Fotos feitas ontem pela Agência de Notícias da FAB durante o “media flight” num C-130 Hercules. Nas fotos aparecem: F-16AM do Chile, F-2000C, A-1M, F-5EM do Brasil e o F-16A da Venezuela.
Não só o AMX brasileiro leva uns 200 litros a mais que o italiano (num tanque atrás do cockpit), como ele é o único a levar os tanques de 1.100L nos pilones internos.
Clésio Luiz
Visitante
11 anos atrás
A informação dos tanques de 1.100L é furada (vi na Jane’s…). Achei fotos na net com o modelo italiano levando os tais tanques nos pilones internos das asas.
Mais uma curiosidade para a sua lista de curiosidades do AMX.
Agora na Itália ele virou o “A-11”! Isso mesmo. Não estou falando do “velho Mingão”, mas sim da nova designação que a Força Aérea Italiana colocou em prática a partir deste ano.
A-1 aqui e A-11 lá.
Antonio M
Visitante
11 anos atrás
E ainda não foi dessa vez que vimos os Sukhoi venezolanos.
Quando será ou nunca os trarão pois são “armas secretas” ?!?!?
Clésio Luiz
Visitante
11 anos atrás
@Roberto F Santana
Com esse seu comentário eu lembrei de uns vídeos sobre o F-104 reabastecendo de um KB-50, com o nariz lá em cima, flapes embaixo. Não devia ser nada divertido num caça feito para combater acima de mach 0.9…
E os meninos de hoje pedindo jatinho intermediário para passar a um caça com FBW e carga alar de Cessna.
Clésio Luiz
Visitante
11 anos atrás
Quanto ao F-104, que eu saiba os flaps soprados só em configuração de pouso, caso contrário ele perderia desempenho em combate. Mas posso estar enganado.
Eu poderia jurar que já vi MirageIII/V/Kfir reabastecendo num KC-130, mas numa rápida busca no Google não achei nada. Eu tenho certeza, porém, que a FAB quando estava testando o F-103 com sonda, o fez nos KC-130 e um dos motivos da desistência foi justamente a dificuldade por causa da diferença de velocidade.
O Mirage 2000, por outro lado, não parece muito tímido perto de plataformas lentas:
Ah, os milagres do FBW… (e dos slats também, e da envergadura, da instabilidade…). O aumento no envelope de voo comparado ao Mirage III é impressionante.
Justin Case
Visitante
11 anos atrás
Clésio Luiz 7 de novembro de 2013 at 15:44 # Clésio, boa tarde. O Mirage III não teve o menor problema para fazer REVO no C-130 ou no KC-137. No entanto, se esses aviões estivessem operando muito próximos de seu teto de serviço (com baixa VI), o Mirage III tinha que usar pós-combustão ao encher seus tanques externos de 1700 litros. Na versão com canard, a velocidade mínima autorizada era de 100 kt e o avião se sustentava muito bem voando com 150 kt (até com tanques externos de 500 litros). Para variar, desistiram de comprar o sistema de reabastecimento… Read more »
Justin Case
Visitante
11 anos atrás
Olá, Roberto. Não entendi a sua pergunta. Mas o que eu quis dizer é que o nosso Mirage III 4929 foi reabastecido tanto por KC-130 como por KC-137 sem problemas, em regimes semelhantes aos utilizados pelos F-5. Se resolveram não comprar e instalar os kits, foi por outros motivos que não têm qualquer relação com a velocidade mínima. Por sinal, foi constatado que o F-103 era muito mais fácil de acoplar nas mangueiras do KC-130 em baixa altura do que o F-5. Os motivos eram a maior estabilidade do Mirage em voo turbulento e a posição mais frontal da sonda… Read more »
Rinaldo Nery
Visitante
11 anos atrás
Amigos, me parece que o Justin é Jaguar, pois informou corretamente. Não sou caçador, sou piloto de reconhecimento, mas já voei de saco no F-2000, e efetuamos REVO no KC-130, sem nenhum problema. Salvo engano, a velocidade mantida pelo KC-130 era de 210 KIAS, bem tranquilo para o F-2000.
