FAB recebe mais uma aeronave de patrulha P-3AM
A Força Aérea Brasileira (FAB) recebeu a oitava aeronave de patrulha P-3AM – Orion, conhecida como a guardiã do pré-sal. A entrega do avião registrado sob a matrícula FAB 7205 foi realizada em Sevilha, na Espanha, na segunda-feira (16/12). O traslado da aeronave até o Brasil foi feito pela tripulação do Esquadrão Orungan (1º/7º GAV), sediado em Salvador (BA).
A nova aeronave faz parte do contrato de modernização da frota de patrulha da Força Aérea Brasileira (FAB) assinado pelo Comando da Aeronáutica (COMAER), por meio da Comissão Coordenadora do Programa Aeronave de Combate (COPAC).
O P-3A – Orion é usado na vigilância e proteção de áreas marítimas e dos recursos naturais da Amazônia Legal e, de modo especial, a região do pré-sal. Além disso, a aeronave apoia as atividades de busca e salvamento no Atlântico Sul sob responsabilidade do Brasil.
O avião possui um dos mais modernos sistemas para identificação por radar e dispõe do mecanismo Forward Looking Infra-Red (FLIR), que complementa as informações dos tráfegos marítimos, fornecendo imagens nítidas e claras mesmo no período noturno. A aeronave permite localizar, identificar e repassar todo o cenário do tráfego marítimo para embarcações da Marinha do Brasil e direcionar a atividade de policiamento para as áreas mais críticas.
FONTE / FOTO: FAB
VEJA TAMBÉM:
- P-3AM: missão de vigilância noturna
- Dois P-3AM cobrem mais de um milhão de quilômetros quadrados no mar durante Operação Albacora 2013
- P-3AM no Exercício BRAPOR
- FAB divulga primeira foto do interior do P-3AM
- Fumaça 60 anos: público conhece o P-3AM pela primeira vez
- Sexto P-3AM da FAB chega nesta quinta
- Chega ao Brasil a quinta aeronave Lockheed P-3AM Orion
- P-3AM: como se caça um submarino
- Primeira participação do P-3AM em missão coordenada pelo MinDef
- P-3AM da FAB completam 1.000h de voo
- P-3AM e E-99 juntos na FAEX
- P-3AM: após 16 anos, aeronave da FAB exercita guerra antissubmarino
- Orungan: quarto P-3AM deve chegar em breve
- Chegou mais um P-3AM do programa P-3BR
- P-3AM faz sua primeira missão de busca e salvamento
- Mais um P-3AM no Brasil
- FAB apresenta o P-3AM
- Sobrevoo do P-3AM da FAB na chegada
- O raio de ação do P-3AM Orion
- Chegou o primeiro P-3AM Orion da FAB
- O P-3AM da FAB pousando pela primeira vez no Brasil
- Esquadrão Orugan inicia recebimento das aeronaves P-3AM na Espanha
- P-3AM da FAB parece novo
- P-3AM da FAB estariam com problemas nas asas
- Esquadrão da FAB prepara-se para receber aeronaves P-3AM
Ai, ai, ai…
Mais dessa coisa: Guardiã do Pré Sal!
Quando isso ai foi pensado, nem sequer existia o Pré Sal, que aliás, a continuar desse jeite, nesse rumo, nessa velocidade, vai é ficar lá no fundo do oceano.
Papai Noel da FAB foi gordo!!!! quando a esmola é muito grande…
Caríssimos,
Se pelo advento do “pré-sal” o governo conseguiu o álibi que precisava pra gastar em defesa, que essa fábula continue por muitos e muitos anos.
O aporte político é que permitiu o PROSUB e o FX2. E pelo visto o pré-sal ainda vai ser aporte poitico para muitos outros programas. Aqui somos uma pequena minoria. A grande massa realmente acredita que o Brasil será a próxima Arábia Saudita e é nisso que o governo está se fiando.
VIVA O PRÉ-SAL!
Pois é Corsário
Acredito que o “Mito do pré-sal” vai no fim, ser muito bom para as defesas.
Consta que algumas versões desses P3 operam armamento antinavio e antisubmarino. Alguem sabe se os nossos também operam?
