‘1º GDA’ dos Estados Unidos participará da CRUZEX 2013

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Seis caças da 113th FW, unidade baseada próxima à capital Washington, virão para o exercício promovido pela FAB

 

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Membros da Força Aérea dos EUA (USAF) e da Guarda Aérea Nacional (ANG) participarão do exercício CRUZEX promovido pela Força Aérea Brasileira a partir do dia 4 de novembro.

O objetivo principal da CRUZEX é preparar os participantes para trabalharem em conjunto no apoio às operações multinacionais. Os cenários incluídos no CRUZEX são fictícios e alheios a quaisquer nações reais ou a eventos mundiais.

“A Força Aérea Brasileira hospeda este exercício, porque dá a oportunidade de nos integramos com os parceiros que temos na América do Sul e outras nações, como os EUA e o Canadá”, disse o coronel Paulo Vasconcellos, oficial de ligação da Força Aérea Brasileira que serve na 12 º AF ( AFSOUTH). “A ideia é unir os países e assim termos a oportunidade de promover parcerias entre nós mesmos e nos exercitarmos em algumas áreas específicas”.

O exercício CRUZEX fortalece os laços entre as nações participantes com base em seus interesses comuns. Ele também ajuda a preparar os participantes a trabalhar conjuntamente no futuro.

O coronel Gerald Colmer, da 12 AF (AFSOUTH), vai liderar a equipe da Força Aérea dos EUA como o comandante do destacamento.

“A grande parte deste exercício é fomentar as nossas relações com os outros participantes”, disse Colmer. “Este exercício é o equivalente brasileiro do nosso “Red Flag” e é realmente uma grande oportunidade para a troca de experiências militares. Temos vários países participantes e é uma oportunidade de fazer amigos e de voar em conjunto, utilizando uma linguagem comum, os objetivos e as táticas. A melhor parte é voar como parceiros em um ambiente que reproduz o que fazemos em todo o mundo.”

Mais de 150 militares da Força Aérea dos Estados Unidos estão participando CRUZEX, variando entre tripulações, especialistas em manutenção e logística. As aeronaves programadas para participarem do exercício incluem caças F-16 Fighting Falcon e reabastecedores KC-135 Stratotanker.

Nos últimos anos os pilotos americanos que serviram na CRUZEX não só auxiliaram no treinamento de forças aéreas das nações parceiras, como também aprenderam melhores práticas de outros participantes. Cada uma das Forças Aéreas se beneficia da oportunidade de voar conjuntamente, treinando juntas e compartilhando uma cultura comum de aviação.

“A maior coisa que eu espero aprender é como os outros participantes abordarão esses tipos de atividades, eventos e treinamentos e ver quão apaixonados eles são sobre o processo”, disse Colmer.

A CRUZEX vai ajudar a preparar os participantes para responder a eventos em todo o mundo. Essas ações internacionalmente sancionadas podem incluir: apoiar a manutenção da paz e as operações de estabilidade, impedindo a agressão , reforçando zonas de exclusão aérea, apoio às autoridades civis durante as operações de resposta humanitária e ajudar os vizinhos da coalizão na sequência de uma catástrofe natural.

NOTA DO EDITOR: este ano os Estados Unidos enviarão um destacamento composto por seis caças F-16C Block 30 da Guarda Aérea Nacional (ANG) pertencentes ao 121st Fighter Squadron da 113th Fighter Wing (Distrito de Columbia). Assim como o 1º GDA, a unidade é responsável pela defesa da capital do país (Washington). Mas destacamentos do esquadrão regularmente são enviados para ações no exterior, incluindo as operações aéreas no Iraque e no Afeganistão durante a década passada. O mais recente destacamento da 113 FW retornou do Afeganistão em janeiro de 2012. Para ver uma lista das aeronaves do esquadrão, clique aqui.

FONTE: USAF (tradução e adaptação do Poder Aéreo a partir do original em inglês)

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Fighting Falcon

A diferença é que eles tem caças no esquadrão que podem voar…

rodrigoob

Pra FAB ir se acostumando com os block 30…

Rafael M. F.

Guilherme,

A edição nº 44 da Veja está com uma matéria interessante sobre a compra de equipamentos russos intitulada “Um Negócio de Risco”.

http://clippingmp.planejamento.gov.br/cadastros/noticias/2013/10/29/um-negocio-de-risco

Fernando "Nunão" De Martini

Rafael M F, a matéria já está aqui no Poder Aéreo, em clipping, desde a segunda-feira passada:

http://www.aereo.jor.br/2013/10/28/cacas-russos-na-fab-para-a-istoe-negociacoes-decolaram-para-a-veja-um-negocio-de-risco/

Mayuan

Acho altamente improvável mas seria engraçado se um dia eles viessem com F22 ou mesmo F35. Só pra demonstrar o abismo tecnológico que nos separara.

Rafael M. F.

Valeu, Fernando!

É no que dá ficar muito tempo desligado do mundo fazendo monografia…

Fernando "Nunão" De Martini

rsrsrsrsrs… tá desculpado.

Sei bem o que é isso…

geobosco

Poderiam ter mandado os F-18 da US Navy…… só para vermos como ele se comportaria em terras tupiniquns…..

Mayuan

Bosco:

Nem os SH nem os Gripen nem os Rafale. Alguém arrisca um palpite para quais são as razões dos fabricantes para essa ausência?

Eu pelo menos, se fosse um fabricante, aproveitava pra mandar um ou mais dos meus caças, tripulado pelos melhores pilotos que eu pudesse conseguir emprestado com a força aérea de meu país, pra poder colocar em combate contra o F-5 e mostrar não ao governo do Brasil mas à imprensa e população, o quanto sua força aérea está mal equipada.