Avançam os trabalhos nos quatro últimos F-5E ‘ex-Jordânia’ que estão no PAMA-SP
Preparação das últimas células pelo PAMA-SP, que precede o envio para modernização na Embraer, mostrou um avanço significativo nos últimos meses
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Fernando “Nunão” De Martini
O Poder Aéreo vem mostrando aos leitores, com frequência, o andamento dos trabalhos de revisão / revitalização no PAMA-SP (Parque de Material Aeronáutico de São Paulo) das onze células de caças F-5E/F adquiridos usados na Jordânia, em 2008. Esses trabalhos precedem o envio às instalações da Embraer em Gavião Peixoto / SP, onde as aeronaves recebem os itens de modernização. Ao que parece, o ritmo tem se acelerado nestes últimos meses do ano, dentro de um avanço geral perceptível desde o final do ano passado.
Apesar de já termos tratado do assunto por diversas vezes (veja matérias anteriores na lista de links ao final), é sempre bom relembrar que o PAMA-SP, localizado na Zona Norte da capital paulista (no Campo de Marte) é a organização da FAB responsável pelas revisões de nível parque nos caças F-5 (IRAN – Inspection and Repair As Necessary – inspeção e reparo quando necessários). Os caças são inteiramente desmontados e seus diversos componentes seguem para vários edifícios do PAMA-SP responsáveis por cada área (trens de pouso, testes de motores etc). Suas células, formadas pelas estrutura e revestimento de fuselagem e superfícies alares / de comando, passam por uma avaliação completa para identificar sinais de fadiga e corrosão, incluindo uso de raio-x, recuperando-se ou substituindo-se partes desgastadas ou condenadas.
No caso dos onze exemplares adquiridos na Jordânia, os componentes retirados e que não fazem parte do pacote de modernização contratado à Embraer, como motores e sistemas hidráulicos entre inúmeros outros, são instalados de volta às aeronaves após serem revisados ou substituídos. Então os caças seguem de carreta da capital paulista para Gavião Peixoto (cerca de 320 km de distância), onde a Embraer instala itens como o novo radar (que demanda alteração estrutural no nariz da aeronave, o que é feito pela empresa), aviônicos diversos, telas multifuncionais e tudo o mais que transforma um velho F-5 E/F num F-5EM/FM.
Até meados do ano passado, a revitalização dos onze caças “ex-Jordânia”, que compreende três F-5F (bipostos) e oito F-5E (monopostos), vinha num ritmo um pouco mais lento. Há que se ponderar que, até aquela época, ainda havia os últimos caças F-5 dos lotes originais da FAB em modernização na Embraer (o último só foi entregue em março deste ano). Algumas poucas células do lote jordaniano, principalmente os bipostos, já apareciam revitalizadas e com pintura “primer” (esverdeada) instalada, mas não seguiam para a linha de montagem para instalação dos componentes como motor, trem de pouso etc, permanecendo estocadas no PAMA-SP – veja imagem acima. Apenas dois bipostos já estavam iniciando a montagem de componentes
A maioria das demais células passou vários anos sem sequer ter suas pinturas originais da Jordânia retiradas para iniciar os trabalhos, como se pode ver na imagem abaixo, do final de 2011. Apenas estavam com vários de seus componentes retirados, embora nem todos. Entre elas, pode-se ver na foto três das que estão bem mais adiantadas nesse processo, hoje, como falaremos a seguir.
Então, em meados de 2012, finalmente os primeiros “jordanianos” começaram a aparecer na linha de montagem de componentes, no caso os bipostos, e passaram a ser mandados para a Embraer, um após outro. Na virada para 2013, restavam no PAMA-SP apenas os modelos monopostos “ex-Jordânia” no PAMA-SP, compartilhando espaço no hangar com os F-5M já em uso na FAB, que passam pelas revisões periódicas.
Veja os links para matérias anteriores mais abaixo, para relembrar todo esse processo envolvendo o lote adquirido na Jordânia.