O datalink funcionando com Gripens, R-99, E-99, P-3 e os vetores da marinha proprocionarão o maior controle de informações e de reação do T.O. A FAB reassumirá o lugar que nunca deveria ter perdido.
Pura balela, pré-sal etc… pura balela.
A verdade é: Só tínhamos os bandeirulhas, estávamos a pé, ops fora do ar.
Particularmente achei este um bom programa, se alguém tiver a informação correta que o Iväny Junior solicita “Consta que algumas versões desses P3 operam armamento antinavio e antisubmarino. Alguem sabe se os nossos também operam?” e ela
se confirmar, melhor ainda. Dentro do orçamento a época foi uma solução razoável, o resto é balela. A realidade é essa:
http://www.aereo.jor.br/2013/12/22/enquanto-o-gripen-nao-chega-fab-fecha-bases-para-economizar/
ESSA É A REALIDADE, EM CAIXA ALTA E BOM SOM !
Srs, Carlos e Ivany, a um mes mais ou menos fiz a mesma pergunta e o Nunão mostrou me uma materia aqui mesmo no Aereo sobre isso de um curso aprovado para operar os misseis Americanos antinavio.
Eu tentei achar a materia pra colocar o link aqui mas não consegui, saiu no DOU.
sds
GC
Sobre mísseis antinavio nos P-3AM, como o Galeão Cumbica bem lembrou, tem engenheiro, sargento e tenente da área de armamentos fazendo curso nos EUA relacionado ao Harpoon, o “International EOD Specialized Missiles – HARPOON -EOD (MASL: P193135)”. Está no DOU de 24 de junho deste ano, para quem quiser pesquisar, é só entrar na página e procurar na data: http://portal.in.gov.br/ Até onde sei, o sistema FITS dos P-3AM é compatível com o míssil, e o curso parece indicar que há uma disposição em adquirir e operar o armamento. Quando? Provavelmente estão aguardando a entrega de todos os aviões (se não… Read more »
Essa estória de Guardião do Pré sal é tão down que spo dar certo no Brasil.
O Programa Sem Fim. Começou em 1998 e até agora ainda não terminou de entregar todas as aeronaves. Dava pra ter projetado um patrulheiro do zero!
http://pt.wikipedia.org/wiki/P-3_Orion#Emprego_na_For.C3.A7a_A.C3.A9rea_Brasileira
Uma pena não terem decidido pelo P-99 ou uma versão do mesmo baseado no E-190.
Sobre os mísseis ASM:
http://www.naval.com.br/blog/2009/02/06/fab-teria-comprado-misseis-antinavio-harpoon-para-equipar-seus-p-3am-orion/
Tanto FAB quanto MB serão em 2014 operadores do excelente MAN Harpoon.
A integração do Harpoon inclusive na versãode ataque ao solo foi uma sugestão da própria MB a FAB, dito pelos corredores pelo fato de que os marinheiros estavam/estão de saco cheio do embromation mui amigo do suporte da dita cuja.
O cavalheirismo reinante na nota da Boeing após a perda FX 2 começa a ser entendido e será muito melhor compreendido após algumas coisas que estão para acontecer…..
Grande abraço.
Cursinho não vale, quero ver publicado no DOU o fornecimento do HARPOON, que versão block, e QUANTAS UNIDADES serão fornecidas…
São 8 aeronaves operacionais (1 de treinamento) P-3AM e cada uma é capaz de carregar 2 ou 4 Harpoons nos cabides externos…
Só para carregar as aeronaves com 4 seriam 32 mísseis sem reservas…
Vamos ver o que our friends fornecerão de Harpoon e em motores F-414…
“Gilberto Rezende em 26/12/2013 as 0:15
Cursinho não vale, quero ver publicado no DOU o fornecimento do HARPOON”
Vale sim. Vale como mais um indicativo de um processo sobre o qual se sabe de algumas movimentações e negociações, e por fontes diferentes. Isso é um exemplo, uma evidência dentre várias outras, e não uma prova.
