CRUZEX – Despedida do Mirage
A CRUZEX Flight 2013 é a última com a participação dos caças Mirage (F-2000) da Força Aérea Brasileira. As aeronaves, conhecidas pela asa em formato de delta, serão retiradas de serviço no final de dezembro. As missões de defesa aérea desempenhadas pelo F-2000 no Brasil ficarão a cargo dos caças F-5E modernizados, que também participam da CRUZEX.
Operados pelo 1º Grupo de Defesa Aérea, o Esquadrão Jaguar, cinco Mirage 2000 participaram do exercício. Além das missões de combate, eles também realizaram procedimentos de reabastecimento em voo com aviões-tanque KC-130 da Força Aérea Brasileira e KC-767 da Fuerza Aérea Colombiana.
FONTE: FAB
NOTA DO EDITOR: dos cinco Mirage 2000 que participaram do exercício (todos aparecem na foto acima), dois eram do modelo biposto (aliás, os únicos dois que a FAB possui).
Ainda há esperança para o mirage 2000d na FAB. O Qatar estará se desfazendo de 12 brevemente. Aí podem vir e prolongar a demanda até o fx-3, que por sua vez, licitará mais de 100 aeronaves de combate, provavelmente incluindo até os f35 e o T-50 plenamente funcionais. Claro que há a possibilidade de compra dos avançados F4 phantom e F5 tiger estocados no arizona, bem como, demais sucatas de f5 que sejam desativadas ao redor do mundo. E assim caminha o governo federal. Porque fhcâncer privatizou tudo, a nova ideologia é “dar de graça” mesmo. Já imagino a Venezuela… Read more »
Roberto F Santana escreveu:
Não existem mais F-5s na FAB armados com dois canhões?!
Considerando que todos eles foram modernizados, não.
“Qatar estará se desfazendo de 12 brevemente.” Como o Qatar ainda não se decidiu, e nem parece próximo de faze-lo, então esses M-2000 felizmente não estão disponíveis. “…avançados F4 phantom e F5 tiger estocados no arizona, bem como, demais sucatas de f5 que sejam desativadas ao redor do mundo.” Existem algumas centenas de F-16 disponíveis lá no deserto, assim não precisamos nos preocuparmos c/ o F-4. Já o F-5, até por ser o que a FAB tem condições de manter e operar, ainda deverá nos assombrar por um bom temo. Especialmente enquanto o desgoverno petralha insistir em não resolver o… Read more »
Há comentários que, na medida em que os A-1 forem sendo modernizados, serão os substitutos em definitivo dos M2000.
Há comentários que, na medida em que os A-1 forem sendo modernizados, serão os substitutos em definitivo dos M2000.
Acho difícil.
http://www.aereo.jor.br/2013/11/18/indecisoes-no-f-x2-onde-ha-fumaca-ha-f-16/
Tomara que de todos os museus que vcs falaram ,em caso de tampao, escolham o F-16.
“Não existem mais F-5s na FAB armados com dois canhões?” Não, pois o último modernizado dos 46 dos dois primeiros lotes da FAB já foi entregue em março deste ano. http://www.aereo.jor.br/2013/03/07/fab-recebe-ultimo-f-5em-modernizado-do-primeiro-lote/ E, uns bons anos antes disso, o último exemplar não modernizado em operação já havia sido entregue à Embraer para modernização. Mas, tecnicamente e teoricamente, existem ainda quatro… No PAMA-SP, ainda passam por trabalhos de revitalização etc as quatro células derradeiras de F-5E ex-jordanianos, mas que na prática não estão mais armadas, pois os equipamentos foram retirados para a revitalização. O que há é a parte anterior da fuselagem… Read more »
Caro Mauricio R. Foi um comentário jocoso de minha parte. Afirmo a questão do Qatar por considerar que eles decidirão o FX deles antes do governo postergar pela 5ª vez o nosso, e depois cancelar com uma nova solução tampão resto de prateleira. Quanto aos f4 e f5, chamá-los de “avançados” auto-explica o negócio, embora, a Alemanha esteja com um lote de f4 prontos para serem doados a alguma nação amiga, e como voce mesmo afirmou, os f5 estarão presentes durante muito tempo na realidade banânica. O f16 aparenta ser uma solução barata e estável, a melhor no caso de… Read more »
Ainda que os 2000-5 do Qatar estivessem disponíveis a curto prazo, não creio que o GF viesse a se interessar pelos ditos. Mas que seria uma boa notícia, seria. Sendo um upgrade do 2000C usado pela FAB, os caçadores não teriam problemas com ele. Não seria uma má aquisição, pois inclui um radar multimodo, glass cockpit e pode receber armamento bastante avançado. É claro, se trata de um caça da geração 3,5 , portanto, uma geração atrás das aeronaves previstas para o FX-2. Ainda assim, o 2000-5 não perde para esses em capacidade de manobra: em certas condições, pode chegar… Read more »
“O que eu não saberia dizer é se o radar RDY, projetado para atuar com o míssil MICA, comandaria de modo eficaz os míssieis do inventário do 2000C, o Magic 2 e o Super 530 D.” Isso não significa problema algum. Por um lado, os Magic 2 (isso se os da FAB já não estiverem vencidos) podem ser disparados por Mirage 2000-5, tanto que eram o míssil ar-ar padrão deles antes da versão IR do Mica estar disponível. Por outro lado, o Super 530 D não é usado mais sequer pela Força Aérea Francesa, tem quantitativo absolutamente ridículo no no… Read more »
São belos caças, e é uma pena a França ter descontinuado os mesmos em favor do Rafale.