Ao longo deste ano, pudemos constatar que mais células já haviam passado pelo processo de revisão e mandadas à Embraer, restando no final de setembro apenas quatro exemplares de F-5E ainda no início de processo, em que se podia observar marcadas sobre o metal as áreas da estrutura e revestimento que necessitam de intervenção para reparo ou substituição de partes.
Pouco mais de dois meses depois, neste início de dezembro, já se percebe um grande avanço em duas daquelas quatro células derradeiras. Por exemplo, a que traz a matrícula 4884, e que em setembro ainda era vista com o metal aparente e cheia de marcações de áreas para intervenção (clicar na imagem acima para ampliar), agora já está com a pintura “primer” aplicada, o que demonstra que foi completamente revisada e reparada, como se vê nas duas imagens abaixo e na foto de abertura desta matéria. Ainda coberto com plástico transparente, no final de novembro o FAB 4884 já ocupava um espaço na linha de montagem dos componentes do Hangar 3 “Major Santos”, do PAMA-SP. Ao seu lado, estava também o FAB 4883.
Já na área do hangar destinada à desmontagem, e com a maior parte da pintura original jordaniana retirada, encontravam-se no começo de dezembro as derradeiras células de F-5E “ex-Jordânia” ainda a revisar / revitalizar, com as matrículas 4885 e 4879, esta última ainda no início do processo, como se vê nas próximas duas imagens.
Se o ritmo que vimos na célula 4884 se repetir nestas duas últimas e nenhum problema de maior monta for encontrado (pelo que já conversamos com pessoal do PAMA-SP, nas unidades adquiridos da Jordânia não foi encontrado nenhum problema realmente grave de estrutura) , é bem provável que nos primeiros meses de 2014 ambas também já estejam ocupando seus lugares na linha de montagem, marcando a fase final dos trabalhos do PAMA-SP nos onze jatos adquiridos da Jordânia.
Daí para a frente, só deverão voltar ao “Hangar Major Santos” como “mikes” – denominação fonética para os F-5M, de modernizados – quando alcançarem o número de horas de voo (cerca de 1.200) para revisão completa nível parque. Estarão entre os “mikes” da última foto abaixo, que periodicamente frequentam o PAMA-SP, e poderão ser distinguidos facilmente em relação aos dois lotes anteriores da FAB pelas suas matrículas, que vão de 4810 a 4812 para os bipostos e 4878 a 4885 para os monopostos.
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Muito bem. Daqui a pouco conseguiremos dar um salto gigantesco ao entrar na decada de 90. Museu voador, triste a situacao da FAB…
Realmente tem de avançar rápido os trabalhos nos últimos caças que a FAB terá 😕
Ué,
Se a compra de caças novos não avança, alguma coisa tem que avançar no lugar.
Vale a pena ler também as matérias dos links ao final. Mostram muitos outros aspectos dessa história, deixando claro o quanto a primeira linha da FAB vai depender da disponibilidade do F-5M nos próximos anos. Esse reforço de 11 “ex-jordanianos” é fundamental para que a Aviação de Caça da FAB não entre em colapso por falta de aeronaves supersônicas disponíveis.
Mudem a designação das aeronaves: F-22
Marcos
13 de dezembro de 2013 at 14:34 #
Se fosse para “F20” eu até ficaria satisfeito ………
Quem não tem Raptor caça com Mike…
Quem não tem Raptor caça com qualquer outra coisa, de Rafale a F-5, de F-16 a MiG-21, de Typhoon a Gripen, de Mirage a Su-35.
Afinal, Raptor só existe na USAF.
Parabéns pela matéria Nunão esta perfeita, e já que não teremos mais a definição do fx2, a FAB deveria sair por ai garimpando mas 36 células de F-5 para fazer um FX1/5, todos modernizados pela embraer, afinal não temos nenhum cenário de confronto com nossos vizinhos e também pq continuamos quintal subserviente de comódites.
