F-35 acerta um alvo pela primeira vez com uma bomba guiada

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F-35B GBU-12 test

WASHINGTON – Um caça Lockheed Martin F-35 lançou uma bomba guiada de 500 quilos esta semana, atingindo um carro de combate estacionado na Base Aérea de Edwards, na Califórnia, e marca a primeira vez que o novo avião de combate disparou uma arma sobre um alvo, informou o Pentágono nesta quarta-feira (30.10).

O jato F-35B lançou uma bomba guiada a laser GBU-12 Paveway II do seu compartimento de armas interno enquanto voava a cerca de 25.000 pés de altitude, acertando com sucesso um carro de combate estacionado no deserto, disse em comunicado o escritório do programa F-35do Pentágono. A bomba demorou 35 segundos para acertar o alvo.

“Este teste de lançamento de armas guiadas de uma GBU-12 marca a primeira vez que o F-35 se tornou verdadeiramente um sistema de armas”, disse o major do Corpo de Fuzileiros Navais Richard Rusnok, o piloto que voou o avião durante o teste de armas na terça-feira. “Ele representa mais um passo no desenvolvimento deste programa vital”.

Depois de mais de uma década de desenvolvimento, o programa F-35 Joint Strike Fighter de 392 bilhões de dólares F-35 está fazendo progressos em testes, produção e operações. O Corpo de Fuzileiros Navais (USMC) planeja começar a operar os aviões em meados de 2015.

F-35 GBU-12 test

O comprador de armas do Pentágono, Frank Kendall, disse nesta semana que o programa F-35 fez progressos suficientes para o orçamento de maior produção no ano fiscal de 2015, mas disse que está preocupado com o progresso no software do jato, confiabilidade e o sistema de logística baseado em computador.

O teste de armas da GBU-12 será seguido por um teste de tiro real de um míssil AIM-120 Advanced Medium Range Air to Air Missile, ou AMRAAM, fabricado pela Raytheon Co, mais tarde na quarta-feira, também na Base Aérea de Edwards.

Um teste da capacidade do F-35 para lançar uma bomba GBU-32 de 1.000 libras fabricada pela Boeing está prevista para o próximo mês.

A GBU-12 Paveway II é fabricada pela Lockheed e Raytheon. O teste de terça-feira não foi considerado um teste de tiro real pois a bomba não carregava explosivos, disse Kyra Hawn, uma porta-voz do programa F-35.

Ela disse que nenhum explosivo foi usado para economizar recursos, já que o verdadeiro objetivo do teste foi garantir que a caça seria capaz de lançar com precisão a bomba em um alvo no solo.

O F-35 usou seu sistema Electro-Optical Targeting System (EOTS), construído pela Lockheed, que permite ao piloto identificar, rastrear e lançar com precisão a bomba no alvo.

Hawn disse que o EOTS é o primeiro sensor do mundo a combinar a busca e rastreamento por infravermelho e um designador laser para permitir aos pilotos de F-35 atingir seus alvos.

Na semana passada, a variante da Marinha, ou F-35C, lançou sua primeira arma durante testes na Naval Air Station Patuxtent River no sul de Maryland, e a versão da Força Aérea, ou modelo A, fez o primeiro teste de carregamento de uma GBU-39, uma bomba de 250 quilos de pequeno diâmetro.

A Lockheed está desenvolvendo três modelos do novo avião de combate evasivo ao radar para os militares dos EUA e de oito países, que ajudaram a financiar o seu desenvolvimento: Grã-Bretanha, Canadá, Turquia, Itália, Noruega, Austrália, Dinamarca e Holanda. Israel e Japão também têm encomendas para o jato.

FONTE: Reuters (tradução e edição do Poder Aéreo a partir de original em inglês)

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Clésio Luiz

Eita, a alegria vai rolar solta nos comentários a seguir 🙂

Esperando os discursos de “eu já sabia” e “essa é uma resposta aos críticos…”.

Guilherme Poggio

Teste esse bem atrasado, por sinal.

Sobre o EOTS, este parece ser um sistema bem interessante, dentro daquilo que nós podemos chamar de fusão total de dados.