Força Aérea Espanhola realiza campanha ‘Dardo’ e exercício ‘Nube Gris’
A campanha ‘Dardo 13’ é focada em tiro real ar-ar e superfície-ar, enquanto o exercício ‘Nube Gris 13’ é voltado para a Guerra Eletrônica
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Segundo informes da Força Aérea Espanhola, a campanha “Dardo 13” será realizada entre os dias 11 e 15 de novembro a partir da Base Aérea de Morón e no campo de tiro de “Médano del Loro”, com exercícios de tiro real ar-ar (míssil e canhão) e superfície-ar (mísseis). A campanha visa elevar o grau de adestramento tanto de pilotos quanto do pessoal especialista de suas unidades aéreas no manejo, preparação e emprego operativo de mísseis (AIM-9 JULIET/LIMA e IRIS-T) e canhão, assim como lançamento de mísseis superfície-ar (Aspide) sobre alvos aéreos teleguiados.
Participam da campanha as Alas 11, 12, 14, 15 e 46 (nota do editor, as Alas 11, e 14 voam o Eurofighter Typhoon – C.16, enquanto as alas 12, 15 e 46 voam o F-18 Hornet – C.15).
Já no mês passado, entre os dias 7 e 11 de outubro, foi realizado o exercício Nube Gris 2013, com o objetivo de desenvolver e comprovar táticas e técnicas relacionadas à Guerra Eletrônica (EW) e Inteligência de Sinais (SIGINT). O exercício contou com a participação de meios aéreos e pessoal de apoio das Alas 11, 12, 14, 15 e 35 (nota do editor: esta última é dotada de aviões CN-235 e C-295), do Centro Logístico de Armamento e Experimentação (CLAEX), Grupos 22 e 47, do Esquadrão de Apoio e Desdobramento Aéreo (EADA), além de meios do Comando de Artilharia Antiaérea do Exército Espanhol (Ejército de Tierra), das FAMET e da 9ª Esquadrilha da Armada (Marinha).
A maior parte dos meios aéreos operou a partir da Base Aérea de Albacete, enquanto os meios antiaéreos do Exército e da EADA operaram no campo de manobras de Chinchilla, havendo troca de informações em tenpo real entre Albacete e Chinchilla. Já na Base Aérea de Torrejón, se estabeleceu um Centro Operacional de Inteligência de Sinais e de Guerra Eletrônica (SEWOC – SIGINT and Electronic Warfare Operations Center) para apoiar as operações aéreas, elaborando informes sobre as ameaças captadas, além de levantar e atualizar a ordem de batalha eletrônica a partir de informes de inteligência e de sinais (recebidos das unidades com missões SIGINT).
Mais de 147 missões foram realizadas no exercício Nube Gris, ultrapassando as 200 horas de voo sob ameaças aéreas e de superfície – para simular o lançamento de mísseis antiaéreos, foram utilizados foguetes geradores de fumaça.
FONTE / FOTOS (em caráter ilustrativo): Força Aérea Espanhola (Ejército del Aire) – tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em espanhol
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Interessante que os espanhóis ofereceram seus EF-2000 T1 para a Colômbia e não seus F-18. Por uma questão de padronização deveriam ter oferecidos os F-18.
Interessante notar que o Hornet não tem os tanques tortos como seus irmão mais novo e anabolizado.
Oferecendo os EF2000 Tranche 1, abre-se lugar para os Tranche 3 entrarem no seu lugar, mantendo as linhas de montagem abertas. O T3 tem capacidade de ataque ao solo desenvolvida, mantendo a capacidade ar-ar.
Marcos disse as 13:37
É verdade Marcos, isso é fruto de adaptações que foram realizadas posteriormente nos SH.
problemasdetectados
Não consegui inserir o link Marcos, mas esta na reportagem aqui mesmo no Poder Aéreo: “Do Hornet ao Super Hornet-parte 4.
Interessante que os espanhóis ofereceram seus EF-2000 T1 para a Colômbia…
correção: Peru!
Bem, depois da declaração de John Jumper, coronel da USAF dizendo que voou em todas as aeronaves daquela corporação, e, que nenhuma se compara ao Eurofighter, eu acho no mínimo estranho que alguém sugira que o hornet seja melhor que o primeiro. Vale lembrar que os hornet’s e super hornet’s são aeronaves tampões, e que o f35 sempre foi o avião originalmente sucessor do F-14 Tomcat. Segundo a própria USN em extensas entrevistas à época da incorporação do super hornet, o desempenho deste não se equipara ao do Tomcat, que foi retirado de circulação apenas pelo seu alto custo de… Read more »