E poderia ser de base para um desenvolvimento de uma versão BR(AESA, aviônicos IAI/Elbit, motor F-110 229, maior % de compósitos, DSI)
Desde que com todas as licenças cedidas graciosamente pela Dassault.:)
[]’s
“E poderia ser de base para um desenvolvimento de uma versão BR(AESA, aviônicos IAI/Elbit, motor F-110 229, maior % de compósitos, DSI)”
Vade retro, Satanás!!!
Caro Mauricio R.,
Por que não?
😀
rsssssss
[]’s
Tive a oportunidade de voar no F-2000 com o meu amigo Arnaldo, à época comandante do GDA, num combate BVR entre quatro F-2000 e dois F-5EM. Formidável aeronave! O líder era o Cap Paul, da Armé de L´Air, instrutor no GDA. Aliás, o maior ganho na compra do F-2000 foi a presença do Paul por dois anos no Brasil. Foi ele quem, de fato, introduziu o combate BVR na FAB. A vinda do israelense ao Brasil para instruir sobre o Derby não ensinou nem metade. Outra coisa: os senhores já se perguntaram porque a FAB comprou o lixo dos F-5… Read more »
Aliás, o maior ganho na compra do F-2000 foi a presença do Paul por dois anos no Brasil. Foi ele quem, de fato, introduziu o combate BVR na FAB. A vinda do israelense ao Brasil para instruir sobre o Derby não ensinou nem metade.
Lembrando que a própria concepção inicial do exercício CRUZEX foi um grande aprendizado que veio com os franceses também. Uma pena que eles não participaram dessa.
Rinaldo,
Já me perguntei diversas vezes, mas minha mente não conseguiu respostas mais interessantes do que as desculpas (oficiais) das quais não me convenci até hoje, sobre a falta de bipostos no lote etc, nem as informações sobre irregularidades diversas ligadas ao negócio com os suíços.
Não ficaria chateado em ouvir mais uma versão!
Outra coisa: os senhores já se perguntaram porque a FAB comprou o lixo dos F-5 jordanianos, ao invés dos F-5 suíços?
Deve ser porque os suíços são muito sérios (pelo menos, mais do que nós) e o nosso estilo de negociações se aproxima mais do de países do terceiro mundo como a Jordânia.
Paciência. Quem ficou com os F-5 suíços foi o Tio Samuel.
Nunão, você é inteligente. Nem imagina? Estamos no Brasil.
Eu imagino sim, não disse que não imaginava – pelo contrário, disse que não considero o que imagino, a respeito, como suficientemente interessante. Isso porque a realidade, no Brasil, costuma surpreender mais do que a imaginação.
Não quero ser leviano, mas a ausência da França tem a ver com a confusão que o Lula criou com o anúncio precipitado da aquisição do Rafale. Os franceses magoaram… A realização da CRUZEX no Brasil teve seu início com a visão prospectiva do TB Burnier, que, como Coronel, Chefe do Estado-Maior do COMDABRA, foi à França participar da Operação ODAX, como observador. Ele conseguiu convencer o COMGAR a enviar para a França, Base Aérea de Taverny, vários oficiais para realizarem o curso de planejamento e condução de campanha aérea, nos moldes da OTAN. Planejou e coordenou a realização da… Read more »