“Parabéns pela matéria Nunão esta perfeita” Hamadjr, obrigado. É fato que tenho enorme apreço pelo F-5, um caça que fez história pelo mundo ao permitir que muitas forças aéreas tivessem um supersônico que podiam manter, e do qual a FAB tira tudo o que pode e mais um pouco. Mas a matéria, a meu ver, está longe de ser algo “perfeito” para quem gosta de cobrir esse tipo de assunto. Uma matéria sobre revitalização e modernização estaria realmente perfeita se falasse não de F-5, mas de caças como F-16 e Mirage 2000, que eventualmente tivessem sido adquiridos pela FAB (mesmo… Read more »
Parabéns pela matéria Nunão esta perfeita, e já que não teremos mais a definição do fx2,
Calma “Hamadjr”
Enquanto há luz, há esperança. Ninguém morre na véspera. Dia 18 é a data do enterro (ou da sobrevida).
mais umas 7 unidades não fariam mal a ninguém
Não sou pró e nem contra os americanos, franceses suecos ou seja lá quem for. Sou é pró BRASIL. Prometi a mim mesmo que não comentaria mais nada, porém, acompanhando os comentários de quem mais entende, algumas questões me aguçaram a curiosidade e apelo a quem possa ajudar, que me responda: Alguns são contra o caça americano por temer ficar nas mãos deles, mesmo nós hoje sermos capazes de virar o F-5 pelo avesso. Mas no caso dos propulsores, nós fabricamos peças para eles ou compramos nos EUA ? Ainda fabricam ou são peças canibalizadas ? No caso dos Franceses… Read more »
Ernaniborges,
Os motores de F-5 ainda têm peças de reposição sendo fabricadas por fornecedores espalhados pelo mundo, pois há diversas versões desses motores em uso não só em caças mas também em outros tipos de aeronaves. Sem falar na frota de T-38 da USAF. Além disso, as revisões desses motores são feitas no Brasil.
Não que essa situação vá durar muito, mas ao menos por mais uns dez anos ainda será possível encontrar peças de reposição para esses motores, no mundo, sem desespero de causa.
Nunão a matéria esta coerente no que diz respeito a abordagem das celulas dos F-5 comprados da Jordânia, ela situa espaço e tempo os fatos apresentados então esta coerente com os fatos, infelizmente quanto a discussão de outros caças na FAB que poderiam ser objeto de debate vai ter que esperar, não sei se feliz ou infelimente.
Guilherme como todo muslim seja por convição seja pelo dogmátismo islamico eu devo cultivar a paciência e por consequência ser otimista, mas tem hora que a dúvida assola essa convicção.
E Ernani, permita uma provocação, avião não tem ideologia, avião tem tecnologia rsrsrs
Não simpatizo com esses caças, prefiro ficar na lembrança dos nossos anciões F-2000, bem mais tenebrosos, no bom sentido!
Hamadjr, Eu entendi o elogio e agradeço mais uma vez. Apenas aproveitei a deixa para esclarecer que, apesar de já ter escrito bastante sobre os F-5 da FAB, e apesar do fato de que provavelmente continuarei escrevendo mais ainda sobre eles (até por gosto e apreço), a verdade é que o mundo dos caças estaria “mais perfeito” para mim, como pesquisador de temas militares e editor do site, se pudesse escrever sobre um supersônico da espinha dorsal da caça da FAB que não fosse mais o velho F-5. Mas vários presidentes seguidos que poderiam ter me “feito esse gosto” não… Read more »
Excelente matéria, muito interessante ! Parabéns ao editor e parabéns ao pessoal do PAMA ! Ei, mas nós quase que dominamos tudo do F 5, com exceção da produção das turbinas em si, será que realmente não valeria a pena a Embraer pegar licença com a Northrop para fazer nossas próprias células ?? Até o Irâ conseguiu ! Ou ao menos poderiamos, como eu ja falei meses atras, comprar uns 20 F 5s da Suíça ou Arábia Saudita, realmente iria ajudar bastante, já que o F x 888 não sairá agora… Não é uma coisa impossivel a compra de umas… Read more »
ops, entendam o ” novas ” ali como “extras” …
Com certeza a PAMA+Embraer+elbit fariam um F-5 muito melhor que o Iraniano.
