CRUZEX Flight 2013 – 1

Fotos feitas ontem pela Agência de Notícias da FAB durante o “media flight” num C-130 Hercules. Nas fotos aparecem: F-16AM do Chile, F-2000C, A-1M, F-5EM do Brasil e o F-16A da Venezuela.

CRUZEX Flight 2013 – 2

CRUZEX Flight 2013 – 3

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Clésio Luiz

A título de curiosidade:

Não só o AMX brasileiro leva uns 200 litros a mais que o italiano (num tanque atrás do cockpit), como ele é o único a levar os tanques de 1.100L nos pilones internos.

Clésio Luiz

A informação dos tanques de 1.100L é furada (vi na Jane’s…). Achei fotos na net com o modelo italiano levando os tais tanques nos pilones internos das asas.

Guilherme Poggio

Caro Clésio Luiz

Mais uma curiosidade para a sua lista de curiosidades do AMX.

Agora na Itália ele virou o “A-11”! Isso mesmo. Não estou falando do “velho Mingão”, mas sim da nova designação que a Força Aérea Italiana colocou em prática a partir deste ano.

A-1 aqui e A-11 lá.

Antonio M

E ainda não foi dessa vez que vimos os Sukhoi venezolanos.

Quando será ou nunca os trarão pois são “armas secretas” ?!?!?

Clésio Luiz

@Roberto F Santana

Com esse seu comentário eu lembrei de uns vídeos sobre o F-104 reabastecendo de um KB-50, com o nariz lá em cima, flapes embaixo. Não devia ser nada divertido num caça feito para combater acima de mach 0.9…

http://i12.photobucket.com/albums/a234/BE427TJ/KB-50F-104.jpg

Clésio Luiz

Aqui em vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=vAS9g5SvhIg

aos 32:00min

Que dureza…

E os meninos de hoje pedindo jatinho intermediário para passar a um caça com FBW e carga alar de Cessna.

Clésio Luiz

Quanto ao F-104, que eu saiba os flaps soprados só em configuração de pouso, caso contrário ele perderia desempenho em combate. Mas posso estar enganado.

Eu poderia jurar que já vi MirageIII/V/Kfir reabastecendo num KC-130, mas numa rápida busca no Google não achei nada. Eu tenho certeza, porém, que a FAB quando estava testando o F-103 com sonda, o fez nos KC-130 e um dos motivos da desistência foi justamente a dificuldade por causa da diferença de velocidade.

O Mirage 2000, por outro lado, não parece muito tímido perto de plataformas lentas:

http://www.defense.gouv.fr/base-de-medias/images/air/archive-site-2004-2010/a-classer/exercice-d-interception-d-un-avion-leger-par-un-mirage-2000-de-la-permanence-operationnelle

Clésio Luiz

Achei um vídeo:

http://www.youtube.com/watch?v=hQdMmJ6TjiM

aos 1:00min. Aos 2:50min é hilário…

Ah, os milagres do FBW… (e dos slats também, e da envergadura, da instabilidade…). O aumento no envelope de voo comparado ao Mirage III é impressionante.

Justin Case

Clésio Luiz 7 de novembro de 2013 at 15:44 # Clésio, boa tarde. O Mirage III não teve o menor problema para fazer REVO no C-130 ou no KC-137. No entanto, se esses aviões estivessem operando muito próximos de seu teto de serviço (com baixa VI), o Mirage III tinha que usar pós-combustão ao encher seus tanques externos de 1700 litros. Na versão com canard, a velocidade mínima autorizada era de 100 kt e o avião se sustentava muito bem voando com 150 kt (até com tanques externos de 500 litros). Para variar, desistiram de comprar o sistema de reabastecimento… Read more »

