KC-X2: comissão da Câmara aprova emenda de 30 milhões para compra de avião-tanque

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ClippingNEWS-PACom apoio do deputado Lázaro Botelho, Comissão aprova recursos para aquisição de avião para FAB. A aquisição da aeronave é uma reivindicação antiga da Aeronáutica, principalmente depois que alguns dos modelos similares que restavam na Base do Galeão no Rio de Janeiro foram desativados.

Membro da Comissão de Viação e Transporte da Câmara dos Deputados, o deputado federal Lázaro Botelho (PP) garantiu durante sessão deliberativa desta quarta-feira, 27, aprovação de emenda ao Orçamento da União cujo teor garante à aquisição de aeronave destinada a auxiliar a Força Aérea Brasileira – FAB. Com o aporte de R$30.000.000,00 (trinta milhões), a Aeronáutica vai adquirir em 2014 o modelo KC X2 – aeronave especializada em realizar reabastecimentos de caças em pleno ar e que pode auxiliar no transporte de tropas e de cargas.

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A aquisição da aeronave é uma reivindicação antiga da Aeronáutica, principalmente depois que alguns dos modelos similares que restavam na Base do Galeão no Rio de Janeiro foram desativados. Eram os chamados “sucatões”, explica o deputado. “Resolvemos ouvir o apelo da Força Aérea, que há muito tempo tem nos cobrado isso. A aeronave é aguardada, por que é urgente a necessidade de substituir os modelos antigos, obsoletos e que custam caro, por aeronaves novas, com capacidade para atender plenamente as missões em um país de dimensões continentais como o nosso”, justificou.

Conforme informações da Aeronáutica, a aquisição do KC X2 deve auxiliar na mobilidade das operações aéreas, permitir o transporte de tropas e de mantimentos a todas as partes do mundo, além de prover missões de ajuda humanitária, de evacuação aeromédica e de resgate de nacionais e internacionais em áreas de conflito, de desastres naturais ou de calamidade pública.

FONTE: Ascom, via T1

FOTOS: Walter Mesquita (as imagens são de operações com aeronaves KC-137, quando ainda voavam na FAB, chamados na reportagem de “sucatões”)

NOTA DO EDITOR: título original é “Com apoio de Botelho, Comissão aprova recursos para aquisição de avião para FAB”. Destaques em negrito são do Poder Aéreo. Para saber mais sobre o programa KC-X2, sobre a desativação dos KC-137 e outros assuntos relacionados, veja matérias anteriores clicando nos links abaixo.

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Marcelo

aleluia….agora só faltam caças novos….será que esta notícia é um bom sinal que as coisas vão melhorar?

Baschera

Militares negociando verbas “neste” congresso é perigoso….

Mas e o nome do boi ?? KC-X2 é o que ??

KC-390, IAI B-767, KC-135 Ex-USAF, A-330 MRTT ???

Com R$ 30 milhões (~Us$ 14 milhões) compra o quê ??

Sds.

Joner

A noticia é boa, mas também acho que R$ 30 milhões não é suficiente para comprar algo que voe por muito tempo, na realidade, esse valor deve dar apenas para uma conversão em Israel, mas e o dinheiro para comprar o jato?

Bogaz

De uma forma geral é uma grande notícia!

É bom aproveitar que é black friday pra ver se conseguem alguma promoção por ai..hehehehehe

Carcará 01

Bem, uma coisa já se pode dar como certa: com esse valor, dificilmente o negocio com a EADS vai pra frente, então não seremos entubados por eles mais uma vez…

Ainda acho que virão os KC usados da USAF mesmo…

Marcos

Esse dinheiro ai é para comprar a sonda! 🙂

Em um outro site, a aeronave que colocaram é um B-767 com sonda tipo lança. Vai lá saber!

Agora, se comprarem qualquer coisa direta, mandando a licitação as favas, o Brasil perde a credibilidade de vez.

E se podem comprar um avião direto, sem levar em consideração a licitação, idem para os caças.

Tá com cara cada vez mais que vai ter Um BlackFriday KC-707/F-16C/D by USAF.

Tadeu Mendes

Amigos, Que mania mais aburda de sempre compra coisas usadas….sera que eles nao sabem que o barato sai caro. A setima economia do mundo (sera verdade?), nao tem dinheiro para comprar pelo 2 aeronaves REVO novinhas em folha? Acabada de sair da linha de producacao? E uma politicazinha de mesquinharia, de conta de padaria, coisa de terceiro mundo. O pessoal nao tem vegonha na cara. Porque nao compram aviao usado para o GTE? Os inuteis voam em avioes novos e ultramodernos, enquanto que a FAB (aonde os pilotos sao de vital importancia para o pais), tem que se conformar em… Read more »

Marcos

Voltemos a realidade!
O Orçamento Geral da União é uma falácia e lá pelo ano que vem o Ministério da Fazenda faz alguns cortes, incluindo isso dai.

Baschera

Continhas de padaria :

Contrato KC-46A USAF/Boeing: 179 und. B-767 – Us$ 52 Bilhões….Unit Price: Us$ 290 milhões.

Contrato A-330 MRTT IAF/ Airbus Military: 6 und. – Us$ 2 Bilhões … Unit Price: Us$ 334 milhões.

Com R$ 30 milhões não da para dar nem a entrada ….

Então, ou é adiantamento do contrato da IAI B-767 usado ou é para uma negociação com KC-135 ex-USAF…..

