (ocasião em que uma aeronave deixa as instalações onde foi montada) do primeiro jato do Tranche 3, que é o novo padrão do caça, produzido na Itália pela linha de montagem de Turin-Caselle.  Trata-se do 64º jato Eurofighter monoposto fabricado para a Força Aérea Italiana.

O caça, cujos componentes foram fornecidos pelas empresas parceiras do consórcio Eurofighter (incluindo italianas) e montado pela Alenia Aermacchi, seguirá agora para a fase de testes de motor. A entrega à Força Aérea Italiana está prevista para este semestre.

Pelo contrato do Tranche 3A assinado em 2009, um total de 112 caças desse padrão foi encomendado pelas quatro nações parceiras do consórcio (Alemanha, Itália, Espanha e Reino Unido). Destes, 21 aviões são destinados à Força Aérea Italiana. O Tranche 3 traz mudanças em relação aos padrões anteriores para torná-lo mais capaz operacionalmente, trazendo também previsão para receber equipamentos que aumentarão essa capacidade no futuro. Por exemplo, os jatos do Tranche 3 já têm incorporados sistemas eletrônicos, de geração de energia e de resfriamento compatíveis com a instalação do novo radar E-Scan.

Desde que entrou em serviço no final de 2003, mais de 400 jatos Eurofighter Typhoon já foram entregues para as quatro nações parceiras e para dois clientes internacionais, Áustria e Arábia Saudita. Em dezembro de 2012, Omã tornou-se o sétimo cliente, ao encomendar 12 aeronaves. A frota mundial já acumula mais de 220.000 horas de voo.

FONTE / FOTO: Eurofighter (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)

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Iväny Junior

O tranche 3 é supremo, não existe vetor mais capaz. E até agora aquele “furo” da Reuters não se confirmou, eu acredito que vão comprar é mais deles! Justamente agora que ele ganhou outra concorrência, e, por ser o top do mundo, é favorito em qualquer uma que disputar a despeito do preço. Agora é esperar nos exercícios pra ver se a frança envia o rafale pra apanhar de qualquer tranche da Luftwaffe, hehehe. Mas os acertos preliminares para concretização do rafale me deixam feliz. A orquinha (f-35) me deixa triste porque está muito longe de ser um avião de… Read more »

Guilherme Poggio

Iväny Junior escreveu:

E até agora aquele “furo” da Reuters não se confirmou

Confirmou sim. Uma série de outras mídias já noticiou o cancelamento.

Marcos

Eads FreakFighter

1) Com os problemas russo-ucraniano, a Luftwaffe pode eventualmente cancelar o cancelamento;

2) O F-35 vai evoluir: haverá um Tranche 1, Tranche 2, Tranche 3…

Vader

Só com o DAS, sem radar, a “orquinha” plota no IR qualquer caça do mundo que não seja o F-22 a centenas de kms de distância. E aí faz o que quiser: engaja, evade, embosca, transmite o “alvo” para outro, etc…

Quando essa “orquinha” (adorei o apelido, rsrs) começar a voar armado os caças de geração anterior vão ser tão eficazes quanto uma caravela contra um cruzador… 🙂

Sds.

Iväny Junior

Poggio

A notícia foi repercutida em vários lugares, mas saiu a confirmação da Airbus e do Ministério da Defesa Alemão?

Iväny Junior

Poggio, procurei em todos os lugares, as notícias que existem até agora são clipagem da Reuters. Nem Ministério Alemão nem a Airbus se manifestaram sobre.

Iväny Junior

Vader

A orquinha, hipoteticamente, contra um Typhoon, como ela vai plotar IR a centenas de km? Sensor infravermelho? Se a ação correr a noite?

Existe uma razão muito forte dela não estar operacional: Não tem capacidade de combate. Abraço meu amigo.

Iväny Junior

Nunão Normalmente, quando sai alguma notícia verdadeira (quando do vazamento da vitoria do Gripen no fx2, por exemplo) os canais oficiais rapidamente retomam o controle da informação. A Airbus nem o Ministério responsável na Alemanha se pronunciaram, e, quando ele ganha outro contrato no Kuwait, acredito que seja uma informação baseada em um rumor. Quanto a infame orquinha (e nesse caso torço para que ela queime minha lingua e se transforme numa orca poderosa dos céus), a plotagem de um míssil balístico de partida é muito mais simples que a de um caça, apesar do caça, normalmente ter mais rcs… Read more »

Vader

Iväny Junior 6 de março de 2014 at 10:42 # Caro Ivany, rcs por rcs o eo F-35 é várias vezes menor que o do Typhoon. Sem contar que carrega suas armas internamente. Mas o DAS capta ondas IR; nada a ver com seção cruzada radar, portanto. E se ele capta um míssil balístico a 800nm, sem dúvida que também capta a uma grande distância o calor dos dois motores do Typhoon que, ao revés do F-22 (único do mundo nesse aspecto), não tem tratamento de calor nos exaustores de seus motores. Em tese ele poderá engajar um caça de… Read more »