Justin Case

Olá, Roberto. Não entendi a sua pergunta. Mas o que eu quis dizer é que o nosso Mirage III 4929 foi reabastecido tanto por KC-130 como por KC-137 sem problemas, em regimes semelhantes aos utilizados pelos F-5. Se resolveram não comprar e instalar os kits, foi por outros motivos que não têm qualquer relação com a velocidade mínima. Por sinal, foi constatado que o F-103 era muito mais fácil de acoplar nas mangueiras do KC-130 em baixa altura do que o F-5. Os motivos eram a maior estabilidade do Mirage em voo turbulento e a posição mais frontal da sonda… Read more »

Rinaldo Nery

Amigos, me parece que o Justin é Jaguar, pois informou corretamente. Não sou caçador, sou piloto de reconhecimento, mas já voei de saco no F-2000, e efetuamos REVO no KC-130, sem nenhum problema. Salvo engano, a velocidade mantida pelo KC-130 era de 210 KIAS, bem tranquilo para o F-2000.

Justin Case

Roberto, O Mirage 2000 tem mais semelhanças com o Mirage III do que você imagina. A grande diferença não são os flapes (que ambos não possuem). O principal fator que permite que a sustentação gerada pela asa do Mirage 2000 seja mais bem aproveitada é a estabilidade longitudinal relaxada. Isso só é possível devido ao sistema de comandos de voo fly-by-wire, que é mais confiável no F-2000 do que na versão instalada nos F-103. Isso resulta que, em baixa velocidade, os elevons do F-2000 atuem quase como como extensão da asa, enquanto no F-103 eles estariam em posição cabrada, com… Read more »

Guilherme Poggio

Prezados Os comentários estão muito bons e de alto nível, mas nem todos os nossos leitores estão familiarizados com os termos e siglas aeronáuticas. Algumas explicações seguem abaixo. Justin Case escreveu posição cabrada, com a finalidade de compensar a grande margem estática devida à diferença entre a posição do CP e do CG. cabrada – com o bico do avião para cima. CP – centro de pressão CG – centro de gravidade Rinaldo Nery escreveu (…) de sobreaviso na BAAN (…) Recolhemos na BAFZ, (…) BAAN – Base Aérea de Anápolis BAFZ – Base Aérea de Fortaleza Rinaldo Nery escreveu… Read more »

Clésio Luiz

Eu estou com preguiça de procurar o manual do Mirage IIIE por aqui, para consultar a velocidade mínima dele, mas eu lembro de uma reportagem dos pessoal que foi treinar na França, e um dos pilotos disse que o Mirage III não tem um estol abrupto, com queda de asa e tal, mas ele simplesmente começa a afundar e se o piloto não perceber de imediato o que está acontecendo, acaba sem poder sair dele.

Clésio Luiz

Roberto, eu não quis dizer que acho o Mirage 2000 um derivado do III, concordo com você que são bichos bem diferentes. O que eu quis dizer é que o voo lento no III é malicioso. Se o piloto não estiver com a sensibilidade em dia ele pode se dar muito mal. E complementando o que você falou sobre o que possibilita o 2000 um voo lento muito mais manso que no III, eu acrescento que o mais novo é 70cm mais curto e tem 90cm a mais de envergadura, além da área alar passar de 34,85m² para 41m². Ou… Read more »

eduardo pereira

Pois é Roberto nao fosse o custo alto de se manter e operar os vetores franceses (fora o preço de aquisiçao) ficariamos bem em dar um tapa nos M-2000 (que acredito estarem indo se aposentar ainda em boas condiçoes estruturais) assim como a Índia e fechar na compra dos Rafales, mas aqui nao sobra verba nem pro combustivel, entao ……….

Sds. Eduardo o aprendiz observador!!

Obs. ; papinho bacana e enriquecedor (no meu caso de leigo em pontos técnicos) este de vcs , e OBRIGADO Poggio pelo esclarecimento pois estava a ver navios, digo ,avinhaozinhum!!

champs

Os indianos gostam tanto do Mirage 2000 que estão pagando um valor considerável pela sua modernização.

Considerando as excelentes informações dos colegas, eu fico imaginando a qualidade dos 2000-5 e 2000-9.