Rejeição ao Gripen cai na Suíça, mas maioria dos entrevistados ainda é contra a compra dos caças suecos

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Em setembro do ano passado, uma pesquisa mostrou que 63% dos entrevistados eram contra a compra dos caças. Na pesquisa mais recente eles representam 53%. Sondagem foi feita antes do sequestro do avião da Ethiopian Airlines

O grupo suíço Vimentis realizou uma recente pesquisa de opinião com os cidadãos daquele país alpino sobre alguns temas atualmente em debate no país. O principal deles diz respeito à expansão da capacidade de transporte ferroviário.

Temas militares também foram sondados e, segundo os dados divulgados pelo noticiário suíço “20 minutes”, 56% dos entrevistados são a favor de uma redução no orçamento militar do país. Além disso a população foi questionada sobre a aquisição de novos caças para a Força Aérea. No total, 53% se mostraram contra a compra. A aquisição de 22 caças Saab Gripen pela Suíça será tema de um referendo que ocorrerá no próximo dia 18 de maio.

Uma pesquisa de opinião pública realizada pelo instituto de pesquisas Isopublic no início de setembro do ano passado revelou que 63% dos entrevistados se opunham à compra dos aviões. Deve-se levar em conta que a pesquisa mais atual foi feita por outro grupo e que não necessariamente possui a mesma metodologia.

O ponto a ser destacado é que a pesquisa mais recente foi feita antes do sequestro do avião da Ethiopian Airlines e ainda não se conhece o feito que este incidente pode ter sobre a opinião pública. O incidente ocorreu na madrugada de segunda-feira (17/2) , quando um Boeing 767 da Ethiopian Airlines que deveria pousar em Roma foi desviado para o aeroporto de Genebra, na Suíça. Como o incidente ocorreu na madrugada, as bases aéreas da Suíça estavam fechadas (só operam em horário comercial e de segunda a sexta) e nenhum caça suíço decolou para interceptar o jato comercial.

A ordem de interceptar o 767 partiu do comando central da OTAN na Europa e o jato comercial foi inicialmente acompanhado por caças Typhoon italianos sobre o Mar Adriático e, posteriormente, por Mirage 2000 franceses. No entanto, como a Suíça possui acordos internacionais com a França, a escolta do Boeing 767 da Ethiopian Airlines foi feita pelos caças franceses dentro do espaço aéreo suíço até o pouso em Genebra.

Um porta-voz da Força Aérea Suíça informou que não há alerta 24 horas de base (ou QRA em inglês) por falta de recursos. Por outro lado o país estuda adotar a medida, mas somente a partir do ano de 2020.

Co informações da mídia suíça 20 minutes

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