Jatos AMX italianos completam 8.000 horas de voo no Afeganistão
Também foram celebradas as 12.000 horas de voo de aeronaves remotamente pilotadas Predator-A, somando 20.000 horas desses dois tipos empregados no Afeganistão pela Força Aérea Italiana
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No dia 19 de dezembro, foram comemorados pela Força Aérea Italiana 20.ooo horas de voo de suas aeronaves AMX e Predator-A no Teatro de Operações Afegão, na “Joint Air Task Force” (JATF). Os jatos AMX, empregados pelo Grupo Tarefa “Black Cats” chegaram às 8.000 horas no Afeganistão, enquanto as aeronaves remotamente pilotadas (ARP) Predator-A, do Grupo Tarefa “Astore”, completaram 12.000 horas.
Os AMX operam em Herat desde 2009, com pessoal proveniente do 32° Stormo de Amendola e do 51° Stormo de Istrana, em apoio à força multinacional operando na parte ocidental do país. Já os Predator-A operam desde 2007 com pessoal do 32° Stormo di Amendola, em missões de inteligência, vigilância e reconhecimento (ISF).
Outras unidades aéreas italianas que operam hoe no Afeganistão são o Grupo Tarefa “Albatros”, com aviões de transporte C-130J e YEC-27-J JEDI da 46ª Brigada Aérea de Pisa; o Grupo Tarefa “Astore”, com ARP do tipo Predator MQ1C do 32° Stormo de Amendola.
FONTE / FOTOS: Força Aérea Italiana (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em italiano)
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Os AMX italianos provaram ao longo dos anos sua capacidade e menor custo operacional e de que a escolha da FAB foi certeira e de que a opção dos Gripen irá complementar a Força.
Caro Marcos,
sinceramente: Gostaria que os Italianos descartassem totalmente os AMX e de tanta raiva mandassem todos para o Brasil, todos mesmo …. estocados, canibalizados, operacionais e em operação …. tudo.
Eu adoro essas “abelinhas”.
Comprei a revista pela web, essa vai para a “o criado mudo” da cama, leitura obrigatória.
Totalmente Offtopic: Cadê o Post comparando uma foto do Gripen C com o F?????
Sumiu aqui
Fabio, não sumiu não. É o quarto link da considerável lista selecionada para a coletânea abaixo que publicamos na quarta, quando saiu a decisão do F-X2. http://www.aereo.jor.br/2013/12/18/coletanea-de-materias-publicadas-no-poder-aereo-sobre-o-gripen-e-gripen-ng/ Mas, para facilitar ainda mais, aqui está: http://www.aereo.jor.br/2010/06/17/comparando-o-gripen-c-com-o-ng/ Como bônus, sugiro também dar uma olhada nesta, que faz parte da coletânea: http://www.aereo.jor.br/2011/01/14/o-trem-de-pouso-do-gripen-ng-demo-comparado-a-outras-versoes/ Sobre o offtopic, apenas uma observação (não é bronca, apesar de uns e outros acharem que sou bravo…): não seria mais lógico ter colocado esta pergunta num dos vários posts sobre o Gripen? Tem post de sobra, e aí não seria offtopic e ajudaria a discussão dentro do tópico. Esse aqui… Read more »
Valeu Nunão, obrigado.
Vc tem razão, deveria ter postado junto a outro do Gripen
🙁
Não há de quê! Agora, voltando ao tópico, tem uma conta “de padaria” interessante para se fazer. Desde novembro de 2009 os AMX italianos cumprem missões no Afeganistão. Arredondando, dá 4 anos seguidos até hoje. Nesses quatro anos (nos últimos dois já com regras de engajamento que permitiram uso de armamento, e não só missões de reconhecimento), manteve-se em rodízio quatro jatos AMX operando naquele teatro. Dividindo 8.000 horas por quatro anos, dá 2.000 horas por ano. Dividindo por quatro aeronaves (lembrando mais uma vez que há um rodízio, tanto de jatos quanto de pilotos, como explica esse link http://www.aereo.jor.br/2011/05/31/mais-um-revezamento-de-am-x-no-afeganistao/),… Read more »
Prezado Nunão,
Desculpe-me a pergunta, eu deveria saber, mas…
Os AMXs italianos usam a mesma turbina dos brasileiros?
Obs.: Ainda não estou com a Revista Forças de Defesa número 9.
GUPPY
Sim, Ivanildo, é o mesmo motor Rolls Royce Spey.
Na matéria da revista (que logo deverá chegar às bancas das capitais e com primeiro lote de compras pela internet enviadas entre o Natal e o Ano Novo) você vai ver muito mais detalhes a respeito, incluindo a fabricação de partes do motor Spey, na Itália e no Brasil, sob licença, o que foi muito bom para a indústria de ambos os países, conforme a experiência que cada um já tinha na área (e que era consideravelmente maior na Itália).
Obrigado Nunão.
A minha curiosidade é porque eu só leio elogios em relação aos AMX italianos, suas performances no Afeganistão, antes na antiga Iugoslávia (Bósnia, Kosovo, Sérvia ?), nos desdobramentos com a própria AMI, e aqui vejo muita reclamação quanto a potência da turbina. Leio que é muito fraca para ele. Foi só isso.
Nunão,
Sempre que eu vejo uma matéria sobre os AMX brasileiros, lembro imediatamente de um piloto da FAB, acho que Cel Aviador, nome de guerra Bonbonato, que faleceu tragicamente em um acidente no mar, ao largo do Rio de Janeiro, pilotando justamente um AMX.
Ele sabia tudo de AMX, seus limites, e certamente contribuiria muito mais para o uso dele na FAB. Além de procedimentos poderia ate, com seus relatórios, colaborar no programa de modernização ora em curso.
Ivanildo, Então tem mais um motivo para você gostar da matéria do AMX da nova revista: uma belíssima foto de página dupla creditada ao próprio tenente-coronel Bonbonato, que foi comandante do 1º/16º GAV antes de falecer no acidente de julho de 98. Sobre as reclamações em relação ao motor, nada é perfeito. Para a missão que cumpre, o motor é adequado, porém no início da implantação do jato na FAB seus pilotos eram oriundos de esquadrões de caça equipados com supersônicos, e logicamente estes estranharam. Daí passaram a entender o voo o A-1 com o perfil que ele foi planejado,… Read more »
Obrigado, Nunão. O link acrescenta muito. Bela colaboração do GLOC.