Gripen na África do Sul: Saab recebe contrato de apoio para 2013-2016
Até hoje, os contratos com a Saab relacionados aos caças Gripen sul-africanos foram específicos e de curto prazo. Este primeiro contrato de prazo mais longo, no valor de US$ 27,4 milhões, inclui engenharia, manutenção, reparo, revisão, sobressalentes e publicações
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Na quinta-feira passada, 19 de dezembro, a Saab divulgou nota informando o recebimento de um contrato para apoio aos caças Gripen da Força Aérea Sul-Africana (SAAF). O contrato, que cobre o período 2013-2016, tem o valor divulgado de 180 milhões de coroas suecas (aproximadamente 27,4 milhões de dólares ou 65,2 milhões de reais). A África do Sul opera o caça Gripen desde 2008, quando o primeiro exemplar foi entregue
O contrato marca uma diferença no sistema que a África do Sul vinha contratando para apoio dos caças junto à Saab, com contratos interinos de curto prazo. Este, do tipo “steady state support contract”, denominação que indica um apoio constante e de prazo maior, foi assinado entre a Saab e a Armscor (Corporação de Armamentos da África do Sul, que serve ao Departamento de Defesa do país) permite que a empresa sueca realize “operações de apoio de maneira sustentável, num horizonte de longo prazo, com alta eficiência e disponibilidade”, segundo a nota da Saab.
Os serviços típicos do contrato são o apoio de engenharia, manutenção, reparo e revisão, além de fornecimento de sobressalentes. Também estão incluídos serviços de emendas a publicações técnicas. Segundo o chefe da área de mercado da Saab para a África Sub-Saariana, Magnus Lewis-Olsson, a assinatura do contrato marca “o começo de um relacionamento mais profundo entre a Saab, a Armscor e a Força Aérea da África do Sul”. O executivo completou: “As operações do Gripen passam a ir além da fase de testes e entregas, com esforços específicos e de curto prazo, para uma força de caças sul-africanos realmente sustentável, em prontidão constante e apoiados pela Saab.”
FONTE / FOTOS: Saab (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)
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Aliás uma das queixas da Boeing e da Dassault era que suas propostas cobriam o custo total do ciclo de vida operacional e pacote de armas e a proposta da SAAB sem pacote de armas e contrato curto de manutenção inicial…
Caro Gilberto, como é que funciona isso? A Boeing e a Dassault tiveram acesso a proposta da SAAB? A FAB pede uma coisa para uns e não pede para o outro?
Sempre achei que o pedido de oferta fosse o mesmo para todos os concorrentes, e que as propostas fossem confidenciais.
Gilberto Rezende,
oxi minino… mas o Sr. trollla hein… affff
O Giltiger não cria nada, que isso náo faz parte de suas “competências”: ele apenas reproduz aqui os absurdos que ele capta nos antros PeTralhas por aí afora…