É só comprar os direitos do F-20 e bora. 🙂
[]’s
“Ei, mas nós quase que dominamos tudo do F 5, com exceção da produção das turbinas em si, será que realmente não valeria a pena a Embraer pegar licença com a Northrop para fazer nossas próprias células ??” “Com certeza a PAMA+Embraer+elbit fariam um F-5 muito melhor que o Iraniano.” Wagner e Nick, É fato que a FAB e a indústria aeronáutica brasileira dominam bastante coisa, mas dizer que dominam “tudo” do F-5 ou mesmo metade desse “tudo”, talvez seja um exagero. O que se domina é a manutenção da maior parte dos componentes / célula e a execução de… Read more »
Caro Nunão,
Acredito que no caso do F-5, se falta alguma coisa para fabricar o mesmo por aqui, é muito pouco mesmo.
Por exemplo, não sei se é verdade, mas a FAB ou a Embraer já fizeram testes de stress no F-5E para poder instalar seus misseis já que a Northrop se negou a ceder os parâmetros. Em termos de materiais, podemos até fazer um F-5E em composite, e colocar um GE-404 ou um motor do Typhoon. E por ae vai. Vai haver gargalos? Com certeza vai. Mas é ae que o aprendizado teórico se transforma expertise. 🙂
[]’s
Na boa a FAB, deveria comprar mais um lote de F5, pois, a dotação de Manaus é ridicula,os jordanianos vão tampar o buraco de Anápolis,as demais bases terão F5M dando baixa logo, e o FX2 não vai chegar a tempo,para cobrir essas baixas, a não ser que todos os 36 sejam fabricados no país de origem, agora se forem fabricados aqui,já era…Precisamos de mais F5 F, uma ve que o governo não tem planos para um treinador tão cedo!
Caro nunes neto
Nem isso. Numericamente, o número de “jordanianos” é inferior ao número de M-2000 da FAB (11×12) e temos que considerar que a quantidade de bipostos entre os “jordanianos” é maior (não que isso seja um impedimento, mas a FAB considera os bipostos meramente unidades de conversão operacional).
Na prática, 1 ou 2 a menos é detalhe ,pois mesmo sendo onze esses conseguem cobrir o alerta aéreo,normalmente ficam 2 sempre de prontidão,se não me engano!
Como disse mais alguns seriam necessários a n ser q o tampax do vencedor do fx2,chegue logo ,ai os jordanianos, iriam parte para Manaus e os demais para outras bases
“Nick 14 de dezembro de 2013 at 13:24 # Caro Nunão, Acredito que no caso do F-5, se falta alguma coisa para fabricar o mesmo por aqui, é muito pouco mesmo. Por exemplo, não sei se é verdade, mas a FAB ou a Embraer já fizeram testes de stress no F-5E para poder instalar seus misseis já que a Northrop se negou a ceder os parâmetros. Em termos de materiais, podemos até fazer um F-5E em composite, e colocar um GE-404 ou um motor do Typhoon. E por ae vai. Vai haver gargalos? Com certeza vai. Mas é ae que… Read more »
Caros Montar uma linha de produção para um supersônico turbojato projetado na década de 50? Se fosse um tigershark f-20 já seria um tiro duvidoso. E os motores? Os J85 do tigre de bengala estão aqui porque existem muitas versões “civis” dele que compartilham em torno de 90% das peças dele, bem como, já falou anteriormente o Martini, existe uma frota de Talons operacionais nos EUA. Mas reproduzir esse motor em qualquer outro lugar custa grana de licenciamento industrial mais um ferramental monstruoso que ninguém tem no brasil. Soluções usadas e muito mais atraentes do que frabricar f-5 existem aos… Read more »
Caros Carlos Alberto e Ivany, Realmente existem algumas questões a se considerar em tomar uma decisão de se fazer um “clone” atualizado do F-5E. Por exemplo as implicações politicas, industriais, etc… Usar o sistema “cara-de-pau” como os chineses fizeram no J-11, uma versão do SU-27 sem licença? Podemos fazer algo parecido, mas com as devidas autorizações para evitar melindres. Com relação ao fato de a célula ser da década de 50, é claro que uma versão para o sec 21 teria de rever alguns itens como a área das asas, remotorização, tanques internos, aviônicos, etc. O resultado poderia ser um… Read more »
