A400M da Airbus entregue à Força Aérea Francesa
Os sorrisos de responsáveis europeus na entrega da primeira unidade de um novo avião militar de transporte à França não esconderam os quatro anos de atraso e uma derrapagem de 5 mil milhões de euros.
O A400M começou a ser planeado há trinta anos e foi construído pela Airbus Military para responder ás necessidades de sete países da NATO: Alemanha, Bélgica, França, Espanha, Grã-Bretanha, Luxemburgo e Turquia.
Em Sevilha, o ministro da Defesa francês, Jean-Yves Le Drian, recebeu as chaves do avião. “Para receber um avião totalmente novo na força aérea é um evento raro para um ministro da defesa. A última vez que aconteceu foi há 13 anos”, disse.
O custo total foi de pelo menos 25 mil milhões de euros, mas os parceiros de projeto esperam recolher “royalties” que permitam compensar a despesa. A recente decisão da Boeing de interromper a produção do C17 pode jogar a favor do A400M que já tem mais de 170 unidades encomendadas.
FONTE: Euronews
Quanto custa o brinquedo?????
A-400M
Desenvolvimento: US$ 30 bi
Custo unitário: US$ 180 mi
KC-390
Desenvolvimento: US$ 5 bi (estimado)
Custo unitário: US$ 60 mi (estimado)
O Brasil com uns 3 ou 4 desses já teria um ganho excepcional em transporte tático, juntando se aos KC-767MRTT(?), KC-390, C-130, C-105, C-95 e C-98 estariamos muito bem dotados de aeronaves de transporte.
Caro Marcos, os números estão a favor do KC-390, quando o assunto é aquisição, mas a pergunta é, quanto custa a operação desse avião e quanto custará a operação do KC-390?
Mas não vejo em que esse avião pode ganhar do KC-390!!!! 🙂
Joner e Marcos,
Não entendi a comparação, visto que as aeronaves são de segmentos bem diferentes.
Falcon
Sim, os segmentos são diferentes, mas fiquei assustado foi com o custo de desenvolvimento do A-400M, que, óbvio, de incluir o desenvolvimento do motor.
“O Brasil com uns 3 ou 4 desses já teria um ganho excepcional em transporte tático” Fighting Falcon, Acho que na faixa dos transportes táticos estaremos muito bem servidos com KC-390 e C-105 (fora os pequenos C-95 e C-98), quanto à capacidade de carga e de operação na arena tática. Já o A-400M, apesar de ser promovido como transporte tático, acaba se prestando também para o transporte estratégico, e seria nessa área que poderia, eventualmente, nos interessar. Mas, sinceramente, dada a capacidade de carga / velocidade / alcance prometida pelo KC-390, eu creio que o degrau seguinte para o transporte… Read more »
É Nunão, O sonho de consumo seria o C-17, mas devido aos custos de aquisição e operação está totalmente fora dos nossos orçamentos. Os MRTT/KC acho que ficarão fora do país, devido a contenção de orçamento para aplicar no nosso projeto, até por isso o KC-767 está com interrogação na frente (por falar nisso tem alguma novidade a respeito?). Com a situação descrita aí em cima o A-400M encaixaria para nós. Considerando que este transporta cerca de 30 ton a uma distância de 4410 km (+/-) e o KC-390 19 ton a 5400 km é um ganho consideravel para nos,… Read more »
Fighting Falcon, Tanto quanto um motor a jato pode sofrer com FOD, um turboélice dotado de pás de material composto também pode, pois pedras que podem atingi-las acabam causando estragos bem caros – não confundir a operação de jatos de outrora, bastante susceptíveis a FOD, comparada aos turboélices mais antigos como o C-115 Buffalo, com hélices metálicas bem resistentes. Os tempos são outros. Quanto a custo, acho que sai bem barato alguns KC-767 usados e adaptados, como os que se saíram vencedores da competição KC-X2, do que os A400M. E, mesmo que pensemos em novos, a diferença não deve ser… Read more »
A possibilidade pode vir a acontecer se se somente a USAF tiver que cortar as pontas das asas para economizar, desativando parte da frota de C 17, aí sim abre-se a brecha para um sonho antigo da FAB. O KC 390 realmente vai aliviar e muito a questão de transporte, mas em merd…como a do Haiti o custo de carga transportada pelo C 17 pode ficar muito mais competitivo do que fazer varias pernadas de KC 390. Se tiver que deslocar por exemplo um esquadrão Leopard 1A5 rapidamente é ele que pode cumprir a missão, um caso por exemplo se… Read more »
A400M na FAB? Por favor nem pensem nisso.
99% das missões de transporte da FAB pode
Ser cumpridas pelas aeronaves que já existem e pelas que virão a existir.
A400M é um luxo muito do caro.
Não é bem assim, o gordo paga até hoje os custos operacionais e técnicos da operação Haiti. Austrália, GB,India viram que na ponta do lápiz, dependendo das missões os números mudam.
Grande abraço
Tem razão Nunão, Tinha me esquecido desse “detalhe” das helices, detalhe esse que prejudicou muito a operação do C-105 inicialmente na Amazônia, acarretando grande indisponibilidade das aeronaves por esse tipo de problema. Quanto a questão de prazos de entrega isso não seria problema para nós, afinal o país está arrochado com outras demandas nos últimos 15 anos, tanto que por “esse motivo” o FX-? ainda não decolou rsrs. A aquisição seria para um planejamento futuro de reequipamento e modernização da aviação de transporte, onde está prevista a transferência do 1º GTT para Anapólis, se não me engano um de C-130… Read more »
Na boa, transporte militar estratégico é C-17 ou, melhor ainda, C-5.
O resto é transporte tático.
Aviões de transporte derivados de transportadores de passageiros, os KC-767 e A-330 por exemplo, são mto úteis qndo a carga é extensamente paletizada e seu volume não excede as dimensões da porta de carga lateral. E claro, haja no destino a infra adequada, necessária a movimentação dessas cargas. Caso contrário vc corre o risco de descarregar esse tipo de aeronave, praticamente “no braço”. Por outro lado os aviões cargueiros militares de asa alta e rampas traseira e/ou dianteira, praticamente descarregam-se sozinhos. Nos tipos maiores, existe ainda a possibilidade de os próprios carregarem os “Q-Loaders” e “fork lifters”, que os tornam… Read more »
Srs
A compra dos C295 para substituir os Buffalos foi uma furada, pois não são robustos o suficiente para a operação em pistas improvisadas, alta temperatura e umidade. Nestas condições só mesmo os velhos Buffalos ou ainda os velhos DC3 e Catalinas.
Quanto a transporte estratégico para operações em condições mais severas, há os C17 e os An 124. Os jatos comerciais adaptados para uso militar, simplesmente não conseguem operar nas condições e pistas que os aviões construídos para tal missão podem.
Sds
Amigos, boa tarde.
Sobre o C-17: http://www.flightglobal.com/news/articles/boeing-to-cease-c-17-production-in-2015-390717/?cmpid=NLC|FGFG|FGFDN-2013-1002-GLOB|news&sfid=70120000000taAm
Abraços,
Justin
Prezado Justin Case
Muito agradecido pela notícia, mas já comentamos sobre o fim da linha de montagem do C-17 no post abaixo. A mais nova informação é a possibilidade da Índia realizar novas encomendadas e manter a linha por mais tempo.
O último dos C-17 da USAF
Grato, Poggio.
Não tinha ainda computado essa decisão da Índia.
Abraço,
Justin