O Harpoon teve uma evolução limitada se comparado a outros mísseis anti-navios. Tirando aperfeiçoamentos graduais na cabeça de orientação e a introdução da capacidade de navegação GPS na versão Block II (que o habilita a atingir alvos no solo e melhora sua capacidade de operação no litoral)não há nada digno de nota. O alcance não passa de 130 km. Versões com 280 km nunca foram produzidas em série, embora tenham sido desenvolvidas (fora a versão SLAM-ER). A versão Block III iria agregar vários avanços, tais como data-link de duas vias, pelo menos o dobro do alcance, capacidade de ser lançado… Read more »
Fernando já vi no meu tempo na MB muito cursinho para equipamento yankee que na hora H o Tio Sam veta o fornecimento por ser uma decisão política fora do âmbito militar da USN… Cursinho só indicativo mesmo de pretensão de compra não garante NADA… A MB pode até ter pedido a versão mais moderna de ataque de navios em águas rasas/costeiras do Block II de último upgrade, mas vamos ver SE e qual a variante efetivamente oferecida do Boeing AGM-84… E a pergunta de um milhão de dólares que a turma do Saito não vai responder NEM A PAU…… Read more »
“Cursinho só indicativo mesmo de pretensão de compra não garante NADA”
Gilberto,
E por acaso eu disse que garantia alguma coisa?
Gilberto,
Mas não creio que o Harpoon seja nenhum item estratégico a ponto de nos ser negado. Muito pelo contrário!
Dentre os mísseis antinavios ocidentais é o menos avançado, não tendo sequer data-link (nem precisa tendo em vista o curto alcance).
O Harpoon está em operação em uns 40 países (inclusive no Chile) e não creio que tenhamos qualquer problema em adquiri-los temos em vista que somos uma democracia estável e aliada dos americanos, até que se prove o contrário.
O que é interessante sabermos é o que significa o termo “harpoon” para a MB.
Nos sites especializados,incluindo o do fabricante, não há distinção do Harpoon (radar ativo) com o Slam (imagem IIR), sendo o segundo “apenas” uma versão do primeiro.
Será que nossos P-3 podem vir a adquirir o SLAM-ER?
Diferente do Harpoon (radar ativo) o SLAM-ER é um dos mais avançados mísseis antinavios/ataque de precisão a alvos em terra do mundo, tendo capacidade inclusive de atacar alvos móveis em terra.
Em algum momento da evolução do Harpoon para o SLAM-ER houve um desinteresse em aperfeiçoar a versão antinavio dotada de radar ativo em favor da versão dotada de cabeça de busca IIR. Até aí tudo bem, é compreensível tendo em vista a maior flexibilidade que um sistema de orientação por imagem IR proporciona, apesar da inegável capacidade “todo tempo” full que a versão radar guiada permite. O que nunca foi entendido foi o por que da não integração do SLAM-ER nas unidades de superfície. O SLAM-ER possui data-link de duas vias, de banda larga, capacidade ATA opcional, é stealth, alcance… Read more »
Caros
É interessante que eles venham com os Harpoon. Uma evolução considerável dos foguetes do Bandeirulha (que poderia ter sofrido uma ampliação de sistemas para esse tipo de operação). Obrigado pela resposta.
Saudações.
Há dados conflitantes sobre o alcance do Harpoon, mas é comum acharmos o valor de 130/140 km para a versão inicial lançada de navios (RGM-84), e 185 km quando lançada de aviões (AGM-84) A versão Block IC (versão D) teve um incremento de alcance pela troca do querosene e consta ter um alcance de 220 km quando lançado do ar (AGM-84D). Não se informa o quanto houve de incremento na versão RGM 84D, lançada de navio, mas supondo que houve um aumento proporcional, seria na faixa de uns 30 a 40 km, o que nos permite supor que o alcance… Read more »
Sei que estou misturando os canais, mas eu acho é que deveriamos era definir 2 mísseis para nossas forças.
– Um leve (Pinguin, Sea Skua, FASGW-ANL, Gabriel, etc)
– Um médio (Harpoon, Exocet, SLAN-ER, Otomat, Raguda, etc)
Já que um “pesado” como Tomahawk, LRASM e SCALP naval aparentemente estão fora de cogitação.
Putz, a marinha opera hj Pinguin, Sea Skua, Exocet e a FAB aparentemente vai operar o Harpoon… uma BAGUNÇA só… e TODOS eles são dedicados a suas respectivas plataformas… uma lambança feita por eles que tem que ser resolvida por eles, mas tem que ser logo.