Justin Case
Visitante
11 anos atrás
Roberto, O Mirage 2000 tem mais semelhanças com o Mirage III do que você imagina. A grande diferença não são os flapes (que ambos não possuem). O principal fator que permite que a sustentação gerada pela asa do Mirage 2000 seja mais bem aproveitada é a estabilidade longitudinal relaxada. Isso só é possível devido ao sistema de comandos de voo fly-by-wire, que é mais confiável no F-2000 do que na versão instalada nos F-103. Isso resulta que, em baixa velocidade, os elevons do F-2000 atuem quase como como extensão da asa, enquanto no F-103 eles estariam em posição cabrada, com… Read more »
Prezados Os comentários estão muito bons e de alto nível, mas nem todos os nossos leitores estão familiarizados com os termos e siglas aeronáuticas. Algumas explicações seguem abaixo. Justin Case escreveu posição cabrada, com a finalidade de compensar a grande margem estática devida à diferença entre a posição do CP e do CG. cabrada – com o bico do avião para cima. CP – centro de pressão CG – centro de gravidade Rinaldo Nery escreveu (…) de sobreaviso na BAAN (…) Recolhemos na BAFZ, (…) BAAN – Base Aérea de Anápolis BAFZ – Base Aérea de Fortaleza Rinaldo Nery escreveu… Read more »
Clésio Luiz
Visitante
11 anos atrás
Eu estou com preguiça de procurar o manual do Mirage IIIE por aqui, para consultar a velocidade mínima dele, mas eu lembro de uma reportagem dos pessoal que foi treinar na França, e um dos pilotos disse que o Mirage III não tem um estol abrupto, com queda de asa e tal, mas ele simplesmente começa a afundar e se o piloto não perceber de imediato o que está acontecendo, acaba sem poder sair dele.
Clésio Luiz
Visitante
11 anos atrás
Roberto, eu não quis dizer que acho o Mirage 2000 um derivado do III, concordo com você que são bichos bem diferentes. O que eu quis dizer é que o voo lento no III é malicioso. Se o piloto não estiver com a sensibilidade em dia ele pode se dar muito mal. E complementando o que você falou sobre o que possibilita o 2000 um voo lento muito mais manso que no III, eu acrescento que o mais novo é 70cm mais curto e tem 90cm a mais de envergadura, além da área alar passar de 34,85m² para 41m². Ou… Read more »
eduardo pereira
Visitante
11 anos atrás
Pois é Roberto nao fosse o custo alto de se manter e operar os vetores franceses (fora o preço de aquisiçao) ficariamos bem em dar um tapa nos M-2000 (que acredito estarem indo se aposentar ainda em boas condiçoes estruturais) assim como a Índia e fechar na compra dos Rafales, mas aqui nao sobra verba nem pro combustivel, entao ……….
Sds. Eduardo o aprendiz observador!!
Obs. ; papinho bacana e enriquecedor (no meu caso de leigo em pontos técnicos) este de vcs , e OBRIGADO Poggio pelo esclarecimento pois estava a ver navios, digo ,avinhaozinhum!!
champs
Visitante
11 anos atrás
Os indianos gostam tanto do Mirage 2000 que estão pagando um valor considerável pela sua modernização.
Considerando as excelentes informações dos colegas, eu fico imaginando a qualidade dos 2000-5 e 2000-9.
A título de curiosidade:
Não só o AMX brasileiro leva uns 200 litros a mais que o italiano (num tanque atrás do cockpit), como ele é o único a levar os tanques de 1.100L nos pilones internos.
A informação dos tanques de 1.100L é furada (vi na Jane’s…). Achei fotos na net com o modelo italiano levando os tais tanques nos pilones internos das asas.
Caro Clésio Luiz
Mais uma curiosidade para a sua lista de curiosidades do AMX.
Agora na Itália ele virou o “A-11”! Isso mesmo. Não estou falando do “velho Mingão”, mas sim da nova designação que a Força Aérea Italiana colocou em prática a partir deste ano.
A-1 aqui e A-11 lá.
E ainda não foi dessa vez que vimos os Sukhoi venezolanos.
Quando será ou nunca os trarão pois são “armas secretas” ?!?!?
@Roberto F Santana
Com esse seu comentário eu lembrei de uns vídeos sobre o F-104 reabastecendo de um KB-50, com o nariz lá em cima, flapes embaixo. Não devia ser nada divertido num caça feito para combater acima de mach 0.9…
http://i12.photobucket.com/albums/a234/BE427TJ/KB-50F-104.jpg
Aqui em vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=vAS9g5SvhIg
aos 32:00min
Que dureza…
E os meninos de hoje pedindo jatinho intermediário para passar a um caça com FBW e carga alar de Cessna.
Quanto ao F-104, que eu saiba os flaps soprados só em configuração de pouso, caso contrário ele perderia desempenho em combate. Mas posso estar enganado.
Eu poderia jurar que já vi MirageIII/V/Kfir reabastecendo num KC-130, mas numa rápida busca no Google não achei nada. Eu tenho certeza, porém, que a FAB quando estava testando o F-103 com sonda, o fez nos KC-130 e um dos motivos da desistência foi justamente a dificuldade por causa da diferença de velocidade.
O Mirage 2000, por outro lado, não parece muito tímido perto de plataformas lentas:
http://www.defense.gouv.fr/base-de-medias/images/air/archive-site-2004-2010/a-classer/exercice-d-interception-d-un-avion-leger-par-un-mirage-2000-de-la-permanence-operationnelle
Achei um vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=hQdMmJ6TjiM
aos 1:00min. Aos 2:50min é hilário…
Ah, os milagres do FBW… (e dos slats também, e da envergadura, da instabilidade…). O aumento no envelope de voo comparado ao Mirage III é impressionante.
