Eurofighter italianos foram acionados após sequestro de jato da Ethiopian Airlines
Um Boeing 76-300 da Ethiopian Airlines, que seguia de Addis Abeba (capital da Etiópia) para Roma, fez um pouso não programado nesta segunda-feira no aeroporto de Genebra (Suíça) após o próprio copiloto da aeronave sequestrar o avião.
O avião foi sequestrado por volta das 3:30 h (GMT), quando sobrevoava o Sudão. O copiloto teria emitido um alerta de sequestro pelo rádio (código 7500) e dois caças Eurofighter Typhoon da Força Aérea Italiana foram acionados, acompanhando o avião até a fronteira com a Suíça.
É possível que caças suíços tenham acompanhado o jato comercial no momento em que ele entrou no espaço aéreo suíço até o pouso em Genebra. Mais informações estão sendo divulgadas e serão atualizadas em breve.
Com informações das agências internacionais.
Esperando…
Caros, A imprensa suíça está “ligeiramente” furiosa com a força aérea deles aqui: houve quem relatasse que, por ser muito cedo (o sequestro foi anunciado cerca de 04:30 da manhã, CET), a Schweizer Luftwaffe simplesmente não atendeu porque não era horário de expediente… Na verdade, a FA suíça formalmente não mantém alertas 24 horas, simplesmente por falta de condições, segundo informação do porta-voz da própria. De toda forma, as autoridades militares suíças estavam em contato não apenas com os italianos (que escoltaram o avião sequestrado até à fronteira da Suíça com Typhoons), como também com os franceses, cujos Mirages 2000… Read more »
Caro Elezer Puglia, interessantes informações estas que você trouxe.
Só falta agora a turma do “não” dizer que isso (o sequestro e a reação da Schweizer Luftwaffe) é uma armação do governo para empurrar os novos caças goela abaixo.
Delícia.
Esse sequestro caiu como uma luva antes do plebiscito suíço. Alguns rafalistas e lobbystas podem levantar isso como sendo uma manobra da SAAB.
Nada que já não tenha acontecido antes, mundo afora. Mas se fosse verdade, seria a primeira incursão da Saab em uma empreitada dessas.
Uma certa “jaca” e um certo “lobby” molharam as mãos de muitos “dirceus” por aqui. Por isso me surpreendeu a escolha “camarada” pela melhor opção técnica.
Poggio,
Acho mais fácil a turma do “não” dizer que, como foram os Eurofighters italianos que interceptaram, a Suíça não precisa de caças. Somente de acordos com os vizinhos para interceptarem no lugar dos suíços…
Não se esqueça de que, na hora de bolar argumentos para a não compra de novos caças (independentemente de ser Gripen ou não), eles são muito criativos:
http://www.aereo.jor.br/2013/03/06/parlamentar-verde-suico-quer-interceptador-que-nao-seja-supersonico/
É Nunão, mas como disse o Elezer Puglia, o buraco é mais embaixo. O 767 foi escoltado por caças Mirage 2000 da França sobre o território suíço porque ainda não era hora do expediente.
Quem sabe no próximo referendo eles decidam sobre o uso (ou não) de armamento francês no espaço aéreo suíço. Ver atualização da matéria em:
http://www.aereo.jor.br/2014/02/17/cacas-da-suica-nao-decolaram-para-interceptar-aviao-sequestrado/
Caro Elezer,
Comentei há pouco em outro post que a população local deverá azedar no plebiscito de escolha dos Gripen. Como investir bilhões em equipamento novo se, na hora de usá-los, são necessárias forças amigas?
Abs
Impressionante! Depois falam que nossa FAB é inoperante.
Nosso SISDABRA é formidável. Lembro das vezes que tirei serviço de OPO (Oficial de Permanência Operacional) em Anápolis, dormindo sobre o rádio e o celular, e com o velho Voyage na porta pronto pra correr pra Base em caso de acionamento do alerta. Sábados, domingos e feriados, com chuva ou sol, noite ou dia. E eram os velhos Mirage III!
E eles com F-18 não conseguem…
Este assunto ficou meio esgotado com o artigo mais completo postado neste mesmo blog (“Caças da Suíça não decolaram para interceptar avião sequestrado”), mas mesmo assim vale comentar os posts acima. Vale lembrar que a razão básica da não-interceptação foi a “falta de recursos”, segundo o porta-voz da FA suíça. Com isso, leia-se não falta de preparo, mas simplesmente falta de dinheiro destinado para o propósito – coisa que os suíços levam muito a sério (o dinheiro, quero dizer). Dizer que pilotos suíços não têm preparo para fazer uma interceptação, ou mesmo uma simples escolta dessa natureza, seria um exagero.… Read more »
Pessoal, pode ter outro motivo essa “não-interceptação”.
No mês passado eu estava justamente em Genebra e pude ver com meus próprios olhos esse detalhe: Não é necessário sobrevoar o espaço aéreo Suíço para pousar em Genebra. Na verdade, Genebra fica em uma pontinha do território da Suíça cercada de França por todos os lados. O Aeroporto é tão colado na fronteira que a cerca de um dos lados da pista, dá pra França! (tem um “setor francês no aeroporto também).
Deem uma olhada no Google Earth e poderão confirmar isso.
Caso fosse JSF 35 poderia ter furado o Pneu ?