Srs Periodicamente surge a proposta, para sair da armadilha do FX, de se fabricar o F5 ou seu sucessor, morto da infância, o F20. Sintomaticamente, vêm os argumentos contra, desqualificando a capacidade técnica dos profissionais brasileiros, a qualidade em si do avião, o fato dele ser um projeto antigo e, portanto, obsoleto, a falta de escala, o que tornaria o seu custo elevadíssimo. Portanto, tal idéia é inviável e até tola. Mas, evitando os preconceitos, vamos ver, com frieza, os argumentos mais usuais: Qualidade dos profissionais brasileiros: a Embraer é a terceira fabricante de aviões do mundo, e sua simples… Read more »
De fato, Control. Há diversos argumentos pró e contra uma possibilidade como essa, de se fabricar uma espécie de F-5 melhorado aqui. Eu sou da opinião que, em que pese o domínio que se tem hoje sobre o F-5 (e que se teria sobre outro caça caso fosse a espinha-dorsal da FAB ao invés dele) se houvesse disposição para nacionalizar ou, numa palavra menos bonita, piratear um caça, melhor seria gastar tempo e dinheiro com algo menos velho. Os chineses fizeram isso com gerações sucessivas de caças russos inicialmente licenciados, nos anos 60, 70 e 80, até chegar aos seus… Read more »
“Iväny Junior 15 de dezembro de 2013 at 1:44 # ” Concordo 100% “Nick 15 de dezembro de 2013 at 7:05 #” É, “caiu a ficha” em parte(parcialmente). “Control 15 de dezembro de 2013 at 7:22 #” 1.- Aponte-nos qual parte algum de nós desqualificou a Embraer ou qualquer outro possível protagonista ? 2.- Idem as qualidades pontuais do vetor ? 3.- “Tola” ? As réplicas são técnicas, comerciais, políticas e por ai vai …. 4.- Sim, os possíveis atores e autores citados tem capacitação em muito bom grau de se envolverem num bom projeto nacional, sozinhos não, mas integrados… Read more »
“Tens meu pedido sobre o F 5 “narigudo” ?
Foto(s) ou texto?”
Carlos Alberto,
Preciso que seja mais específico. Eu não entendi até agora o que exatamente você está pedindo.
“Tens meu pedido sobre o F 5 “narigudo” ?
Foto(s) ou texto?”
Desculpem-me, já esta postado na matéria dos F 5 Suíços.
Obrigado.
Vou achar as fotos, faz muito tempo.
Volto ao assunto no espaço correto.
Mais uma vez obrigado.
Uma pergunta me ocorreu ao ler a longa lista de comentários: caso se fosse escolher, neste momento, como solução mais adequada para a FAB, levando-se em consideração que dificilmente serão adquiridas aeronaves da lista estabelecida pelo FX-2 (em minha opinião, já morto, apenas não enterrado). Dentre as três hipóteses abaixo: 1- adquirir mais uns 50 F-5E/F usados (sejamos generosos com o número…). Pelas contas, com pase em pesquina na Rede, em bom estado, existe bem mais do que o dobro disso – o que não sei é se estariam em bom estado ou disponíveis para aquisição; 2- adquirir algo como… Read more »
Esses F-5 jordanianos são um lixo. Perguntem ao TB Bueno e ao TB Brito por que não compraram os suíços. Não me venham com essa justificativa de células biplace.
Esses F-5 jordanianos são um lixo.
Literalmente. Veio até com barata dentro.
Barata?? putz…
Caros Sempre que esse assunto vem a baila aqui (produção de caça nacional) eu fico me perguntando muitas coisas. Seria ótimo projetar caças no brasil? Provavelmente sim. Mas temos falta de aporte de tecnologia que inviabilizam qualquer projeto por causa do tempo que seria levado para implementar e pelos custos, uma vez que o estado não tem intenção de prover recursos. Ao que me consta não existem fabricantes de motores a reação (turbojato ou turbofan) aqui no país. E daí já sairia do perfil nacional a planta de força do avião. Projeto de caça, em termos de avião em si,… Read more »
Vejam aí por onde anda nosso F-5 “4879”:
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