Clésio Luiz 7 de novembro de 2013 at 15:44 # Clésio, boa tarde. O Mirage III não teve o menor problema para fazer REVO no C-130 ou no KC-137. No entanto, se esses aviões estivessem operando muito próximos de seu teto de serviço (com baixa VI), o Mirage III tinha que usar pós-combustão ao encher seus tanques externos de 1700 litros. Na versão com canard, a velocidade mínima autorizada era de 100 kt e o avião se sustentava muito bem voando com 150 kt (até com tanques externos de 500 litros). Para variar, desistiram de comprar o sistema de reabastecimento… Read more »
Olá, Roberto. Não entendi a sua pergunta. Mas o que eu quis dizer é que o nosso Mirage III 4929 foi reabastecido tanto por KC-130 como por KC-137 sem problemas, em regimes semelhantes aos utilizados pelos F-5. Se resolveram não comprar e instalar os kits, foi por outros motivos que não têm qualquer relação com a velocidade mínima. Por sinal, foi constatado que o F-103 era muito mais fácil de acoplar nas mangueiras do KC-130 em baixa altura do que o F-5. Os motivos eram a maior estabilidade do Mirage em voo turbulento e a posição mais frontal da sonda… Read more »
Amigos, me parece que o Justin é Jaguar, pois informou corretamente. Não sou caçador, sou piloto de reconhecimento, mas já voei de saco no F-2000, e efetuamos REVO no KC-130, sem nenhum problema. Salvo engano, a velocidade mantida pelo KC-130 era de 210 KIAS, bem tranquilo para o F-2000.
Roberto, O Mirage 2000 tem mais semelhanças com o Mirage III do que você imagina. A grande diferença não são os flapes (que ambos não possuem). O principal fator que permite que a sustentação gerada pela asa do Mirage 2000 seja mais bem aproveitada é a estabilidade longitudinal relaxada. Isso só é possível devido ao sistema de comandos de voo fly-by-wire, que é mais confiável no F-2000 do que na versão instalada nos F-103. Isso resulta que, em baixa velocidade, os elevons do F-2000 atuem quase como como extensão da asa, enquanto no F-103 eles estariam em posição cabrada, com… Read more »
Prezados Os comentários estão muito bons e de alto nível, mas nem todos os nossos leitores estão familiarizados com os termos e siglas aeronáuticas. Algumas explicações seguem abaixo. Justin Case escreveu posição cabrada, com a finalidade de compensar a grande margem estática devida à diferença entre a posição do CP e do CG. cabrada – com o bico do avião para cima. CP – centro de pressão CG – centro de gravidade Rinaldo Nery escreveu (…) de sobreaviso na BAAN (…) Recolhemos na BAFZ, (…) BAAN – Base Aérea de Anápolis BAFZ – Base Aérea de Fortaleza Rinaldo Nery escreveu… Read more »
Eu estou com preguiça de procurar o manual do Mirage IIIE por aqui, para consultar a velocidade mínima dele, mas eu lembro de uma reportagem dos pessoal que foi treinar na França, e um dos pilotos disse que o Mirage III não tem um estol abrupto, com queda de asa e tal, mas ele simplesmente começa a afundar e se o piloto não perceber de imediato o que está acontecendo, acaba sem poder sair dele.
Roberto, eu não quis dizer que acho o Mirage 2000 um derivado do III, concordo com você que são bichos bem diferentes. O que eu quis dizer é que o voo lento no III é malicioso. Se o piloto não estiver com a sensibilidade em dia ele pode se dar muito mal. E complementando o que você falou sobre o que possibilita o 2000 um voo lento muito mais manso que no III, eu acrescento que o mais novo é 70cm mais curto e tem 90cm a mais de envergadura, além da área alar passar de 34,85m² para 41m². Ou… Read more »
Pois é Roberto nao fosse o custo alto de se manter e operar os vetores franceses (fora o preço de aquisiçao) ficariamos bem em dar um tapa nos M-2000 (que acredito estarem indo se aposentar ainda em boas condiçoes estruturais) assim como a Índia e fechar na compra dos Rafales, mas aqui nao sobra verba nem pro combustivel, entao ……….
Sds. Eduardo o aprendiz observador!!
Obs. ; papinho bacana e enriquecedor (no meu caso de leigo em pontos técnicos) este de vcs , e OBRIGADO Poggio pelo esclarecimento pois estava a ver navios, digo ,avinhaozinhum!!
Os indianos gostam tanto do Mirage 2000 que estão pagando um valor considerável pela sua modernização.
Considerando as excelentes informações dos colegas, eu fico imaginando a qualidade dos 2000-5 e 2000-9.