FAB vai receber, provisoriamente, simulador CBTS do AH-2 na Rússia
Saiu no Diário Oficial da União (DOU)publicado nesta quinta-feira, 24 de outubro, que uma comitiva da FAB (Força Aérea Brasileira) viajará no dia 3 de novembro para São Petersburgo, na Rússia, para participar do recebimento provisório do simulador CBTS do helicóptero de ataque AH-2 Sabre (Mi-35M).
A comitiva da chamada “Missão EXTRA-PLAMTAX/COMGAP/2013”, formada por quatro oficiais da FAB (um capitão e três tenentes), deverá permanecer na Rússia por 50 dias.
Clique aqui para acessar a página no DOU com o texto original.
FOTO: FAB
Seria a chegada de um simulador (emprestado ainda por cima) depois de algum tempo operando o helicóptero, devido ao processo de compra não ter contemplado a aquisição de um?!?!?
Antonio
Aqui é Banânia. A coisa vai assim.
Lembro do Antonov An-225, na antiga URSS, onde a aeronave começou a ser construída e o Hangar ainda não estava pronto.
Talvez seja por dizem que voar neste helicóptero é apenas umas cinco vezes mais caro e oneroso do que o fabricante russo havia dito e informado.
Isto que as grandes revisões ainda não se fizeram necessárias…..
Sds.
Apenas uma pergunta aos mais entendidos na questão eminentemente prática do assunto:
CBTS é algo como “Computer Based Training System”?
“Talvez seja por dizem que voar neste helicóptero é apenas umas cinco vezes mais caro e oneroso do que o fabricante russo havia dito e informado.” Baschera, Independentemente do custo da hora de voo de um AH-2 Sabre, o qual desconheço, acredito que o uso de simuladores é fundamental de qualquer forma. Por exemplo, o A-29 Super Tucano tem um custo de hora de voo barato. Porém, isso não elimina a necessidade de um aspirante a oficial recentemente saído da AFA, onde voou o primo mais velho T-27 Tucano, realizar missões no simulador antes de assumir os comandos de um… Read more »
Olá Nunão.
Computer Based Training System é a definição usual para o acrônimo CBTS.
Difícil é saber o que está no pacote que compramos.
Pode começar de um manual em meio eletrônico; pode incluir alguma interatividade apenas no computador (e-learning); pode ter algum dispositivo visual (telas) e de comando (joysticks).
Para ser chamado de simulador, provavelmente inclui uma cabine e a possibilidade de treinar procedimentos normais e de emergência, com visualização e talvez movimento.
Vale a pena investigar para avaliar o que nós adquirimos.
Abraço,
Justin
Senhores, se não me engano o CBT é uma ferramenta interativa para auxiliar no treinamento *teórico* no equipamento, usando PCs comuns. Talvez neste caso contenha a simulação de alguns procedimentos, mas em geral não substitui um simulador completo para o treinamento prático.
Imagino que a delegação da FAB vai a Rússia verificar a localização deste software para português e para as peculiaridades da FAB.
Ai começam a entrar custos adicionais na coisa toda: traduções para o português.
O uso excessivo de simulador pode viciar um piloto a ponto de enganá-lo quando estiver voando de verdade ??
Ou seja, o cara treina no simulador e sabe que por pior que faça ” nao da nada” , ele nao vai explodir.
Será que isso poderia vicia-lo a subestimar o perigo quando em vôo real ??
Com a palavra, os entendidos…
🙂
Boa noite, Wagner. Muito interessante sua pergunta. Na minha opinião, com muito treinamento um piloto pode ter sua autoconfiança aumentada exageradamente, a ponto de imaginar que pode resolver qualquer pane ou problema. Acontece que nem tudo pode ser previsto em simulação e as condições reais nem sempre será semelhante às de treinamento. Apesar disso, o simulador é indispensável, pois permite viver situações que nem sempre podem ser treinadas em voo, por segurança ou por condições operacionais. Para o treinamento de procedimentos normais ou operacionais (emprego de mísseis, por exemplo) o simulador também é importantíssimo, pois pode reduzir muito os custos… Read more »
…, e as condições reais nem sempre serão…
Fernando “Nunão” De Martini 24 de outubro de 2013 at 16:45 # Nunão, Não sou contra o uso do simulador não…. ao contrário, acho que deve ser usado sempre que possível e sempre que se faça necessário para simular situações que de outra maneira poderiam colocar os pilotos e/ou a aeronave em risco, além de economizar uma “baba” em recursos financeiros e de horas de vôo da máquina. Meu comentário foi em prol do uso do simulador para economizar $$$$ mesmo, além de como já disse, poupar as aeronaves de horas de voo para aqueles “voos” mais simples, .. que… Read more »
Como seria bom ver o EB substituindo os Esquilinhos e Panteras adaptados para ataque por esse helicóptero.
Foi oferecido na época mas o comandante do Bavex declinou, parece,que tinha almoçado a pouco tempo……
Grande abraço.
Na Revista Veja desse fim de semana (27/10):
Devido ao deficiente serviço de pós-venda, apenas 6 Su-30V dos 24 adquiridos estão em condições de voo. Falta peças para os demais. As peças levam 2 anos para ser entregues.
Com relação aos helicópteros comprados pela Venezuela da Rússia, 6 já caíram por falta de manutenção nos últimos anos. E que metade da frota restante está impedida de voar por problemas técnicos.
E segundo um major-brigadeiro da FAB, a falta de peças já compromete a segurança de alguns equipamentos do Mi-35.
A ver…
Penguin: Até onde sei a FAB forma militares em logística então, se as peças russas demoram a chegar, que estudem os cronogramas de manutenção, levantem quais são as necessárias para a adequada manutenção e peçam com antecedência. Se a Russia mesmo assim demorar pra entregar, diz pra eles que na próxima vez em que vierem oferecer Sukhoi que tragam peças de Mi-35 junto ou darão com a cara na porta. Não querem vender? Tem que nos agradar então. Já passou da hora das FAs pararem com a postura igual daquela música: “com a bunda na janela pra passar a mão… Read more »