Sds.

geobosco

Boa Tarde, senhores, US$ 30 milhões não dá para comprar um avião-tanque, mas me pergunto: quando foi feita a concorrência para o KC-X, e me corrija se eu estiver errado, foi com um valor de US$ 200 milhões, certo? Então deve ser mesmo adiantamento para o processo andar de vez – se é que vai andar, pois tudo nesse governo depende do Ministro da Fazenda e da Dona Dilma. A outra pergunta que faço é: para a IAI ou para comprar KC-135 Ex-USAF? Essa história de F-16 é ainda muito estranha……..onde há fumaça há fogo, como dizia o vleho ditado.… Read more »

Clésio Luiz

Sinceramente, tomara que não sejam KC-135 da USAF. Não que sejam aeronaves ruins, longe disso, mas é que foram usados até o talo e mais um pouco. 50 anos de operação não são 50 meses de um 767 civil. E vale lembrar que o C-135 não é um Boeing 707 convertido. Apesar de quase idênticos, o C-135 possui fuselagem mais estreita e só a Boeing sabe quais peças dele são intercambiáveis com o 707. Ou seja, se já é ruim achar peças para o 707, para o C-135 vai ser pior ainda.

bitt

Olha, não vou discutir com ninguém aqui sobre usar ou não aviões de segunda mão, mas isso é feito no mundo inteiro – inclusive qdo as gdes potências modernizam aeronaves por vzs com 30 anos de serviço (se não me engano a Rússia fez isso recentemente com os TU22M3, de 1983, que estão passando por um detalhado processo de upgrade) isso é qse como usar peças de segunda mão, já que a célula certamente estará bem maltratada. FFAAs são, hoje em dia, itens bastante caros do inventário dos estados, e faz sentido racionalizar-lhes o uso. Qto aos 30 milhões, é… Read more »

bitt

“Mas o princípio, acredito, é semelhante.” Nunão, de fato, é semelhante, embora envolva uma quantidade razoável de títulos emitidos por governos, inclusive de terceiros países. Envolvem também a troca de mercadorias – me lembro da época do FX, em que uma das vantagens apontadas para a oferta russa era a possibilidade em pagar parte do custo com carne de boi e de porco, que os russos avaliavam num preço bem superior ao pago pelo mercado formal. A montagem dessas operações é geralmente feita por consultorias, e é extremamente complexa, por envolver triangulações feitas por pools de bancos internacionais. A exigência… Read more »

eduardo pereira

Bitt, muito bacana seus comentários e somando-se ao acréscimo do Nunao foram muito enriquecedores.

É por isso que desde que conheci o site faço questao de entrar nele todo dia (quando possível ). É sempre bom aprender .
Sds, Eduardo o observador aprendiz.

DrCockroach

Apenas subsidiando, nao contestando, os interessantes comentarios acima. As operacoes descritas quando parte de um contrato militar de offsets sao chamadas de “counter purchases”. Estas operacoes eram muito utilizadas quando da escassez de reservas internacionais, como mencionado anteriormente, ou utilizadas como alternativas p/ aumentar as vendas. Hoje, pouco se utiliza estas praticas em offsets (nao sei dizer sobre o Brasil), pois nao eh vantajosa p/ o Pais comprador de equip. Militares. Imagine que o real preco do equip. seja US$ 28 milhoes, mas estah sendo negociado por US$ 30 milhoes por causa da exigencia de compensacoes (hah sobrepreco quando se… Read more »

bitt

O Nunão explicou perfeitamente o processo. A única ressalva q eu teria a fazer é, na época do “padrão ouro” (q na verdade era uma espécie de “padrão libra”, visto que o ouro, sem ser traduzido em um valor de comparação, não vale nada), tanto o Brasil qto qq outro país periférico tinham mto pouca capacidade de comprar os produtos q precisava, já que as reservas do país em ouro eram pífias. Daí as compras sempre pagas em uma matéria prima qq, como bem explicou o Nunão. O preço era calculado em libras e depois comparado à reserva de ouro… Read more »

bitt

É interessante observar que esse processo perdurou até os anos 1960, qdo Nixon, por problemas internos em financiar a dívida pública (sempre ela…) dos EUA resolveu melar de vez o padrão ouro, que beneficiava os europeus, e o sistema financeiro internacional acabou entupido de papel impresso nos EUA – não apenas dólares, mas títulos da divida pública n.americana. É um caso a pensar que, sem essas mudanças no sistema financeiro internacional, dificilmente o Brasil teria tido um “milagre econômico” e teria conseguido comprar os F103 e a “esquadra europeia”, no início dos anos 1970, já que o valor de algumas… Read more »

Nick

Esse valor , deve ser somente a entrada ou o “sinal” do contrato. (tomara :))

Se for, significa que esse X foi resolvido,o que pode ser um bom sinal para um outro X que para a maioria(inclusive eu) já tinha morrido.

Resta torcer para que a FAB tenha um Natal diferente dessa vez.

[]’s

Iväny Junior

Off-Topic: Depois da modernização, o f-5 tigre de bengala não opera sem o tanque externo central?

Foi-se outra boa característica do original: baixa assinatura de radar.

Rinaldo Nery

Nunão, os ERJ-145 ex Rio Sul estão voando no 1/2 GT, Esquadrão Condor, na BAGL. Os Legacy do GTE também são usados, mas são de outra origem.