Iväny Junior

Caro Vader A plotagem IR, com esse DAS também emite pulsos captáveis por sensores anti-radiação (uma vez que estes também captam travamentos de misseis IR), portanto, o que eu digo é que esta plotagem denunciaria a posição da orquinha para os Meteors, que o Typhoon leva. O f-22 andou sendo engajado por ai, tanto BVR quanto WVR, em nota da própria USAF na Red Flag. Tendo por base que o único caça em tese em condições de combate de 5ª geração é o raptor, acredito que quem vence o raptor, bate de canhão na orquinha. No mais, a tecnologia stealth… Read more »

Vader

Caro Ivany, o amigo fez uma confusão dos infernos. Vamos por partes: O DAS do F-35 é em essência um conjunto de IRSTs. Tal sistema de sensoriamento eletro-óptico é completamente PASSIVO, ou seja: não emite radiação alguma. Poderia ser comparado bem basicamente a uma “lupa”, só que em espectro infravermelho. Sugiro ao amigo informar-se melhor: http://en.m.wikipedia.org/wiki/IRST Um IRST não emite “pulso” algum. E, inclusive, o PIRATE do Typhoon também tem um excelente alcance: 140 km (máximo, a depender, como todo IRST, das condições climáticas) para aeronaves subsônicas pela retaguarda. A diferença consiste, portanto, no alcance do DAS, muito, mas muito… Read more »

Vader

Sim, o F-22 não tem IRST “ofensivo”, mas apenas “defensivo”:

http://www.lockheedmartin.com/content/dam/lockheed/data/mfc/pc/missile-launch-detector-mld/mfc-mld-pc.pdf

Iväny Junior

Obrigado pelas informações Vader. Não sabia que o DAS era passivo. Mas veja que o lançamento de um míssil a 800 milhas (ou o acompanhamento desse alvo a essa distância), provavelmente seria passível de contra medidas. RWR e Jamming eletrônico para ser mais exato, mas nesse caso, supondo que o avião já voasse supersônico e já fosse capaz de combater. Sobre a anti-radiação, preste atenção a primeira linha do link que você me enviou (adorei esse link porque eu não sabia como ser didático nisso). Clicando em infrared, iremos para uma tabelinha que explica em quantos ‘Hertz’ fica o espectro… Read more »

Vader

Ivany, o amigo continua a incidir no erro recorrente de confundir radar com IRST. São coisas distintas. Radar Warning Receiver é um sensor que capta ondas de RÁDIO emitidas por um RADAR, no caso, de um míssil que use um radar para travar o alvo. Não é um equipamento para captar emissões infravermelhas que, aliás, não existem num IRST que é, como demonstrado, completamente PASSIVO, ou seja: NÃO emite radiação ALGUMA, seja ela rádio, microondas, infravermelho, ultravioleta ou visível! Sim, um FLIR/IRST sempre pode ser jammeado: basta que um pulso eletromagnético, por exemplo emitido por uma explosão atômica, desligue a… Read more »

Iväny Junior

Vader O que eu estou dizendo é que, primeiro, para o IRST ser capaz de travar em um alvo, ou qualquer coisa, ele vai ter que emitir radiações, e, que após o lançamento do míssil (projetado inicialmente para abater misseis intercontinentais), o projétil vai deixando rastro de si próprio e gerando uma própria assinatura, e, ainda, o lançamento denunciaria a aeronave que o disparou, já que voce está falando do AMRAAM 120D B2. Supondo que esse sistema conseguisse travar num Typhoon, a essa distância ele teria várias possibilidades de evadir-se do projétil. Depois do lançamento, a orquinha que não pode… Read more »

Vader

Caro Ivany, informe-se: IRST não emite radiação. É por isso que ele é um sensor PASSIVO.

E com o míssil sendo lançado em LOAL da distância máxima do AMRAAM talvez nem mesmo o poderoso DAS pudesse vê-lo descolando do caça, muito menos o PIRATE que, na melhor das hipóteses, tem alcance de 140 km contra alvos do tamanho de AERONAVES! E isso pelo quadrante seis horas!

Enfim, já vi que não evoluiremos a conversa, então saudações.

Iväny Junior

Vader

Se ele trava um alvo, ele tem que emitir. Agora se não é detectável na frequencia que emite e principalmente, para os sensores do Typhoon, é que eu não sei. Ambos os sensores tanto do f-35 quanto do Typhoon são extremamente secretos, o que se fala por aí é especulação. De informação oficial existe muito pouco.

Saudações.

Reinaldo Deprera

Iväny Junior, com todo o respeito :D. Dá um ctrl+alt+del que destrava. O míssil tem seu próprio radar, em modo LOAL, ele não precisa da geolocalização precisa do alvo em tempo real. Isso só será necessário quando este ligar seu próprio radar já dentro da NEZ. Como a fonte de dados é o espectro infra-vermelho do sensor IRST, estes dados são processados digitalmente afim de prover, entre outras coisas, as estimativas de curso do alvo para a navegação do míssil. Digitalmente, existem diversos algoritmos possíveis ou uma combinação de vários, que podem ser usados para determinar a geolocalização de um… Read more »