Sds.
Oganza é o seguinte:
O Harpoon veio integrado ao FITS dos P 3, o A 4 tem ensaio de lançamento pronto do Harpoon. A MB vai se utilizar de toda a logística que a FAb adquirir da Boeing para o míssil.
Grande abraço
Ps. Por favor alguém providencie um…
EDITADO
juarezmartinez
Muito obrigado… vlw.
Mas ainda falta resolver o fato da MB ter Pinguin, Sea Skua e Exocet, isso não me parece nem um pouco prático tanto em futuras aquisições, logistica e manutenção.
A única vantagem, é o “inimigo” não saber o que pode vir contra ele… =/
Gostaria que alguém pudesse me explicar essa situação que ainda tem cara de lambança pra mim.
Sds.
Oganza, Até onde sei, Sea Skua é um míssil em final de vida útil e que era o padrão do Lynx, nem sei se ainda é fabricado e não lembro qual o seu sucessor. O Penguin é um míssil já integrado ao helicóptero Seahawk, e esse foi o motivo de sua compra. Até onde sei, não foi comprado em grande quantidade. Pode vir a ser um padrão no futuro, pode ser que não. E o Exocet AM39 aerotransportado é um míssil ar-mar que, provavelmente, no médio prazo será substituído na MB por uma versão aerotransportada de um míssil ar-mar nacional,… Read more »
Tchê! Isto aí é um assunto para o Admiral Dalton fazer algumas elocubrações alucógenas masturbativas, mas eu vou me meter mais uma vez em assuntos de marinheiros(by mestre Ivan). Sea Skua: Está aí no inventário da marinha, tem que usar, gastar e tchau…. Penguim: Integrado ao SH(eu leio nas entrelinhas da seguinte forma: a gambiarra UH 15 A não vai funcionar direito, precisamos de algo que funcione, bem o Penguim está homologado e funciona no MH 16, então junte-se a fome com a vontade de comer…. Exocet: A MB opera a versão mar mar e ar mar, taí integrada tem… Read more »
Nunão,
ok… concordo, “lambança” deletada, mas os Lynxs provavelmente continuarão em serviço, seria muito difícil a integração do Pinguin neles? Pq se comprar mais lotes de Sea Skua (ainda são fabricados?) ai o que deletei vai ter que ser reescrito… =/
No fim, a visão do Juarez pode fazer sentido, principalmente a parte – “…a gambiarra UH 15 A não vai funcionar direito…”
rsrsrsrs
Ma se ficarmos com Harpoon e Exocet, acho meio redundante, mas valeria termos Exocet e SLAN-ER.
Vlw Nunão e Juarez.
Não tem pra onde correr.
Os P-3 irão operar o Harpoon.
Os A-4 pelo jeito também (achava que iriam de Gabriel)
Os EC725 devem operar os SM-39 remotorizados e futuramente o MAN-1
Os Linx operam o Sea Skua e não há nada que sinalize que irão integrar seu substituto na RN, o FASGW-H
Os S-70 operam o Penguin.
As corvetas e fragatas continuaram a operar os MM-40 e futuramente os MAN-1.
SM-39 = AM-39
Já que seu Juarez gosta de fazer suposições sobre o UH-15 eu lanço a minha… Os “amigos” americanos se negam a fornecer o Harpoon para o Brasil e aí a gente continua surfando a onda sueca e vai integrar aos P-3AM e aos A-4 é o genérico da SAAB RBS-15F Mk.3…. E para constar estamos nos qualificando a longo prazo para também possuirmos o “nosso Tomahawk” de longo alcance, o AV/TM-300 ou o nosso TACAPE com seu motor de tecnologia Polaris… Dentro do projeto Astros 2020 que poderá ser portado mais a frente para as unidades navais… Não sei de… Read more »
A compra dos HARPOON já está definida. Um companheiro da DIRMAB, um dos responsáveis pela compra, me informou que o único problema é que a FAB não sabia que a versão treinamento é bem mais cara que a de emprego. Só estão definindo a quantidade das duas versões. Não tem nada a ver com a entrega de todas as aeronaves.