Equipe da FAB vai ao Chile realizar ensaios em voo de vento cruzado para o Super Tucano
Em meados de novembro, uma equipe com mais de 20 militares da Força Aérea Brasileira, a maioria do IPEV (Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo) e alguns do 3º/3º Grupo de Aviação, vão se deslocar para o Chile a fim de realizar uma campanha de ensaios em voo do A-29 Super Tucano. Vale lembrar que a Força Aérea Chilena (FACh) é operadora da aeronave, com 12 exemplares recebidos a partir de 2008.
A campanha de ensaios de voo tem como objetivo “a extensão do limite de vento cruzado para operações de pouso e decolagem da aeronave A-29, com início previsto para o dia 16 de novembro do corrente ano e duração de quatorze dias”, segundo portaria publicada no Diário Oficial da União (DOU) de 30 de outubro. A portaria, com data do dia anterior, foi assinada pelo Ministro da Defesa em exercício, o tenente-brigadeiro do ar Juniti Saito, que substituiu temporariamente o ministro Celso Amorim, em viagem.
Para acessar a nota original do DOU, clique aqui.
FOTOS: Força Aérea Chilena (FACh)
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Acho que o objetivo maior desse teste é sobre o pouso com vento cruzado não? Já que eu não vejo muitas limitações pera esse tipo de aeronave em um voo normal, a não ser em velocidade de pré-estol.
Creio que é exatamente isso que está escrito, Clésio, mas não só sobre pouso, mas também decolagem: “a extensão do limite de vento cruzado para operações de pouso e decolagem da aeronave A-29”.
Roberto, Nunão
Quais são as superficies mais utilizadas para aterrizagem com vento cruzado?
Leme? menos flap ou mais? Joga-se com potência?
Fico imaginando ser o “samba-do-criolo-doido” para pequenas aeronaves!
Existem algumas tecnicas para pouso com vento cruzado.
A mais usada e fazer a proximacao em angulo contrario a componente do vento, `caranguejar`.
Segue um link aqui do Poder Aéreo. Vídeo interessante.
Obrigado Roberto!
E aproveitando o video do 787, é um trabalho conjunto de piloto e co-piloto para esse tipo de pouso e tipo de avião? uma vez que pelo posicionamento acredito, nâo,dá para visualizar a pista,pois está “de lado” e só no fim da final é que há o alinhamento, praticamente qdo toca-se as rodas, mas antes um só vê a pista.
Gostei do “caranguejar” tem que ter uma “baita” habilidade nessas situações. Pensei em uma velocidade maior seria melhor, mas aí teria-se uma pista maior, e o risco maior. São muitas variaveis, ainda mais com rajadas!
Prezado Roberto
Desculpe a Insistência à vsa. atenção, mas..
..o pessoal do IPEV e do 3°/3° vai protocolar o “Caranguejar à chilena” que os hermanos desenvolveram, isso é passado a Embraer para colocar nos simuladores?
ou sómente os da FAB são alimentados.
(isso sem conotaçao nenhuma de ordem econômica, mas de divisão de informações).
Abraços .
Perfeito
Vsas. suposições são aulas e é sempre precioso aprender!
Achei oportuna a inquirição, pois a relação FACh x FAB e não FACh x Embraer foi que se apresentou. Muito embora a maioria dos pilotos de testes são advindos da mesma celula, eu digo, que estamos “em casa”. Sendo o IPEV o homologador, acredito.
Mas grato “por vossas suposições”.
Fantástica é a foto do XB-52 com o trem alinhado (centerline) e o restante da “encrenca” apontada na direção do crosswind em http://en.wikipedia.org/wiki/Crosswind_landing.
Americano é f……ogo.